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Luz e Sombra Apresentação Luz e sombra são elementos básicos para gerar o efeito de volume nos objetos, sem eles não seria possível representar a tridimensionalidade nos desenhos. A descoberta da utilização de claro e escuro na história da arte modificou radicalmente os parâmetros de representação que se conheciam até então. Na arquitetura, a luz e a sombra são basicamente elementos que fazem parte de sua constituição. A correta representação desses elementos são essenciais para a compreensão e apresentação dos estudos arquitetônicos. Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá o que é luz e sombra e de que forma a sua aplicação confere volumetria aos elementos, além de conhecer as técnicas de aplicação desses efeitos nos desenhos arquitetônicos. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer o uso de luz e sombra como elemento básico para produzir volumetria.• Identificar a fonte de luz e a luz refletida dos objetos.• Aplicar as técnicas de sombra própria e sombra projetada.• Desafio O primeiro passo para iniciar o trabalho de iluminação no desenho é a definição da fonte de luz. Em termos gerais, considera-se como fonte a luz natural (sol) ou luz artificial (luminárias). Pode-se também utilizar uma combinação dos dois tipos de fontes, vindas de direções variadas. Você, arquiteto, precisa desenvolver uma perspectiva de uma residência para apresentar ao cliente. Uma das exigências do cliente foi o entendimento do efeito da luz do sol sobre a casa. O pedido deixou o estagiário do escritório curioso com o projeto, pois ele ainda não tem prática com luz e sombra. Você fez um estudo preliminar com formas geométricas que demonstra os efeitos de luz e sombra sobre a volumetria para mostrar os seus efeitos ao estagiário. Ao posicionar uma fonte de luz próxima aos elementos, são criados efeitos de luz e sombra sobre eles. Dentre os efeitos gerados, os mais impactantes são o brilho, a luz refletida, a sombra própria, a sombra projetada e o meio- tom, e você utilizou todos em seu estudo, como pode ser observado na imagem a seguir: Para a melhor compreensão do seu estagiário, indique para ele os efeitos e em quais pontos eles podem ser observados na imagem, identificando também o posicionamento da fonte de luz. Infográfico A influência do posicionamento da fonte de luz resulta nas variações de ângulos de reflexão. Isso também permite os diversos efeitos de sombra nos objetos. As sombras são as representações do efeito que a iluminação gera sobre os objetos. Elas são fundamentais para o delineamento das formas e a representação de profundidade. No Infográfico a seguir, você verá de que forma a reflexão da luz causa pontos de sombreamento no desenho. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/0a8711d7-e9a6-4b24-8431-7f5c8785e813/28fdb565-cd2a-47ff-877e-c3a69c1e49b4.jpg Conteúdo do livro Existem basicamente dois tipos de sombras: as sombras próprias e as sombras projetadas. As sombras próprias são aquelas geradas nas próprias faces do objeto, seja por ausência de luz, seja por interferência de outros objetos. As sombras projetadas consistem naquelas em que o objeto produz sobre outras faces, como superfícies de apoio ou objetos adjacentes, por exemplo. Para saber mais, acompanhe a leitura do capítulo Luz e sombra da obra Desenho Artístico, que serve como base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Boa leitura. DESENHO ARTÍSTICO Juliana Wagner Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147 W133d Wagner, Juliana. Desenho artístico / Juliana Wagner, Carla Andrea Lopes Allegretti, Diana Scabelo da Costa Pereira da Silva Lemos; [revisão técnica: Sabrina Assmann Lücke]. – Porto Alegre: SAGAH, 2017. 168 p. il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-241-6 1. Arquitetura – Desenhos. I. Alegretti, Carla Andrea Lopes. II. Lemos, Diana Scabelo da Costa Pereira da Silva. III.Título. CDU 744.43 Revisão técnica: Sabrina Assmann Lücke Arquiteta e Urbanista Mestra em Ambiente e Desenvolvimento com ênfase em Planejamento Urbano DA_Impressa.indd 2 01/12/2017 10:39:43 Luz e sombra Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer o uso de luz e sombra como elemento básico para pro- duzir volumetria � Definir a fonte de luz e a luz refletida dos objetos � Aplicar as técnicas de sombra própria e sombra projetada Introdução Neste capítulo, você irá estudar o conceito e a aplicação de luz e sombra nos desenhos. Luz e sombra são os elementos básicos para gerar o efeito de volume nos objetos, sem eles não é possível representar a tridimen- sionalidade nos desenhos. A descoberta da utilização de claro e escuro na história da arte mo- dificou radicalmente os parâmetros de representação que se conheciam até então. Na arquitetura, a luz e a sombra são basicamente elementos que fazem parte de sua constituição. A correta representação desses elementos é essencial para compreensão e apresentação dos estudos arquitetônicos. Conceito de luz e sombra Para transformar um desenho linear, bidimensional, em um desenho tridimen- sional, é imprescindível que você utilize os efeitos de luz e sombra. Assim como quando observamos elementos reais, nossos olhos só conseguem distinguir as dimensões de profundidade. Caso um objeto esteja sob luz intensa por todos os lados, ficará totalmente iluminado e sem contraste, caso não esteja sob nenhuma fonte de luz, ficará completamente escuro e também não será possível perceber sua volumetria. Ao olhar para os objetos, o que você enxerga é a reflexão da luz sobre as superfícies. A reflexão pode variar conforme a fonte luminosa, o tipo de DA_U2_C06.indd 95 01/12/2017 16:59:27 material das superfícies e as interferências dos demais objetos no fluxo de luz. As sombras visíveis representam, na verdade, a ausência de luz. A utilização dos efeitos de luz e sombra foi a base que modificou radical- mente a arte na história. Na arte antiga, como a dos egípcios (veja a Figura 1), os desenhos não possuíam esses elementos na sua composição, portanto, o resultado eram desenhos sem profundidade, em duas dimensões e com aparência pouco realista. Figura 1. Ilustração egípcia em que é possível perceber a ausência de profundidade e variação de tons sombreados na técnica utilizada. Fonte: Vectomart/Shutterstock.com. No Renascimento europeu, principalmente nas obras de Leonardo da Vinci, começam a ser valorizados os efeitos de luz e sombra nas artes. Nesta época, surge o termo chiaroscuro, que significa claro e escuro em italiano. Esta geração de artes renomadas ficou marcada pela utilização da luz em suas Luz e sombra96 DA_U2_C06.indd 96 01/12/2017 16:59:27 obras. Leonardo da Vinci desenvolveu uma técnica conhecida como sfumato, que significava o tratamento das sombras sem linhas ou fronteiras, em forma de degrade e esfumaçadas. Essa técnica gerava um efeito bem mais leve das sombras na pintura e foi muito importante principalmente para as tonalidades em rostos. Você pode observar isso na Figura 2. Figura 2. Monalisa, de Leonardo da Vinci. Pintura com trabalho de sombreamento usando a técnica sfumato. Fonte: Oleg Golovnev/Shutterstock.com. Após a consolidação da importância de luz e sombra como elementos bási- cos na arte, no século XVI, alguns artistas levaram a experiência realista da luz para outro nível. Durante a época Barroca, os artistas passaram a utilizar esses efeitos para demonstrar as emoções das cenas. O uso do contraste extremo, com sombras bem escuras e os pontos claros muito iluminados, geraram cenas 97Luz e sombra DA_U2_C06.indd 97 01/12/2017 16:59:28 muito expressivas. Essa tendência foi chamada de “Tenebrismo”. Observe o uso de luz e sombra como expressão de sentimentosde forma dramática na Figura 3. Figura 3. Madona de Loreto, arte de Caravaggio (1604). Fonte: Renata Sedmakova/Shutterstock.com. Assim como ocorreu ao longo da história da arte, o importante ao realizar um desenho é buscar o equilíbrio entre os contrastes, procurando atribuir a volumetria real dos objetos, mas sem pesar demais. Luz O primeiro passo para iniciar o trabalho de iluminação no desenho é a defini- ção da fonte de luz. Em termos gerais, podemos considerar como fonte a luz Luz e sombra98 DA_U2_C06.indd 98 01/12/2017 16:59:29 natural (sol) ou a luz artificial (luminárias). É possível também utilizar uma combinação dos dois tipos de fontes, vindas de direções variadas. Conforme o tipo e a posição da fonte de luz, as áreas claras e as sombras ficarão adequadas para cada situação específica. No caso de optar pelo uso de iluminação natural, você deve atentar para gerar uma luz mais difusa no ambiente, pois o índice de reflexão será maior. Excetua-se dessa situação casos em que a luz natural esteja adentrando o ambiente por um orifício muito pequeno, o que deixará a luz focada internamente. Na Figura 4 você pode observar exemplos de luz forte e luz difusa. Figura 4. Demonstração dos efeitos com luz forte e luz difusa sobre os objetos. Fonte: Ching (2012, p. 52). A luz natural vinda do alto cria sombras paralelas aos objetos; já a luz artificial, que ilumina de forma focada e limitada, cria sombras divergentes. A observação de objetos reais sob a incidência de diversas posições e tipos de luz é fundamental para a compreensão e melhor aplicação desses conceitos. Na Figura 5 são apresentados diferentes exemplos da incidência da luz sobre objetos. 99Luz e sombra DA_U2_C06.indd 99 01/12/2017 16:59:30 Figura 5. Exemplos de direcionamento da fonte de luz sobre os objetos. Fonte: Ching (2012, p. 53). Em termos gráficos, a incidência de luz é a ausência de preenchimento, ou seja, é importante que, quanto maior for o contraste entre as faces adjacentes no desenho, mais iluminada seja a parte clara. Luz e sombra100 DA_U2_C06.indd 100 01/12/2017 16:59:31 Neste momento do desenho, a orientação é demarcar a posição da fonte de luz, o tipo de fonte que será utilizada e traçar suavemente no desenho a direção que ela fará sobre os objetos. Após este lançamento, é possível avaliar os trechos que deverão ficar sem preenchimento, nos quais a luz incidirá diretamente. Já devem ser avaliados, também, os locais onde o desenho ficará sombreado. Além da ausência de preenchimento, é indicado utilizar a borracha para valorizar ainda mais as áreas claras, gerando mais contraste. No desenho, a borracha é tão importante quanto o lápis. Observe a iluminação da Figura 6. Figura 6. Desenho de cena interna com iluminação artificial. Observe os trechos mais claros próximos às luminárias, além do formato de sombreamento resultante deste tipo de iluminação. Fonte: Doyle (2002, p. 122). 101Luz e sombra DA_U2_C06.indd 101 01/12/2017 16:59:33 Quando um objeto está sobre uma superfície, deve-se analisar os efeitos de reflexão gerados por essa superfície de apoio. O trecho do objeto que estiver próximo à super- fície terá uma área iluminada, mesmo que seja na zona de sombreamento, em razão da reflexão. No exemplo da Figura 7, você pode ver que a parte inferior da esfera está iluminada por um degrade feito com lápis. Figura 7. Esfera sobre superfície. A fonte de luz está posicionada em um ponto superior e à esquerda do objeto. Fonte: Egle Lipeikaite/Shutterstock.com. Sombras As sombras são a representação do efeito que a iluminação gera sobre os objetos. Elas são fundamentais pelo delineado das formas e a representação de profundidade. Existem basicamente dois tipos de sombras: as sombras próprias e as sombras projetadas. As sombras próprias são aquelas geradas nas próprias faces do objeto, seja por ausência de luz ou por interferência de outros objetos. As sombras projetadas consistem naquelas que o objeto produz sobre outras faces, como superfícies de apoio ou objetos adjacentes. Além desses dois tipos de sombra, temos também outros elementos, como reflexos, luz plena e meia sombra. Os reflexos são produzidos pela incidência de luz em objetos ou superfícies vizinhas e tornam a sombra da face que recebe a luz mais clara, portanto, devem ser considerados no desenho. Luz e sombra102 DA_U2_C06.indd 102 01/12/2017 16:59:35 Já as zonas de transição entre as áreas de sombra e a as áreas iluminadas são chamadas de meia sombra ou meio tom. No desenho a meia sombra, esta deve ser representada com menos intensidade, gerando um degrade entre a zona clara e a sombra própria do objeto. A presença ou não destes elementos varia muito conforme o tipo de cena, os objetos existentes e o tipo de iluminação. Por isso, as sombras devem ser avaliadas e desenvolvidas em cada situação específica. Na Figura 8 você pode ver exemplos de luz e sombra. Figura 8. Ilustração que demonstra os efeitos de luz e sombra no objeto (sugestão de desenho para reprodução). Para iniciar o trabalho de sombreamento, a sugestão é lançar formas ge- ométricas simples em um papel, preferencialmente mais espesso e poroso. Utilize um lápis macio, o grafite 4B, por exemplo, para facilitar a graficação das sombras. 103Luz e sombra DA_U2_C06.indd 103 01/12/2017 16:59:36 Após desenhar as formas básicas e definir o posicionamento e a direção da fonte de luz, você deve estudar o formato que as sombras terão nos objetos e as sombras projetadas. A melhor forma de compreender o funcionamento das sombras é iniciando com desenhos de observação, no qual o desenho será uma reprodução da realidade. Pratique esse exercício com os mesmos objetos e a fonte de luz posicionada em locais diferentes, pois, assim, será possível analisar o impacto que a luz gera no conjunto de objetos. As sombras podem ser lançadas com o uso da técnica de hachuras paralelas e cruzadas, nas quais o escurecimento é feito utilizando linhas. Podem também ser feitas com movimentos circulares contínuos. Outra técnica bastante utilizada é o sombreamento misto, no qual se aplicam rabiscos de grafite sobre o papel e, em seguida, os esfumaça, utilizando os dedos, um papel macio ou com o auxílio de esfuminho. A ideia de esfumar auxilia no desenvolvimento do degrade entre as tonalidades. Caso utilize algum método com tracejado de linhas, elas devem ser espaçadas ao longo da sombra, para suavizar até chegar ao ponto de claridade total. Você precisa estar atento para não pesar demais nas sombras, deixando o desenho desequilibrado. O ideal é trabalhar lentamente, sobrepondo as man- chas para escurecer aos poucos, evitando os excessos. As sombras próprias tendem a ser mais claras que as projetadas, porém isso não é uma regra e deve ser avaliada em cada caso. Observe, a seguir, os exemplos apresentados nas Figuras 9, 10 e 11. Figura 9. Desenho de figuras geométricas. Observar os pontos de claridade, sombra própria e sombra projetada. As sombras, especialmente as projetadas, foram esfumadas para uma maior uniformidade. Fonte: Oana_Unciuleanu/Shuterstock.com. Luz e sombra104 DA_U2_C06.indd 104 01/12/2017 16:59:37 Você pode perceber, na Figura 9, que os trechos imediatos onde os objetos encontram na superfície de apoio possuem uma linha bem intensa de sombra, pois é um local que praticamente não recebe incidência de luz. Figura 10. Cubo cujo sombreamento próprio e projetado foi feito utilizando a técnica de hachuras. Fonte: Risovanna/Shutterstock.com. Figura 11. Croqui feito com grande contraste entre claro e escuro, gerando um desenho bastante expressivo. Fonte: Rana Hasanova/Shutterstock.com. 105Luz e sombra DA_U2_C06.indd 105 01/12/2017 16:59:38 A utilização de luz e sombra nos desenhos de arquitetura é indispensável, pois são fundamentais para a compreensão das volumetrias e profundidades, além da relação entre elementos das edificações. As técnicas citadasservem como exercícios iniciais para o treinamento da percepção das relações entre claro e escuro e para desenvolver os métodos de desenho que serão mais adequados para cada um. 1. Luz e sombra são elementos considerados técnicas: a) opcionais, inseridos conforme a necessidade estética da imagem a ser construída. b) estruturais, pois é a partir do seu uso que a ideia inicial do projeto é representada graficamente. c) essenciais, uma vez que é a partir de seu uso que é possível simular profundidade e compor as imagens de modo realista. d) ultrapassadas, pois não permitem que os objetos sejam dimensionados. e) opcionais, pois é a partir de seu uso que a ideia inicial do projeto é representada graficamente. 2. Ao iniciar a representação da luz em uma imagem, devemos iniciar pela: a) representação da claridade, utilizando a borracha para intensificar a clareza do foco de luz. b) definição dos pontos de origem da fonte de luz, possibilitando definir os ângulos de representação da luminosidade. c) representação das sombras entorno dos objetos. d) definição de intensidade e tonalidades escuras, que serão utilizadas na representação da luminosidade. e) escolha da escala de representação das sombras e definição do único foco de luz. 3. Preencha as lacunas da seguinte frase: A luminosidade natural é representada __________, enquanto a luminosidade artificial é _____________. Assinale a alternativa que apresenta as opções corretas. a) de modo difuso – representada também de modo difuso, porém com mais suavidade. b) de modo focado – de modo difuso. c) de modo predominantemente focado – de modo completamente focal. d) de modo focado – representada também de modo difuso, porém com maior intensidade. e) de modo predominantemente difuso – de modo focado. 4. Sobre o sombreamento, assinale a alternativa correta. a) É a técnica considerada padrão-ouro para representação fidedigna das dimensões do desenho. Luz e sombra106 DA_U2_C06.indd 106 01/12/2017 16:59:38 b) É o resultado da incidência da luz sobre os objetos, sendo representado pela luminosidade a partir do uso da cor branca. c) É a única técnica existente para representar volumetrias e dimensões em uma figura. d) É uma técnica que pode ser expressa tanto pela sombra projetada como pela sombra própria do objeto. e) É a região de transição do desenho, em que são utilizados os tons mais escuros. 5. A sombra pode ser representada por quais tipos de técnicas? a) Hachuras e esfumados. b) Uso da borracha nas zonas claras, destacando a luminosidade que se deseja representar. c) Pontilhismo hachurado. d) Sobreposição de manchas com uso de lápis coloridos aquareláveis. e) Pontilhamento paralelo. CHING, F. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. DOYLE, M. E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisa- gistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. Leituras recomendadas CORTOPASSI, L. Claro-escuro. [S.l.]: Tudo sobre Pintura, 2012. Disponível em: <http:// lucianocortopassipordentrodapintura.blogspot.com.br/2012/11/claro-escuro-luciano- -cortopassi.html>. Acesso em: 11 nov. 2017. PORTO, G. Tenebrismo. [S.l.]: InfoEscola, c2006-2017. Disponível em: <https://www. infoescola.com/movimentos-artisticos/tenebrismo/>. Acesso em: 12 nov. 2017. WIKIPÉDIA. Sfumato. [S.l.: s.n.], 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/ Sfumato>. Acesso em: 12 nov. 2017. 107Luz e sombra DA_U2_C06.indd 107 01/12/2017 16:59:38 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: Dica do professor O arranjo de valores tonais não auxilia apenas a definir volumes e conferir realismo aos jogos digitais. A relação entre luz e sombra serve também como artifício de design, se utilizado para compor levels e desafios. É essencial que o desenvolvedor conheça muito bem a influência da luz e sombra, por exemplo, em ambientes construídos. Esse conhecimento permite tomar partido da luz para valorizar certos elementos e criar contrastes dentro de um espaço.Quer saber como isso funciona? Acompanhe no vídeo a seguir! Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/f4d6780b4d92aef1f741f1483d0933bc Exercícios 1) Luz e sombra são elementos considerados técnicas: A) opcionais, inseridas conforme a necessidade estética da imagem a ser construída. B) estruturais, é a partir do uso da luz e sombra que a ideia inicial do projeto é representada graficamente. C) essenciais, uma vez que é a partir de seu uso que é possível simular profundidade e compor as imagens de modo realista. D) ultrapassadas, pois não permitem que os objetos sejam dimensionados. E) opcionais, é a partir de seu uso que a ideia inicial do projeto é representada graficamente. 2) Ao iniciar a representação da luz em uma imagem, devemos iniciar pela: A) representação da claridade, utilizando a borracha para intensificar a clareza do foco de luz. B) definição dos pontos de origem da fonte de luz, possibilitando definir os ângulos de representação da luminosidade. C) representação das sombras no entorno dos objetos. D) definição da intensidade e tonalidades escuras que serão utilizadas na representação da luminosidade. E) escolha da escala de representação das sombras, juntamente com a definição do único foco de luz. 3) Preencha as lacunas da frase de acordo com as opções abaixo: A luminosidade natural é representada ( __________, enquanto a luminosidade artificial é (_____________. A) 1) de modo difuso 2) representada também de modo difuso, porém com mais suavidade B) 1) de modo focado 2) de modo difuso C) 1) de modo predominantemente focado 2) de modo completamente focal D) 1) de modo focado 2) representada também de modo difuso, porém com maior intensidade E) 1) de modo predominantemente difuso 2) de modo focado 4) O sombreamento é: A) a técnica considerada padrão-ouro para representação fidedigna das dimensões do desenho. B) o resultado da incidência da luz sobre os objetos, sendo representada pela luminosidade a partir do uso da cor branca. C) a única técnica existente para representar volumetrias e dimensões em uma figura. D) uma técnica que pode ser expressa tanto pela sombra projetada quanto pela sombra própria do objeto. E) a região de transição do desenho, onde são utilizados os tons mais escuros. 5) A sombra pode ser representada por técnicas como: A) hachuras e esfumados. B) o uso da borracha nas zonas claras, destacando a luminosidade que se deseja representar. C) pontilhismo hachurado. D) a sobreposição de manchas com uso de lápis coloridos aquareláveis. E) o pontilhamento paralelo. Na prática Atualmente, diversos projetos de jogos digitais são pensados, desenvolvidos e finalizados em softwares específicos. No entanto, é importante lembrar da praticidade oferecida por protótipos e estudos feitos à mão. Mais do que isso, se um estudo ou asset foi feito à mão e finalizado digitalmente ou se foi inteiramente desenhado à mão ou de forma digital, o uso dos valores tonais é imprescindível e funciona também para conferir diferentes níveis de realismo. Como exemplo, veja a seguir em quais situações os efeitos de luz e sombra conferem, na prática, essa relação de realismo a projetos arquitetônicos. Veja na imagem a seguir! Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c7a37901-98fa-411c-a9f0-f0161bf232e4/4373a7ea-4b07-4611-8dc2-89e234ce6129.jpg Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Desenho hiper realista - Luz e Sombra Veja por meio do vídeo a técnica de desenhorealista sendo utilizada para desenhar o olho de uma pessoa idosa usando luz e sombra. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Luz e Sombra, sombreamento solto Acompanhe por meio do vídeo um tutorial sobre como treinar a técnica de luz e sombra com o simples desenho de observação de uma maçã. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. A influência da luz no cinema, especialmente no Expressionismo Alemão Aprofunde os seus conhecimentos por meio da leitura do texto e veja como a técnica de luz e sombra é também aplicada no cinema de forma a criar contrastes e composições de cenários capazes de criar efeitos sensitivos ao telespectador. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.youtube.com/embed/nGJ2rKRK1ZQ https://www.youtube.com/embed/VzVJ26haYKk?rel=0 http://lounge.obviousmag.org/mise_en_scene_do_mundo/2014/10/faca-se-a-luz-e-assim-o-cinema-nasceu.html