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<p>RESUMO BÁSICO</p><p>→ Direito Penal: Ramo do direito que lida com crimes e penas, regulando a</p><p>relação entre indivíduo e sociedade.</p><p>→ Princípios Fundamentais: Incluem a legalidade (só há crime se definido por</p><p>lei), anterioridade (a lei deve existir antes do crime), culpabilidade (só é</p><p>punido quem agiu com dolo ou culpa), e proporcionalidade (a pena deve ser</p><p>proporcional ao crime).</p><p>→ Fontes do Direito Penal: A lei é a fonte principal, mas costumes e</p><p>princípios gerais também ajudam a interpretar as normas.</p><p>→ Normas Penais: Classificam-se em incriminadoras (definem crimes),</p><p>permissivas (isenta ou justifica condutas), e explicativas (ajudam a</p><p>interpretar outras normas).</p><p>→ Conflito de Leis Penais: Quando há mudança nas leis, a regra é que a lei</p><p>mais benéfica retroage para favorecer o réu, exceto em leis temporárias</p><p>ou excepcionais.</p><p>→ Tempo e Lugar do Crime: A lei penal considera o crime no momento da</p><p>ação e o local onde ele ocorreu para definir a competência da justiça.</p><p>→ Territorialidade e Extraterritorialidade: A lei penal brasileira se aplica</p><p>aos crimes cometidos no território nacional e, em alguns casos, fora do</p><p>país.</p><p>→ Conceito de Crime: Crime é um fato típico (previsto em lei) e antijurídico</p><p>(contrário ao direito).</p><p>→ Sujeito e Objeto do Crime: O sujeito ativo é quem comete o crime; o</p><p>passivo é quem sofre. O objeto jurídico é o bem protegido pela lei.</p><p>→ Teoria da Tipicidade: Para que um ato seja crime, deve estar previsto na</p><p>lei (tipicidade).</p><p>→ Crime Doloso e Culposo: Doloso é quando há intenção; culposo é quando há</p><p>negligência, imprudência ou imperícia.</p><p>→ Crime Preterdoloso: Quando o resultado do crime é mais grave do que o</p><p>pretendido (exemplo: agressão que resulta em morte)</p><p>→ O Direito Penal faz parte do direito público porque regulamenta as</p><p>relações do indivíduo com a sociedade.</p><p>→ O Direito Penal Objetivo é o conjunto de normas jurídico-penal, criadas</p><p>pelo Estado</p><p>→ Direito Penal Subjetivo é o direito que o Estado tem de punir os indivíduos</p><p>infratores (jus puniendi)</p><p>→ O direito penal Material ou substantivo é a própria lei penal que define o</p><p>que é crime e estabelece as sanções</p><p>→ O direito penal formal ou processual determina as regras de aplicação do</p><p>direito penal material.</p><p>→ princípio da legalidade ou da reserva legal: previsto no art. 5º, XXXIX da</p><p>CF e art. 1º do CP: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há</p><p>pena sem prévia cominação legal.”</p><p>→ princípio da anterioridade da lei: previsto no art. 5º, XXXIX da CF e art.</p><p>1º do CP: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem</p><p>prévia cominação legal.</p><p>→ princípio da irretroatividade da lei penal mais severa: Constituição Federal</p><p>5º, inc. XL; CP art. 2º, e parágrafo único: a lei posterior mais severa é</p><p>irretroativa; a posterior mais benéfica é retroativa.</p><p>→ princípio da intervenção mínima: O Estado só deve intervir, por intermédio</p><p>do Direito Penal, quando os outros ramos do direito não conseguirem</p><p>prevenir a conduta ilícita, evitando assim, definições desnecessárias de</p><p>crimes e a imposição de penas injustas.</p><p>→ princípio da insignificância: A movimentação da máquina estatal para punir</p><p>o infrator deve ser justificada pela gravidade do delito concretizado.</p><p>Assim, os chamados “crimes de bagatela” (crimes de pequeníssima</p><p>relevância material) não ensejam a aplicação de pena.</p><p>→ princípio da culpabilidade (nullum crimen sine culpa): Só pode ser punido</p><p>aquele que agiu com dolo ou culpa (imprudência, imperícia ou negligência).</p><p>→ Preceito primário e secundário. Primário é a parte da norma que descreve</p><p>a conduta ilícita. Preceito secundário é a parte da norma que prevê a</p><p>sanção.</p><p>→ Lei penal em branco em sentido lato: ocorre quando o complemento</p><p>→ emana do mesmo órgão que elabora a norma incriminadora.</p><p>→ lei penal em branco em sentido estrito: ocorre quando o complemento</p><p>emana de órgão distinto daquele que elaborou a norma penal</p>