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12
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
HISTÓRIA
RAQUEL DE FREITAS DA SILVA SOARES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino fundamental II – 150 h
Vacaria
2019
raquel de freitas da silva soares
relatório de estágio:
Estágio Curricular Obrigatório I – Ensino Fundamental II – 150 h
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar.
Docente Supervisor: Roseli Gobetti
Tutor Presencial: Taline Tessaro
Tutor a Distância: Simone do Amaral Theodoro 
Vacaria
2019
 SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1. ESTUDO DE ARTIGO..........................................................................................4
2.2. ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS...............................................................................7
2.3. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................................8
2.4. ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE................................................13
2.5. OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA.....................................................14
2.6. ELABORAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE.........................................................19
2.7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE....................................................27
2.8. RELATO DA REGÊNCIA....................................................................................27
2.9. ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO.........................................................................28
2.10. PROJETO PARA ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL..........................................30
2.11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO....................................................................31
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................32
REFERÊNCIAS..........................................................................................................33
INTRODUÇÃO
Procurei realizar as atividades do relatório com atenção e dedicação. Desde as leituras obrigatórias dos textos, dos artigos indicados para a montagem do trabalho, durante a entrevista com meu professor regente e na confecção dos planos de aula. Achei muito importante o Projeto de História Local, pois fará os alunos conhecerem mais sobre uma parte importante de nossa cidade. Creio que todas essas atividades serviram como base e apoio para que eu pudesse desenvolver meus planos de aula com mais clareza e segurança. Durante meu estágio na escola pude observar que lecionar é o que realmente pretendo para meu futuro, e como um educador tem o papel essencial no desenvolvimento do cidadão.
DESENVOLVIMENTO
ESTUDO DE ARTIGO
História e Memória andam juntas, irmãs onde uma interfere no desenvolvimento da outra. A Memória por muitas vezes é formadora da História, e ela por sua vez forma nossa Memória através do conhecimento. O ensino da História sofre por muitas vezes influências secundárias, que visam atender alguns interesses, e onde a mesma sai falha e com algumas manchas de conhecimento. Itens e informações a respeito de nosso passado, que são omitidos e na maioria das vezes esquecidos. Todo conhecimento que não é documentado se perde e deixa de se tornar fonte de saber. Vários autores tem perspectivas diferentes a respeito da Memória, como forma nossa vida, nossa identidade, nossa visão de mundo, política e sociedade. O saber é fluído, itinerante e moldável, pois nossa perspectiva de certo ou errado muda e evolui ao longo de nossa vida. Não importam quais sejam, mesmo as Memórias mais traumáticas se tornam nossa História e moldam nossa cultura.
Ao longo dos anos têm-se na prática da História, da Sociologia e da Psicologia uma preocupação de se revisitar os riscos que estão por trás da Memória e suas potencialidades. Como já dizia George Orwell (1979): “quem controla o passado controla o futuro e quem controla o presente controla o passado”. A memória segue sendo um tema central na sociedade e na política. Nossas lembranças se tornam cada vez mais comerciais, fotos, viagens, músicas preferidas, aquele vídeo do show que você foi e quer uma lembrancinha, uma biografia do seu artista preferido, esse fascínio pela Memória mostra um movimento contemporâneo pela preservação das lembranças. Para Andreas Huyssen (2000), essa prática iniciou-se a partir da Segunda Guerra Mundial, onde a forma de relação com o tempo mudou. Diante de uma sociedade que produz toneladas de informação diariamente, precisamos de cada vez mais recursos de Memória, segundo Reinhart Koselleck (2001).
Grupos sociais mobilizam-se para reivindicar seu lugar no mundo como sujeitos da História. Um exemplo é o movimento negro, que tinha uma identidade nacional de ausência de conflito étnico racial, e hoje busca a consciência de uma identidade negra, baseada em sua história. Assim como nas obras de Monteiro Lobato, autor e obra se julgam com conteúdo racista, hoje se evita qualquer tipo de censura cultural ou ideológica. Na ditadura militar, várias famílias perderam seus parentes, foi instaurada a “Comissão da Verdade”, com o objetivo tornar pública essa parte da nossa História, que também não deixou de ocorrer em outras partes do mundo. Segundo Paul Ricoeur, por intermédio das práticas de Memória se fortalecem as condições necessárias à formação de uma orientação básica no tempo, tendo o presente como lugar de construção do entendimento. 
A memória é mutável, capaz de nos fazer pensar sobre atos no futuro e quais do passado não devem ser repetidos para que erros não ocorram novamente. O livro didático de História tem grande importância no ensino no nosso país, o PNLD está entre os maiores programas de distribuição de livro didático do mundo. A relação entre História e Memória pode ser complexa e contraditória ao mesmo tempo para o historiador, ambas têm relação direta com o ensino de História, mas cada uma com sua versão do passado. São importantes e devem ser levadas em consideração pelo educador. Assim, o principal no ensino de história, são os desafios inseridos pela Memória no tempo presente. Orientar os alunos de sua posição no mundo.
Nora (1997), apresenta uma proposta clara de distinção desses conceitos, mas quando muito se fortalece a ideia de crítica e conhecimento histórico. Esse movimento mostra a autonomia que o professor deve ter a respeito do livro didático em sala de aula, e como pode obscurecer ou não a visão do aluno em relação ao conhecimento. Lembrar o passado e escrever sobre ele não são a mesma coisa. Ele é algo impossível de ser totalmente recuperado. Nora (1993), afirma que a memória se tornou “historicizada”, deixa de ser prática, e se torna dever social, então a História usa a Memória como fonte. Segundo Peter Burke, “as memórias são maleáveis, e é necessário compreender como são concretizadas” (2000 p.73), é importante mostrar que a diferença entre os campos facilita a formação de um pensamento crítico. A identidade pessoal é formada através da convivência em grupo, afinidades e memórias. O aluno deve ser estimulado a pensar sobre o lugar que ocupa no tempo e na história, assim tornará interessante a construção de sua identidade.
Quando falamos em livro didático, ainda há muito o que se progredir. É preciso sempre buscar novas informações, e os professores tem um grande aliado em sua formação através destes textos. É preciso aprofundar a compreensão sobre a aprendizagem escolar e da natureza do saber. Durante uma pesquisa feita à respeito da presença do tema Memória e História nos livros didáticos, foi lançada uma discussão sobre como a Memória tem sido tratada nas obras didáticas de História. É possível perceber que adefinição de História é pouco desenvolvida, no livro do 6° ano. A Memória é secundarizada e silenciada em boa parte das coleções. Nos manuais do professor, aparece em indicações bibliográficas, com autores de referência na discussão do campo. Também analisei a parte da História nas coleções, e traz pontos de vista de valorização do campo e do ofício do historiador. O debate entre História e Memória não ocupa lugar de destaque nas coleções. Na maior parte dos livros a temática memória ocorre em média em 25% deles, podemos ver que há ausência da discussão do conceito de memória em boa parte dos livros do ano de 2011. Ainda assim, houve um grande avanço dentro do ensino de História. Em cerca de 6,25 % das coleções a relação entre História e Memória é ignorada, e em 50% delas tratam os campos como sinônimos. Já em algumas obras, aparecem num segundo momento, em atividades, legendas, imagens ou textos complementares. É preciso pensar nessas temáticas tão importantes nos livros. São fundamentais para a reflexão do saber histórico escolar, principalmente nos anos iniciais onde se molda a interpretação de futuro da criança. Mesmo que algumas coleções tirem a memória da visibilidade do aluno, ela não deixa de ser uma âncora para sua formação, e que sua história está inserida num plano social maior, mostrando sua identidade e realidade. 
Numa visão mais ampla, há uma preocupação maior em mostrar os fatos históricos, do que com a formação do modo de pensar. Esse é um desafio para as editoras, autores e professores. Segundo Ecléa Bosi “as instituições escolares reproduzem essas versões [produzidas pela Memória de uma classe dominante] solidificando uma certa memória social e operando em sentido inverso ao da lembrança pessoal, tão mais veraz em suas hesitações, lacunas e perplexidades” (2003 p.23). A Memória é importante para crianças, jovens e adultos localizarem seu lugar no mundo e na história, segundo os rastros de sua própria vida. A Memória na escola mostra ao aluno sua identificação com o passado, mesmo que esse pareça distante. Ela pode ser uma grande ferramenta para o professor trabalhar em sala de aula, a Memória pode fortalecer a capacidade de reger a própria vida, rever conceitos que se encontram em lembranças, e entender como o estudo da História molda nossa própria história
2.2 ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
O passado e o presente caminham juntos. O historiador trabalha com diversos fatores, que formam a memória, a continuação do tempo, e o conhecimento histórico. Passado e presente devem conversar, e o ensino-aprendizagem evolui e dialoga com o tempo atual. O ponto principal do conhecimento histórico é saber como ele foi construído, e é da parte do historiador explicá-lo, e que seja entendido da melhor forma. A História é o que explica tudo, fatos, guerras, grandes acontecimentos, e como cada época e grupo os veem com base em novos conhecimentos.
A experiência dos alunos, sua realidade social e sua cultura estão ligados à formação de sua identidade, o que os leva a construir suas próprias interpretações e análises. Assim, ao se falar da temática do ensino da história da África e das culturas Afro-Brasileiras e Indígenas tem de ser vistas com tanta importância, pois podem abrir novas fontes de saber sobre nossa própria história. O conhecimento histórico pode ser uma forma de desvendar nosso passado, presente, e interpretações sobre tempo e espaço. É a História virando fonte de esclarecimento acerca de mudo.
Dentro das competências específicas de história para o ensino fundamental, é preciso compreender os acontecimentos históricos, analisá-los para ter um posicionamento a respeito do mundo atual, e partindo desse, o entendimento da história e suas consequências no presente se tornam mais claras. Com o estudo do nosso passado, nos tornamos mais críticos a respeito do nosso presente e como podemos encarar desafios com mais facilidade. Quando estamos abertos a várias visões de um mesmo ponto, o posicionamento se torna mais crítico, pois vários ângulos envolvendo ética, democracia, e solidariedade nos tornam abertos a novas ideias.
 Todas populações e mercadorias tem seu significado no tempo e no espaço, compreendemos que o respeito com as diferenças, traz noção de solidariedade. É preciso entender os conceitos de história, problematizar os pontos do passado, relacioná-los com o futuro, e como estão inseridos no presente. A tecnologia faz parte de uma vasta e longa caminhada, trouxe comodidade, revolucionou o modo de vida e facilitou o acesso a todo tipo de informação. A qualquer hora. Sabendo ser utilizada será uma grande aliada. O historiador tem a seu lado uma grande aliada, uma ferramenta para levar senso crítico, ético e responsável, unido ao conhecimento que quer transmitir.
Ao analisar os procedimentos básicos do ensino de história nos anos finais do Ensino Fundamental, notei que o primeiro procedimento deve ser iniciado com os principais eventos ocorridos na África, Europa, América e Brasil, pois é a base da construção do nosso passado e nossa cultura, fazendo do estudante protagonista, participativo, justo, democrático e incluído no seu papel de cidadão crítico.
O segundo procedimento fala sobre como os alunos podem utilizar documentos históricos para a compreensão dos fatos. Estes podem ser materiais ou imateriais, registrando suas ideias e memórias em várias formas de linguagem, até mesmo objetos podem ser alvo de estudo, e carregar uma imensa bagagem histórica com eles. Assim os estudantes desenvolvem a capacidade de compreender e registrar a história de formas diferentes.
Já no terceiro procedimento, vemos o aluno frente a diferentes versões do mesmo assunto, e sendo incentivado a ter sua própria visão baseado em tudo isso. Uma pergunta bem-feita leva a conclusões mais exatas. Um aluno bem informado é mais crítico e tem uma base ampla sobre o assunto em discussão.
2.3 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2.3.1 Organização da escola:
Horários: Manhã: 7:45 – 11:45 Tarde: 13:15 – 17:15
Turnos: Manhã – Tarde
Número de alunos: 620
Distribuição de séries: Ensino fundamental 1 – 1° ao 5° ano 
 Ensino fundamental 2 – 6° ao 9° ano
2.3.2 Localização da escola e descrição do perfil da comunidade/bairro na qual a escola está inserida:
A escola localiza-se na Rua Marco Aurélio, número 191, Bairro Petrópolis, Vacaria RS
A comunidade escolar, na sua maioria, desenvolve atividades como prestação de serviços temporários (safras), autônomos, comércio em geral, funcionários públicos. Quanto à infraestrutura, a comunidade recebe saneamento de água, luz, esgoto, telefonia e ruas pavimentadas em sua maioria. Oitenta por cento das casas são mistas (alvenaria e madeira). O bairro possui acesso ao transporte coletivo urbano, postos de saúde, salão comunitário, ginásio de esportes, posto da Guarda Municipal, Estação Rodoviária, farmácias, supermercados, padarias, videolocadoras, lojas de vestuário, material de construção e de conveniências e postos autorizados para pagamento de taxas públicas (luz, água, telefone).
2.3.3 Característica/perfil dos alunos:
O corpo de alunos atendidos concentra-se próximo à escola, arredores e do meio rural, estes vindos por meio do transporte escolar oferecido pela Secretaria Municipal de Educação, abrangendo nível sócio econômico baixo e médio. Durante o ano letivo recebem-se alunos vindos da fronteira oeste do estado do RS, tendo a oportunidade de emprego nas safras da maçã e do moranguinho.
2.3.4 Missão da Escola: 
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Álvares Cabral, como as demais escolas do município, tem como missão educar para vida, “Semeando para o futuro”, procurando desenvolver um trabalho consciente e participativo de toda comunidade escolar, embasado no respeito às diferenças individuais, liberdade, competência e valorização do ser humano, formando pessoas capazes de realizarem-se e que contribuam positivamente para o crescimento da sociedade.
2.3.5 Objetivos da escola:· O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
· A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores fundamentais da sociedade.
· O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, habilidades, e a formação de atitudes e valores.
· O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
· O desenvolvimento do processo educativo, construindo coletivamente as aprendizagens, democratizando o acesso ao saber para formar alunos autônomos, conscientes, reflexivos, participativos, cidadãos atuantes e felizes.
· A criação de situações de aprendizagem que oportunizem aos alunos a prática do pensar, observar, comparar, raciocinar, resolver situações problema, contar, calcular, resumir, interpretar, ler e escrever num processo de diálogo, participativo, cooperativo e solidário, que tenha como visão o construir coletivamente, a valorização e o crescimento do ser individual e social.
· O conhecimento de características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais, como meio para construir progressivamente a noção de identidade pessoal e o sentimento de pertinência do país.
· A civilização de diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir os conhecimentos.
· O reconhecimento dos aspectos biopsicossociais da criança, com ênfase no ler e escrever, através de características lúdicas e de forma progressiva e contínua no segundo ano escolar.
· O direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, garantindo igual direito às histórias e culturas que compõem as nações brasileiras e o acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros.
2.3.6 Concepção de currículo expresso no PPP da escola:
Os currículos refletem os conhecimentos considerados necessários pela comunidade e pelo coletivo da Escola, o que nos permite considerar que o planejamento curricular da Escola, como questão básica da gestão pedagógica, deve possibilitar uma prática significativa e motivadora. Uma proposta curricular que se proponha a formar um sujeito consciente e ativo deve organizar suas atividades, privilegiando o desenvolvimento da capacidade de auto expressão e tendo o diálogo como componente básico da sua prática educativa. É importante enfatizar que o ensino básico deve ser acessível a todos, independente de raça, cor, credo, classe social, sexo, idade, sendo fundamental para a vida integrada à sociedade, promovendo o bem-estar a todos sem preconceito e qualquer forma de discriminação.
2.3.7 Processo de avaliação: concepção de avaliação expresso no PPP, critérios para aprovação, procedimentos de recuperação:
Concepção de avaliação expresso no PPP: A escola adotou a Progressão Continuada, a partir do ano de 2013, do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, sendo a avaliação expressa através de Parecer Descritivo, sem retenção do aluno do 1° para o 2° e deste para o 3° ano, amparado na Resolução do CME n° 16/2013. Para os alunos que progredirem com necessidade de acompanhamento diferenciado, será elaborado um Plano Pedagógico Didático de Apoio específico para superação de suas dificuldades. Do 6° ao 9° ano (anos finais), o professor de cada componente curricular deverá proporcionar o entendimento e a construção de habilidades específicas da área, compreendendo a importância que o ser humano tem consigo mesmo, com o outro e com o meio ambiente, tornando-se um cidadão consciente e ativo no meio em que vive.
Critérios para aprovação:
· Domínio da leitura e da escrita.
· Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas .
· Capacidade de analisar, de sintetizar e interpretar dados, fatos e situações. 
· Capacidade de compreender e atuar em seu meio social. 
Procedimentos de recuperação: será realizado o oferecimento ao longo do ano letivo, paralelo aos estudos, ao final dos trimestres. O professor sempre que detectar que o aluno não consegue aprender, fará uma análise da causa da não-aprendizagem, incluindo os métodos empregados, proporcionando ao aluno um entendimento imediato em sala de aula e recuperando a aprendizagem. 
2.3.8 Número de funcionários (administrativo, professores, pedagogos, diretores, auxiliar de serviços gerais):
76
2.3.9 Formas de tratamento e ações para problemas disciplinares, normas de convivência:
Pelo não cumprimento de seus deveres, os alunos são passíveis de conversação sobre a infração cometida orientando; advertência por escrito, notificando aos pais e/ou responsáveis com registro em ata; em casos considerados graves, comunicação ao Conselho Tutelar para as devidas providências legais previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente; em casos considerados graves, suspensão do aluno do convívio com os colegas, permanecendo na escola realizando os trabalhos em outra sala.
São algumas normas de convivência: ser tratado com urbanidade e respeito pelas pessoas que constituem a Escola; Recorrer às autoridades escolares quando acreditar que está sendo prejudicado em seus direitos; Ser respeitado pela comunidade escolar em suas convicções políticas e religiosas, condições sociais e características étnicas e de aparência física; Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem preferência; Promover atividades ligadas aos interesses da vida estudantil. 
2.3.10 Ações previstas no PPP para que a família se comprometa e participe da vida escolar das crianças e dos adolescentes:
São organizadas reuniões pedagógicas no início do ano com os pais, onde algum palestrante aborda assuntos referentes à vida escolar. A escola organiza encontros, como o dia da família, o dia da avó, café campeiro na Semana Farroupilha, atividades para pais e filhos no dia dos pais, e no dia das crianças para as séries iniciais.
2.3.11 Ações previstas no PPP em prol da inclusão escolar e do atendimento aos alunos com necessidades especiais:
Para alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação, matriculados nas classes regulares de ensino (com laudo técnico emitido por equipe multidisciplinar), a Avaliação é entendida como um processo permanente, sendo expressa por Parecer Descritivo, conforme legislação vigente. Aos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação, que necessitam mais tempo na série, a expressão do resultado final ao término do ano letivo, se fará pela menção “P" (permanece), exceto o 1°, 2° e 3° anos.
2.3.12 Ações e projetos previstos no PPP tendo em vista o desenvolvimento de atividades culturais e que desenvolvam a cidadania:
A escola desenvolve e incentiva os alunos a participar do JERGS (jogos estaduais do Rio Grande do Sul); possui laboratório de ciências para realizar pesquisas e somar curiosidades; a sala de vídeo é um espaço arejado, utilizado para palestras, vídeos, apresentações, slides, filmes e documentários; a biblioteca onde os alunos realizam pesquisa e leem; sala de recursos com aparelhagem necessária para uso dos profissionais no atendimento aos alunos especiais. A escola também desenvolve projetos interdisciplinares nas diferentes áreas do conhecimento, trabalhando em equipe, com solidariedade, autoconfiança, diálogo e integração, são eles: Meio ambiente, festa junina, exposição de trabalhos, feira pedagógica, gincana cultural, concursos literários, civismo, campeonato intersalas, datas comemorativas, educação fiscal, valores e virtudes, olimpíadas culturais (matemática e português), provinha Brasil, leitura, História e Cultura Afro-brasileira, Sinal verde (drogadição e violência).
 2.4 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1. Nome completo do professor entrevistado. 
Rafael Lisboa Grazziotin
2. Curso de graduação e ano em que concluiu.
Licenciatura em História 
3. Possui curso de especialização? Área do curso de especialização. 
Não 
4. Tempo de magistério e locais de atuação.6 anos
5. Rotina de trabalho nas aulas de História. 
Na maior parte das vezes faço uma leitura junto com os alunos e vou explicando e abrindo espaço durante a leitura para questões e observações dos alunos. 
5.1. Desenvolve atividades para trabalhar a memória histórica utilizando objetos trazidos pelos alunos, como objetos familiares (ferramentas de trabalho, utensílios domésticos, roupas antigas, fotografias)? Que tipo de atividades desenvolve? Quais temáticas trabalha? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série?
No momento não. 
5.2. Elabora projetos para estudo do patrimônio histórico local ou regional? Relate os projetos desenvolvidos. Geralmente desenvolve esse tipo de projeto com alunos de qual série? Caso ainda não tenha feito esse tipo de projeto, na sua opinião quais projetos podem ser desenvolvidos?
No momento não. 
5.3. Leva os alunos a espaços de preservação da memória histórica (como Museus ou outros espaços existentes no município ou região)? Quais atividades são desenvolvidas com os alunos? Geralmente desenvolve esse tipo de atividade com alunos de qual série? Quais conteúdos históricos são abordados? Quais espaços de preservação da memória histórica há no bairro ou município em que a escola se localiza? 
Sempre que o Atelier faz uma exposição levamos os alunos devido à proximidade com a escola. 
5.4. Utiliza o laboratório de informática para desenvolver atividades com Museus Virtuais? Em caso afirmativo, que tipo de atividade desenvolve com os alunos?
Não está funcionando no momento. 
5.5. Quais conteúdos são trabalhados com o objetivo de levar os alunos a reconhecerem e identificarem espaços de preservação da memória histórica? Como os alunos recebem esses conteúdos? Os alunos já possuem conhecimentos prévios sobre esses conteúdos? Os alunos reconhecem espaços de preservação da memória histórica? Compreendem e participam das aulas? 
Sempre procuro fazer com que eles consigam fazer uma relação da catedral da cidade e sua arquitetura com a mentalidade medieval. 
5.6 Na sua opinião qual a importância do trabalho com a memória histórica nas séries finais do ensino fundamental? 
Esse tipo de trabalho favorece a compreensão das dinâmicas histórias, levando os estudantes a perceber que a História é uma trama complexa de permanência e mudanças. Esse tipo de abordagem leva os alunos a refletir sobre o legado do passado da cidade e região, o que desejam conservar, transformar ou abandonar. 
2.5 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA 
Diário de observação 1:
1. Nome da Escola: E. M. E. F. Pedro Álvares Cabral 
2. Série/ano: 7° ano c
3. Datas das 6 aulas observadas: 20/03,20/03,27/03,27/03,03/04,03/04
4. Turno das aulas observadas: (x) MAT ( )VESP ( ) NOT
5. Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO
6. Nome do professor regente: Rafael Lisboa Grazziotin
7. Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: O Trabalho e o Tempo, O poder da Imagem, Fotografia e Memória. 
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano dos alunos? O professor utiliza o livro didático e textos impressos. Conforme há a leitura dos textos, é feita uma explanação sobre os pontos principais e associação do passado com o presente.
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos? O professor trabalha muito com a leitura e escrita, pois observou que a turma fixa melhor o conteúdo assim. A turma trabalha bem, e assimilou o conteúdo com facilidade. 
10. Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? A maioria dos alunos é participativa, alguns tem medo de expor suas ideias pois temem estar errados, mas o professor incentiva ao pensamento crítico dos alunos, e os deixa à vontade para opinar e compartilhar suas ideias. Acredito que sim, a participação dos alunos é muito válida, pois todos tem experiências de vida diferentes, e tudo se torna aprendizado.
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? O professor exige atenção e silêncio durante explicações e novos conteúdos, os alunos são respeitosos e colaboram. Durante trabalhos em grupo há conversa paralela, mas esta não influencia no andamento da aula. Acredito que a postura do professor em sala colabora para um bom andamento das aula e que a forma com que trabalha produz um bom resultado. 
12. Descreva a avaliação de aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? Os alunos foram participativos e realizaram as atividades conforme pedido. O professor auxiliou quando havia alguma dúvida dos alunos. As atividades propostas foram em forma de questionário, e este serviu como preparação para uma prova, que englobou o conteúdo das aulas.
13. Qual papel do livro didático na aula? Comente. O livro didático é utilizado diariamente nas aulas, mas não é a única fonte utilizada. Ele é muito importante pois auxilia os alunos no aprendizado e pesquisa durante a aula.
 
Diário de observação 2
1. Nome da Escola: E.M.E.F. Pedro Álvares Cabral
2. Série/ano: 8° ano c
3. Datas das 6 aulas observadas:22/03,22/03,29/03,29/03,05/04,05/04
4. Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5. Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO 
6. Nome do professor regente: Rafael Lisboa Grazziotin 
7. Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: A escravidão e suas consequências, A era das luzes (razão), A Idade das Trevas.
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? Ele divide a turma em grupos, onde distribui atividades para o debate posterior dos resultados. Os alunos questionam e tiram suas dúvidas, e relacionam fatos do passado com situações que acontecem na atualidade. 
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos? O professor exige mais criatividade e que os alunos reflitam e pensem à respeito do que vão escrever. Por serem mais maduros, trabalha os conteúdos relacionando-os com a atualidade, os alunos assimilam as mudanças e os fatos do passado em relação ao nosso presente. 
10. Como se dá a participação dos alunos em sala ( ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? Alguns alunos opinam sobre as atividades e demonstram interesse, cada um em certos momentos pois o interesse pessoal de cada um pende ora para artes, pela história, pela música. Todo saber compartilhado é válido pois enriquece os demais alunos.
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? A turma geralmente é mais calma, mas em momentos de descontração com uma atividade mais livre não produzem resultados no tempo esperado. São educados e tratam o professor com respeito. O método de trabalho do professor com a turma é satisfatório pois os alunos assimilam o conteúdo. 
12. Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado (s)? Os alunos trabalharam bem os conteúdos e após a conclusão das atividades demonstram o conhecimento dos assuntos tratados. O professor aplicou um questionário, realizaram uma discussãoem grupo, e um trabalho avaliativo com consulta no caderno que foi individual. 
13. Qual o papel do livro didático na aula? Comente. O livro foi utilizado para que os alunos copiassem um texto, já que ele permanece na biblioteca da escola, e os alunos deveriam concluir uma atividade em casa. Ele é uma fonte muito importante de aprendizado e pesquisa, e é utilizado semanalmente pelo professor. 
14. Que outros materiais/recursos são utilizados na aula? O professor utilizou mapa, música, foto e documento histórico. 
15. Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? Os alunos se mostram mais interessados quando as atividades são variadas, estão habituados a um mundo onde a tecnologia e a informação chega a todo momento. As várias fontes de informação tornam o aprendizado mais rico e variado
Diário de observação 3
1. Nome da Escola: E.M.E.F. Pedro Álvares Cabral
2. Série/ano: 9° ano b
3. Datas das aulas observadas: 20/03,20/03,27/03,27/03,03/04,03/04
4. Turno das aulas observadas: (x) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5. Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO
6. Nome do professor regente: Rafael Lisboa Grazziotin
7. Tema(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Questão Étnico Racial, O Trabalho e o Tempo, “Nazismo de esquerda”?.
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno? O professor trabalhou de forma transversal, em conjunto com artes e português. Após há uma conversa em grupo, onde o professor realiza as correções necessárias. Na maioria das vezes o cotidiano é mencionado e relacionado com o conteúdo em estudo.
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos? Ele divide a turma em duplas, explica os temas e os alunos respondem as questões. O trabalho em grupo faz com que os alunos cooperem entre si e troquem opiniões a respeito do que estão trabalhando. Essa troca de informações é muito válida para os alunos e enriquece o estudo. 
10. Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? A turma se mostra mais retraída, a maioria não opina durante a aula, mas são muito criativos e realizam ótimas respostas em seus trabalhos. Quando têm dúvidas recorrem ao professor durante as aulas demonstrando interesse. 
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida? O professor é atencioso com os alunos e durante as aulas exige atenção durante as explicações. Os alunos dessa turma são mais quietos, mas desenvolvem um bom resultado quando é exigido deles. Creio que a forma de trabalho do professor gera bons resultados, assim se torna um método satisfatório. 
12. Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)? Os alunos compreenderam bem os temas, apresentaram ótimas respostas em seus trabalhos. Os alunos fizeram uma interpretação de texto, perguntas descritivas quando fizeram a análise de uma música e um debate sobre um texto.
13. Qual o papel do livro didático na aula? Comente. Nos dias em que estive com a turma o livro didático não foi utilizado, eles realizaram o trabalho com textos de outras fontes como revistas e artigos específicos para cada tema estudado. Mas sim, acredito que o livro didático é muito importante e é um grande apoio para o professor de história. 
14. Que outros materiais/recursos são utilizados na aula? O professor trabalhou com a letra do samba-enredo da mangueira deste ano.
15. Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma? Sim. O professor passou perguntas que deveriam ser respondidas pelos alunos em relação a musica. Eram perguntas mais complexas, e que os alunos tiveram que se esforçar e repensar à respeito do assunto, e descobriram que a música continha uma grande história de luta dos escravos por seus direitos. 
2.6 ELABORAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE
Nome do aluno estágio: Raquel de Freitas da Silva Soares 
Série/ano: 7° ano Turma: c
Número de aulas : 6 Datas das aulas: 10/04,10/04,17/04,17/04,24/04,24/04
Aulas geminadas: (x) SIM ( )NÃO
Tema: O mundo do trabalho e a exclusão 
Conteúdo( s) específico(s): A vida econômica antes de 1800, Os excluídos econômicos, Conquistas dos trabalhadores. 
Objetivos: Compreender o modo de vida de grupos e classes na economia pré- indústrial e não monetária; Conhecer as soluções criadas por autoridades para explicar e resolver a questão da pobreza; Comparar os direitos adquiridos na atualidade com a precariedade da época. 
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos: Livro didático, Imagem (feudo), Documentário ( sistema feudal), Mapa conceitual (feudalismo).
Avaliação: Avaliarei os alunos através de sua participação durante as aulas, através da realização da tarefa, e pela avaliação final da prova na última aula.
Desenvolvimento e metodologia 
Aula: 01,02 Data: 10/04/2019
Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO
No início da aula, após fazer uma breve apresentação, mostrarei o conteúdo que trabalharemos. Entregarei um texto aos alunos sobre o sistema feudal, onde faremos a leitura do mesmo e os apontamentos necessários. 
A vida econômica antes de 1800
Vamos imaginar o modo de vida de certos grupos e classes econômicas anteriores a 1800. Esse ano servirá como divisão entre a antiga economia pré-industrial e não monetária, que caracterizou a vida humana durante grande parte da História, e a nova economia indústria e pós-industrial e monetária na qual vivemos hoje.
Camponês: Vasta maioria de seres humanos em quase todos os países antes de 1800, que viviam da terra e lhe dedicavam a vida, e que através do pequeno excedente que produziam, suportavam toda estrutura da sociedade, embora não se beneficiando disso. “ Camponês “ é um nome genérico útil, trabalhava o dia todo, todos os dias, desde que fosse capaz de trabalhar, doente, velho, fraco, até que morria. Não tinham emprego, nem salário, trabalhavam a vida inteira. Esperavam ser deixados em paz, ter filhos, criá-los, sofrer o mínimo possível e ter uma boa morte.
O senhor: Os donos das terras receberam vários nomes, como barão, señor, signore, mestre, ou simplesmente patrão. Ao contrário do camponês, o senhor era dono da terra a que ambos estavam ligados. O senhor esperava não perder a terra e deixá-la aos filhos, e adquirir mais terra. Mas como seria possível se esta já pertencia a outros barões ou ao rei? Uma forma era casar os filhos em troca de acréscimo de terreno. Como as filhas necessitavam das terras como dote, os filhos eram mais valiosos do que as filhas. Os senhores passavam grande parte do tempo combatendo outros senhores que desejavam sua terra. Os senhores trabalhavam por terra, não por dinheiro. 
O clérigo: Vivia do trabalho do camponês. Por ele, podia exigir um décimo, ou dízima, da produção do camponês. Em troca, o clérigo garantia ao camponês uma viagem segura para o outro mundo. Quais eram as expectativas do clérigo? À parte da salvação, que era mais ou menos importante dependendo do caráter e da profundidade da sua fé, esperava promoção e poder na igreja. Os altos cargos eclesiásticos podiam trazer com eles grande fortuna, terras, joias, peles e obras de arte. Não havia clérigo que trabalhasse exatamente por dinheiro. 
O rei: Finalmente, a cabeça da hierarquia social, fosse qual fosse o título. Vivia do trabalho de todos os outros. Sua ambição era conquistar tantos reinos quanto possível. Se fosse bem sucedido, recompensava-se a adulação do mundo. Trabalhava pela glória. 
O mercador:Essa classe parece ter compreendido o dinheiro de uma forma moderna, embora isso esteja bem longe da verdade. Este grupo trabalhava com dinheiro, sabia como adquiri-lo e fazer mais dinheiro a partir do dinheiro, essa era a classe dos mercadores urbanos, comerciantes e agiotas.
Após a leitura em grupo, os alunos farão uma atividade em forma de complete os espaços, e uma cruzadinha, e o texto servirá de fonte para a resolução da atividade. 
Atividades:
1. Complete os espaços:
Essa classe parece ter compreendido o ________ de uma forma moderna. 
Vivia do ________ do camponês. 
________ é um nome genérico útil, trabalhava o dia todo. 
Ao contrário do camponês, o ________ era dono da terra. 
A cabeça da ________ social, fosse qual fosse o título. 
Essa era a classe dos ________ ________ , ________ e ________.
Os altos cargos ________ podiam trazer com eles grande ________ , ________ , ________ peles e obras de arte. 
2. Agora complete a cruzadinha abaixo com as palavras que você achou:
Feita a correção, os alunos receberão a imagem de um feudo, completarão as informações necessárias nas imagens, e conhecerão como ele funcionava e como se dividia. Foi confeccionado um painel igual à imagem em cartolina, e os alunos preencherão sua folha com as informações que faltam. 
3. Olhe a imagem. Se trata de um feudo. Complete com as informações que faltam.
Em seguida, os alunos assistirão a um vídeo sobre a vida feudal, quando voltarmos a sala, teremos uma conversa sobre o vídeo, e se necessário, esclarecer alguma dúvida dos alunos. Segue link do vídeo.
https://www.youtube.com/match?v=oNfT66nyGSA
Na sequência, montaremos um esquema sobre o feudalismo, visando esclarecer mais detalhes sobre a época. Passarei no quadro negro e os alunos copiarão no caderno. 
FEUDALISMO
Modo de vida existente na idade média, que tinha como principais características: A ruralização do indivíduo; Agricultura de subsistência; Relação de fidelidade entre senhores e vassalos. 
ORGANIZAÇÃO SOCIAL 
Clero: baixo clero (padres, diáconos, ministro, clérigo), alto clero (bispos), igreja católica detinha o monopólio da educação, domínio sobre toda escrita e conhecimento científico da época. 
Nobreza: reis, senhores feudais, cavalarias que cuidam da proteção dos reinos e feudos.
Camponeses: procuravam os senhores e através do “tratado vassálico” ficam presos à terra, produzindo para o senhor em busca de proteção. 
IMPOSTOS 
Produção alimentícia + trabalho
Talha: metade de tudo que é produzido nas terras do servo vai para o senhor feudal.
Corveia: de 3 a 4 dias na semana, o servo vai às terras do senhor feudal e produz para ele.
Banalidades: imposto cobrado pelo senhor para que o servo utilize as terras e as ferramentas de trabalho do senhor fe#udal, como moinho, forno.
Desenvolvimento e metodologia:
Aula: 03,04 Data: 17/04/2019
Aulas geminadas: (x) SIM ( )NÃO
 
 Nesta aula, farei uma introdução ao capitalismo, e como todas aquelas pessoas que viviam na pobreza foram absorvidas pela sociedade. Utilizarei o livro didático como apoio , onde os alunos copiarão um trecho do texto em seu caderno, pois o livro didático permanece na escola
 
 DESENVOLVENDO A CRIATIVIDADE 
Essa atividade será feita pelos alunos como tarefa. Faremos uma 
conversa, onde cada um dirá com o que deseja trabalhar no futuro. Cada um receberá uma folha em branco, e terá que fazer uma pesquisa em casa à respeito da profissão que escolheu, e responder às seguintes questões, que devem estar na folha. 
· Nome:
· Profissão que escolheu :
· O que esse profissional faz?
· Qual sua importância? 
Após a pesquisa, o aluno irá ilustrar sua profissão com um desenho, colagem, ou uma montagem, o mais importante é usar a criatividade. 
Desenvolvimento e metodologia 
Aula: 05, 06 Data: 24/04/2019
Aulas geminadas: (x) SIM ( ) NÃO
 Nesta aula, recolherei os trabalhos da aula anterior. Faremos uma revisão dos conteúdos das aulas dadas até momento para responder a alguma dúvida sobre o conteúdo. Em seguida, faremos uma avaliação. Os alunos farão em duplas e poderão utilizar o caderno como fonte de pesquisa.
 
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 
Nome:_______________________________________
Turma:____________
Data:______________ Prof.:________________
 
Assinale a alternativa correta:
1. Qual era a relação do camponês com a terra em que trabalhava?
a. ( ) Era o dono da terra em que produzia seu sustento .
b. ( ) Havia recebido a terra como herança de seus pais.
c. ( ) Viviam dela e lhe dedicavam a vida .
d. ( ) Recebiam .
2. De que forma o Senhor feudal poderia adquirir mais terras?
a. ( ) Casando suas filhas em troca de acréscimo de terreno .
b. ( ) Trocavam terras com outros senhores por servos.
c. ( ) Casando seus filhos e combatendo outros senhores feudais. 
d. ( ) Esperavam pelo rei mais doações de terras .
3. Qual era o principal papel do clérigo em relação ao camponês? 
a. ( ) Financiar novas terras para seu sustento. 
b. ( ) Abençoar sua família em dias sagrados.
c. ( ) Ajudar o camponês com problemas religiosos. 
d. ( ) Garantir ao camponês uma viagem segura para o outro mundo. 
Responda:
1. Descreva o feudalismo e suas principais características:
2. Como era a organização social do:
a. Clero: ___________________________________________________
b. Nobreza: ________________________________________________
c. Camponeses: ____________________________________________
3. Associe a 1° coluna de acordo com a 2°:
a. Talha
b. Banalidades 
c. Corveia
( ) De 3 a 4 dias na semana o servo vai às terras do senhor feudal e produz para ele. 
( ) Metade de tudo que é produzido pelo servo vai para o senhor feudal .
( ) Imposto cobrado pelo senhor para que o servo utilize as terras e as ferramentas de trabalho (moinho, forno).
4. Complete a imagem com as informações necessárias:
 
2.7 APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE 
Com base nos conteúdos que passei para serem desenvolvidos com a turma, considerei os planos de unidade satisfatórios pois abordaram bem os conteúdos, os textos foram claros e estavam de acordo com o que foi pedido. As atividades para aprendizagem também foram variadas, isso faz com que os alunos de capacidades diferentes assimilem o conteúdo com mais facilidade. Foram planos de unidade criativos, o que é uma exigência cada vez maior no dia a dia na sala de aula. 
2.8 RELATO DA REGÊNCIA 
1. Serie/ano em que realizou a regência (intervenção prática): 7°ano c
2. Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de avaliação da regência): 10/04,10/04,17/04,17/04,24/04,24/04.
3. Tema desenvolvido no decorrer das aulas: O mundo do trabalho e a exclusão. 
4. Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema? Alguns tinham uma ideia de reino e camponeses, vinda de filmes e séries, o que foi muito bom pois deixou a aula mais dinâmica. Sobre o trabalho e a exclusão um conhecimento mais atual, pois são temas tratados no cotidiano. 
5. Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? Gostaram muito do vídeo sobre o sistema feudal. Também desenvolveram bem a atividade das cruzadinhas, se mostraram empenhados em buscar as respostas. A maioria se mostra interessada e coopera, realizam as atividades pedidas. Se mostram abertos ao conhecimento e opinam durante a aula. 
6. A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê? Sim, pois segui o método que o professor já desenvolvida com a turma, então as aulas foram tranquilas.
7. Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique. Hoje, com o conhecimento que possuo, creio que desenvolvi bem minhas atividades. Futuramente, com a experiência em sala de aula possa pensar de outro modo.
8. Como os recursos, materiais didáticos e documentos históricos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram parao ensino e a aprendizagem do tema proposto? Creio que a pesquisa de várias fontes tornem o assunto mais rico, os alunos não se satisfazem mais apenas com uma fonte do assunto, num mundo tão conectado precisamos acompanhar a nova geração. 
9. As atividades e avaliações realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos aprenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? Sim. Os alunos se mostraram interessados pelo tema e contribuíram durante a aula com suas opiniões. Percebo que alguns não se prendem a mesma atividade por muito tempo e se distraem com facilidade, na interpretação de texto alguns demonstram dificuldade. 
10. Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) intervir com o objetivo de auxiliar o estagiário? Alguns alunos conversam fora de hora, e levantam sem pedir permissão. Os corrigi, e pedi que a atitude não se repetisse. O professor advertiu a turma que deveriam ter comigo o mesmo respeito que tem por ele.
11. Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique. Sim. A maioria dos alunos concluiu as atividades de modo correto, e a avaliação final foi satisfatória.
2.9 ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
 Ao realizar a análise da coleção de livros de História usados pelos alunos, pude observar que se tratam de livros com conteúdo que segue a tendência da nova história, que possam contribuir de forma significativa para as demandas contemporâneas do ensino.
 Sua proposta de trabalho fundamenta-se em uma metodologia onde a interdisciplinaridade e a ensino-pesquisa em sala de aula contribuam de forma intencional e permanente para o desenvolvimento das habilidades do aluno. Os temas/assuntos mostram ações de diferentes sujeitos sociais, analisa diferentes épocas e lugares, ajudando a compreender as mudanças, permanências, continuidades, semelhanças e diferenças entre variados processos históricos, utilizando eixos temáticos para sua organização, dessa forma o professor tem autonomia para realizar escolhas conforme suas realidades de trabalho. 
 Esta coleção apresenta imagens, que estão diretamente relacionadas com o assunto onde estão inseridas, quadros de pintores famosos, mapas que ajudam a associar lugares e fatos históricos, ilustrações sobre passagens importantes do texto, e fotos atuais que levam o aluno a refletir sobre a mudança do ambiente em diferentes épocas.
As atividades estão dispostas no livro geralmente após o estudo de textos dentro de um assunto específico. O autor sugere ora uma reflexão sobre o texto a ser escrita no caderno, montagem de painéis com imagens e frases dentro de um tema, trabalho em grupo com debate, pesquisa sobre um tema e elaboração de tabelas, teatro, indicações de livros, sites para leitura de textos, filmes. Assim, os alunos são desafiados a confiar em sua própria capacidade de reflexão. 
À respeito da Cultura Afro-brasileira, o autor insere a assinatura da Lei Áurea no início do capítulo, e desenvolve o assunto , como desde aquela época nada foi feito para a integração de todas aquelas pessoas, com dignidade e igualdade. Também faz um relato atual a respeito da educação, onde relaciona a baixa escolaridade ao emprego, e como até hoje as medidas necessárias de compensação caminham a passos largos. Já na temática indígena, retrata a chegada dos europeus ao Brasil no século XVI, e como estes retratam os índios e seus costumes. Também sugere que na visão dos indígenas, aquele povo que “invadia" seu quintal era muito mais estranho e diferente que seus visitantes. Também retrata a temática atual, onde os indígenas deixaram de ser “donos da terra “ e passaram a ser “ intrusos", levando a um questionamento sobre os direitos desse povo tão injustiçado. 
A intenção dessa coleção é direcionar a reflexão para os processos históricos de transformação das sociedades, ressaltando as mudanças e permanências, as diferenças e semelhanças que compõem esses processos e ao mesmo tempo são construídas ao longo deles, impulsionadas por sua vez, pelos agentes sociais, num movimento de ação e também reação. 
Em alguns momentos, destacamos as ações e as reações organizadas ou institucionais dos agentes sociais, isto é, dos grupos sociais, de acordo com as posições que ocupam na ordem social e com relações que mantém entre si no contexto do trabalho; em outros momentos, destacamos as ações e reações que ocorrem no âmbito da mentalidade ou da ideologia, que se manifestam em atos de violência, resistência, opressão ou submissão, invadindo e permeando o conjunto da sociedade e de suas relações. 
O estudo histórico sempre referenciado no presente, principalmente por meio das atividades propostas, buscando contribuir para ampliar o conhecimento sobre a sociedade e a época em que vivemos, fornecendo material para a problematização das relações sociais, que se estabelecem a partir das relações de trabalho, como meio de orientar o posicionamento do indivíduo diante da realidade que o cerca, passos fundamentais para que a cidadania não seja uma mera palavra de efeito, e se torne uma prática real e disseminada por toda sociedade. 
2.10. PROJETO PARA ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL 
· Tema ou conteúdo: Vamos conhecer a Casa do Povo?
· Série: 9° ano c
· Duração: Duas aulas
· Objetivos: Pretendo com este trabalho, que os alunos conheçam a história da Casa do Povo, e quem a projetou. 
· Justificativa: Por ser um projeto de um arquiteto tão importante, que se torne conhecido pelos alunos, e saibam quem foi Oscar Niemeyer, e a importância desse patrimônio para nossa cidade.
· Metodologia e atividades: O professor fará um trabalho com os alunos, inicialmente no caderno, onde responderão às seguintes perguntas:
a. Quem a projetou? 
b. Quanto tempo levou sua construção? 
c. Onde se localiza? 
d. Quais fatos importantes ocorreram e ocorrem nela?
e. Que importância há num patrimônio tão importante pertencer à nossa cidade?
f. Quais outras curiosidades o aluno encontrou?
Após a pesquisa, os alunos confeccionarão cartazes, que serão dispostos na escola, para o conhecimento do tema pelos outros alunos. Este trabalho será muito importante, pois os outros alunos da escola, com base no meu projeto, poderão conhecer um pouco mais sobre a casa do povo que é um lugar muito importante para nossa cidade, e quem foi Oscar Niemeyer, esse profissional que é conhecido em vários países por seus trabalhos.
· Fontes documentais: Poderão ser utilizados livros, fotos, sites, revistas, jornais, e reportagens referentes à Casa do Povo.
· Avaliação: Os alunos serão avaliados durante o processo, no empenho em realizar o trabalho, na pesquisa, em suas respostas em relação às perguntas e na confecção dos cartazes.
· Referências: 
https://globo.com/rs/rio-grande-do--sul/notícia/2012/12/casa-do-povo-e-herança-de-niemeyer-na-serra-do-rio-grande-do-sul.html
https://www.ebiografia.com/oscar_niemeyer/www.ipatrimonio.org/vacaria-casa-do-povo/#!/wap=38329&loc=-28.501123999999976,-5094334,17
2.11. APRESENTAÇÃO DO PROJETO 
 Ao apresentar meu projeto para o professor regente, ele gostou da escolha do tema, e durante suas aulas já menciona os patrimônios históricos que existem em nossa cidade. Conversamos sobre o fato de que nossa escola se encontra com a sala de multimídia fechada, e que nosso Museu Municipal também se encontra fechado. Estes são fatos que deixam uma lacuna nas possíveis possibilidades de aprendizado dos alunos. O professor pretende incluir meu projeto histórico nas aulas da turma do 9° ano futuramente. Ele acha muito importante o trabalho com os monumentos históricos de nossa cidade, pois desenvolve o sentimento de pertencer a um grupo/comunidade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Quando iniciei minhas leituras, no estudo do artigo, vi o quanto a leitura e a informação constante serão importantes para minha vida como profissional de educação. A constante renovação deideias e aquisição de conhecimento são indispensáveis para um professor estar bem informado. Não tinha ideia do quanto seria complicado, mas gratificante, realizar este relatório de estágio. Durante a leitura do PPP da escola, pude observar o quanto é complexa a organização de uma escola, e como são inúmeros os problemas e os desafios dos educadores e parte diretiva. 
 No meu primeiro dia de observação em sala de aula, fui bem recebida, o que me deixou mais tranquila e confiante. Essa interação inicial é muito importante pois temos uma ideia de como será a rotina diária com a turma. O professor regente foi paciente e me incluiu em suas aulas. Foi uma ótima experiência inicial. Com base no que presenciei nas aulas, e um pouco de pesquisa, elaborei meus planos de unidade com mais facilidade, pois já participava de uma rotina em sala de aula. 
 Quando iniciei minha regência, fiquei um pouco apreensiva no primeiro dia. O fato de estar à frente de uma turma me deixava nervosa, o que passou após 10 minutos em sala. Temos uma ideia totalmente diferente do que é a regência, mas na verdade tudo é adaptação, e quanto mais conhecimento na sua área o profissional tiver, mais fácil será seu dia a dia como educador. 
 Já na leitura do livro didático, o que foi muito importante para organizar meus planos de aula, concluí que o livro didático é muito importante para o aprendizado dos alunos. O professor deve utilizá-lo na rotina de trabalho com os alunos, mas não deve ser a única fonte utilizada em sala de aula. O desenvolvimento do projeto para estudo da história local foi muito importante, pois valoriza a história da nossa cidade, e leva os alunos a serem inseridos em sua comunidade e conhecer a história do local onde moram.
 Tudo que realizei durante meu estágio, desde as leituras obrigatórias, as observações em sala de aula, os projetos, tudo me ajudou e incentivou a tentar organizar minhas aulas da melhor forma possível. Sei que minha caminhada só está iniciando, e que o aprendizado do docente é contínuo e ininterrupto. Mas pretendo cada dia me cobrar mais, no intuito de me tornar um profissional de educação cada vez melhor.
 REFERÊNCIAS 
_ARIÈS, Philippe. História da morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
_LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o quotidiano no ocidente medieval. Lisboa/Rio de Janeiro: Edições 70, s. d. Col. Lugar da História. 
_CABRINI, Conceição et al. O ensino de História: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1994.
_DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
_SILVA, Marcos A. (Org). Repensando a História. S. ed. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1994.
_DECCA, Edgar S. de. O nascimento das fábricas. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 8. (Col. Tudo é História).
_VAN DOREN, Charles Uma breve história do conhecimento/Charles Van Doren. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012.
_VIGOTSKY, Lev S. A Construção do pensamento e da linguagem. 
 
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996.
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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