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Como é o Acesso a Medicamentos pelo SUS? O Sistema Único de Saúde (SUS) garante o acesso gratuito a uma ampla gama de medicamentos essenciais para a população brasileira. Isso é feito através de um sistema de aquisição, distribuição e dispensação de medicamentos gerenciado pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais e municipais de saúde. O Componente Básico da Assistência Farmacêutica é responsável por fornecer medicamentos básicos e de uso contínuo, como anti-hipertensivos, antidiabéticos e antibióticos. Componente Especializado da Assistência Farmacêutica garante o acesso a medicamentos de alto custo e complexidade, como medicamentos oncológicos e imunossupressores. O Programa Farmácia Popular disponibiliza medicamentos essenciais com preços populares em farmácias privadas credenciadas, ampliando o acesso a medicamentos. Além disso, o SUS também promove a produção de medicamentos genéricos e biossimilares, aumentando a disponibilidade e reduzindo os custos. Quais os Desafios de Recursos Humanos no SUS? O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta diversos desafios relacionados aos seus recursos humanos, que são essenciais para a prestação de serviços de saúde de qualidade à população. Um dos principais desafios é a escassez de profissionais de saúde, especialmente em áreas remotas e de difícil acesso, onde a atração e fixação desses profissionais é um grande obstáculo. Além disso, a falta de investimentos em capacitação e desenvolvimento contínuo desses profissionais compromete a atualização de suas habilidades e conhecimentos, essenciais para acompanhar as constantes inovações na área da saúde. Outro desafio relevante é a desigual distribuição geográfica dos profissionais de saúde, com maior concentração nas regiões mais desenvolvidas e urbanizadas do país, deixando muitas regiões carentes de cuidados básicos. Isso compromete o acesso equitativo da população aos serviços do SUS. Ainda, a rotatividade e a precarização dos vínculos empregatícios, com alta incidência de contratos temporários e terceirizados, fragilizam a continuidade dos cuidados e a formação de vínculos entre profissionais e usuários.