Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>b) somente adquirem eficácia após sua integração pela legis-</p><p>lação infraconstitucional, não ostentando, até então, a</p><p>natureza de verdadeiras normas.</p><p>c) somente podem ser utilizadas, no controle de constitucio-</p><p>nalidade, quando inexistir norma de eficácia plena que pos-</p><p>sa ser utilizada como paradigma de confronto.</p><p>d) a exemplo de qualquer norma de eficácia contida, não ense-</p><p>jam o surgimento de posições jurídicas definitivas, já que seu</p><p>alcance será delineado pela legislação infraconstitucional.</p><p>e) possuem eficácia, mas de modo limitado, devendo dire-</p><p>cionar a interpretação dos demais comandos da ordem</p><p>jurídica, além de revogar as normas infraconstitucionais</p><p>preexistentes que se mostrem incompatíveis com elas.</p><p>13. (FGV – 2022) João questionou sua professora de Direito</p><p>Constitucional a respeito da classificação, quanto à aplicabilida-</p><p>de e à eficácia, da norma obtida a partir da interpretação do Art.</p><p>91, § 2º, da Constituição da República de 1988, preceito que tem</p><p>o seguinte teor: “a lei regulará a organização e o funcionamento</p><p>do Conselho de Defesa Nacional”.</p><p>A professora respondeu corretamente que se trata de norma de</p><p>eficácia</p><p>a) contida e aplicabilidade direta.</p><p>b) plena e aplicabilidade imediata.</p><p>c) plena e de aplicabilidade direta.</p><p>d) limitada e de aplicabilidade indireta, de princípio institutivo.</p><p>e) limitada e de aplicabilidade indireta, de natureza</p><p>programática.</p><p>14. (FGV – 2022) Historicamente, a teoria dos direitos fun-</p><p>damentais está intimamente ligada à ideia de proteção dos</p><p>indivíduos em face do arbítrio estatal. Os direitos fundamen-</p><p>tais nascem como trunfos oponíveis ao poder público, tendo</p><p>por papel essencial estabelecer um sistema adequado de con-</p><p>tenção dos poderes estatais. Mas isso não impede a doutrina e</p><p>a jurisprudência de enxergarem, nas normas jusfundamentais,</p><p>outras potencialidades e vocações.</p><p>É correto afirmar que a chamada eficácia horizontal dos direi-</p><p>tos fundamentais corresponde à:</p><p>a) possibilidade de exercício do controle de constitucionalida-</p><p>de pela própria Administração Pública, cujos órgãos tam-</p><p>bém podem, a exemplo das autoridades judiciais, afastar a</p><p>aplicabilidade de leis e atos normativos que violem direitos</p><p>fundamentais.</p><p>b) ponderação de valores que se faz necessária na hipótese de</p><p>colisão de direitos fundamentais, sempre com o escopo de</p><p>alcançar a concordância prática dos enunciados normati-</p><p>vos em tensão, isto é, sua harmonização recíproca, de modo</p><p>que nenhum deles tenha sua incidência totalmente excluí-</p><p>da na hipótese.</p><p>c) aplicabilidade dos direitos fundamentais no âmbito das</p><p>relações entre particulares, forte na compreensão de que</p><p>tais normas jusfundamentais vinculam não apenas os</p><p>poderes públicos, estando direcionados também à proteção</p><p>dos particulares em face dos poderes privados.</p><p>d) possibilidade de o poder público invocar a proteção jusfun-</p><p>damental em face de entes privados, forte na compreensão</p><p>de que os direitos fundamentais se destinam a tutelar não</p><p>apenas interesses de particulares, estando direcionados</p><p>também à proteção do Estado em face dos poderes privados.</p><p>e) aptidão dos direitos fundamentais para impor ao poder</p><p>público não apenas abstenções, mas também prestações</p><p>materiais, ou seja, ações estatais concretas voltadas a ate-</p><p>nuar desigualdades fáticas na sociedade.</p><p> PODER CONSTITUINTE (ORIGINÁRIO,</p><p>DERIVADO, REFORMADOR, REVISOR,</p><p>DECORRENTE ETC.)</p><p>15. (FGV – 2021) Lucas, estudioso do direito constitucional,</p><p>chegou à conclusão de que o texto constitucional pode sofrer</p><p>mudanças de significado ainda que não seja objeto de qual-</p><p>quer alteração formal. Essas alterações, delineadas a partir de</p><p>atividade intelectiva conduzida pelo intérprete, sob influência</p><p>das modificações na realidade sociopolítica, não importariam</p><p>em usurpação de uma função própria do Poder Constituinte</p><p>originário.</p><p>À luz da compreensão contemporânea a respeito da interpreta-</p><p>ção constitucional, a argumentação de Lucas é:</p><p>a) incorreta, pois o texto e a norma constitucional apresentam</p><p>uma relação de sobreposição, o que impede a alteração da</p><p>última sem a realização de modificações no primeiro.</p><p>b) correta, já que o texto e a norma constitucional não apre-</p><p>sentam uma relação de sobreposição, sendo esta últi-</p><p>ma delineada a partir da interação entre o primeiro e a</p><p>realidade.</p><p>c) correta, já que a norma pode se distanciar da sobreposição</p><p>com o texto caso seja identificada uma situação de nulidade</p><p>parcial deste último.</p><p>d) incorreta, já que a interpretação constitucional é realizada</p><p>in abstracto, dissociada da realidade subjacente ao momen-</p><p>to de aplicação da norma.</p><p>e) incorreta, já que o objetivo do intérprete é descobrir o signi-</p><p>ficado imanente do texto constitucional.</p><p> MÉTODOS E PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO</p><p>DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS</p><p>16. (FGV – 2022) Maria, destacada estudiosa da interpreta-</p><p>ção constitucional, defendeu que a norma não apresenta uma</p><p>relação de sobreposição com o texto. Em verdade, é o resulta-</p><p>do do processo de interpretação, durante o qual o intérprete</p><p>desenvolve uma atividade argumentativa e tipicamente deci-</p><p>sória, já que deve resolver as conflitualidades intrínsecas que</p><p>se apresentam durante esse processo, de modo a identificar os</p><p>significados potencialmente atribuíveis ao texto interpretado e</p><p>decidir qual deles deve preponderar, considerando as nuances</p><p>da realidade e a situação concreta na qual a norma se projetará.</p><p>A explicação de Maria está lastreada na concepção de que</p><p>a) construções originalistas, que buscam reconstruir a vontade</p><p>constituinte, devem embasar o processo de interpretação.</p><p>b) o formalismo se ajusta plenamente à atividade do intérprete,</p><p>pois valoriza o papel do texto e a importância da realidade.</p><p>c) as nuances do ambiente sociopolítico podem influir</p><p>no delineamento de alterações não formais da ordem</p><p>constitucional.</p><p>d) a tópica pura, na qual o texto é tratado como um ponto de</p><p>vista, sendo utilizado, ou não, conforme as peculiaridades</p><p>do problema concreto, deve direcionar a interpretação.</p><p>e) o realismo jurídico não só valoriza a força normativa do texto</p><p>constitucional como explica a forma como se desenvolve a</p><p>mutação constitucional, preservando a vontade constituinte.</p><p> DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA</p><p>CONSTITUIÇÃO (ARTS. 1º A 4º DA CF/1988)</p><p>17. (FGV – 2021) São Poderes da União, independentes e harmô-</p><p>nicos entre si,</p><p>a) o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.</p><p>b) o Legislativo, o Administrativo e o Jurídico. 87</p><p>D</p><p>IR</p><p>E</p><p>IT</p><p>O</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>T</p><p>IT</p><p>U</p><p>C</p><p>IO</p><p>N</p><p>A</p><p>L</p>

Mais conteúdos dessa disciplina