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Historia do Brasil 229 
(1892) e novo (1904) de Copacabana, onde a prefeitura 
ensaiou em 1898 os primeiros melhoramentos sistemá­
ticos; e com a unificação dos serviços de transportes 
pela Light and Power (poderosa organização canadense) 
começou para a cidade a era moderna. A usina de 
Ribeirão das Lages (1905-1908) deu-lhe fôrça necessa­
ria (1) para a luz das novas avenidas (a vésperas da Con­
ferencia pan-americana) e possibilitou a Exposição Nacio­
nal de 1908. 
Propalou-se, que era a mais iluminada capital do 
mundo. . . De fato sofreu subitamente uma completa 
mudança, de fisionomia, circulação, costumes e mentali­
dade, cujo simbolo achamos no deslocamento da elegância 
urbana da rua do Ouvidor para a Avenida Central. ó, 
como sonharam outróra a repleta, estreita, mediocre 
Ouvidor (2) os provincianos que a consideravam a artéria 
vital da política, do pensamento, da pátria, com o luxo, 
o comício, a redação dos grandes jornais, a futilidade 
e a civilização. . . "O Brasil era o Rio; o Rio, a rua 
do Ouvidor" (3). E isto passa. Passou como as arruaças 
contra Osvaldo Cruz e como as sedições militares: a 
Idade nova transferiu-se para a desafogada Avenida apro­
priada a outra espécie de tráfego: o automóvel. É de 
1906 esta maravilha (doze automóveis de aluguer) (4). 
Concorreu vitoriosamente com o tilbury - até aí o 
carro barato à mão da· freguezia - em 1911, elimi­
nou-o em 1917 (5). A sua buzina desperta a modôrra bur­
guêsa: "Fon-fon" é o título da revista mundana de 1907. 
(1) Leia-se o historico ln AMANDO e ACHILLES DE OLIVF.IRA FERNANDllS, 
A industria da energia eletrica no Brasil, ps. 25-6, Rio 1953.) 
(2) COELHO NETO, A Capital federal, p. 74, Rio 1895. 
(3) AFRÃNIO PEIXOTO, ÀS razõea do coração, p. 222, Rio 1025. 
(4) NORONHA SANTOS, ibid,, 11, 80. 
(5) NoRDNHA SANTOS, ibid., 1, 118. De 473 tllburies em 1860, o mo­
vimento caira a 20 em 1917. E o automovel americano que prevalece. 
230 Pedro Calmon 
Veste-se a Avenida com todos os estilos arquitetônicos: 
parece um mostruario acadêmico, a deslumbrar um povo 
estonteado (1), contente de ver no mesmo quarteirão o 
helênico, o renascente, o farfalhante "1900", a placidez 
clássica da Escola de Belas Artes (Morales de los Rios), 
o teatral, das Exposições (palacio Monroe). . . Pereira 
Passos fez o Teatro Municipal como a Opera parisiense, 
de Garnier, em ponto menor: e esse belo decalque 
encheu de orgulho a platéia fina, em 1909, quando, 
entre os bronzes e os marmores do monumento, 
o governo ouviu da cultura (foi orador Olavo Bilac) o 
elogío do seu arrôjo (2). Chalets, vilas normandas, pala­
cêtes torreados de um duvidoso gôsto de balneário con­
cluem em 1918, quando Frontin abriu a avenida Atlân­
tica - a moldura praieira de Copacabana, dotada, quatro 
anos depois, do seu hotel palace, modêlo do gênero. O 
corso de automoveis preconizado pelo cronista Figueiredo 
Pimentel (1909), Flameugo afóra, a refeição galante no 
fim de Botafogo (Pavilhão Mourisco), depois no Assírio 
(debaixo do Municipal), a volta das praias alvas, o obri­
gatório desfile da avenida, desatam em ostentação e graça 
a antiga timidez social, agarrada aos cafés e às esquinas 
do Rio histórico: e o desfiguram. Pois acabára a febre 
amarela, romperam-se as avenidas, alongava-se à luz a 
cidade renovada, viéssem visitá-la os estrangeiros ilustres! 
Viéram (como hóspedes do barão de Rio Branco, que 
dava às obras do prefeito Passos o competente rendi­
mento cívico) Ferrero, Clemenceau, Tagore, Ferri, Ana­
tole France, Doumer. . . Cantou Ruben Darío (1906): 
(1) JosEPH BuRNICHoN, Le Brésil d'aujourd'hui, p. 116, Paris 1910. 
(2) Lmz EDMUNDO, Recordações do Rio antigo, p. 167, Rio 1050, 
Historia do Brasil 231 
"En Rio de Janeiro iba yo a proseguir .. . 
Ya no existe allá fiebre amarilla. Me alegro! (1) 
Havia o pitoresco da natureza a que o progresso 
opunha a sua réplica oportuna: e uma febril imitação 
da Europa (até 1919) a que se seguiu (com a máquina e o 
"sport", sobretudo o cinema) a da America do Norte ... 
O Rio, civilizára-sel 
(1) Epistola, Poesias completas, p. 881, Madrid 1952. 
XXIII 
EPOCA DE PROGRESSO 
O bloco. 
A sucessão de Rodrigues Alves foi disputada por 
tres correntes formadas na lógica desse regime de pessôas 
e não de partidos: de Pinheiro Machado, chefe das 
combinações; do presidente da república, inclinado para 
Bernardino de Campos; de Ruy Barbosa, candidato da 
Bahia. Vendo que não seria aceito pelo governo, favo­
ravel a outro paulista (Bernardino) resolveu Pinheiro 
ganhar a batalha politica dividindo São Paulo: e lançou 
com estrondo Campos Salles. Os estudantes, a oposição 
paulista, acolheram com entusiasmo a indicação, que, 
todavia, estava longe de reunir as forças necessarias. 
Julgava-se em Minas Gerais que o candidato devia ser 
de lá, e na Bahia o governador José Marcelino, rompendo 
hostilidades, se precipitára, apresentando Ruy. Houve 
na confusão um consenso, que a simplificou: repudiava­
se geralmente a candidatura patrocinada pelo presidente. 
Negava-se-lhe o direito de intervir. Rodrigues Alves 
sentiu formar-se-lhe à volta o vazío. São Paulo, cindido 
pela manobra de Pinheiro, que atirara contra Bernardino 
de Campos o antigo chefe do Estado; Minas, com a 
autoridade proveniente de sua numerosa bancada, e já aí 
com francas disposições de reivindicação, em torno do 
conselheiro Afonso Pena, vice-presidente da repú­
blica (1); e Ruy, como resultante popular da paixão 
(1) Os mineiro,, com Carlos Peixoto à frente, pre!erlrnm Francisco 
Salles presidente de Mlnns. Conta Eloy de Souza que, tendo levado a 
Pinheiro a Impugnação do governo do Rio Grande do Norte (Pedro Velho) 
 
 
a) foram criados por João Baptista Figueiredo, com base no AI5, para controlar a presença de 
agentes norteamericanos defensores dos direitos humanos. 
b) o DOICODI se tornou um espaço de tortura e eliminação de cidadãos classificados como 
terroristas ou comunistas, por manifestarem oposição ao governo 
c) interferiram em várias áreas da sociedade brasileira, agindo, inclusive, com violência contra 
movimentos estudantis e operários. 
d) o SNI atuava com uma certa margem de autonomia, confrontandose às vezes, com o 
Executivo, o Legislativo, o Judiciário e até com as Forças Armadas 
 
 
25 - (UNIMONTES MG) 
 
Em 1968, durante o governo Costa e Silva, foi editado o Alto Institucional nº 5, motivado, entre 
outros fatores, 
a) pelo comportamento de alguns integrantes do Congresso Nacional que se ressentiam com as 
ingerências do Executivo nos assuntos internos do Legislativo 
b) pelas pressões políticas da oposição, com vistas a modificar o processo eleitoral e estabelecer 
eleições indiretas para governador de Estado 
c) pela necessidade de reformular a estrutura políticopartidária e econômica do país, entravada 
pela burocracia 
 
d) pela possibilidade de atrito com os Estados Unidos, devido à aproximação do Brasil com países 
socialistas 
 
 
26 - (UNIMONTES MG) 
 
Um regime ditatorial militar foi implantado no Brasil pelo Golpe de Estado de 1964 e durou até 
1985. 
 
Sobre esse período, é CORRETO afirmar que: 
 
a) os entraves colocados pelo regime à penetração do capital estrangeiro limitaram a ação das 
multinacionais no Brasil 
 
b) o movimento de 64 pode ser considerado revolucionário porque transformou, de forma 
drástica, as relações de produção vigentes na sociedade brasileira 
 
 
c) as conquistas do futebol brasileiro, no cenário internacional, foram utilizadas pelo regime militar 
como propaganda xenófoba 
d) a Lei de Segurança Nacional colocou sob suspeita parte das organizações sindicais e das 
manifestações artísticas; além de propiciar a perseguição e a tortura de pessoas contrárias ao 
governo 
 
 
27 - (FURG RS) 
 
O Ato Institucional nº 5, durante o governo do General Costa e Silva, permitiu a esse presidente da 
República, entre outras medidas: 
 
a) criar novos ministérios e empresas estatais. 
 
b) decretar o recesso parlamentar e promovercassações de mandatos e de direitos políticos. 
 
c) promover uma ampliação do sistema partidário. 
 
d) controlar os empréstimos no exterior. 
 
e) convocar uma Assembléia Nacional Constituinte. 
 
 
 
28 - (UFPE) 
 
O regime político-militar de 1964 teve como seu primeiro governante o general Castelo Branco. No 
seu governo: 
 
a) houve a extinção dos antigos partidos políticos. 
 
b) foi homologada uma nova Constituição. 
 
c) não houve censura política à imprensa. 
 
d) fortaleceu-se o poder Legislativo. 
 
e) respeitou-se a ordem legal existente. 
 
 
 
29 - (UFTM MG) 
 
A ação repressiva cresceu em 1968, quando movimentos de rebeldia sacudiram os estudantes em 
vários países do mundo. 
 
 
(...) 
 
Os enfrentamentos entre manifestantes e forças da repressão se tornaram freqüentes nas principais 
cidades brasileiras. Ao confronto nas ruas somou-se a crise política quando a Câmara dos Deputados 
se recusou a conceder licença para que o deputado Márcio Moreira Alves, acusado de ter ofendido 
as forças armadas, fosse processado. 
 
(Américo Freire, Marli da Motta e Dora Rocha, História em curso: o Brasil e suas relações com o mundo 
ocidental) 
 
 
 
A resposta do governo brasileiro à situação descrita foi 
 
a) o fechamento do Partido Comunista, com a cassação de seus parlamentares. 
 
b) o golpe militar contra o presidente João Goulart, que foi deposto. 
 
c) a proibição da Frente Ampla, movimento das lideranças civis de oposição. 
 
d) a imposição do Ato Institucional nº 5, que consolidou o regime autoritário. 
 
e) o processo de distensão política, articulado pelo general Geisel. 
 
 
 
30 - (UERGS) 
 
As peças publicitárias abaixo foram produzidas em que momento histórico? 
 
 
 
 
a) durante o lançamento da campanha das Diretas-Já, na década de 1980. 
 
b) na década de 1950, com a criação da Petrobras no governo de Getúlio Vargas. 
 
c) no auge da ditadura militar, período marcado pelo “milagre econômico”. 
 
 
d) na Campanha da Legalidade que pretendia garantir a posse de João Goulart na presidência da 
República. 
e) durante a instauração do regime militar pelo general Castelo Branco em 1964. 
 
 
 
31 - (UESPI) 
 
Analise as afirmativas abaixo relacionadas com os governos dos militares no Brasil, nas décadas de 
60 e 80. 
 
1) O governo de Castelo Branco evitou adotar medidas autoritárias e preservou o Congresso 
Nacional. 
2) A cassação de parlamentares prejudicou, politicamente, a organização das resistências 
democráticas. 
3) O movimento militar de 1964 representou apenas uma iniciativa das forças tradicionais do 
Nordeste. 
 
4) A queda do governo de João Goulart não significou o fim dos grupos socialistas no Brasil. 
 
5) Os governos de Geisel e João Figueiredo tomaram medidas para diminuir a censura política e 
ideológica. 
 
 
Estão corretas apenas: 
a) 2, 3 e 5 
b) 2, 4 e 5 
 
c) 1, 3 e 4 
 
d) 3, 4 e 5 
 
e) 1, 2 e 3 
 
 
 
32 - (UNIFOR CE) 
 
Considere o texto.

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