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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luís Fernando Lopes 
Profª Ethannyn Mylena Moura Lima Constantino 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
 Nesta aula vamos abordar alguns pontos fundamentais da história da 
filosofia e sua relação com a educação. Vamos abordar o nascimento da filosofia 
no Ocidente para em seguida falarmos sobre os principais filósofos e suas ideias, 
do período da história que é nomeado como Filosofia Antiga. Em seguida, 
faremos uma análise sobre o legado desses pensadores no sentido de direcionar 
a reflexão para o questionamento sobre o porquê de estudar a filosofia da 
educação. 
TEMA 1 – NASCIMENTO DA FILOSOFIA: OS PRIMEIROS FILÓSOFOS 
 A história nos conta que o berço da filosofia, ou seja, o seu nascimento, 
ocorreu na Grécia. Assim, podemos dizer que a filosofia é grega. Para alguns 
comentadores, o surgimento da filosofia é um acontecimento único e original, 
sem precedentes, que mudou completamente a forma de pensar de todo o 
Ocidente. Os gregos então foram os responsáveis pela mudança de pensamento 
do seu povo e do consequente abandono gradativo dos mitos, que foram 
ressignificados para uma forma mais voltada para a razão, pois os mitos eram o 
principal meio a que os gregos recorriam para explicar a realidade. É importante 
destacar que um terreno fértil se formou para que ocorresse essa transformação 
no pensamento grego. Nesse sentido, as viagens marítimas são um fator que 
merece destaque, pois os gregos até então acreditavam, de acordo com a 
mitologia, que existiam seres marítimos gigantes e monstruosos, assim como 
também as sereias e outros seres que eram malvados com os seres humanos. 
Além disso, existia a crença de que não habitavam seres humanos nas terras 
além-mar, mas sim criaturas abomináveis, por exemplo, os ciclopes. Essas 
viagens em direção ao Oriente possibilitaram a constatação dos fatos, isto é, 
eles verificaram que não existia toda essa história mítica e que em outras terras 
habitavam seres humanos como eles, apesar das culturas e crenças serem 
diferentes. Isso permitiu ao povo grego desenvolver um senso crítico para com 
as narrativas mitológicas tidas até então como verdades, passando, assim, a não 
mais aceitá-las e sim a contestá-las de forma lógica e racional. Todos esses 
acontecimentos e outros mais foram fundamentais para o surgimento da filosofia 
na Grécia Antiga (Braga Junior; Lopes, 2015). 
 
 
3 
 Mais especificamente, a filosofia teve início nas colônias gregas da Magna 
Grécia, que estavam localizas na região geográfica da Ásia Menor e Península 
Itálica. Assim, cidades como Mileto, Éfeso e Samos eram colônias gregas da 
Ásia Menor, e Eleia e Agrigento faziam parte da Magna Grécia. São nessas 
colônias que se tem histórico das primeiras aparições das escolas filosóficas, 
sendo então denominadas de acordo com o seu fundador ou de sua região. Os 
jônicos, os pitagóricos, os eleatas e os atomistas foram os principais expoentes 
desse pensamento grego em transformação. 
 Os jônios são os responsáveis pelas narrativas poéticas atribuídas a 
Homero. Foram deles também as primeiras explicações científicas e filosóficas, 
que, devido à sua localização geográfica, contribuíram para se tornarem grandes 
centros econômicos e culturais. Dentre as cidades da região da Jônia, estava a 
famosa cidade de Mileto, berço do então primeiro filósofo de que temos registros 
históricos, Tales de Mileto. 
 Tales foi o fundador da escola que leva seu nome, viveu por volta do fim 
do século VII a.C. e começo do século VI a.C., foi o primeiro a se preocupar com 
a origem das coisas, isto é, a origem de todas as coisas no cosmos. Isso se 
traduz na arché grega, elemento que deveria ser a origem e permanência na 
existência de todas as coisas no mundo. Assim, cada filósofo da Antiguidade 
grega, à sua maneira, estudou as diversas possibilidades de encontrar esse 
elemento constitutivo da natureza das coisas. Ele foi então o fundador da filosofia 
da physis, filosofia da natureza. Nesse sentido, para Tales, o princípio de todas 
as coisas era a água (Braga Junior; Lopes, 2015). 
 Os pitagóricos por sua vez, representados e inspirados pelo filósofo 
Pitágoras, de quem não é possível dizer o que é do campo da realidade e o que 
é lenda, pois ele foi alvo de diversas fantasias a ele atribuídas, principalmente 
no período das suas viagens, em que conheceu vários povos e culturas. No 
entanto, atribuem-lhe a criação de uma escola e que ele tinha a ideia de uma 
filosofia que pertencia a uma certa ordem religiosa, como afirma Borheim (1998): 
“a doutrina era considerada secreta, e a transgressão dessa norma acarretava 
excomunhão; tal teria sido o castigo de Híspaso” (Borheim, 1998, p. 47) A religião 
órfica teve forte influência na doutrina de Pitágoras e nela ele fez algumas 
mudanças interpretativas a respeito da via de salvação, que no orfismo se dava 
com o culto a Dionísio. Em Pitágoras, a via de salvação se dava por meio da 
matemática. 
 
 
4 
 
Partindo de ideias órficas, o pitagorismo pressupunha uma identidade 
fundamental, de natureza divina, entre todos os seres; essa similitude 
profunda entre os vários existentes era sentida pelo homem sob a 
forma de um “acordo com a natureza”, que, sobretudo depois do 
pitagórico Filolau, será qualificada como uma “harmonia”, garantida 
pela presença do divino em tudo. Natural que, dentro de tal concepção, 
o mal seja sempre entendido como desarmonia. (Souza, 1996, p. 22) 
 
 Assim, a razão humana, segundo Pitágoras, teria “a função de descobrir 
a estrutura numérica das coisas no cosmos e, consequentemente, a harmonia 
que adviria da estrutura” (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 105). Daí então ele fica 
conhecido como o filósofo que interpretou o princípio fundamental do universo 
por meio dos números. 
 A Escola Eleata foi outro grande movimento da Grécia Antiga, tendo 
Parmênides e Zenão como seus grandes expoentes. Foi com Parmênides que 
houve uma transformação no pensamento filosófico grego, pois ele transformou 
toda a cosmologia até então estudada em ontologia, isto é, o estudo do ser. 
 Pouca coisa restou para nós dos escritos de Parmênides, como em 
especial do poema Sobre a natureza, mas é sabido que: 
Parmênides revolucionou a cosmologia de seu tempo, inovando 
radicalmente o que recebeu de seus predecessores. Com esse 
pensador, a cosmologia se transformou em ontologia, uma teoria do 
ser. O objetivo dessa nova cosmologia era procurar desmascarar o 
equívoco que seus antecessores cometeram por dar uma importância 
muito grande aos dados fornecidos pelos sentidos. Parmênides fez 
uma distinção entre aquilo que era essencial e o que era aparente, e 
disse ainda que era contraditório atribuir um caráter essencial a aquilo 
que fosse meramente aparente. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 108) 
 Por último e não menos importante, temos os atomistas, outra corrente 
filosófica que veio para contribuir com essa mudança no pensamento grego 
antigo. Como o próprio nome já indica, os atomistas afirmavam representarem 
uma tentativa de resposta aos eleatas, pois para estes tudo se resumia ao 
átomo. Os atomistas partilham da mesma ideia dos eleatas sobre a existência 
do não ser e defenderam que o nascimento das coisas é apenas uma agregação 
e sua morte uma desagregação, portanto as coisas não nascem do nada, elas 
nascem de algo que já é, que existe. O ser então dos atomistas é o átomo. Os 
dois principais representantes dessa escola foram Leucipo (séc. V a.C.) e 
Demócrito (460-370 a.C.), sobre cuja história pouco se sabe. 
 Esses foram os primeiros filósofos de que temos registros históricos. 
Foram os principais pensadores que contribuíram para o surgimento da filosofia 
 
 
5 
na Grécia Antiga e onde foi possível o início de uma mudança na forma de pensar 
grega. 
TEMA 2 – PAIDEIA: A EDUCAÇÃO GREGA 
 Paideia é um termo grego antigo usado parasintetizar a educação da 
sociedade grega. De início era usado apenas para dizer sobre a educação 
familiar, os bons modos e a moralidade. Aqui então daremos foco às leis da 
educação dada ao povo da época, assim como também dimensionar a educação 
de uma maneira mais geral, como nos mostram Bortolini e Nunes (2018, p. 23): 
É preciso definir a premissa fundamental, a dimensão da educação. 
Educar implica em reconhecer que a condição humana é aprendida, 
que é historicamente produzida, que a educação é um projeto definido 
no tempo e no espaço humano e natural. Significa formar o homem, 
engendrar, isto é, fazer, produzir, a pessoa humana, para a vida em 
sociedade. Implica em reconhecer que a tarefa de fazer-se homem, a 
hominização de si, renova-se a cada nascimento, a cada geração, a 
cada criança. Somos seres sociais, animais políticos, entes sensíveis, 
coabitantes da mesma terra, viajantes da história, somos promessas e 
penhores dos futuros incertos. 
 Nesse sentido, podemos dizer que a concepção de educação é, desde a 
Antiguidade Clássica, mais do que uma mera transmissão de conhecimento a 
alunos em sala de aula, uma tarefa de extrema responsabilidade para quem a 
desempenha independente de qual seja o nível ou esfera do conhecimento. 
 Como bem nos aponta o pesquisador Saviani (2006, p. 13), sobre essa 
dimensão e objetivo da educação: 
o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em 
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e 
coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação 
diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que 
precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para 
que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à 
descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. 
 Trata-se de todo um processo o ato de educar. Platão, filósofo que 
veremos em mais detalhes posteriormente, já sabia que não há nenhum outro 
campo mais difícil de agir do que a educação, em termos de aplicação de leis 
gerais. Um exemplo clássico de paideia grega está na República de Platão e na 
sua obra Leis, que é um diálogo no qual ele trata de vários assuntos, e a 
discussão é baseada em compreender a conduta do cidadão e a promulgação 
das leis. 
 
 
6 
É em casa e na família que uma grande parte da paideia se efetua, 
furtando-se assim à crítica pública. Mas esta influência doméstica tem 
a mais alta importância. Neste ponto, Platão crê poder conseguir mais 
por meio da instrução que por meio de preceitos. No atual estado de 
coisas, a educação privada segue em direções contrárias conforme as 
diversas famílias, sem que o legislador possa opor-se a essas 
contradições, que as mais das vezes se manifestam em coisas 
pequenas, quase imperceptíveis. Se, porém, atentarmos nos seus 
efeitos em conjunto, veremos que estas diferenças na concepção do 
que deve ser uma educação acertada chegam mesmo a pôr em 
questão a obra da legislação escrita. (Jaeger, 1994, p. 1348) 
 Platão faz essa crítica ao estado das coisas existentes em Atenas, pois 
ele critica o fato de não haver uma legislação que regule legalmente os 
problemas da educação. 
 É característico tanto na República quanto nas Leis, mais especificamente 
nas Leis, tratar de uma educação de bases filosóficas e eugenésicas para uma 
infância boa e saudável em relação à procriação de filhos. As leis sobre o 
matrimônio vão dar origem mais tarde às leis da educação, pois ele vai usá-las 
como base para tal. 
Os balanços dos corpos, com ou sem esforço próprio, exercem sobre 
o homem uma ação revigorante, como acontece com o passeio, com o 
balanço, com os cruzeiros por mar, a equitação e outros tipos de 
movimento. É por isso que Platão ordena às mulheres que passeiem 
durante a gestação e prescreve massagens para os lactentes, até os 2 
anos. (Jaeger, 1994, p. 1349) 
 Já Aristóteles, filósofo que também veremos em mais detalhes adiante, 
afirma que a paideia dos primeiros anos de vida deve ser orientada para uma 
influência no vigor físico em detrimento das outras áreas. Daí sucede a 
importância dada à alimentação e aos exercícios físicos desde a tenra idade. No 
entanto, há aqui um princípio aristotélico que chega até os nossos dias, a saber 
Orthós lógos (a medida certa), evitando assim exageros nem para um lado nem 
para outro, zelando pela ausência do excesso e cuidando da criança como um 
todo. Além de tratar de outros aspectos da educação infantil, Aristóteles também 
aborda a educação dos jovens, e começa tratando da educação como uma 
questão política, antes mesmo das práticas pedagógicas, pois em todo o tempo 
não há como tratá-las em separado. 
A educação deve ser adequada a cada forma de governo, porquanto o 
caráter específico de cada constituição a resguarda e mesmo lhe dá 
bases firmes desde o princípio – por exemplo, o caráter democrático 
cria a democracia e o caráter oligárquico a oligarquia, e o melhor 
caráter sempre origina uma constituição melhor. (Aristóteles, citado por 
Amaral Filho, 2014, p. 83) 
 
 
7 
 Aristóteles segue analisando a educação de sua época e afirma haver 
quatro ramos de educação, a saber, gramática, ginástica, desenho e música. Em 
relação à música, há dúvidas quanto à sua serventia (mas não é por isso que ele 
não vai lhe dar a devida atenção), ao contrário da ginástica que, segundo 
Aristóteles, contribui para a bravura, e no tocante à gramática e ao desenho, são 
úteis e possuem várias aplicações na vida. Aristóteles é da opinião que o 
conhecimento útil deve ser passado para os jovens e que são importantes para 
a vida cotidiana. Quando ele trata do ócio como disciplina curricular, a música é 
retomada tendo o seu emprego devido. 
 O ócio do qual fala Aristóteles “parece conter em si mesmo o prazer, a 
felicidade e a bem-aventurança de viver” (Aristóteles, citado por Amaral Filho, 
2014, p. 87). 
Dessa maneira, alguém que só pensa em negá-lo não poderá atingir 
tais desígnios, os mais significativos para a vida humana, pois isto não 
está ao alcance do homem que corre atrás de algo tendo em vista outro 
algo, como o homem de negócios. Aqui, para a educação para o ócio, 
Aristóteles não está procurando algo que seja secundário para a 
existência humana, como as formas de conhecimento “cultivadas como 
necessárias e como meios para atingir outros fins” 
 Assim, a preocupação de Aristóteles está em educar os jovens para que 
ocupem o seu tempo livre com atividades prazerosas que lhes tragam, ou 
melhor, que os levem à felicidade. 
TEMA 3 – O PENSAMENTO GREGO ANTIGO: SÓCRATES E PLATÃO 
 O pensamento grego antigo teve contribuições de vários grandes 
filósofos, importantes no seu tempo e fora dele, como também na particularidade 
do seu pensamento. Nesse sentido, Sócrates, que nasceu em 470 a.C. em 
Atenas, é sem dúvida um dos filósofos mais conhecidos em toda a história da 
filosofia antiga, uma figura extraordinária que revolucionou a forma de pensar de 
sua época, deixando um legado que nos alcança na contemporaneidade. 
Sócrates não deixou nenhum escrito. Ele acreditava que suas ideias 
fossem transmissíveis por meio do diálogo, de um processo dialético-
oral, pela palavra viva, confiando seu pensamento aos seus discípulos, 
ensinando-os nos locais públicos de Atenas como um pregador leigo, 
encantando os atenienses de todas as idades, que paravam para ouvir 
seus discursos e ficavam fascinados. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 
129) 
 
 
 
8 
 Seu trabalho de reflexão era parecido com o que os sofistas empregavam, 
mas, diferentemente deles, Sócrates não vendia saberes, isto é, não cobrava 
pelos seus ensinamentos, fazia isso de forma gratuita a quem quisesse ouvi-lo. 
Em suas discussões, buscava um fundamento sólido e único para os 
anseios dos cidadãos de seu tempo que almejavam compreender o 
que era o bem, a virtude e a justiça, enquanto os sofistas permaneciam 
em uma visão relativistabaseados apenas em suas impressões 
sensoriais, ignorando a essência das coisas que serviriam de 
parâmetro para os nossos juízos no mundo empírico. (Braga Junior; 
Lopes, 2015, p. 129) 
 Sócrates teve sua coragem e bravura postas à prova quando foi para a 
guerra entre Atenas e Esparta, a célebre guerra do Peloponeso, demonstrando 
uma grande resistência física e se destacando por seus feitos. Buscou ao longo 
de sua vida compreender o homem e sua essência, chegando à conclusão de 
que o ser humano é constituído por uma alma, isto é, ele é a sua alma. Essa 
alma se traduz em razão, consciência e demais coisas que ela abriga. Sendo 
então o ser humano dotado de uma razão que nos faz diferentes dos demais 
seres humanos: 
A partir dessa primeira premissa, Sócrates definiu um dos principais 
pontos de sua filosofia: “conhece-te a ti mesmo!”. Aqueles que 
desejavam conhecer a verdade e fugir do relativismo pregado pelos 
sofistas deveriam buscar o autoconhecimento, conhecer a sua própria 
essência, que é a razão, seu eu consciente. Sócrates retirou essa ideia 
do Oráculo de Delfos e passou a determiná-la como orientação básica 
e fundamental para todos os seus discípulos: eles deveriam fazer de si 
mesmos o seu próprio ponto de partida para conhecer as coisas do seu 
entorno e buscar a sabedoria. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 131) 
 Uma Sacerdotisa de Apolo revelou que ele seria o homem mais sábio 
entre os vivos, mas podemos nos perguntar: justo ele que reconhecia a sua 
própria ignorância diante dos homens? Por isso mesmo, pois ele concluiu que 
não sabemos de tudo, mas sabemos que não sabemos de tudo, isto é, o 
conhecimento é infinito diante da finitude da existência humana: “só sei que nada 
sei!”, sua célere frase ou a ele atribuída. Conforme relatou Platão, Sócrates 
morreu de forma trágica, forçado a tomar veneno, condenado por simplesmente 
fomentar o pensamento em praça pública, mas morreu afirmando que a melhor 
coisa da vida era viver sem injustiças, viver honestamente. 
 A história de Sócrates se mescla com a de Platão, outro filósofo 
importante não só para a Grécia Antiga, mas também para os nossos dias, pois 
sua filosofia tem reflexos no mundo contemporâneo. Platão nasceu em Atenas, 
no ano de 428 a.C. e foi o discípulo predileto de Sócrates. O grupo de seguidores 
 
 
9 
a que Platão pertencia tinha a pretensão não de aprender a filosofar, mas sim, 
por meio da filosofia, participar da vida política. 
 Depois da morte de Sócrates, Platão procurou seguir uma filosofia própria, 
mas isso é motivo de discussões, pois não se sabe exatamente o que é 
pensamento platônico ou socrático, tendo em vista que Sócrates em vida não 
deixou nada escrito, ficando a cargo de seus discípulos, sobretudo Platão, 
narrarem seus pensamentos e feitos. 
 No retorno de uma de suas viagens, Platão funda a Academia, onde 
ensinava filosofia e matemática aos alunos, tendo entre eles inclusive mulheres, 
o que era muito arrojado para a época. 
Platão torna-se o primeiro dirigente de uma instituição permanente, 
voltada para a pesquisa original e concebida como conjugação de 
esforços de um grupo que vê no conhecimento algo vivo e dinâmico e 
não um corpo de doutrinas a serem simplesmente resguardadas e 
transmitidas. O que se sabe das atividades da Academia, bem como a 
obra escrita de Platão e as notícias sobre o seu ensinamento oral, 
testemunham sobre essa concepção da atividade intelectual: antes de 
tudo busca a inquietação, reformulação permanente e multiplicação 
das vias de abordagem dos problemas, a filosofia sendo 
fundamentalmente filosofar – esforço para pensar mais profunda e 
claramente. (Platão, 1991, p. 15, citado por Braga Junior; Lopes, 2015, 
p. 151) 
 A Academia logo ganhou fama, novos alunos e muito prestígio. Escreveu 
ao todo 36 obras, de que se tem conhecimento, todas com a mesma 
característica marcante. Os diálogos, porém, não se sabe se todos realmente 
são de sua autoria. 
 Um dos mais famosos pensamentos atribuídos a Platão é a teoria das 
ideias, que ficou bem representada por meio da “Alegoria da Caverna”. 
Essa alegoria pode ser explicada como uma metáfora do mundo 
material, sensível, em oposição ao mundo das ideias, suprassensível. 
[…] Para Platão, o “mundo da caverna” representa este mundo no qual 
vivemos, o mundo das sensibilidades e das matérias: um lugar feito de 
sombras e aparência de realidade. O “fogo dentro da caverna”, que 
projeta sua luz e, consequentemente, a sombra dos objetos ao fundo, 
representa no mito a ilusão propiciada pelos nossos sentidos, os quais 
nos enganam e que não podem nos conduzir à verdade das coisas, 
mas somente a uma realidade aparente. O “prisioneiro fugitivo da 
caverna” é o filósofo, que por meio da atividade racional, consegue 
ascender a uma realidade suprassensível, a uma realidade ideal, 
inteligível, fora da caverna, o único mundo existente, o mundo do 
conhecimento verdadeiro. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 156) 
 Essa é a base da teoria das ideias, de Platão, umas das maiores 
contribuições de toda a história da filosofia, em que ele nos dá a entender que 
as coisas desse mundo, as coisas materiais são uma mera imitação imperfeita 
 
 
10 
do mundo ideal. Essa alegoria é descrita no Livro VII de A República, em que 
Sócrates dialoga com Glauco, narrando o mito. Além desse mito, nessa obra 
Platão explica sua concepção de política, na qual descreve uma sociedade ideal, 
considerando uma divisão de classes em que acredita que só por meio dessa 
divisão é que os cidadãos podem alcançar a justiça. 
Com o devido cuidado para não incorrer em anacronismos, convém 
salientar que o pensamento platônico guarda sua relevância e atualidade, 
sobretudo no que diz respeito à sua concepção de educação, pois a influência 
platônica na história da filosofia e da educação ocidental é marcante ao longo 
dos séculos e alcança os nossos dias. 
TEMA 4 – O PENSAMENTO GREGO ANTIGO: ARISTÓTELES 
 Aristóteles (c. 384-322 a.C.) nasceu em Estagira, na Macedônia, e com 
17 anos se mudou para Atenas para estudar na Academia de Platão, tornando-
se então seu discípulo. Vasta é a quantidade e a diversidade de temas a que 
Aristóteles se dedicou em sua vida de estudo. O filósofo permaneceu na 
Academia por cerca de 20 anos, onde ganhou admiração e respeito por ser um 
aluno de excelente retórica, que recebeu reconhecimento dentro da própria 
Academia. 
Após a morte do mestre, Aristóteles havia conquistado o status 
necessário para ser o grande continuador do projeto de Platão na 
Academia, porém, foi deixado de lado por não ser um ateniense, mas 
um estrangeiro oriundo da Macedônia. Esse fato fez com que 
Aristóteles, decepcionado, deixasse a Academia e partisse para a Ásia 
Menor, sendo convidado, pouco tempo depois, para ser o preceptor do 
filho do Rei Felipe II da Macedônia, conquistador do mundo grego, 
chamado Alexandre, o Grande. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 173) 
 Assim, ele ficou conhecido por ser um grande sistematizador dos 
conhecimentos que surgiram até a sua época. Categorizou tudo o que já havia 
sido produzido até então. Áreas como a biologia, física, história natural, política, 
ética, psicologia, estética e metafísica foram todas categorizadas por Aristóteles. 
Ele inaugurou assim um período importante para o pensamento antigo, a saber, 
o período sistemático (Braga Junior; Lopes, 2015). 
 Em relação ao número de obras que deixou, 40 são as que chegaram até 
nós em forma completa ou fragmentos, graças a tradutores como Avicena e 
Averróis. 
 
 
11 
 Fundou sua própria academia, o Liceu, e criticou a teoria das ideias de 
Platão, que, como já vimos nesta aula, trata de não aceitar o que vem dos 
sentidos, pois se trata de uma mera ilusão, pois são cópias imperfeitas de ideias 
perfeitas. 
Fundamentando sua crítica na afirmação contrária, de que os dados 
obtidos pelos sentidos nos levam, sim, à constatação de que tais 
objetos na natureza existem,Aristóteles dizia que tudo o que sentimos 
como paladar, o tato, o olfato, a audição e a visão, todas as 
experiências empíricas que os sentidos nos proporcionam, nos 
conduzem à constatação de que tais objetos são reais (Aristóteles, 
1987, p.19). Partindo dessa premissa fundamental, Aristóteles atribuía 
à ciência esse caráter empírico, que deveria buscar nossa experiência 
sensível a essência do ser. (Braga Junior; Lopes, 2015, p. 176) 
 Dessa forma, enquanto Platão tinha nas ideias o amparo para buscar a 
verdade, Aristóteles, por outro lado, partia do mundo sensível da realidade para 
chegar à ideia das coisas. Assim ele usava a lógica para chegar a um 
conhecimento científico e universal e não mais a dialética platônica. 
Para se atingir a certeza científica e construir um conjunto de 
conhecimentos seguros, torna-se necessário, segundo Aristóteles, 
possuir normas de pensamento que permitam demonstrações corretas 
e, portanto, irretorquíveis. O estabelecimento dessas normas confere 
a Aristóteles o papel de criador da lógica formal, entendida como a 
parte da lógica que prescreve regras de raciocínio independentes do 
conteúdo dos pensamentos que esses raciocínios conjugam. 
(Aristóteles, 1987, p. 19, citado por Braga Junior; Lopes, 2015, p. 176-
177) 
 Assim, esse método aristotélico foi um marco na mudança de pensamento 
da época, entrando para o rol dos filósofos mais influentes no pensamento e na 
educação até os dias atuais. 
TEMA 5 – POR QUE ESTUDAR FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO? 
Quando falamos de filosofia da educação, trata-se, antes de qualquer 
coisa, de trazer a reflexão filosófica para o âmbito das teorias e práticas 
pedagógicas. Nesse sentido, a filosofia da educação trata de questões, à 
primeira vista simples, mas que, à medida que se aprofundam, mostram sua 
natureza complexa. Questões como: quais são os fins da educação? O que é o 
aprendizado? São algumas das questões norteadoras do pensamento filosófico 
aplicado à educação. 
No contexto da história da cultura ocidental, é fácil observar que 
educação e filosofia sempre estiveram juntas e próximas. Pode-se 
constatar, com efeito, que desde seu surgimento na Grécia clássica, a 
 
 
12 
filosofia se constituiu unida a uma intenção pedagógica, formativa do 
humano. Ela já nasceu Paidéia! Para não citar senão o exemplo de 
Platão, em momento algum o esforço dialético de esclarecimento que 
propõe ao candidato a filósofo deixa de ser simultaneamente um 
esforço pedagógico de aprendizagem. Praticamente todos os textos 
fundamentais da filosofia clássica implicam, na explicitação de seus 
conteúdos, uma preocupação com a educação. (Severino, 1990, p. 18) 
 Isto é, a filosofia, desde os antigos, está ligada à figura do educador. Na 
Idade Média, também a filosofia foi literalmente um modelo pedagógico que tinha 
em mãos a formação, inclusive religiosa do povo europeu. No período 
renascentista, ocorreu do mesmo modo. Pesquisadores como Severino (1990) 
afirmam que foi na metade do século XX que houve uma tendência à diminuição 
de relação tão estrita até então. 
Essa tendência desprendeu-se de suas próprias raízes, que se 
encontravam no positivismo, transformando-se numa concepção 
abrangente, denominada neopositivismo, que passa a considerar a 
filosofia como tarefa subsidiária da ciência, só podendo legitimar-se em 
situação de dependência (frente ao conhecimento científico, o único 
conhecimento capaz de verdade e o único plausível fundamento da 
ação). Desde então qualquer critério do agir humano só pode ser 
técnico, nunca mais ético ou político. Fica assim rompida a unidade do 
saber. Mas, na verdade, esse enviesamento da tradição filosófica na 
contemporaneidade é ainda parcial, restando válido para as outras 
tendências igualmente significativas da filosofia atual que os esforços 
de reflexão filosófica estão profunda e intimamente envolvidos com a 
tarefa educacional. E este envolvimento decorre de uma tríplice 
vinculação que delineia três frentes em que se faz presente a 
contribuição da filosofia para a educação. (Severino, 1990, p. 19) 
 Podemos dizer, que a filosofia da educação tem, entre outros, um objetivo 
antropológico, pois é responsável pela construção da imagem do homem 
enquanto este é o sujeito primordial e objeto fundante da educação. Assim, há 
aqui uma antropologia filosófica, integrando as ciências humanas em relação aos 
seus conteúdos, com o objetivo de uma integração do homem, de acordo 
Severino (1990). 
Nessa tarefa ela é, pois, reflexão eminentemente antropológica e, 
como tal, põe-se como alicerce fundante de todas as demais tarefas 
que lhe cabem. Mas não basta enunciar as coisas desta maneira, 
reiterando a fórmula universal de que não se pode tratar da educação 
a não ser a partir de uma imagem do homem e da sociedade. A 
dificuldade está justamente no modo de elaboração dessa imagem. A 
tradição filosófica ocidental, tanto através de sua perspectiva 
essencialista como através de sua perspectiva naturalista, não 
conseguiu dar conta das especificidades das condições do existir 
humano e acabou por construir de um lado, uma antropologia 
metafísica fundamentalmente idealista com uma imagem universal e 
abstrata da natureza humana, incapaz de dar conta da imergência do 
homem no mundo natural e social: de outro lado, uma antropologia de 
fundo cientificista, que insere o homem no fluxo vital da natureza 
orgânica, fazendo dele um simples prolongamento da mesma, e que 
 
 
13 
se revela incapaz de dar conta da especificidade humana nesse 
universo de determinismos. (Severino, 1990, p. 21) 
 Assim, se não há um equilíbrio, a filosofia da educação perde o ponto de 
apoio. Nesse sentido, o que o autor quer mostrar é que, para apreender o ser 
dos homens, é preciso a mediação histórica e social de sua existência. “Só com 
base nessas condições reais de existência é que se pode legitimar o esforço 
sistemático da filosofia em construir uma imagem consistente do humano” 
(Severino, 1990, p. 21). 
De um segundo ponto de vista e considerando que a educação é 
fundamentalmente uma prática social, a filosofia vai ainda contribuir 
significativamente para sua efetivação mediante uma reflexão voltada 
para os fins que a norteiam. A reflexão filosófica se faz então reflexão 
axiológica, perquirindo a dimensão valorativa da consciência e a 
expressão do agir humano enquanto relacionado com valores. 
(Severino, 1990, p. 21) 
 Segundo Severino (1990), há uma outra tarefa que cabe à filosofia da 
educação, a saber, a epistemológica. Cabe-lhe então, no processo de 
transmissão de conhecimento, produção e sistematização, implantar uma 
discussão, pois são processos presentes exclusivamente na educação. 
Fundamentalmente, esta questão se coloca porque a educação 
também pressupõe mediações subjetivas, ou seja, ela pressupõe a 
intervenção da subjetividade de todos aqueles que se encontram 
envolvidos por ela. Em cada um dos momentos da atividade educativa 
está necessariamente presente uma iniludível dimensão de 
subjetividade, que impregna assim o conjunto do processo como um 
todo. Desta forma, tanto no plano de suas expressões teóricas como 
naquele de suas realizações práticas, a educação envolve a própria 
subjetividade e suas produções, impondo ao educador uma atenção 
específica para tal situação. A atividade da consciência é assim 
mediação necessária das atividades da educação. (Severino, 1990, p. 
23) 
 Dessa forma, a contribuição da filosofia à educação se mostra nesses 
tópicos que aqui trouxemos, que se integram na realidade e se complementam, 
como conclui Severino (1990), 
Entendo que apesar dos desvios e tropeços pelos quais passou na 
história da cultura ocidental, a filosofia, enquanto filosofia da educação, 
sempre procurou efetivar essa contribuição na medida em que sempre 
se propôs como esforço de exploração e de busca dos fundamentos. 
Mesmo quando acreditou tê-los encontrado nas essências idealizadas 
ou nas regularidades da naturezae ela poderá continuar contribuindo 
se entender que esses fundamentos têm a ver com o sentido do existir 
do homem em sua totalidade trançada na realidade histórico-social. 
(Severino, 1990, p. 25) 
 
 
 
 
14 
NA PRÁTICA 
 Tendo a presente aula como inspiração, podemos, sem dúvida, trazer 
como exemplo prático em nossos dias, a aplicação e atualização, digamos 
assim, da “Alegoria da Caverna”, de Platão, ou seja, as cavernas 
contemporâneas. Muito se fala no aumento crescente de distúrbios alimentares 
entre os jovens, insatisfação com o corpo. São coisas que mostram o reflexo do 
que a sociedade impõe como aceitável. Desse modo, as pessoas não 
conseguem mais enxergar a verdadeira essência, deixando-se levar por 
aparências e falsas verdades. O professor então pode mostrar aos alunos dados 
estatísticos desses problemas da sociedade contemporânea, para exemplificar 
a ideia que Platão está nos trazendo, e pedir aos alunos que formem grupos para 
discutir o assunto e escrever sobre o que eles encontram como sendo um 
exemplo de caverna contemporânea. 
FINALIZANDO 
 Nesta aula, vimos alguns filósofos periodizados na filosofia antiga, com 
pensamentos diversos, mas todos com a mesma preocupação, a saber, a 
educação de sua época. Abordamos o conceito de paideia e como ele foi 
aplicado ao longo da história da filosofia antiga, como também a importância e 
contribuição que os filósofos apresentados tiveram para a educação de um modo 
geral. Concluímos a aula com uma reflexão acerca das razões para estudar a 
filosofia da educação, tendo, portanto, como justificativa, o fato de que essas 
duas disciplinas, digamos assim, sempre andaram juntas, pois a maior 
preocupação, senão a principal delas, quando falamos dos filósofos antigos, foi 
a educação do seu povo, as formas de pensar que foram mudando de acordo 
com as descobertas que foram surgindo, de modo a possibilitar o homem sair da 
caverna e encontrar a verdade por meio da razão que ele detém, característica 
unicamente de sua espécie. Assim, esperamos que esta aula tenha contribuído 
para ampliar os horizontes do conhecimento e atiçar o desejo de continuar esse 
legado da filosofia e da educação, a saber, ensinando sempre a buscar pela 
verdade. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
AMARAL FILHO, F. S. Os filósofos e a educação. Chapecó: Argos, 2014. 
BORHEIM, G. A. (Org.). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1998. 
BORTOLINI, R. W.; NUNES, C. A Paideia grega: aproximações teóricas sobre o 
ideal de formação do homem grego. Filosofia e Educação, Campinas, SP, v. 
10, n. 1, p. 21-36, jan./abr., 2018. 
BRAGA JUNIOR, A. D. B.; LOPES, L. F. Introdução à filosofia antiga. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. (Série Estudos de Filosofia). 
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Campinas/SP: Autores Associados, 
2006. 
SEVERINO, A. J. A contribuição da filosofia para a educação. Em Aberto. 
Brasília, ano 9, n. 45. jan. mar. 1990. 
SOUZA, J. C. De (Org.). Os pré-socráticos: fragmentos, doxografia e 
comentários. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores).

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