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Professor Wagner Damazio 
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22. 2016/VUNESP/PREFEITURA DE ROSANA-SP/Procurador Municipal 
O controle externo da Administração Pública do Município de Rosana, a cargo da Câmara 
Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao qual 
compete: 
a) julgar as contas do Prefeito Municipal, dos administradores e dos demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta municipal. 
b) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, 
acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, para a Municipalidade de Rosana. 
c) constatada ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas no âmbito Municipal, aplicar 
as sanções previstas em lei, entre elas, a multa proporcional ao dano causado ao erário e a 
inelegibilidade pelo prazo de quatro (4) a oito (8) anos. 
d) assinar prazo para que a Municipalidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade, sustando, se não atendido, os atos ou contratos 
eivados de ilegalidade. 
e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer 
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público Municipal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão. 
Comentários 
a) incorreto. Não cabe ao Tribunal de Contas julgar as contas do Prefeito Municipal, mas tão somente 
emitir Parecer Prévio. O julgamento das contas neste caso é de incumbência da Câmara Municipal. 
Já as contas dos demais administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos 
municipais é de competência do Tribunal de Contas. Tais regras constam nos incisos I e II do art. 71 
da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa 
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
(grifos não constantes do original) 
b) incorreto. Não cabe aos Tribunais de Contas Estaduais fiscalizar os recursos oriundos de convênios 
da União. Tal competência é do TCU, nos termos do inciso IV do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao 
qual compete: 
(...) 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros 
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;(grifos não constantes do original)

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