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Pneumo – Asma e Bronquiectasia 2016/17. FALTA 18/19/20/21 1 - São características clínicas úteis no diagnóstico de asma: I - Ter como sintomas típicos tosse, falta de ar e aperto no peito. II - Não ter nenhuma relação com infecções virais. III - Ter ocorrência ou piora dos sintomas no período noturno. IV - Ter sintomas desencadeados por frio, exercício físico e riso. Estão corretas: d) I, III, IV 2 - Um adolescente de 12 anos, com diagnóstico de asma, faz uso de beclometasona spray 750µg/d há 3 meses. Procura serviço de atendimento ambulatorial referindo que há 3 semanas vem apresentando tosse noturna 2 a 3 vezes por semana e necessidade de broncodilatador de resgate 3 a 4 vezes por semana durante o dia. Qual é a conduta para esse paciente? c) iniciar a associação de corticoide inalatório com broncodilatador de longa duração, diariamente, em substituição à beclometasona 3 - Uma mulher de 59 anos, tabagista desde os 16 anos, hipertensa, em uso de losartana 100mg/d, queixa-se de tosse há 8 meses. Tem sobrepeso leve e vida sedentária. Nega dispneia, dor torácica ou abdominal, pirose ou emagrecimento e refere ter tido, há mais de 10 anos, 2 episódios de alergia cutânea urticariforme com antibióticos cujo nome não lembra. O exame físico é normal, e testes pulmonares mostram Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1) = 75% do esperado e razão VEF1/Capacidade Vital Forçada (CVF) = 65%. Após broncodilatador, ocorre aumento apenas do VEF1 para 82%. A radiografia de tórax é normal. A causa mais provável da tosse nessa paciente é: a) doença pulmonar obstrutiva crônica Correto. Caso que explora a habilidade em distinguir as 2 doenças respiratórias crônicas mais comuns: asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Como sabemos, essa tarefa nem sempre é simples, e até assumimos que há pacientes que apresentem associação de ambas - ACOS e síndrome obstrutiva combinada de vias aéreas -. O que limita a angústia é o fato de que o tratamento é bem similar, e às vezes observar a evolução com corticoide inalatório pode ser interessante para concluir qual o componente mais importante para determinado paciente. Bem, isso é a vida real; nas provas, o cenário costuma ser outro. Os examinadores por vezes nos convidam a definir qual das doenças é mais provável. Vejamos o que temos de