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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES 
METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
 
 
 
 
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL MOURA DOS SANTOS 
 
 
 
 
RELATÓRIO: DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2024 
 
 
ATIVIDADE 1 
 
Segundo Gonzalez e Woods (2010), o olho é praticamente uma esfera, com um diâmetro 
médio de aproximadamente 20 mm. Três membranas o revestem: a córnea e a cobertura 
externa da esclera; a coroide; e a retina. A córnea é um tecido resistente e transparente que 
cobre a superfície anterior do olho. Como um prolongamento da córnea, temos a esclera, 
uma membrana opaca que reveste o restante do globo ocular. 
GONZALEZ, R. C; WOODS, R. E. Processamento digital de imagens. 3. ed. São Paulo: 
Pearson, 2010. 
De acordo com o conteúdo abordado, descreva a principal fonte de energia mais utilizada 
nas imagens e os elementos da percepção visual na luz monocromática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta 
 
A principal fonte de energia utilizada na formação de imagens é a energia eletromagnética, 
especialmente na forma de luz visível. A luz visível é uma faixa do espectro 
eletromagnético, compreendida entre os comprimentos de onda de aproximadamente 400 
a 700 nanômetros, e é a única parte desse espectro que o olho humano consegue perceber. 
Quando um objeto é iluminado por uma fonte de luz (seja natural, como o Sol, ou 
artificial, como lâmpadas), ele reflete ou absorve diferentes comprimentos de onda dessa 
luz. Os comprimentos de onda refletidos são capturados pelo olho humano ou por 
dispositivos de captura de imagens, como câmeras, e processados para formar uma 
imagem. 
 
Essa luz visível é crucial para que possamos perceber o mundo ao nosso redor, sendo a 
base de quase todas as representações visuais. Em imagens digitais, por exemplo, a luz 
refletida de um objeto é capturada por sensores que a convertem em sinais digitais para 
posterior processamento. Assim, a energia eletromagnética se torna a matéria-prima da 
imagem, e seu comportamento em diferentes superfícies e materiais é essencial para a 
qualidade e a natureza da imagem formada. 
 
 Elementos da Percepção Visual na Luz Monocromática 
 
Na luz monocromática, que é composta por apenas um comprimento de onda ou uma cor 
pura (como a luz vermelha, verde ou azul), a percepção visual dos objetos muda 
significativamente. Diferentemente da luz policromática, como a luz branca que contém 
múltiplos comprimentos de onda, a luz monocromática elimina variações de cor, 
concentrando a percepção nas características básicas da intensidade luminosa e do 
contraste. A seguir, detalhamos os principais elementos da percepção visual quando 
estamos lidando com luz monocromática: 
 
1. Brilho: O brilho é um dos principais fatores perceptíveis na luz monocromática. Ele se 
refere à quantidade de luz refletida por uma superfície e à percepção dessa intensidade 
pelo observador. O brilho depende diretamente da intensidade da luz e da natureza da 
superfície do objeto. Em imagens monocromáticas, variações de brilho são utilizadas para 
criar distinções entre objetos e planos, realçando áreas mais claras ou escuras. 
 
2. Contraste: O contraste é a diferença de brilho entre diferentes regiões de uma imagem. 
Em luz monocromática, onde a cor não pode ser usada para diferenciar objetos ou partes 
da cena, o contraste é fundamental para a percepção. Um alto contraste facilita a 
identificação de bordas, contornos e detalhes de objetos, enquanto um baixo contraste 
pode dificultar essa tarefa, levando a uma imagem mais "suave" ou indistinta. 
 
3. Textura: A textura refere-se à variação de superfícies percebidas através de mudanças 
no brilho e contraste. Mesmo sem variações de cor, a luz monocromática pode revelar 
detalhes de textura, como rugosidade, suavidade ou padrões repetitivos em superfícies. A 
forma como a luz monocromática incide sobre essas superfícies cria áreas de sombra e 
realce que ajudam o olho a interpretar a textura. 
 
4. Forma e Contorno: Na luz monocromática, a percepção de formas e contornos depende 
quase exclusivamente de variações de brilho e contraste. As bordas dos objetos tornam-se 
visíveis pela diferença de intensidade luminosa entre o objeto e o fundo. As sombras 
projetadas pelos objetos também desempenham um papel importante na percepção 
tridimensional das formas, fornecendo pistas sobre a profundidade e a estrutura dos 
objetos na cena. 
 
5. Sombras e Iluminação: A luz monocromática destaca ainda mais a importância da 
iluminação e das sombras. Sem variações de cor, as sombras projetadas por um objeto em 
uma superfície se tornam mais pronunciadas e podem ser usadas para inferir a posição da 
fonte de luz, a forma dos objetos, e sua distância em relação a outros elementos da cena. A 
intensidade e a direção da luz monocromática podem transformar uma cena, realçando ou 
ocultando detalhes importantes, dependendo da forma como incidem sobre os objetos. 
Em resumo, quando se trabalha com luz monocromática, a percepção visual se baseia 
fortemente na análise de intensidade luminosa, brilho e contraste, sem a ajuda de variações 
de cor. Isso faz com que o cérebro humano dependa mais de pistas visuais como forma, 
contorno e textura para interpretar as imagens. Dessa forma, apesar de perdermos a 
informação colorida que o espectro completo de luz fornece, ainda podemos identificar e 
compreender as propriedades dos objetos por meio das nuances de luz e sombra, que 
desempenham um papel central em qualquer representação visual. 
 
Esse fenômeno é particularmente relevante em várias áreas de processamento de imagens, 
como na fotografia em preto e branco ou em técnicas de análise de imagem, onde a 
eliminação da cor permite focar em padrões e detalhes que poderiam passar despercebidos 
em uma imagem colorida.

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