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1ª aula - 12-06-2013 Lida

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12-06-2013
Direito Civil VI – Direito de Família.
Bibliografia:
Maria Berenice Dias – Manual de Direito das famílias.
Lôbo, Paulo – Famílias.
Farias, Cristiano Chaves de – Direito de Família.
Fachin, Luiz Edson – Direito de Família.
Flávio Tartusse.
A partir do Art. 1.511 do CC/02.
- Direito Pessoal:
> casamento;
> proteção dos filhos;
> parentesco;
> poder familiar e etc.
- Direito Patrimonial (A partir do Art. 1.639 do CC/02):
> Regime de bens;
> Bens de família;
> Alimentos e etc.
- Direito Assistencial:
> Curatela;
> Tutela.
> Alguns autores consideram alimentos como direito assistencial.
- União Estável.
O grande tema do direito pessoal é o CASAMENTO.
Evolução Legislativa
- CC/1916
- Lei 4121/62 estatuto da mulher casada. Retirou a mulher casada do rol dos relativamente incapazes. Também estabeleceu a oportunidade de a mulher instituir seus bens reservados, um patrimônio reservado do marido.
-Lei 6515/77 – lei de divórcio.
- CF/88
- ECA – Antes havia o antigo código de menores que se preocupava muito com o menor em situação irregular. Já o ECA trabalha com a ideia de proteção integral daí derivar o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.
- CC/2002
	Família Moderna (CC/1916)
	Famílias Contemporâneas (CF/88)
	- Extensa – os familiares eram encarados como força produtiva
- Patriarcal – pátrio poder exercido pelo pai de família. Poder de mando do marido sobre a esposa, do pai sobre os filhos.
- Matrimonializada – só se constituía pelo casamento. Chamadas de família legítima, ou seja, aquela constituída através do casamento. Família ilegítima era, portanto, a que não era legalmente constituída também chamada de concubinato.
- Hierarquizada
- Heterossexual – era necessária a diversidade de sexo.
- a família como um todo tinha mais importância do que cada um de seus integrantes.
	Art. 226 da CF.
- Nuclear – mais fechada, por exemplo, só os pais e os filhos.
- Democrática – pois as relações são igualitárias - §5º do Art. 226. Art. 227, §6º.
- Plural – pois não se constitui apenas pelo casamento.
> União estável;
> Família Monoparental (um dos pais e a prole), §4º do Art. 226.
> Família substituta (1-Guarda, 2- a tutela e 3- a adoção).
> Família Mosaico (família recomposta) – ambos tinham filhos antes de casar e depois de casar têm novos filhos.
> Família homoafetiva.
> Família Anaparental (aquela família constituída por parentes próximos, por exemplo, só por irmão, só por primos e etc.).
- Igualitária
- Socioafetiva
- Podem ser homoafetiva. (AFETO) – princípio da afetividade, o afeto tem valor jurídico.
- Repersonalização – é a ideia de que o todo não tem mais importância do que as partes que a constitui. Ela tem uma finalidade instrumental. A família é uma espécie de meio para a realização pessoal de cada um de seus integrantes. Por conta disto se tem facilitado o divórcio.
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração. 
§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (Foi regulamentado pelas leis 8971/94 e 9278/96).
Os tribunais atualmente não falam de prazo para que haja união estável, têm adota por volta do período de 2 anos.
A existência de filhos não pode comprovar a união estável.
Casamento é um vínculo formal que produz efeitos a partir de sua celebração, há uma prova de constituição, a certidão de casamento.
Na união estável pode se fazer o contrato de convivência.
Princípios Constitucionais das Famílias:
Pluralismo familiar.
Família eudemonista – é uma característica que veio com a repersonalização. 
Art. 226 §7º - livre planejamento familiar e paternidade responsável.
Parta 163 no ICHS 2 capítulos da Maria Berenice Dias, famílias plurais e princípios constitucionais das famílias. Trazer e ler para a próxima aula.
Casamento
Natureza Jurídica:
Há quem entenda que é uma:
- 1ª corrente: Instituição – compreensão mais sociológica. A ideia de que a família é a base da sociedade e também se forma através do casamento.
- 2º corrente: Contrato – é uma consideração mais jurídica. Do ponto de vista da celebração temos um acordo de vontades e, portanto, de fato um contrato. Art. 1.525. Precisa ser livre, espontâneo e sem vícios. Nesse sentido é um contrato especial de direito de família. Regido pelas normas e princípios de direito de família e não informado pelo princípio das obrigações e contratos.
- Instituição e também um contrato.
Características:
- é solene;
- é dissolúvel – divórcio;
- é um ato puro e simples – não existe casamento sob condição nem casamento a termo.
É o ato mais solene do nosso ordenamento jurídico. Ou seja, impõe inúmeras formalidades e requisitos para que o casamento de fato possa acontecer. Essas formalidades servirão para garantias.
Serve para garantir o consentimento livre e espontâneo para constituir família.
Finalidades:
- constituição da família;
- realização da afetividade.
- A procriação não pode ser considerada, é um equívoco. O CC/02 estabelece uma idade mínima para casar, mas não estabelece uma idade máxima, deste modo não pode ter finalidade produtiva.
Capacidade para o Casamento:
Art. 1.517 do CC/02.
A capacidade é genérica – quem não tem capacidade para casar, não casa com ninguém, está relacionada a idade núbil (16), ou seja, idade mínima para casar.
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.
Art. 1.631 do CC/02.
O casamento acarreta a emancipação e ela extingue o poder familiar dos pais sobre os filhos.
Retratação:
Art. 1.518. Até à celebração do casamento podem os pais, tutores ou curadores revogar a autorização.
Suprimento do consentimento
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta (aquela que caracteriza discriminação, por exemplo, alegando que o pretendente é de outra classe social e etc.), pode ser suprida pelo juiz.
Existe a possibilidade de uma ação, porém essa ação tem rito ordinário, até haver uma decisão final a maioridade pode já ter sido alcançada. 
Quando o filho relativamente incapaz não recebe autorização de nenhum dos pais ele tem direito a um curador especial para entrar com a ação, pedido liminarmente.
Art. 1.548 e 1.550 – as causas de anulação do casamento.
Art. 1.520. na prática só vale a gravidez.
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. (ainda assim os pais devem autorizar o casamento dos menos de 16 anos).
Impedimentos ao Casamento:
Questões de ordem pública que transcendem o interesse do casal.
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural (consanguíneo) ou civil (adoção);
II - os afins em linha reta – Art. 1.595 e parágrafos – parentesco por afinidade, por exemplo, enteado, sogra e sogra, cunhado. União estável cria afinidade (não existe ex sogro ou ex sogra, ou ex enteado). A contrário senso pode casar com o ex cunhado(a);
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado (sogra (o)) e o adotado com quem o foi do adotante (sogro(a));
IV - os irmãos, unilaterais (irmãos só por parte de pai ou só por parte de mãe) ou bilaterais (filhos do mesmo pai e mãe), e demais colaterais, até o terceiro grau (Art. 1.594- tio e sobrinho são colaterais de 3º grau, primos são colaterais em 4º grau) inclusive;
Porém temos o decreto 3.200/41 estabeleceu que tios e sobrinhos podem casar desde que apresentem documentos médicos que comprovem que não gerará doenças para as proles. Entendeu-se que por um descuido o CC/02 repetiu a redação do CC/1916 o que revogaria esse decreto, porém não é esse o entendimento, épacifico que colaterais de terceiro grau podem casar por causa deste decreto.
V - o adotado com o filho do adotante (irmão);
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Os impedimentos são circunstanciais, estão relacionados a falta de legitimidade (a posição de uma pessoa com relação a outras). Boa parte tem relação com o parentesco, consanguinidade, religiosa, moral e etc.
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração. 
§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

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