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vislumbra a eterna novidade do mundo. Os "porquês" das
crianças poderiam dar espaço a um verdadeiro debate
filosófico. A metodologia indicada e desenvolvida por Lipman
e seus adeptos consiste em: 
a) Transformar a sala de aula em comunidade de investigação,
onde os alunos, através da orientação dos professores, procuram
captar o significado de termos universais já presentes no
discurso cotidiano. Para tanto, deve-se usar o método dialógico
ao estilo socrático. 
b) Utilizar frequentemente, as fábulas de Isopo e a literatura
infantil para o desenvolvimento do mundo imaginário, com a
finalidade de superar a visão pragmática da aprendizagem. 
c) Transformar os alunos em mentes brilhantes capazes de
resolver questões lógicas através de leituras de obras como o
Organon, de Aristóteles, e a Crítica da razão pura, de Kant. 
d) Transformar a sala de aula em uma ambiente de silêncio,
onde os alunos aprendem a ouvir as mais belas histórias sobre
as grandes realizações dos adultos. 
QUESTÃO 37 
Na idade moderna houve vários movimentos intelectuais que
representavam novas posturas diante de vários métodos de
conhecimentos adotados. Um destes movimentos, por exemplo,
tinha como lema "denunciar todas as ideias obscuras,
dogmáticas, autoritárias que impediam o crescimento dos
homens e a solução dos problemas sociais. Esses intelectuais
acreditavam na capacidade racional de todos os homens,
quando livres da opressão, do medo e das superstições"
(CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual. p.
270). O movimento exemplificado acima é conhecido como: 
a) Empirismo 
b) Iluminismo 
c) Racionalismo 
d) Renascimento 
QUESTÃO 38 
A ética ou a moral é o estudo da atividade humana com relação
ao seu fim último, que é a realização plena da humanidade.
MONDIN, Battista. Introdução à filosofia. São Paulo: Paulus,
1989. p. 91 
As questões éticas se referem ao homem no seu agir, tanto no
seu mundo particular quanto na sua vida pública. O mundo da
política assim como os rumos da sociedade refletem
diretamente os valores éticos assumidos e vividos por seus
membros. As principais questões éticas desenvolvidas no
ocidente são o Hedonismo, o Utilitarismo, o Eudemonismo, o
Estoicismo, o Formalismo Ético, a Ética dos Valores ou
Axiologia e, por fim, o Relativismo e Situacionismo. Por esta
última concepção entende-se uma teoria ética que se empenha
em demonstrar que as exigências morais são determinadas por
condições mutáveis, das quais se derivam, por tais exigências,
conteúdos não apenas diferentes, mas também contraditórios
em parte, de modo que é lógico pensar que nenhuma instância
moral possa ser verdadeiramente veiculadora. 
O Relativismo Moral e o Situacionismo apresentam-se sob duas
formas principais. A primeira forma é de base gnosiológica e
foi difundida além do campo da ética filosófica e da própria
ciência. A segunda forma é de base ontológica: é o relativismo
próprio do materialismo histórico. Encontram-se entre os
principais defensores do relativismo moral: 
a) Aristóteles, Marx, Tomás de Aquino e Platão 
b) Aristóteles, Scheller, Kant, Epicuro e Tomás de Aquino 
c) Marx, Engels, Jacques Maritain, Aristóteles e Epicuro 
d) Os sofistas, os céticos, Marx e Engels e os neopositivistas 
QUESTÃO 39 
O mito representa a principal forma de conhecimento da
humanidade. Os homens explicavam a realidade à sua volta
através da narrativa sem rigor racional. A inquietação e a
curiosidade são características da natureza humana e, por isso,
originariamente, o homem antigo ficava apavorado diante dos
fenômenos que o rodeavam: morte, guerra, tempestades,
trovões, raios, vulcões, terremotos, nascimento, sonho, sono,
marés etc. O mito procurava responder às inquietações do
homem e seu pavor inicial diante desses fenômenos naturais,
para cada qual o homem fez intervir uma força sobrenatural
para explicá-lo. Os gregos foram aqueles que criaram as mais
belas mitologias do Ocidente, mas ao mesmo tempo foram os
que por primeiro romperam com a linguagem mitológica,
criando a filosofia e as ciências. Num confronto entre mito e
filosofia, vê-se de imediato uma grande diferença, sobretudo na
linguagem. Sobre o conceito do mito, é CORRETO afirmar: 
a) Foi bem definido por Heráclito de Éfeso, um dos maiores
pré-socráticos, o qual dizia que o mito se assemelha ao ser que
está em constante movimento ou devir e, por isso, tinha a
função de explicar parcialmente a realidade dos homens gregos.
b) Pitágoras, um dos sábios da Antiguidade, procurou explicar
racionalmente o cosmos como algo originado e constituído de
números, dando assim a primeira visão mecanicista do
universo. Por isso, é considerado um dos maiores criadores de
mitos da cultura grega. 
c) Platão, discípulo de Sócrates, usava como método expositivo
o diálogo. No livro VII de sua obra A República, narra a
alegoria da caverna, na qual descreve o processo cognitivo, os
graus do ser e a dinâmica da alma na busca das verdades
eternas, ou essências puras, que só se encontram no
hiperurânio. Isto significa que, para Platão, o mito é algo
superior ao uso discursivo da razão, algo sempre limitado, pois
expressa a natureza frágil do homem. 
d) O mito é uma forma de narrativa fantasiosa a respeito dos
acontecimentos da vida e da natureza. Possui certa lógica
interna, pois procura expressar a ordem entre os seres. A
filosofia grega não nega totalmente o valor do mito, mas acaba
por suplantá-lo na elaboração de uma nova linguagem, que
expressa uma racionalidade de suas possibilidades, como se
pode verificar em Aristóteles, na sua valorização da poética, da
retórica, da dialética e da analítica. 
QUESTÃO 40 
O Estado, como entendemos hoje, é o resultado de uma longa
evolução histórica. Pode-se, no entanto, afirmar que o modelo
atual ou os modelos atuais têm sua origem na modernidade com
Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau etc. Uma das grandes
conquistas em termos de liberdade e do exercício de poder
foram o conceito de estado de direito e a separação de poderes. 
"A liberdade política não consiste de modo algum fazer aquilo
que se quer. Em um Estado, isto é, em uma sociedade na qual
existem leis, a liberdade não pode consistir apenas em poder
fazer aquilo que se deve querer e em não ser obrigado a fazer
aquilo que não se deve querer [...]. A liberdade é o direito de
fazer tudo aquilo que as leis permitem" (REALE, G.;
ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2000.

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