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GINECOLOGIA

CICLO MENSTRUAL (±28d) 
Fase folicular: 14±7d. Depende do t de maturação 
folicular. +FSH, +rápido 
Fase lútea: 14d 
Fases do ciclo uterino: proliferativa e secretora 
Ovário: faz foliculogênese e produz hormônios 
Células: oogonias primárias; cél granulosa e estroma 
ovariano (cél teca; cél tecido conectivo e cél contráteis) 
Alças de feedback longas (ovário-hipotálamo); curtas 
(hipotálamo-hipófise; ovário-hipósfise) e ultracurtas 
Cada ciclo: -1000 folículos 
• Teca: androgênios 
• Granulosa: Estrogênio e inibina B (inibe o FSH p/ 
atrofiar os outros folículos) 
• Corpo lúteo: progesterona e inibina A (inibe o FSH) 
Folículo primordial (recrutamento n depende da 
regulação hormonal) > primário (3-6 camadas da 
granulosa) > folículo pré-antral (agora precisa de FSH) > 
folículo antral, +estrogênio, oócito bom -> folículo de 
Graaf (pré-ovulatório) 
6-8o dia do ciclo, há elevação lenta do estradiol, q gera 
retrocontrole negativo sobre o FSH. Mesmo c/ a leve 
queda nos níveis de FSH, os folículos continuam a se 
desenvolver, ou seja, o + sensível ao FSH (o que tiver 
+receptores) chegará a dominância enquanto os outros 
sofrerão atresia. O estradiol também aumenta o número 
de receptores para o FSH. Ocorrerá o pico de estradiol 
(24h antes do pico de LH) e pico de LH (12h antes da 
ovulação). O pico de estradiol determina retrocontrole + 
na liberação de LH e posterior ovulação. P/ que o pico 
de estradiol seja eficaz: estradiol c/ concentração de 
200 pg/ml e duração mínima de 24-36h. 
Liberação de LH (em 24-36h ovulação) 
Dor do meio ou Mittelschmerz: dor da ovulação 
O folículo dominante (↑ação da aromatase; ↑prod 
estradiol; ↑no receptores de FSH) torna-se luteinizado 
após a ovulação. 
Fase lútea: luteinização da granulosa (acúmulo de 
luteína e vacuolização (LDL)). ↑progesterona. 
Se n há conceção, degeneração corpo lúteo (só hCG 
impede): ↓estrogênio, progesterona e inibina A -> 
retrocontrole positivo-> ↑FSH. Novo ciclo 
Fases do ciclo uterino: proliferativa (estrogênio do 
folículo faz o endométrio proliferar) e secretora 
(progesterona faz o endométrio parar de crescer e 
modifica as gls endometriais, produzindo +mucina) 
VULVOVAGINITES 
1. VAGINOSE BACTERIANA: bactérias anaeróbicas, 
pp gardnerella vaginalis. ↓Bacilos de Doderlein 
(produtores de peróxido de hidrogênio). S/ inflamação. 
Corrimento c/ odor fétido (peixe: aminas voláteis) fino, 
branco acizentado c/ ou s/ microbolhas, s/ outros sx. 
Odor piora após coito ou na menstruação. 
Dx: 3 de 4 critérios: Amsel 
- Corrimento homogêneo e fino, branco acinzentado 
- pH vaginal > 4,5 
- Teste das Aminas (KOH 10%) ou Whiff-test positivo 
- Presença de Clue Cells (células guia) 
Tx: Se grávida ou se for passar por um procedimento. 
Metronidazol 500 mg VO de 12/12h por 7 dias ou gel 
gel vaginal 5 noites. EC: Efeito Dissulfiram-like (efeito 
Antabuse) n beber. 
Grávida: 1oT: Clindamicina VO. >1oT: Metronidazol VO 
Não tx parceiro 
2. CANDIDÍASE: Candida albicans. Lactobacilos 
normais (pH4,5. 
Colpite: colo framboesa. Teste de Schiller (aspecto 
tigróide) e das aminas (+). Microscopia: protozoário 
flagelado 
Tx: Metronidazol 2g VO, DU. 500mg 12/12, 7d. 
Gestação? Metronidazol 500mg VO 12/12h 7d. 
Parceiro, esquema de DU. S/ relação sexual e s/ 
amamentação durante o tx e até 24h após o último mdc. 
DIP 
Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae 
(diplococo gram-). Infec de trato genital superior (acima 
do orifício interno do colo: endometrite, salpingite, 
ooforite, abscesso tubo-ovariano; peritonite; peri-
hepatite) e é ascendente 
FR: múltiplos parceiros; situação socioeconômica 
desfavorável; jovens; ter outras DSTs; Parceiro sexual 
com uretrite ou gonorreia; Dx anterior de DIP; Não usar 
preservativo; DIU (actinomyces israelii) nas 3s pós 
inserção: n precisa remover, só se n melhorar em 
48-72h ou dps das 2 1as doses do atb. 
Sx: dor pélvica AGUDA; corrimento mucopurulento; 
dispareunia de profundidade; sangramento; febre 
DX: Critérios maiores ou mínimos 
• Dor à mobilização cervical 
• Dor à mobilização uterina 
• Dor à palpação anexial 
Critérios associados ou menores 
• Febre (T.oral>38,3 ou >37,5 axilar) 
• Secreção vag anormal ou mucopurulenta 
• ≥ 5 leucócitos em conteúdo cervical 
• VHS ou PCR↑ 
• Id gonococo micoplasma (+) 
• Massa pélvica (n tem no CDC) 
Critérios elaborados ou específicos 
o Evidência histopatológica de endometrite

o Abscesso tubo-ovariano em ex de imagem 
o Achado laparoscópico com evid de DIP 
3 maiores E 1 menor ou 1 elaborado 
Exames: B-Hcg; Hemograma; EAS e urocultura; Cultura 
e bacterioscopia: Clamidia (McCoy) e Gonorreia 
(Thayer-Martin); PCR; Hemocultura se sepse; 
USpélvico/TC; Pesquisa de outras DSTs 
Dxd: Gravidez ectópica; Endometriose; Cistos e tu 
ovarianos/torção anexial; Aborto infectado; ITU/
pielonefrite; apendicite; litíase renal. 
Tx AMBULATORIAL Coisa Do Mal 
• Ceftriaxona 250mg IM DU + Doxicilina 100mg VO 2x/
d14d + Metronidazol 500mg 2x/d 14d 
Fazer reavaliação em 72h!!! 
Critérios de internação: 
• Risco de emergências cirúrgicas; 
• Dor severa, náuseas e vômitos ou febre alta; 
• Abscesso tubo-ovariano; 
• Resposta inadequada ou incapacidade de seguir ao 
tratamento ambulatorial; 
• Gravidez. 
Tx hospitalar 
• Cefoxitina EV + Doxicilina VO 
• Clindamicina + Gentamicina EV 
Abscesso tubo-ovariano: drena se > 10cm, localizado 
em fundo de Saco de Douglas, ou suspeita de rotura do 
abscesso ou sem melhora. 
CP precoce: abscesso tubo-ovariano; síndrome de 
Fitz-Hugh-Curtis (fase aguda); choque séptico; 
CP Tardias: Infertilidade; gravidez ectópica (pp fator); 
dor pélvica crônica; síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (fase 
crônica): aderências em corda de violino 
HPV 
HPV 6, 11: verrugas genitais 
HPV 16, 18, 31, 33, 35: oncogênicos 
Endocérvice: ept glandular colunar 
Ectocérvice: ept escamoso estratificado 
JEC: junção escamocolunar 
Metaplasia: transformação do ept glandular em 
escamoso 
Colposcopia: ácido acético (cora proteínas) + lugol (cora 
glicogênio). Céls alteradas: Schiller + ou iodo - 
Dx: clínico. Bp: se dx duvidoso 
Tx: Podofilina 0,15%; Imiquimode creme 5% 3x/s; ATA: 
6 sessões ou Cirurgia: eletro; crio 
Vacina Tetravalente: 16, 18, 6 e 11. ♀: 9-14a; 2 doses 
(6m). ♂: 11-14a; 2 doses (6m). 
♀ HIV+: 9-26a; 3 doses (0, 2 e 6m) 
Oncológicos em QT/RT ou transplantados: 3 doses (0, 2 
e 6m) 
Gestantes: n vacine 
Vacina Bivalente só ♀ 
Sífilis - Treponema pallidum 
Sífilis Primária: cancro duro ou protossifiloma, após 
±21d do contato sexual. Indolor, Bordos endurecidos 
com superfície lisa e limpa, c/ adenopatia regional 
Sífilis Secundária: 4-8s após sumir a lesão primária. 
Roséolas, exantema morbiliforme; Sifílides; Condiloma 
plano; Placas mucosas; Alopecia irregular ; Madarose 
Sífilis Terciária: 3-20a após a infecção. Lesões 
envolvendo pele (granulomas destrutivos - gomas) e 
mucosas, sistema cardiovascular, nervoso (tabes 
dorsalis, mielite transversa; demência) e articular 
(artropatia de Charcot).Dx: 1 teste treponêmico (teste rápido; FTA-Abs; TPHA; 
EQL ou ELISA) + 1 teste não treponêmico (VDRL; RPR 
ou TRUST) sensível mas inespecífico. 
Padrão-ouro p/ dx sífilis 1a: Pesquisa direta: campo 
escuro 
Tx: Recente: Penicilina G benzatina 2,4 mi UI, IM DU. 
Tardia: Penicilina G benzatina (2,4 milhões UI cada, IM). 
3 doses c/ intervalo de 1s (7,2 milhões UI cada, IM). 
Parceiro: fazer testes imunológicos e tratar c/esquema 
de sífilis latente tardia, se assintomático e se n se sabe 
a data da infecção
Cancro Mole Haemophilus ducreyi 
A mulher pode ser portadora assintomática. 
QC: 3-7d ->pápula dolorosa com halo de eritema. +48h: 
pústula e dps úlcera c/ bordas salientes de fundo sujo e 
friável. Adenopatia inguinal inflamatória (bubão inguinal) 
com tendência à supuração gg unilateral. Cancro mole + 
cancro duro = cancro misto de Rollet 
EF: úlcera dolorosa + adenopatia inguinal dolorosa + 
presença de supuração (patognomônico) 
Dx: Bacterioscopia c/ coloração de Gram ou Giemsa 
(Gram- intracelulares (cocobacilos) dispostos em 
paliçada, em “cardume de peixe”); Cultura (faz dx 
definitivo mas n é feito); PCR (sensível mas caro) 
Dx presuntivo: Presença de 1 ou + lesões ulceradas; 
Ausência de evidência do T. pallidum em exame de 
campo escuro ou teste sorológico; Aspecto da úlcera e 
da linfadenopatia regional característicos do cancroide e 
Teste negativo (PCR, cultura) p/ herpes-vírus na lesão 
ulcerada. 
Tx: Azitromicina 1 g, dose única, VO; 
Linfogranuloma Venéreo Chlamydia trachomatis 
sorotipos L1, L2 e L3. Bactéria Gram-negativa 
Tem 3 fases: Erosão da pele; Adenite; Fibrose e 
destruição. A supuração e fistulização por orifícios 
múltiplos (bico de regador) é característica. 
Dx: cultura em células McCoy ou HeLa ou por PCR. 
Tx: Doxiciclina 100 mg, 12/12h, VO, por 21 dias. 
Parceiro assintomático: azitromicina 500 mg, 2 cp, VO, 
DU ou doxiciclina 100 mg, 1cp, VO, 2x/dia, por 7d. 
Donovanose Klebisiella granulomatis 
Bordo hipertrófico ou plano, lesão ulcerovegetante 
friável. Autoinoculável (em espelho). Indolor. Raramente 
forma pseudobubão na região inguinal, unilateral. 
Dx: Id dos corpúsculos de Donovan em esfregaço c/ 
coloração de Wright, Giemsa ou Leishman ou 
histopatológico. 
Tx: Azitromicina 1 g, VO, 1x/s, ou 500 mg/ dia, por 3s 
ou+; ou até o desaparecimento completo das lesões. 
Herpes Genital Herpes-Simplex Vírus tipo 2 (HSV) 
Se aloja nos gânglios sensoriais após a infecção 1a p/ 
sempre. Reativação ocorre na raiz dorsal e volta pelo n. 
Dx: Citologia: citodiagnóstico de Tzanck pode ser útil; 
Sorologia; Imunofluorescência direta; Cultura (+ 
específico). Dx gg clínico 
Tx: Aciclovir 400 mg 3x/dia por 7d

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