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Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 ENZIMAS Aspectos Enzimácos Gerais As enzimas são proteínas globulares com capacidade catalíca, tendo sua estrutura base constuída por aminoácidos. Elas desempenham um papel fundamental ao acelerar a velocidade das reações químicas, reduzindo a energia de avação necessária para que o substrato anja o estado de transição e se transforme em produto. A interação entre a enzima e o substrato ocorre no sío avo da enzima, uma região especíca em sua estrutura global, onde resíduos de aminoácidos desempenham o papel de reconhecer o substrato e catalisar sua transformação em produto. Diversos fatores, como pH, temperatura e agentes desnaturantes, como a ureia, têm a capacidade de inuenciar a avidade enzimáca. Uma alteração no valor de pH, por exemplo, pode levar à desprotonação dos grupos ionizáveis nas cadeias laterais que mantêm a estrutura da enzima e da ionização dos resíduos de aminoácidos no sío avo, resultando na diminuição da avidade enzimáca quando afastada do pH ómo. Isso ocorre porque a quebra de ligações estabilizadoras na estrutura enzimáca ocorre quando a ligação se perde, levando à perda da conformação estrutural da enzima. Uma vez que a conformação está intrinsecamente relacionada à função da enzima, sua perda resulta na incapacidade de exercer sua função especíca. Portanto, quando a proteína perde sua conformação nava, é denominada como desnaturada, o que implica na perda da conguração estrutural que está diretamente associada à sua função. A temperatura também desempenha um papel crucial na regulação da avidade enzimáca. Cada enzima possui uma temperatura óma especíca, abaixo da qual ocorre uma inavação térmica, que nem sempre envolve a desnaturação da enzima. Isso acontece porque em temperaturas muito baixas, a energia cinéca é insuciente para permir a interação ecaz entre as enzimas e os substratos, impedindo assim que a reação ocorra. À medida que a temperatura aumenta, a energia cinéca se eleva, resultando em um aumento na avidade catalíca, devido ao aumento da energia cinéca das colisões entre as moléculas. No entanto, ao connuar aumentando a temperatura além do ómo, a energia cinéca em excesso pode afetar negavamente as ligações não covalentes que sustentam a estrutura proteica da enzima. Esse excesso de energia cinéca pode levar à quebra dessas ligações e, como resultado, ocorre à desnaturação da enzima. A ureia é um agente desnaturante que desestabiliza as ligações de hidrogênio entre os resíduos de aminoácidos na enzima. Quando a ureia é introduzida em um meio reacional, ela interage com a estrutura da enzima por meio de ligações de hidrogênio. Isso pode levar à quebra das ligações de hidrogênio naturais que normalmente estabilizam a estrutura enzimáca, substuindo-as pelas ligações de hidrogênio da própria ureia. Esse processo resulta na perturbação das ligações de hidrogênio fundamentais para a estabilidade da estrutura enzimáca. Como resultado, a enzima perde sua conformação e, consequentemente, sua função. Ocorrendo a desnaturação enzimáca. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 ENZIMAS Cinéca Enzimáca Constante de Michaelis (Km): A Constante de Michaelis (Km) está relacionada à anidade da enzima pelo substrato, relacionando constantes de velocidade de formação e decomposição do complexo enzima substrato. Quando o valor de Km é elevado, isso indica que a enzima tem uma anidade relavamente baixa pelo substrato. Por outro lado, quando o valor de Km é reduzido, a enzima demonstra uma anidade signicavamente alta pelo substrato. Além disso, o Km também denota a concentração necessária de substrato para que a enzima anja metade de sua velocidade máxima (Vmax). Velocidade inicial de reação (V0): A velocidade inicial de uma reação enzimáca (V0) representa a velocidade da reação nos estágios iniciais, quando há pouca quandade de produto formado. É possível notar que um aumento na concentração do substrato está associado a um aumento na velocidade da reação catalisada pela enzima. Portanto, podemos determinar a velocidade de uma reação enzimáca observando a taxa de formação do produto por unidade de tempo ou a taxa de diminuição da concentração do substrato por unidade de tempo. Velocidade máxima (Vmax): A velocidade máxima (Vmax) representa a capacidade máxima de uma enzima catalisar uma reação. Isso ocorre quando a enzima ange a condição saturante, ou seja, não é mais vantajoso aumentar a concentração de substrato, uma vez que todas as enzimas disponíveis estão presentes na forma de complexo enzima-substrato, e não há mais enzimas livres no meio reacional. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 ENZIMAS Kcat – Constante Catalíca Constante relacionada a cinéca enzimáca Kcat determina a eciência catalíca da enzima (o quanto que a enzima consegue transformar em produto por unidade de tempo). A constante i nos dizer a respeito da anidade que a enzima tem pelo seu substrato.Km va Podemos relacionar as duas constantes Kcat e Km, e avaliar a relação de anidade que a enzima tem por aquele determinado substrato, e qual é a eciência catalíca que ela tem por aquele substrato. A relação Kcat/Km vai nos dizer o quanto que a enzima consegue catalisar a reação, transformando o substrato em produto por unidade de tempo e o quanto que ele tem de anidade pelo substrato. Ex: Kcat / Km = 600 / 10 = 60mM/seg (eciência catalíca da enzima) Maior eciência catalíca (consegue converter muito mais produto por unidade de tempo): quanto maior for o valor da razão Kcat / Km. Maior anidade da enzima pelo substrato: quanto menor for o valor de Km. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 ENZIMAS Inibidores Enzimácos Existem duas Classes de inibidores, sendo estes: REVERSÍVEIS e IRREVERSÍVEIS Nos inibidore REVERSÍVEIS enquanto o inibidor esver ligado a enzima, ela cará inibida. A parr do s momento que o inibidor se desliga da enzima ela volta a funcionar. Isso porque os inibidores reversíveis se ligam de maneira não-covalente. Os Inibidores Reversíveis podem ser compevos e não compevos. Inibição Reversível Compeva: O inibidor compevo vai comper com o substrato para se ligar no sío avo da enzima E uma vez que ele consegue se ligar no sío avo dessa enzima, ao invés da enzima formar . um complexo enzima-substrato ela vai formar um complexo enzima-inibidor. Enquanto a enzima esver complexada com o inibidor ela não consegue transformar esse inibidor no seu produto, porque o inibidor não é o substrato da enzima. Então enquanto o inibidor esver ligado ao sío avo da enzima, a enzima estará incapacitada de catalisar a reação, pois o inibidor está ocupando o espaço que o substrato se liga. A parr do momento que o inibidor se desliga, a enzima pode voltar a se ligar com o substrato no meio reacional. Com relação aos parâmetros cinécos frente a inibidores compevos: Km aumenta e Vmax não se altera. Inibição Reversível Não-Compeva: Não tem uma relação de compeção, o inibidor não está compendo com o substrato para se ligar a enzima, ou seja, ele não vai se ligar ao sío avo da enzima. Assim, o inibidor não compevonão tem semelhança estrutural com o substrato, ele vai se ligar em um outro local na enzima que pode ser um sío alostérico. Portanto, o inibidor não compevo não impede que o substrato se ligue na enzima, ao modo que não interfere na anidade que a enzima tem pelo seu substrato. Com relação aos parâmetros cinécos frente a inibidores compevos: Km não se altera e Vmax diminui. Inibidores Irreversíveis: Uma vez que a molécula esteja inibindo a enzima, ela é inibida de forma irreversível. A transformação que o inibidor faz na estrutura da enzima é tão intensa, que mesmo que o inibidor seja rerado do me reacional, a enzima não consegue mais catalisar a reação pois o po de ligação entre o io , inibidor e a enzima é do po covalente. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 Carboidratos Polissacarídeos Focar em descrever, como é um amido, uma celulose e um glicogênio, explicando semelhanças e diferenças estruturais e melhanças e diferenças de funçõesse Os polissacarídeos são os carboidratos que tem mais de 10 unidades sacarídicas, mais de 10 monossacarídeos unidos entre si por ligação glicosídica. Celulose: É um polissacarídeo do po homopolissacarídeo. Do po linear, não ramicado, presente nos vegetais. A ligação glicosídica que envolve a formação da celulose é do po BETA 1,4. E por conta dessa conguração BETA o polímero vai adquirir uma conformação mais relínea. E isso vai caracterizar a função estrutural desse polissacarídeo. Amido: É um polissacarídeo do po homopolissacarídeo. A ligação glicosídica que envolve a formação do amido é do po ALFA 1,4. O amido vai apresentar duas frações: AMILOSE e AMILOPECTINA A AMILOSE é linear formada por ligações glicosídicas do po ALFA 1,4. A AMILOPECTINA é também linear, contendo as ligações glicosídicas do po ALFA 1,4 nas cadeias lineares. Porém no ponto de ramicação a ligação glicosídica vai ser do po ALFA 1,6. E por conta das ligações glicosídicas serem do po ALFA o polissacarídeo vai adquirir uma conformação mais circular, caracterizando a função de reserva energéca dos vegetais. Glicogênio: É um polissacarídeo do po homopolissacarídeo, do po ramicado com função de reserva energéca nos anima A ligação glicosídica que envolve a formação do glicogênio é do po ALFA 1,4 nas is. cadeias lineares. Porém, no ponto de ramicação a ligação glicosídica vai ser do po ALFA 1,6. Portanto a diferença entre a AMILOPECTINA do AMIDO e o GLICOGÊNIO é que os intervalos das ramicações do glicogênio são menores. Assim, o glicogênio é muito mais ramicado que o amido. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 Lipídeos Ácidos Graxos – Temperatura de fusão Focar na temperatura de fusão dos ácidos graxos – mudança do estado sico (sólido para líquido). Os ácidos graxos contêm um grupo ácido carboxílico de caráter hidrolico (polar), ligado a uma cauda de hidrocarbonetos de caráter hidrofóbico (apolar). Portanto, são anpácos. Podem ser saturados ou insaturados (presença de dupla ligação). Assim, o ponto de fusão dos ácidos graxos saturados vai ser maior, por conta de eles possuírem uma interação mais forte, com os agregados cando mais compactados por meio das ligações hidrofóbicas, ou seja, cam mais estáveis. Já os ácidos graxos insaturados (apresentam dupla ligação), apresentam uma torção no ponto de insaturação, gerando uma cauda curvada e essa curvatura na cadeia faz com que as interações desses ácidos graxos insaturados sejam mais frouxas, mais espaçadas, ocorrendo uma menor interação entre as moléculas unidas por ligações hidrofóbicas. Portanto, a temperatura de fusão é menor. Lipídeos: interação entre as moléculas de ácidos graxos. Saturados: Sua forma é mais estendida, agregados mais compactados, mais estáveis, maior interação, menos uído. Insaturados: Sua forma apresenta uma torção, agregados menos compactados, menos estáveis, menor interação, mais uido. A temperatura de fusão vai depender de dois fatores: tamanho da cadeia e grau de insaturação. Quanto maior a cadeia, maior será a temperatura de fusão. Por conta do maior grau de interação das moléculas. A insaturação diminui a temperatura de fusão. Por conta do menor grau de insaturação de interação das moléculas. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 Lipídeos Membranas Biológicas Focar nos aspectos gerais. As membranas biológicas desempenham funções de comparmentalização celular, manutenção da célula e parcipação em avidades biológicas. São formadas principalmente por fosfolipídeos, contendo uma cabeça de fosfato lar e duas caud de po as hidrocarbonetos apolares. Possuindo, portanto, um caráter anpáco. Em meio aquoso os fosfolipídeos se organizam formando uma bicamada lipídica, com as cabeças polares voltadas para meio intracelular extracelular, e as caudas de hidrocarbonetos apolares voltadas para o o e interior da bicamada lipídica. Os outros componentes que compõe as membranas celulares são: as proteínas que desempenham funções de transporte de substâncias e comunicação intracelular, carboidratos (glicolipídios e glicoproteínas) que desempenham também a função de comunicação celular e o colesterol que desempenha a função de controlar a uidez da membrana. Impresso por Estudante, E-mail direto.passei739@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/05/2024, 11:40:56 Lipídeos Lipoproteínas De maneira geral as lipoproteínas são agregados moleculares, formados por lipídeos e proteínas. Dentre os lipídeos, são os fosfolipídeos q compõe a estrutura esférica da lipoproteína, e no interior apolar ue da lipoproteína estão presentes os lipídeos que são apolares, ou seja, TG e ésteres de colesterol. As proteínas (apolipoproteínas) vão estar inseridas nos fosfolipídeos que compõe a estrutura das lipoproteínas. Podemos diferenciar os pos de lipoproteínas pela sua densidade que esta relacionada a sua composição. Lembrar que D = M/v. Ao modo que são inversamente proporcionais, maior densidade = menor volume e vice-versa. VLDL – Rica em TG e colesterol, pobre em proteínas. Baixíssima densidade e maior volume. LDL – Rica em colesterol e pobre em proteínas. Menor densidade e maior volume. HDL – Rica em proteína e pobre em lipídeos. Maior densidade e menor volume.