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P implica Q e R implica S, e Q ou S é falsa, então P ou R deve ser falsa. Em suma, se duas condicionais são verdade, e pelo menos um de seus consequentes for falso, então um dos antecedentes tem que ser falso. Dilema destrutivo é a versão disjuntiva de modus tollens. Representando as proposições, teremos: P1: ACP → BAL P2: BCP → BBL P3: ~BAL v ~BBL Temos nessa questão um dos tipos de argumentos (dilema destrutivo), comum nas provas da VUNESP. Aplicando o dilema destrutivo: Conclusão: ~ ACP v ~BCP REPOSTA: C 11. (VUNESP /Escrivão de Polícia Civil/ 2018) De um argumento válido, sabe-se que suas premissas são: I. Se a investigação é feita adequadamente e as provas são consistentes, então é certo que o réu será condenado. II. O réu não foi condenado. Dessa forma, uma conclusão para esse argumento está contida na alternativa: a) A investigação não foi feita adequadamente e as provas não foram consistentes. b) A investigação foi feita adequadamente ou as provas foram consistentes. c) A investigação não foi feita adequadamente, mas as provas foram consistentes. d) A investigação não foi feita adequadamente ou as provas não foram consistentes. e) A investigação foi feita adequadamente, mas as provas não foram consistentes. COMENTÁRIOS: Validade de um Argumento Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente uma conclusão verdadeira. A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e a conclusão. p1(V)^ p2(V) ^ p3(V) ^ p4(V) ^ p5(V) ... pn(V) C(V) Percebemos que existe um conectivo de conjunção que opera as premissas. Logo, para que a conclusão seja verdadeira, torna-se necessário as premissas serem verdadeiras, até mesmo porque se uma das premissas for falsa tornará a conclusão falsa. Logo, temos que a verdade das premissas garante a verdade da conclusão o argumento. Simbolizando as premissas do argumento, teremos: P1: (IFA ^ PC) (F) → RC (F) = V P2: ~RC =V