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1. INTRODUÇÃO
O processo decisório é fundamental para o sucesso de qualquer organização. No entanto, ele é
frequentemente afetado por uma série de limitações que podem comprometer a eficácia das
decisões tomadas. Essas limitações surgem de diferentes fontes, tanto internas quanto externas, e
podem incluir fatores como percepção limitada, informação parcial, lógica da satisfação e
interferência política. O entendimento dessas limitações é essencial para que os gestores possam
mitigá-las e, assim, promover uma melhor tomada de decisão, alinhada com os objetivos
estratégicos da organização.
2. PERCEPÇÃO LIMITADA
A percepção limitada refere-se à capacidade restrita dos tomadores de decisão de perceber todas
as informações relevantes em seu ambiente. Essa limitação pode ser causada por diversos fatores,
incluindo vieses cognitivos, experiências passadas e a forma como as informações são filtradas e
interpretadas. Devido à percepção limitada, os gestores podem não ter uma visão completa da
situação, o que leva a decisões baseadas em uma compreensão parcial dos fatos. Isso pode
resultar em escolhas que não maximizam o potencial da organização, comprometendo seu
desempenho a longo prazo.
3. INFORMAÇÃO PARCIAL
A informação parcial é outra limitação significativa na tomada de decisão. Em muitos casos, os
gestores precisam tomar decisões com base em dados insuficientes ou imprecisos. Isso pode
ocorrer devido à falta de acesso a informações completas, ao tempo limitado para a coleta de
dados ou à complexidade inerente aos problemas enfrentados. A falta de informação completa
obriga os tomadores de decisão a fazer suposições e inferências, o que aumenta a incerteza e o
risco de resultados indesejados. Assim, a qualidade das decisões pode ser diretamente afetada
pela quantidade e pela qualidade das informações disponíveis.
4. LÓGICA DA SATISFAÇÃO
A lógica da satisfação, ou "satisficing", é um conceito introduzido por Herbert Simon que descreve a
tendência dos tomadores de decisão de escolher uma solução que seja "suficientemente boa" ao
invés da melhor opção possível. Em vez de procurar a solução ótima, os gestores muitas vezes
preferem economizar tempo e recursos ao escolher a primeira alternativa que atenda aos critérios
mínimos de aceitabilidade. Embora essa abordagem possa ser prática em determinadas situações,
ela pode limitar o potencial de inovação e eficiência da organização ao não considerar todas as
alternativas disponíveis.
5. LIMITAÇÃO NA DECISÃO POR INTERFERÊNCIA POLÍTICA
As decisões organizacionais muitas vezes sofrem interferências de interesses políticos internos ou
externos. A interferência política pode ocorrer quando indivíduos ou grupos de interesse dentro da
organização tentam influenciar o processo decisório para atender a seus próprios objetivos, em vez
de focar nos objetivos estratégicos da empresa. Isso pode resultar em decisões enviesadas, que
não são necessariamente as mais racionais ou eficientes, comprometendo a eficácia da gestão e,
por conseguinte, o desempenho da organização.
6. CONCLUSÃO
Em suma, as limitações na tomada de decisão, como percepção limitada, informação parcial, lógica
da satisfação e interferência política, são desafios que as organizações precisam enfrentar para
alcançar um processo decisório mais eficaz. Compreender essas limitações é crucial para
desenvolver estratégias que permitam mitigar seus impactos, garantindo que as decisões sejam
mais alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa e promovam um ambiente organizacional
mais robusto e resiliente.
7. REFERÊNCIAS
BARRET, R. Libertando a Alma da Empresa: como transformar a organização numa entidade viva.
São Paulo: CULTRIX, 2000.
DRUCKER, Peter. Administração em Tempos Turbulentos. Pioneira, São Paulo, 1980.

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