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CADERNO LITERATURA ENEM 2009 a 2018 33 novocadernoenem@gmail.com A filosofia de Quincas Borba - a Humanitas - contém princípios que, conforme a explanação do personagem, consideram a cooperação entre as pessoas uma forma de: A) minimizar as diferenças individuais. B) erradicar a desigualdade social. C) lutar pelo bem da coletividade. D) estabelecer vínculos sociais profundos. E) atender a interesses pessoais. Questão 83 (2010.2) O Arlequim, o Pierrô, a Brighella ou a Colombi- na são personagens típicos de grupos teatrais da Commedia dell’art, que, há anos, encontram- se presentes em marchinhas e fantasias de carnaval. Esses grupos teatrais seguiam, de cidade em cidade, com faces e disfarces, fa- zendo suas críticas, declarando seu amor por todas as belas jovens e, ao final da apresenta- ção despediam-se do público com músicas e poesias. A intenção desses atores era expressar sua mensagem voltada para a: A) crença na dignidade do clero e na divisão entre o mundo real e o espiritual. B) ideologia humanista com cenas centradas no homem, na mulher e no cotidiano. C) crença na espiritualidade e na busca incan- sável pela justiça social dos feudos. D) ideia de anarquia expressa pelos trovadores iluministas do início do século XVI. E) ideologia de luta social que coloca o homem no centro do processo histórico. Questão 84 (2010.2) Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das danças ou um país dançante. Essa nossa “fama” é bem pertinente, se levarmos em consi- deração a diversidade de manifestações rítmi- cas e expressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar a imensa repercussão de nível in- ternacional de algumas delas. Danças trazidas pelos africanos escravizados, danças relativas aos mais diversos rituais, dan- ças trazidas pelos imigrantes etc. Algumas pre- servam suas características e pouco se trans- formaram com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas a cada instante: inúmeras in- fluências são incorporadas, e as danças trans- formam-se, multiplicam-se. Nos centros urba- nos, existem danças como o funk, o hip hop, as danças de rua e de salão. É preciso deixar claro que não há jeito certo ou errado de dançar. Todos podem dançar, inde- pendentemente de biótipo, etnia ou habilidade, respeitando-se as diferenciações de ritmos e estilos individuais. (GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008) Com base no texto, verifica-se que a dança, presente em todas as épocas, espaços geográ- ficos e culturais, é uma: A) representação das manifestações, expres- sões, comunicações e características culturais de um povo. B) forma de expressão corporal baseada em gestos padronizados e realizada por quem tem habilidade para dançar. C) manifestação rítmica e expressiva voltada para as apresentações artísticas, sem que haja preocupação com a linguagem corporal. D) prática que traduz os costumes de determi- nado povo ou região e está restrita a este. E) prática corporal que conserva inalteradas suas formas, independentemente das influên- cias culturais da sociedade. Questão 85 (2010.2) Texto I Chão de esmeralda Me sinto pisando Um chão de esmeraldas Quando levo meu coração À Mangueira Sob uma chuva de rosas Meu sangue jorra das veias E tinge um tapete Pra ela sambar É a realeza dos bambas Que quer se mostrar Soberba, garbosa Minha escola é um catavento a girar É verde, é rosa Oh, abre alas pra Mangueira passar (BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda. 1997) Texto II Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse verdadeiro espe- táculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça dos fogos de artifício, existe um verda- deiro batalhão de alegria: são costureiras, ade- recistas, diretores de ala e de harmonia, pesqui- sador de enredo e uma infinidade de profissio-