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<p>ALUNO: Paulo Maurício da Silva Filho – Matricula RA 358990 – Administração</p><p>AA3 - ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM - DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>1. Princípio da Legalidade (Art. 150, I da CF):</p><p>o Este princípio estabelece que nenhum tributo pode ser cobrado sem que haja uma lei que o</p><p>crie. Isso significa que a criação do imposto do ar puro deve ser precedida de uma lei que o</p><p>institua, e os contribuintes devem ter acesso a essa informação antes de serem cobrados.</p><p>2. Princípio da Anterioridade (Art. 150, III da CF):</p><p>o O princípio da anterioridade assegura que a cobrança de tributos deve ocorrer somente após</p><p>um prazo de 90 dias da publicação da lei que os instituiu ou aumentou. Nesse caso, como os</p><p>contribuintes não tiveram conhecimento da criação do imposto até o recebimento do boleto,</p><p>a cobrança imediata pode ser considerada irregular, pois pode não respeitar esse princípio.</p><p>3. Princípio da Isonomia (Art. 150, II da CF):</p><p>o Este princípio determina que todos são iguais perante a lei, e, portanto, não pode haver</p><p>discriminação ou tratamento desigual entre contribuintes na mesma situação. A diferenciação</p><p>nas alíquotas entre os estados (3%, 4% e 5%) pode ser considerada uma violação desse</p><p>princípio, a menos que haja uma justificativa legal e razoável para tal diferenciação.</p><p>4. Princípio da Capacidade Contributiva (Art. 145, § 1º da CF):</p><p>o Este princípio estabelece que a tributação deve respeitar a capacidade econômica do</p><p>contribuinte, de forma que os tributos sejam proporcionais à capacidade de cada um. A</p><p>aplicação de alíquotas diferentes sem uma justificativa adequada pode ferir este princípio.</p><p>5. Princípio da Transparência (Art. 37 da CF):</p><p>o Este princípio implica que a administração pública deve ser clara e acessível em suas ações.</p><p>Os contribuintes devem ser informados sobre a criação de novos tributos e sobre a forma de</p><p>cálculo das alíquotas, garantindo que possam entender suas obrigações.</p><p>Conclusão</p><p>Diante dos princípios apresentados, os contribuintes podem questionar a validade da cobrança do imposto</p><p>do ar puro, considerando que não foram informados sobre sua criação e que a diferenciação nas alíquotas</p><p>entre estados pode violar os princípios da isonomia e da capacidade contributiva. Além disso, a cobrança</p><p>imediata após a criação do imposto pode ser contestada com base no princípio da anterioridade e da</p><p>legalidade.</p>

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