Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

LEVANTAMENTO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM EDIFICAÇÕES 
PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO EM OBRAS DE PEQUENO PORTE 
SURVEY OF PATHOLOGICAL MANIFESTATIONS IN PRECAST 
CONCRETE BUILDINGS IN SMALL WORKS 
 
Gabriel de Sales Lages 
 
RESUMO 
Desde os inícios dos tempos da humanidade os povos tinham uma necessidade de 
ter um local como abrigo para se instalar, indo desde habitacional a serviços 
industriais. Está construção com o intuito de abrigar várias atividades, trata-se de um 
edifício. Este trabalho objetiva fazer um estudo das manifestações patológicas que 
podem surgir nas edificações pré-moldadas de concreto em obras de pequeno porte. 
O presente estudo trata-se de uma coleta de dados recolhida com base em fontes 
secundárias, por meio de uma revisão literária e fundamentado na experiência 
vivenciada por autores que pesquisaram sobre as manifestações patológicas em 
estruturas pré-moldadas. A pesquisa utilizou-se como base de dados o Google 
Acadêmico no qual estar incluindo patentes citadas para melhores resultados. Utilizou 
artigos entre o período compreendido de 2012 a 2020, utilizando palavras chaves 
como, patologias da construção civil e estruturas pré-moldada, resultando em 1.320 
(um mil trezentos e vinte) artigos, no qual apenas 3 (três) foram escolhidos. Foi 
possível concluir que estruturas pré-moldadas em concreto possibilitam construções 
personalizadas e de melhor acabamento. 
 
Palavras-chave: Pré-moldadas. Edificações. Patológicas. 
 
 
ABSTRACT 
Since the beginning of humanity, people have had a need for a place to shelter in which 
to settle, ranging from housing to industrial services. It is built with the aim of housing 
various activities; it is a building. This work aims to study the pathological 
manifestations that may arise in precast concrete buildings in small-scale works. The 
present study is a collection of data collected based on secondary sources, through a 
literary review and based on the experience of authors who researched pathological 
manifestations in precast structures. The research used Google Scholar as a 
database, which included cited patents for better results. It used articles between the 
period from 2012 to 2020, using key words such as civil construction pathologies and 
precast structures, resulting in 1,320 (one thousand three hundred and twenty) articles, 
of which only 3 (three) were chosen. It was possible to conclude that pre-cast concrete 
structures enable customized constructions with better finishes. 
 
Key words: Pre-molded. Buildings. Pathological. 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com Zuchetti (2015), desde os inícios dos tempos da 
humanidade os povos tinham uma necessidade de ter um local como abrigo para 
se instalar. Esses locais serviam para diversas atividades a serem 
desempenhadas pelos seres humanos. Está construção com o intuito de abrigar 
várias atividades, cada um com sua finalidade específica, indo desde habitacional 
a serviços industriais trata-se de um edifício. 
Ainda segundo Zanetti (2015), uma edificação pode ser conceituada pelas 
suas características, sendo elas, casa, prédios, apartamentos, galpões, etc. Por 
fim, é a forma genérica de ser referir a qualquer instalação que tem como 
propósito final, servir de abrigo para desempenhar diversas atividades feitas pelo 
ser humano. 
Para Helene (2003), o processo construtivo de uma edificação passa por 
diversas etapas sendo elas: ideia inicial, planejamento prévio, projeto, fabricação 
dos materiais para o uso no canteiro de obras, execução das partes componentes 
da edificação e uso. No processo construtivo das edificações, podem acontecer 
falhas e descuidos de vários tipos, que implica em problemas construtivos 
decorrentes das etapas citadas anteriormente, esses problemas são 
denominados de patologias. Com um bom gerenciamento da obra, além de evitar 
manifestações patológicas, também aumenta a vida útil da edificação. 
Patologia pode ser conceituada como o estudo de doenças, na construção 
civil ela é atribuída aos estudos das anomalias, sendo elas prejudiciais de forma 
estática ou no desempenho da obra. Sendo assim, patologia da construção civil 
é entendida como os ramos da engenharia que estuda os sintomas, causas e 
origens de falhas construtivas que acontecem durante a construção da edificação. 
Com o estudo das fontes dos vícios do processo construtivo, é possível evitar que 
se ocorra manifestações patológicas (DO CARMO, 2003). 
De acordo com Ramos et al. (2018), as patologias da construção civil 
podem se manifestar em qualquer tipo de edificação, o que vai implicar no seu 
aparecimento é a forma como ela foi construída, se esta seguiu todas as etapas 
que está no projeto. O autor ainda complementa que quando uma edificação 
 
 
 
manifesta patologia, além de implicar na sua vida útil, tem-se gastos excessivos, 
dependendo da gravidade do problema ocasionado. Ou seja, quando se detecta 
uma patologia, é uma prática muito comum a correção da mesma. Dessa maneira, 
há gastos com materiais, mão de obra. Com isso a edificação não exercerá seu 
funcionamento até que o reparo seja feito, o que encarece o custo final da 
edificação. 
Segundo Brandão (2007), quando existe patologias em edificações pré-
moldadas, pode implicar em um custo muito alto para reparo, pois por se tratar de 
montagem de peças uma depende da outra de forma estrutural, na maioria das 
vezes os dados ocorridos podem ser irreparáveis. Dessa forma é de essencial 
importância que se tenha todo o acompanhamento da obra durante a sua 
execução, para que sejam evitados problemas futuros. 
 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Na atualidade, as indústrias do pré-moldados, produzem peças que vão 
desde a fundação, como os blocos e sapatas, até a cobertura, com os pórticos, 
terças e telhas. Também existe a fabricação de vigas, lajes, pilares, entre outros. 
Sendo assim, é possível construir uma edificação do zero com praticamente todos 
os elementos em pré-moldados de concreto. O que pode ser um dos motivos do 
grande número de construções usando esse método. 
Na construção de estruturas pré-moldadas, sendo ela feita toda usando o 
mesmo método, é essencial que se tenha um controle muito grande, que vai da 
fabricação, execução e montagem das peças, pois quando algumas dessas 
etapas não é bem executada o risco de manifestação patológica aumenta muito. 
O método construtivo de uma estrutura pré-moldada de concreto, embora 
tenha muitas vantagens, também possui diversas desvantagens, sendo uma 
delas o surgimento de patologias. Dessa forma ao se escolher esse sistema 
construtivo tem-se que levar em consideração diversos fatores condicionantes do 
método. Sendo assim, esse trabalho faz um estudo dos tipos de manifestações 
patológicas existentes em edificações pré-moldadas e propõe sugestões para a 
recuperação desses problemas patológicos. 
Quais as patologias mais comuns em edificações pré-moldadas? É 
possível diminuir o número de patologias encontradas em edificações pré-
 
 
 
moldadas de concreto? Qual a vantagem do método construtivo de pré-moldado 
em relação ao convencional quanto ao aparecimento de patologias? 
 
1.3 PROPOSIÇÕES 
 
De maneira geral, existe muitas empresas especializadas em construções 
pré-moldadas tanto de concreto como de estruturas metálicas. Esses tipos de 
edificações são as opções de muitos construtores devido a rapidez em que as 
edificações são feitas, visto que as peças já são previamente fabricadas e em 
seguidas são montadas, dispensando alguns materiais em obra. 
Segundo Carvalho (2019), o grande crescimento das construções pré-
moldadas em algumas regiões do Brasil, traz consigo um aumento das fábricas 
deste tipo de estrutura, colocando em prova a qualidade dos materiais que são 
aplicados e o controle de patologias. Dessa maneira, fez-se necessário um 
monitoramento constante nessas estruturas, com a finalidade de garantir sua 
estabilidade e consequentementea vida útil da edificação. 
O autor ainda complementa que as patologias encontradas em edificações 
pré-moldadas afetam diversos componentes como alvenaria, emboço, rejuntes, 
entre outros. E que essas patologias podem ser referentes aos projetos, forma 
como é produzido as peças, execução, fatores climáticos, deslocamentos do 
elemento e etc. 
Segundo Castro (2016) ainda existem diversos gargalos no funcionamento 
e execução das peças pré-moldadas de concreto. Quando um sistema de 
construção não é bem definido, assim como os responsáveis por manter sua 
qualidade, cria-se ausências ou deficiências nos cronogramas de trabalhos, 
atingindo diretamente a atividade que está sendo exercida no momento e a 
chance de manifestação patológica aumenta consideravelmente. 
Além do bom acompanhamento durante a execução da obra, outro ponto 
a ser discutido e que gera grande impacto em sua eficácia, é seguir cada fase da 
obra de forma rigorosa, como também ter uma verificação prévia do local onde 
será construída a edificação e assim confirmar a viabilidade de usar o método 
construtivo no local escolhido para a edificação (SOBENES FILHO, 2008). 
 
 
 
 
 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
1.4.1. Geral 
Fazer um estudo das manifestações patológicas que podem surgir nas 
edificações pré-moldadas de concreto em obras de pequeno porte. 
1.4.2. Específicos 
 Analisar a parte estrutural de edificações que usam pré-moldadas de 
concreto; 
 Mostrar quais os tipos de manifestação patológica que surgem em 
edificações pré-moldadas de concreto; 
 Apontar os vantagens e desvantagens do método construtivo de concreto 
pré-moldada quanto ao aparecimento de patologias. 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
Embora o método construtivo de estrutura pré-moldada tenha muitas 
vantagens em relação a outros tipos de construção, ele nem sempre é a primeira 
escolha dos construtores, e na maioria dos casos isso acontece pelo fato de existir 
uma certa falta de conhecimento e de empresas especializadas tanto para a 
execução como para a manutenção desse tipo de construção. Por esse motivo, o 
sistema construtivo de pré-moldado só teve um crescimento considerável nos 
últimos anos (ACKER, 2002). 
O crescimento dos sistemas construtivos das edificações pré-moldadas 
será influenciado pelo desenvolvimento do processo de informação, pela 
comunicação global, pela industrialização e pela automação. Aonde a construção 
civil está sendo forçada a buscar tecnologias novas com o objetivo de assegurar 
o mercado (ACKER, 2002). 
Sendo assim, o tema do estudo é de grande importância para que se tenha 
um conhecimento do sistema construtivo pré-moldado de concreto, a forma como 
ele deve ser construído, suas patologias e como elas devem ser evitadas, e em 
caso de ocorrência o método de reparação. 
 
 
 
2 MÉTODOLOGIA 
O presente estudo tratou-se de uma coleta de dados recolhida com base 
em fontes secundárias, por meio de uma revisão literária e fundamentado na 
experiência vivenciada de autores que pesquisaram sobre as manifestações 
patológicas em estruturas pré-moldadas. A pesquisa utilizou-se como base de 
dados o Google Acadêmico no qual estar incluindo patentes citadas para 
melhores resultados. O critério de exclusão adotado para todos os intervalos 
estabelecidos, foi de artigos que não discorria sobre as patologias encontrados 
nas estruturas pré-moldadas de concreto e que se desviavam do tema a ser 
analisado. 
Para o período compreendido entre 2012 a 2020, foi utilizada palavra chave 
como, patologias da construção civil e estruturas pré-moldada, resultando em 
1.320 (um mil trezentos e vinte) artigos, no qual apenas 3 (três) foram escolhidos 
para estudos visto que apresenta uma abordagem direta sobre o tema em estudo. 
 
Quadro 1- Artigos levantados na base de dados do Google Acadêmico. 
ARTIGO AUTOR ANO REVISTA 
Patologias em 
estruturas pré-
moldadas em 
concreto: 
estudo de caso 
nas cidades de 
Palhoça- SC e 
São José-SC. 
 
 
 
CARVALHO, 
R.B. 
 
 
 
 
2019 
 
 
 
RIUNI 
Estruturas 
pré-moldadas 
de concreto 
protendido 
comportamento 
da estrutura e 
manifestações 
patológicas 
 
 
 
 
ALVES, A. R. 
M.B; 
SANTOS, A. 
F.C. dos. 
 
 
 
2020 
 
 
BOLETIM DO 
GERENCIMANTO 
Manifestações 
patológicas em 
estrutura de 
concreto pré-
fabricado: 
estudo de caso 
 
 
Ramos, M.M. 
et al. 
 
 
2018 
 
 
PATORREB 
 
 
 
 
Foram utilizadas Normas Técnicas, relacionadas a estrutura de concreto pré-
moldado como também a norma que trata de todas as especificações de 
execução de uma estrutura de concreto, incluindo outras que são relevantes para 
o desenvolvimento do estudo. 
 
Quadro 2- Normas Técnicas. 
NORMA AUTOR ANO ASSUNTO 
 
NBR 9062 
 
ABNT 
 
2017 
Projeto e 
Execução de 
Concreto Pré-
moldado 
 
NBR 14931 
 
ABNT 
 
2004 
Execução de 
estruturas de 
concreto - 
Procedimento 
 
 
NBR 12655 
 
 
ABNT 
 
 
2015 
Concreto de 
cimento 
Portland 
Preparo, 
controle, 
recebimento e 
aceitação 
Procedimento 
 
NBR 6118 
 
ABNT 
 
2014 
Projeto de 
estruturas de 
concreto — 
Procedimento 
 
2.1 GENERALIDADES DO CONCRETO PRÉ-MOLDADO. 
2.1.1 Definição de pré-moldado e pré-fabricado. 
A NBR 9062 – Projeto e Execução de Concreto Pré-moldado (2017), 
diferencia elemento pré-moldado de pré-fabricado, da seguinte forma descrita 
abaixo: 
 Elemento pré-moldado – “Elemento moldado previamente e fora 
do local de utilização definitiva na estrutura, [] devem ser 
executados conforme prescrições das ABNT NBR 14931 e ABNT 
NBR 12655 e ao controle de qualidade estabelecido nesta 
 
 
 
Seção, para o qual se dispensa a existência de laboratório e 
demais instalações congêneres próprias”; 
 Elemento pré-fabricado – “Elemento pré-moldado executado 
industrialmente, em instalações permanentes da empresa 
destinada para este fim [...]”. 
Carvalho (2019), afirma que o sistema construtivo de pré-moldado é 
utilizado para definir qualquer elemento que seja fabricado fora do seu final, no 
entanto, é executado geralmente para definir qualquer elemento no canteiro de 
obras, dessa forma não existe um controle rigoroso que é obtido quando é feito 
em fábricas especializadas. 
Brumatti (2008), relata que o método construtivo pré-moldado é propício a 
ter uma menor capacidade de produção e, consequentemente, menos 
produtividade. Entretanto, não existe necessidade de transporte para longas 
distâncias, o que facilita o deslocamento das peças até a posição final da 
edificação. á o pré-fabricado, é executado em um local específico, obtendo assim 
um maior controle de qualidade laboratorial e inspeções em todas as etapas do 
processo produtivo. Com isso, existe uma maior produção de peças. 
Para Brumatti (2008), este tipo de sistema é propenso a ter menor 
capacidade de produção e, consequentemente, baixa produtividade. Porém, não 
há necessidade de transporte para longas distâncias, facilitando o deslocamento 
da peça até sua posição na edificação. Além de tudo, esse tipo de elemento não 
está sujeito à impostos referentes a produtos industrializados e a circulação de 
mercadorias. Já o pré-fabricado, é executado em um local com estrutura 
específica para o controle de qualidade, laboratório e inspeção das etapas de 
processo produtivo. Isso permite maior qualidade na produção das peças. 
A NBR 9062 (2017) ainda complementa as especificações necessárias e 
os requisitos mínimos para as etapas de fabricação, estocagem, transporte e 
montagem de peças pré-moldadas e pré-fabricadas. 
 
2.2 BREVE HISTÓRICO 
De acordo com Vasconcelos (2002), não é possível dá uma precisão de 
quando começou a usar a fabricação de pré-moldados de concreto, visto que, na 
própria origem do concreto armado, ele já era executado fora do local de aplicação 
 
 
 
final. Pode-se afirmar que a pré-moldagem surgiu junto com o advento do 
concreto. A primeira notícia que se tem de uma obra na qual se utilizou o concreto 
pré-moldadono Brasil foi durante a construção do hipódromo da gávea no Rio de 
Janeiro. Está obra, executada pela empresa dinamarquesa Christiani-Nielsem, 
com filial no Brasil, em meados do século XX, teve diversas aplicações de 
elementos pré-moldados a começar pelas estacas de fundações. 
Anos depois, em São Paulo, a Construtora Mauá começou a construir 
grandes galpões em estruturas pré-moldadas, e, em algumas obras, foram 
utilizadas peças deitadas umas sobre as outras em uma sequência vertical, sendo 
separadas por meio de papel parafinado. Dessa forma economizava tempo e 
espaço no canteiro de obras, já que se podiam empilhar até 10 peças, as quais 
iam subindo na medida em que o concreto endurecia. Esse procedimento dava 
grande produtividade à execução (VASCONCELOS, 2002). 
Outras obras construídas pela Construtora Mauá foram o Curtume Franco-
Brasileiro, em Barueri, os pavilhões da Fábrica ELCLOR, em Rio Grande da 
Serra, a Fábrica de Transportadores AEG, em Jundiaí, a ampliação do edifício 
principal da Fábrica Ideal Standard, em Jundiaí, e os arcos da cobertura pré-5 
moldada do pavilhão de Atlas-Copco, junto à ponte de Socorro em Santo Amaro, 
São Paulo (VASCONCELOS, 2002). 
Com o passar dos anos, foram surgindo algumas construtoras 
especializadas em pré-fabricação no Brasil, que deram um impulso maior nesta 
área, executando grandes obras, dentre as quais pode se destacar a Construtora 
BELTRAN (Belitardoe a Antonoaldo Trancoso das Neves), que executou obras 
como a Fábrica da Antártica, mostrada na figura 1, em Jaguariúna. 
 
Figura 1- Vista aérea da fábrica da Antártica em Jaguariúna. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Vasconcelos (2002). 
 
 
 
É inegável a evolução da construção civil em edificações e da atuação da 
engenharia civil, que, nos próximos anos, serão persuadidas pelo progresso da 
informação, pela comunicação global, pela industrialização e pela automação. Já 
é evidente esta prática em países da Europa. Contudo, há muito para ser 
realizado, principalmente no tocante à eficiência da construção atual, desde a 
concepção do projeto da edificação até a entrega final do projeto (VAN ACKER; 
FERREIRA 2002). 
Para mudar a forma de construir, passando-se do uso intensivo de força 
de trabalho para um método mais moderno como a pré-fabricação, deveria se 
aplicar um modo de pensar ao longo de todo o processo construtivo (VAN ACKER; 
FERREIRA 2002). 
Conforme Rodrigues (2018), o Brasil ainda tem um crescimento pequeno 
do uso de concreto que é destinado para pré-fabricados e pré-moldados, como 
mostra a gráfico 1. 
 
Gráfico 1- Percentual de cimento destinado a pré-fabricados e pré-moldados 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A Utilização Do Pré-Moldado Em Edificações Residenciais (2017) 
 
 
Quanto ao cimento que é destinado ao pré-moldado, o Brasil possui uma 
porcentagem de 4,5% cujo percentual é quase 10 vezes menor quando 
comparado a outros países, como a Finlândia e a Dinamarca, ambos com mais 
de 40%. Isso torna o Brasil um país que precisa evoluir bastante no setor da 
construção civil e, em especial, na indústria de pré-moldados. Mesmo o valor de 
crescimento do concreto destinado ao pré-moldado sendo baixo, o Brasil, quando 
 
 
 
comparado a outros países, ainda teve um crescimento significativo nos últimos 
anos (RODRIGUES,2018). 
2.3 PROCESSO CONSTRUTIVO 
Conforme Debs (2017), a produção de concreto pré-moldado engloba 
várias etapas compreendidas entre a própria execução do pré-moldado e a 
montagem das peças. Nesse caso, deve se ter um local para a estocagem dos 
materiais e devem ser definidos fluxos de transporte, a fim de aperfeiçoar o 
manuseio dos elementos. É necessário também que se tenha um planejamento 
prévio de todas as fases de produção de um elemento pré-moldado. 
Quando a produção de pré-moldados é feita fora dos canteiros de obras, 
ela se torna mais fácil, pois pode ter uma logística maior de produção. É 
necessário que se tenha uma interação entre a área de armazenagem e a área 
de içamento (SOTOMAYOR, 2017). 
Já com relação à produção feita dentro dos canteiros de obras, podem se 
destacar duas situações: a primeira corresponde à fabricação dos elementos nos 
primeiros pavimentos da edificação que está sendo construída, tendo, assim, as 
etapas de execução e montagem; a segunda é quando a produção é feita em 
local apropriado na obra, com uma central de pré-moldados, comparável a uma 
fábrica, sendo que somente não fica incluso a etapa de transporte, da fábrica à 
obra (SOTOMAYOR, 2017). 
2.3.1 Armadura 
A NBR 9062:2017 afirma que, quando as armaduras forem executadas, 
deve-se considerar as recomendações da NBR 6118:2014, quanto à seção 
transversal, ao espaçamento das barras, à fixação e dobramento, à armadura de 
suspensão e às peças cintadas, no caso de armadura não protendida, como, 
também, ao espaçamento e à protensão dos elementos, no caso de armaduras 
de proteção; ainda à solidarização das peças pré-moldadas e à curvatura e às 
emendas das barras desta armadura. 
Segundo Sotomayor (2017), nesta fase de execução dos pré-moldados, 
quando a montagem das armaduras é feita em local apropriado, pode surgir uma 
produção mais fácil e racionalizada, já que essa fase ocorre de forma mais 
 
 
 
habitual, visto que a montagem da armadura é executada junto à fôrma ou perto 
dela. No mesmo sentido, para se manter uma integridade e um posicionamento 
adequado das armaduras da fôrma, deve-se enfatizar a importância do correto 
manuseio e transporte das armaduras. 
Desse modo, a facilitar o içamento e o manuseio das peças pré-moldadas, 
junto às armaduras, antes da concretagem, devem ser acrescentados dispositivos 
auxiliares, como: laços, chapas chumbadas ou outro tipo de ancoramento, em que 
essas formas de auxilio devem ser dimensionadas para sustentar os elementos 
na hora da movimentação, levando-se em conta a resistência inicial do concreto 
(SATOMAYOR, 2017). 
De acordo com El Debs (2017) é recomendado que a armadura seja feita 
sobre uma bancada e com auxílio de gabarito, a fim de que essa armadura se 
ajuste à fôrma na hora da montagem, mantendo, assim, suas características do 
projeto. No caso de as armaduras serem grandes, é aconselhável que a armação 
seja feita na própria fôrma. Por fim, devem-se colocar espaçadores nas 
armaduras, para garantir o recobrimento do concreto, conforme o projeto. 
2.3.2 Adensamento e cura 
O adensamento também é uma atividade que merece destaque, a qual é 
executada durante e imediatamente após a colocação do concreto na fôrma. Essa 
etapa tem que garantir que o concreto preencha todos os locais vazios da fôrma, 
expulsando assim os bolsões de ar retidos, logo, esse procedimento sendo 
executado de forma inadequada, pode comprometer muito a estabilidade da peça 
construída. Em face disto, é necessário prudência na hora do adensamento 
(DEBS, 2017). 
De acordo com Debs (2017), nos elementos pré-moldados produzidos, é 
comum o uso do concreto com uma resistência maior do que os concretos 
utilizados nas estruturas convencionais e é usual que se trabalhe com concretos 
com menor relação água/cimento, melhorando, assim, os índices de consistência. 
Dessa forma, é preciso acompanhar a colocação do concreto, evitando que 
ocorram deslocamentos de ferragens e abertura das fôrmas, garantindo a 
qualidade do concreto e da peça pré-moldada. 
 
 
 
A NBR 9062:2017 enfatiza que, depois do lançamento, o concreto pode ser 
adensado por vibração, centrifugação ou prensagem, podendo adotar-se mais de 
um método, concomitantemente. 
 Conforme Sotomayor (2017), em canteiros de obras, ocorre muito a 
reutilização de fôrmas e, assim, é necessário que se tenha uma cura rápida do 
concreto, a fim de se ter um acelerado processo de produção, desta forma, 
durante a execução das peças, é recomendado que se obtenha essa cura rápida. 
 Segundo Debs (2017), há algumas maneiras de se agilizar o 
endurecimentodo concreto, dentre as quais, destacam-se: o uso cimento de Alta 
Resistência Inicial (cimento ARI), o uso de aditivo e o aumento da temperatura. 
 Por fim, a NBR 9062:2017 estabelece dois tipos de cura para o concreto: 
o processo de cura normal, em que o concreto é protegido contra todos os tipos 
de agentes que podem comprometer a integridade dele, e a cura acelerada, em 
que, nesse processo, o concreto é submetido a um tratamento térmico adequado 
e rigorosamente controlado, para se ter uma secagem mais rápida do material. 
2.3.3 Desmoldagem 
 Debs (2017) afirma que o concreto tem que atingir uma resistência 
superior a 10 Mpa, para que se faça sua desmoldagem. Sendo assim, é de suma 
importância se ter um controle das peças, de forma a não comprometer a 
integridade delas. No mesmo sentido, deve-se definir, em projeto, a avaliação 
para a desforma. 
 De acordo com a norma NBR 9062:2017, o projeto e a execução das 
fôrmas devem atender todas as condições para fácil desmoldagem, sem danificar 
os elementos concretados, como previsão de ângulos de saída, livre remoção das 
laterais e cantos chanfrados ou arredondados. 
Ainda conforme Debs (2017), a desmoldagem se dá das seguintes formas: 
direta, por separação dos elementos ou por tombamento da fôrma. 
2.3.4 Içamento e manuseio. 
De acordo com a NBR 9062: 2017, as peças pré-moldadas devem ser 
manuseadas e içadas através de equipamentos, máquinas e acessórios 
adequados, em pontos de suspensão localizados nos elementos de concreto, que 
 
 
 
foram definidos de acordo com o projeto, de modo a evitar choques e movimentos 
bruscos. Dessa forma, são utilizados equipamentos de apoio ao içamento e 
montagem, tais como guindastes, gruas, caminhões munck, dentre outros. A 
figura 2 demonstra os tipos de içamento de peças pré-moldadas. 
 
Figura 2- Exemplo de acessórios para manuseio do elemento pré-moldado. 
Fonte: Concreto pré-moldado fundamento e aplicação (2018). 
 
Segundo Sotomayor (2017), deve-se ter um projeto para içamento dos 
cabos de aço, obedecendo às especificações contidas nele. Dessa maneira, as 
alças e os pinos de levantamento devem estar nesse projeto. É necessário 
também que se assegurem as condições de estabilidade do elemento, a fim de 
evitar acidentes que, nessa fase da obra, podem até ser fatais. 
 
2.4 TIPOS DE PEÇAS PRÉ-MOLDADAS 
 
O pré-moldado está presente em várias etapas da obra e vai desde 
edifícios de alto padrão a casas populares, de forma sustentável, ao redor de todo 
o mundo, assim, preservando o meio ambiente, uma das maiores preocupações 
nos últimos tempos. O sistema ainda possui diversas maneiras de utilização, 
sendo que os elementos mais usados são as estacas, as vigas, os pilares, os 
painéis de fechamento, a cobertura e etc. (ANDRADE, 2014). 
Conforme Pereira (2018), a fundação é responsabilizada se as cargas do 
peso da estrutura para o solo, causar nela danos ou rupturas e, dependendo do 
 
 
 
solo, é que se pode avaliar qual tipo de fundação será utilizada. Em solo mais 
firme, emprega-se fundações rasas, como blocos de fundação, já em solos mais 
moles, normalmente se usa uma fundação mais profunda, como as estacas 
presente na figura 3. 
 
Figura 03- Bloco de fundação e viga baldrame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A utilização do pré-moldado em edificações residenciais (2017). 
 
Pereira (2018) ainda relata que a parte da edificação responsável por se 
apoiar em vigas, essas que por sua vez, apoiam-se em pilares, são as lajes. Elas 
transmitem as ações que nelas chegam para as vigas, além de realizarem a 
interface entre pavimentos, formando o contra piso ou o teto. Pode se citar, como 
exemplo, as lajes maciças, as lajes nervuradas, as lajes cogumelos, as lajes 
alveolares e as lajes treliçadas. 
Conforme Debs (2017), as lajes alveolares são os elementos pré-moldados 
mais utilizados no mundo, com usos mais evidentes na América do Norte e na 
Europa. E é em razão do grande emprego desse elemento no mundo, que existe 
uma associação somente para esse tipo de pré-moldado. A figura 4 ilustra o 
modelo de laje alveolar. 
 
 
 
 
Figura 4- Laje Alveolar 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A utilização do pré-moldado em edificações residenciais (2017). 
 
De acordo com Andrade (2014) as vigas mais usais tem formatos 
retangulares, “I”, “L”, “T”, ou invertidos, podendo ainda ser protendidas ou 
armadas. No caso das feitas por protensão, utilizam-se barras de fios, que têm a 
finalidade de produzir tensões prévias, melhorando sua resistência e seu 
comportamento mediante as cargas, conforme a Figura 5. 
 
Figura 5- Vigas protendidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A utilização do pré-moldado em edificações residenciais (2017). 
 
Vale lembrar também dos pilares, elementos que apresentam menor perda, 
sendo mais detalhado e com um nível maior de dificuldade na sua execução. Isso 
se dá por conta dos consoles que se faz necessário para apoio com outras peças, 
como mostrado na Figura 6 (ACKER, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6- Pilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acker (2002) 
 
De acordo com Brumatti (2008), as escadas também podem ser 
construídas através de pré-moldados. Ainda nesse sentido, ressalta-se que as 
escadas pré-moldadas podem ser compostas por vários elementos ou por uma 
única peça monolítica, apoiada diretamente em lajes ou vigas. 
Ferreira (2016), por sua vez, afirma que as escadas que são compostas de 
várias peças, por se tratarem de elementos menores, possuem a simplificação e 
a economia como características, apresentando, principalmente, maior facilidade 
de manuseio, pois se tratam de peças leves. Seguindo esse raciocínio, salienta-
se que a redução do peso é outra característica de escadas pré-moldadas que, 
assim, diferenciam-se de outros métodos construtivos. 
2.5 SISTEMAS ESTRUTURAIS 
Van Acker (2002) relata que cada sistema construtivo tem suas próprias 
características em relação ao sistema construtivo de concreto pré-moldado. 
Nesse sentido, teoricamente, todas as juntas de uma estrutura pré-moldada 
devem ser executadas, de modo que essa estrutura pré-moldada tenha um 
conceito monolítico de uma estrutura moldada no local, sobre o método 
convencional. Todavia, esta solução pode, muitas vezes, tornar-se mais 
trabalhosa e cara e, assim, muitas vantagens do sistema construtivo de concreto 
pré-moldado podem ser perdidas. A fim de se obter todas as vantagens no 
método, a estrutura deve ser bem concebida, seguindo todas as especificações 
de projeto. 
 
 
 
De acordo com Acker (2002), o sistema esqueleto é formado por pilares, 
vigas e lajes e tem sido bem usual em obras de escolas, de escritórios, de casas, 
de estacionamentos, de hospitais etc. O método construtivo em pré-moldado pode 
apresentar maior liberdade arquitetônica, no planejamento e na disposição das 
áreas do piso, por possibilitar a concepção dos projetos com grandes vãos, sem 
obstáculos de pilares internos ou paredes portantes. Esses vãos podem ter 
associações diferentes dos sistemas de fechamento, como apresentado, a seguir, 
na Figura 7. 
 
Figura 7- Estrutura pré-fabricada tipo esqueleto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Revista Techne 
 
Acker (2002) também afirma que os sistemas aporticados podem ser 
conceituados como elementos lineares, vigas e pilares de diferentes formatos e 
tamanhos, podendo também ser construídos pelo método de concreto pré-
moldado, muito usual em construções de galpões industriais, instalações 
comerciais e centros de distribuição, por causa da vantagem de conseguir vencer 
grandes vãos, conforme a Figura 8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8- Sistema de estrutura aporticada pré-moldada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Van Acker (2002). 
 
De acordo com Rodrigues (2018), em prédios, há muitos benefícios com o 
processo produtivo de concreto pré-moldado, em que este pode ser executado 
também por paredesde fechamento, substituindo, assim, os tijolos ou qualquer 
outro tipo de vedação, conforme mostrado na Figura 9. 
 
Figura 9- Painel de fechamento em edificações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A utilização do pré-moldado em edificações residenciais (2017). 
 
2.6 APLICAÇÃO DE SISTEMAS ESTRUTURAIS 
Segundo Acker (2002), a aplicação dos sistemas estruturais construtivos 
está diretamente ligada ao tipo de construção, no qual vai depender muito das 
suas funções: residenciais, comerciais, industriais etc. Cada construção vai 
depender diretamente das suas características de projeto para poder se beneficiar 
 
 
 
de todas as vantagens do método construtivo, sendo assim, é de suma 
importância que se siga à risca os dados do projeto. 
 Para Melo (2007), as estruturas pré-moldadas exigem decisões 
importantes na hora de escolhê-las como método construtivo, por serem peças 
fabricadas em grandes quantidades e com um controle de qualidade mais rígido, 
além da necessidade maior de atenção na junção de suas peças. Apesar disso, 
elas ainda são muito aplicadas na construção civil e cada vez mais estão sendo 
escolhidas por muitos construtores, normalmente aliadas a outros métodos 
construtivos, como é o exemplo de construtoras que fazem toda a obra em 
estruturas convencionais, com exceção das escadas em pré-moldado. 
Os edifícios residenciais e comerciais geralmente são projetados com seus 
sistemas estruturais com painéis, em que parte dos painéis são estruturais, e 
outra possui apenas função de fechamento e vedação, como, por exemplo, o 
sistema de construção de concreto pré-moldado em casas comerciais e 
residenciais nos países do Norte Europeu, que possuem fachadas executadas 
em painéis sanduíches em que suas camadas podem variar de 50 a 150mm de 
espessura (PINHO, 2009). 
Cada vez mais se buscam soluções de racionalizar materiais, como 
também de se proteger o meio ambiente. Dessa forma, construir através do 
método construtivo de estruturas pré-moldadas é uma solução para isso, logo, 
construtoras estão cada vez mais usando esse sistema, pois além de muitos 
benefícios, ele traz maior agilidade no tempo de construção, quando comparado 
com outros sistemas (DEBS,2017). 
Em geral, os modernos edifícios para escritório requerem um grau maior 
de adaptabilidade, onde o espaço interior deles é mais livre, característica essa 
que as estruturas em pré-moldados podem proporcionar. No mesmo sentido os 
edifícios de escritórios são concebidos (ACKER, 2002). 
 
2.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO PRÉ-MOLDADO DE 
CONCRETO. 
 
Para Acker (2002), o pré-moldado de concreto quando comparado com 
outros métodos de construção convencional, possui características vantajosas, 
conforme mostra o Quadro 3. 
 
 
 
Quadro 3- Vantagens do sistema de concreto pré-moldado. 
VANTAGENS DO SISTEMA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO 
Vantagem Descrição 
 
Produtos feitos na fábrica 
 
Todo o trabalho de canteiro é 
transferido para fábricas 
permanentes e modernos. 
 
 
 
Economia de materiais 
 
A pré-fabricação possui maior 
potencial econômico, desempenho 
estrutural e durabilidade. Isso se da 
por causa do uso potencializado e 
otimizado dos materiais aplicados. 
 
 
 
Rapidez da execução 
 
O sistema pré-fabricado pode levar 
menos da metade do tempo que as 
construções convencionais 
moldadas no local. 
 
 
 
 
Qualidade 
 
A garantia da qualidade durante 
durante a fabricação se baseia em 
quatro pontos: mão-de-obra; 
instalações e equipamentos na 
fábrica; matéria-prima e processos 
operacionais; controle de qualidade 
na execução. 
 
 
 
Melhor eficiência estrutural 
 
Vãos grandes e redução de altura 
efetiva pode ser obtidos atraves de 
vigas e lajes. Isso oferece 
fexibilidade na construção, e vida 
útil da edificação. 
 
 
 
Resistência ao fogo 
As estruturas em concreto armado 
e protendido apresentam 
resistência ao fogo de 60 a 120 
min. ou mais. 
 
 
 
 
Menos danos ao meio ambiente 
 
 
Com o uso reduzido de materiais, 
redução do concreto de energia, 
diminuição do desperdicio com 
demolição, a industria do concreto 
pré-moldado apresenta-se com 
uma relação de menor 
agressividade ao meio ambiente. 
 
 
Fonte: Acker (2002) adaptado 
 
 
 
 
Por outro lado, como qualquer sistema construtivo, o pré-moldado de 
concreto também possui suas desvantagens, como mostra no Quadro 4 (Acker, 
2002). 
 
Quadro 4- Tabela de desvantagens do sistema de concreto pré-moldado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acker (2002) adaptado 
 
3 PATOLOGIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
3.1 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO 
 
Para Cánovas (1988), patologia pode ser definida como a parte da 
engenharia que estuda todos os sintomas, causa e principalmente as origens dos 
defeitos que se manifesta nas edificações. Em alguns casos, com o contato visual 
já se é possível identificar a origem e fazer um diagnóstico das patologias. No 
entanto, em outros casos os problemas são bem mais complexos, sendo 
necessário verificar o projeto estrutural, e até mesmo uma investigação das 
cargas a que foi submetida à estrutura e assim identificar as causas destes 
problemas, solucionando para que se possa evitar aparecimento futuro de novas 
manifestações patológicas. 
Com o crescimento acelerado do setor da construção civil nos últimos 
anos, houve necessidades de inovações, e por consequência, a aceitação de 
riscos maiores. Mesmo que aceitos estes riscos, ainda que dentro de certos 
limites, aumenta a necessidade de um conhecimento especial sobre estruturas e 
 
 
 
os materiais aplicados, através de estudos e análises dos erros acontecidos, que 
tem resultado em deterioração precoce ou acidentes (Souza e Ripper, 1998). 
Ainda segundo Sousa e Ripper (1998), existe diversas causas das 
patologias, que podem ocorrer durante a etapa de estudo de uma edificação, que 
se originam de um mal estudo preliminar, ao mesmo tempo que as falhas geradas 
na realização do projeto final em geral são responsáveis pela implantação de 
problemas patológicos muito sérios que podem ser de diversos fatores, como: 
 Projetos inadequados (deficiência no cálculo da estrutura, avaliação 
da resistência do solo, má definição do modelo analítico, etc.); 
 Falta de compatibilidade entre o projeto estrutural e o arquitetônico, 
bem como os demais projetos civis; 
 Especificação inadequada de materiais; 
 Detalhamento insuficiente ou errado; 
 Detalhes construtivos inexequíveis; 
 Falta de padronização das representações (convenções); 
 Erros de dimensionamento; 
 A sequência lógica do processo de construção civil indica que a 
etapa de construção deva ser iniciada somente após o término da 
etapa de concepção, com a conclusão de todos os estudos e 
projetos que lhe são inerentes 
De acordo com Carvalho (2019), durante a execução da estrutura pré-
moldada de concreto, as principais falhas manifestadas são: 
 Deficiências de concretagem (transporte, lançamento, juntas de 
concretagem, adensamento, cura, outros); 
 Inadequação de escoramentos e fôrmas; 
 Deficiência nas armaduras; 
 Má utilização ou utilização incorreta dos materiais de construção (fck 
inferior ao especificado, aço diferente do especificado, solo com 
características diferentes, utilização inadequada de aditivos, 
dosagem inadequada do concreto); 
 Inexistência de controle de qualidade. 
De acordo com Carvalho (2019, apud Helene,1997), há estudos que 
mostram um aumento significativo dos problemas patológicos nas edificações e 
 
 
 
oriundo das fases de projeto e no momento da execução da edificação. Essas 
falhas são em geral mais graves que as relacionadas à qualidade dos materiais 
que são usados e aos métodos construídos. Isso pode ser explicado pela falta de 
investimento por parte dos proprietários, sejam eles privados ou públicos, em 
projetos mais elaborados, no qual se busque projetos mais simples e baratos,implicando assim na necessidade de adaptações durante a fase de execução e 
consequentemente gerando problemas de ordens funcional e estrutural. 
Ainda segundo Carvalho (2019, apud Helene,1997), mostra na tabela 1 o 
percentual das principais causas de manifestações patológicas. 
 
Tabela 1. Patologias nas etapas de processo de construção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Carvalho (2019, apud Helene,1997). 
 
Segundo Helene e Pereira (2007), os problemas mais comuns que trazem 
maior efeito no concreto, são as eflorescências, as fissuras, as flechas 
excessivas, a corrosão da armadura, as manchas no concreto aparente, os 
defeitos de aterro e compactação do solo e problemas devido à segregação do 
concreto. 
Depois de uma análise das patologias, é possível, na maioria das vezes, 
reconhecer a origem e natureza dos problemas, como também as consequências. 
A Tabela 2, Machado (2002) aponta as principais manifestações patológicas e 
suas ocorrências. 
 
Tabela 2- Incidência de Manifestações Patológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
Machado 
(2002) 
 
3.1.1 Infiltração 
 
De acordo com Carvalho (2019, apud Thomaz,1989), as manifestações 
patológicas do tipo fissuras podem vim a servir como alerta de danos mais 
preocupantes na edificação, podendo modificar o desempenho das estruturas e, 
na maioria dos casos trazer constrangimento para os usurários da edificação. 
 A NBR 15.575-2 (2013) denomina fissura como ativas, as que possuem 
variações na espera de acordo com o a movimentação da edificação; e passivas 
as que possui abertura constante. A Norma ainda complementa que as aberturas 
chamadas de fissuras apresentam espessura menor que 0,6 mm; caso a 
dimensão seja maior ou igual que este valor está qualificado como trincas. Ainda 
definido pela Norma, a fissura é um componente estrutural, sendo esse 
seccionamento na superfície ou em toda a seção transversal do componente, de 
cobertura capilar, provocando por tensões normais e tangenciais. 
Ambrósio (2004), no quadro 5 aponta algumas origens de fissuras nas 
estruturas. 
 
 
 
Quadro 5- Origens de fissuras em estruturas. 
 
 
Fonte: Ambrósio (2004) 
 
3.1.2 Mofo ou bolor 
 
Segundo Alucci et al. (1995), o surgimento de bolor ou mofo na estrutura 
de edificação pode ser considerado como sendo um problema de alto custo para 
a sua resolução e bastante incidência em regiões tropicais. Para Carvalho (2019), 
o mofo ou bolor pode ser compreendido como sendo a colonização por diversas 
 
 
 
populações de fungos filamentosos sobre os vários substratos, os quais formam 
manchas escuras indesejadas em tonalidades marrom, verde e preta. 
As manifestações patológicas causam manchas em várias tonalidades na 
estrutura e caso essas patologias não sejam tratadas, podem ocasionar um 
aumento de fungos nos ambientes tantos internos quanto aos externos da 
edificação, desenvolvendo problemas para os usuários que frequentam o 
ambiente (SHIRAKAWA, 1995). 
Para se impedir que o bolor se manifeste nas edificações, pode ser tomado 
medidas já na fase de projetos. Essas precauções tem os objetivos de garantir 
ventilação, iluminação e insolação adequada ao ambiente em que as peças estão, 
dessa maneira idealizar a diminuição de riscos de condensação nas superfícies 
internas dos componentes é também evitar riscos de infiltração de água através 
de paredes, piso e/ou tetos, a figura 10 mostra o aparecimento de manchas em 
estruturas pré-moldadas (ALUCCI et al, 1995). 
 
Figura 10- Galpão abandonado e com sua estrutura totalmente manchada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Carvalho (2019) 
 
3.1.3 Trincas 
 
As trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator 
determinante para se configurar uma trinca é a “separação entre as partes”, ou 
seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, 
por exemplo, estaria dividida em duas partes. 
 
 
 
As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam 
ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem 
afetar a segurança dos componentes da estrutura das edificações 
(CARVALHO,2019). 
 De acordo com a NBR 9575:2003, as trincas são aberturas ocasionadas 
por ruptura de um material ou componente com abertura superior a 0,5 mm e 
inferior a 1,0 mm. A figura 11 apresenta uma trinca em estrutura de um edifício 
pré-moldado. 
 
Figura 11- Trinca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brito (2017). 
 
3.1.4 Corrosão de armadura 
 
Segundo Melo (2011) um fato importante para a manifestação de corrosão 
em amarradura de concreto pré-moldado é o cobrimento insuficiente, aonde a 
armadura fica próxima da face da peça através de poros formados, facilitando a 
entrada de agentes agressivos. 
Para Cascudo (1997) o concreto armado fica no interior de um meio 
altamente alcalino no qual estaria protegido do processo de corrosão devido à 
presença de uma película protetora de caráter passivo. Esta alcalinidade no meio 
interior do concreto provém de fases liquidas existentes nos seus poros que 
contém hidroxilas oriundas da ionização dos hidróxidos de cálcio, sódio e 
potássio. Já para Tuutti (1982), conforme aponta a figura 12, observam-se dois 
períodos de corrosão, sendo o primeiro a iniciação aonde corresponde a entrada 
 
 
 
do agente agressivo enquanto o segundo é propagação, onde o processo de 
corrosão uma vez consolidado aumenta gradualmente, em escala exponencial, 
causando danos severos às armaduras. 
 
Figura 12. Modelo de vida útil/processo (Grau máximo aceitável de corrosão). 
 
Fonte: Tuutti (1982) 
 
Cascudo (1997), explica que os principais agentes agressivos que 
desencadeiam a corrosão das armaduras são, a ação dos íons cloretos, redução 
de PH do aço e corrosão localizada sob tensão fraturante. Na figura 13 pode-se 
entender melhor sobre os tipos de corrosão e fatores que as provocam. 
 
 
 
 
Figura 13. Tipos de corrosão e fatores que as provocam. 
 
 
Fonte: Cascudo (1997). 
 
Além das manifestações patológicas que foram apresentadas, existem 
também diversas outras que podem causar danos à estrutura. A Tabela 03 mostra 
outras manifestações patológicas acompanhadas de suas causas principais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 6- Principais manifestações patológicas. 
 
Fonte: (Adaptada de PIANCASTELLI, 1997). 
 
4 FATORES DE INFLUÊNCIA NA DURABILIDADE DA ESTRUTURA PRÉ-
MOLDADA DE CONCRETO. 
 
No ano de 2006, Lucas Fernando Krug, criou um cronograma para melhor 
identificar as patologias manifestadas em uma edificação como apresentado na 
figura 14. 
 
 
 
 
 
Figura 14. Fluxograma do procedimento 
Fonte: Adaptado de Krug, 2006. 
 
De acordo com a NBR 6118: 2014 os mecanismos de deterioração de uma 
estrutura são todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações 
de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem 
como várias outras ações que atuam sobre a estrutura. Sua prevenção requer 
medidas específicas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com a 
própria Norma ou Normas Brasileiras específicas. A norma cita alguns exemplos 
de medidas preventivas, conforme pode ser observado abaixo: 
 Barreiras protetoras em pilares (de viadutos, pontes e outros) 
sujeitos a choques mecânicos; 
 Período de cura após a concretagem (para estruturas correntes, ver 
ABNT NBR 14931); 
 Juntas de dilatação em estruturas sujeitas às variações 
volumétricas; 
 Isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para prevenir 
patologias devidas a variações térmicas. 
 
 
 
Para Aguiar (2006), algumas estruturas de concreto tem sua deterioração 
manifestada de forma precoce, devido à erros cometidos durante a fase de projeto 
e também na própria execução da obra. A falta de detalhes construtivos 
importantes, erro na especificação dos materiais, uso de dosagens erradas, mão 
de obra não qualificada,cura insuficiente, entre outros, podem determinar a 
redução da vida útil do concreto, onde os maiores problemas referentes à 
durabilidade são a alta permeabilidade, baixa compactação e deficiência da 
camada de concreto do cobrimento das armaduras. 
A NBR 6118:201 expões um quadro com a classificação das 
agressividades ambientais, aonde essas estruturas devem estar enquadradas. 
Com base nesse quadro são feitas à classe do concreto, a relação de água 
cimento e o cobrimento nominal das armaduras, ao seguir as recomendações 
normativas, evita-se o surgimento de patologias. 
Ainda segundo a NBR 6118:2014 uma das classes que podem agredir uma 
estrutura de concreto, seja ela convencional ou pré-moldada é a do meio 
ambiente que estes se relacionam por ações físicas e químicas que atuam sobre 
as estruturas, conforme mostra o quadro 06. 
 
Quadro 7: Classes de agressividade ambiental (CAA). 
Fonte: NBR 6118 (2014). 
 
 
 
 
Conforme Aguiar (2006), outro fator que aumenta a durabilidade da 
estrutura é o material que foi utilizado nela. Esses materiais tem o poder de 
rebater as agressividades sofridas pelo ambiente. Uma forma de comprovar a 
eficiência dos materiais são os ensaios feito nos corpos de prova recolhidos 
durante a execução das peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Estruturas pré-moldadas em concreto possibilitam construções 
personalizadas e de melhor acabamento; apresentam restrições de gabaritos 
devido à restrição de transporte; em topografias irregulares, pode ocorrer 
dificuldade de acesso para os equipamentos de transporte e montagem da 
estrutura; exigem alto nível de detalhamento dos projetos; e podem proporcionar 
menor consumo de materiais devido à redução de seção das peças. 
O sistema construtivo de estruturas pré-moldadas em concreto, apesar de 
apresentar muitas vantagens, também possui várias desvantagens, uma delas 
seria o surgimento de patologias. As manifestações patológicas descritas nesse 
estudo, fissuras e trincas, manchas, infiltrações, além de erros construtivos, 
apresentam como origem principal a falha de execução do serviço, seguida por 
problemas em utilização/outros, concepção/projeto e materiais. 
Em se tratando de patologia envolvendo elementos estruturais, faz-se 
necessária a ampla investigação e análise de todos os possíveis eventos e 
situações que possam ter contribuído, direta ou indiretamente, para a 
manifestação do dano, sem exclusão de hipótese. 
É importante lembrar que a realização de estudos que buscam avaliar, 
caracterizar e diagnosticar a ocorrência de danos em obras são fundamentais 
para o processo de produção e uso das edificações. Permitem conhecer ações 
eficientes para diminuir ou até mesmo evitar o aparecimento de falhas e 
problemas, tendendo a melhorar a qualidade geral das edificações. 
É indubitável que a área de recuperação de estruturas representa grande 
significância para a engenharia civil, sendo capaz de prevenir e intervir em 
ocorrências que podem comprometer a vida útil, desempenho, qualidade e 
integridade das construções. Porém, é necessário enfatizar que se invista em 
métodos corretivos eficazes, executados por profissionais capacitados. 
Buscando, assim, resolver as anomalias na sua origem, evitando o agravamento 
e a recorrência do problema. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ACKER, A. V. Manual de Pré- Fabricados de Concreto. 2002. 
AGUIAR, J. E. D. Avaliação dos ensaios de durabilidade do concreto armado 
a partir de estruturas duráveis. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – 
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Belo Horizonte. 2006. 
AMBRÓSIO, T. D. S. Patologia, tratamento e reforço de estruturas de 
concreto no metrô de São Paulo. Trabalho de conclusão de curso (Graduação 
em Engenharia Civil) - Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo, p. 128. 2004. 
ARIVABENE, A. C. Patologias em Estruturas de Concreto Armado - Estudo 
de Caso. Instituto de Pós-Graduação – IPOG. Vitória. 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 9575: 
Impermeabilização: seleção e projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655 - Concreto 
de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento. Rio 
de Janeiro: ABNT, 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575: 
Edificações habitacionais – Desempenho: Requisitos para os sistemas 
estruturais. Rio de Janeiro: [s.n.], 2013. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16258 - Estacas 
pré-fabricadas de concreto. ABNT. Rio de Janeiro. 2014. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de 
estruturas de concreto - Procedimento. ABNT. Rio de Janeiro, p. 238. 2014. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7212 - Execução 
de concreto dosado em central. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9062 - Projeto e 
execução de estruturas de concreto pré-moldado. ABNT. Rio de Janeiro, p. 
86. 2017. 
BAUER, R. J. F. Patologia em revestimentos de argamassa inorgânica. II 
Simpósio Brasileiro de Tecnologia da Argamassa - SBTA. Salvador, p. 321 - 362. 
1997. 
CÁNOVAS, M. F. Patologia e terapia do concreto armado. São Paulo: PINI, 
1988. CASCUDO, O. O Controle da Corrosão das Armaduras em Concreto - 
Inspeção e Técnicas Eletroquímicas. São Paulo: Pini, 1997. 
 CASTRO, E. K. Desenvolvimento de tecnologia para manutenção de 
estruturas de concreto armado. Dissertação (Mestrado). Universidade de 
Brasília – UnB. Brasília. 1994. 92 
CORSINI, R. Tricas ou fissuras? Téchne, n. 160, p. 7, Julho 2010. 
DA CUNHA, B. F. SISTEMA PRÉ-MOLDADO DE CONCRETO: Estudo de caso 
na Universidade Federal de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis, p. 109. 2006. 
 
 
 
DEUTSCH, S. F. Perícias de engenharia: a apuração dos fatos. São Paulo: 
[s.n.], 2011. EL DEBS, K. CONCRETO PRÉ-MOLDADO: Fundamentos e 
Aplicações. 1ª. ed. São Carlos - SP: [s.n.], 2000. 
FERNANDES, P. H. C. Estudo sobre a influência do massará no processo de 
formação de salitre em rebocos na região de Teresina – PI. Dissertação 
(Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais). Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte. Natal. 2010. 
FIGUEIREDO, E. P.; MEIRA, G. Corrosão das armaduras das estruturas de 
concreto. Boletim técnico 06. México. 2013. 
GENTIL, V. Corrosão. LTC, Rio de Janeiro, n. 4ª, p. 341, 2003. 
GIL, A. C. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: ATLAS S.A., 
2002. 
HELENE, P. R. L. Manual para Reparo, Reforço e Proteção de Estruturas de 
Concreto. São Paulo: Pini, 1997. ISAIA, G. C. Concreto: ciência e tecnologia. 
IBRACON. São Paulo. 2011. 
JORGE, M. Estudo da lixiviação do concreto compactado com rolo pela ação 
de águas puras. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade 
Federal de Goiás. Goiânia. 2001. 
LAPA, J. S. Patologia, recuperação e reparo das estruturas de concreto. 
Monografia (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de 
Minas Gerais. Belo Horizonte, p. 56. 2008. 
LINHARES, B. Umidade em Edifícios Intervenções. Dissertação (Mestrado em 
Engenharia Civil) –Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto. 2012. 
 MACHADO, A. D. P. Reforço de estruturas de concreto armado com fibras 
de carbono. São Paulo: Pini, 2002. 
MACHADO, A. P. Reforço de estruturas de concreto armado com fibras de 
carbono. São Paulo: PINI, 2002. 
MELO, A. C. A. Estudo das manifestações patológicas nas marquises de 
concreto armado do Recife. Dissertação (Mestrado) – Universidade de 
Pernambuco. Recife. 2011. 
MELO, C. E. E. Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto. 2ª. 
ed. São Paulo - SP: PINI Ltda., 2007.

Mais conteúdos dessa disciplina