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CADERNO DE ATIVIDADES 2º ANO – E.M. 2015 59 O avião ainda nem saiu do chão e o passageiro da frente deita a poltrona com violência. O Rebelde tenta se livrar das cordas, sem sucesso – o Dono da empresa e o Civilizado acham prudente amarrá- lo quanto viajamos a negócios. Nós de marinheiro. Não conheço Londrina, mas ouvi muito sobre a cidade na minha infância. O Sobrinho do meu tio é o mais animado com a viagem, começa a planejar programas, atrapalhando a concentração do Dono da minha empresa, que queria repassar os tópicos da apresentação. Os dois começam a discutir, para desespero do Boêmio, que queria dormir. A aeromoça passa oferecendo balas. O Neto do meu avô enche a mão. O colunista vai parando por aqui, porque o piloto acaba de avisar que vamos entrar numa zona de turbulência. O comentário do Gozador é impublicável. Questão 60 - (UNIRG TO) Considerando-se a temática desenvolvida no texto, o significado contextual de “Vivo” diz respeito a a) estar alerta. b) conviver. c) ter vida. d) despertar. Questão 61 - (UNIRG TO) As crônicas de Rubem Braga resgatam aspectos do cotidiano que singularizam os episódios narrados. Na crônica “O padeiro”, a singularização da personagem-título ocorre por meio da a) especificação de sua função de trabalhador braçal. b) valorização do seu emprego como padeiro. c) descrição da sua rotina sofrida na padaria. d) evidenciação de seu comportamento humilde. Questão 62 - (UNIRG TO) Leia os trechos a seguir. [...] 2 Ai de ti, Copacabana, porque a ti chamaram Princesa do Mar, e cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras; e deste risadas ébrias e vãs no seio da noite. 3 Já movi o mar de uma parte e de outra parte, e suas ondas tomaram o Leme e o Arpoador, e tu não viste este sinal; estás perdida e cega no meio de tuas iniquidades e de tua malícia. 4 Sem Leme, quem te governará? Foste iníqua perante o oceano, e o oceano mandará sobre ti a multidão de suas ondas. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 29. ed. Record: Rio de Janeiro, 2013. p. 91. A vidinha pacata daquele lugarejo era quebrada nos finais de semana, quando a garimpeirada baixava no comércio e na comemoração do bambúrrio de alguns deles, na casa da Dina, o bamburrado. No curral das éguas, o lupanar dos pobres, os de menor sorte ou sem bambúrrio. Até entre as damas da vida livre havia distinção de classe e muita discriminação. ROCHA, Odir. Ipobajá. Goiânia: Kelps, 2011. p. 118.