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PALESTRA DE HAM VI – GABRIELA SÁ 25 DE AGOSTO DE 2020 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) – Dra. Alessandra Paz Silvério 
 
• Parada Cardio Respiratória (PCR) 
 O principal ritmo de PCR em ambiente extra-hospitalar é a Fibrilação Ventricular (FV) 
 e a Taquicardia Ventricular (TV). 
 Quando a desfibrilação é realizada precocemente, em até 3 a 5 minutos do início da PCR, 
a taxa de sobrevida é em torno de 50% a 70%. 
 A cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem desfibrilação, a 
probabilidade de sobrevivência diminui em 7 a 10%. 
Sinais de uma PCR: 
 Ausência de batimentos cardíacos capazes de gerar pulso central 
 Ausência de Consciência 
 Ausência de movimentos respiratórios efetivos 
 Ausência de Pulso 
• Sequência do Suporte Básico de Vida do Adulto 
1. Avaliar a segurança do local antes de se aproximar do indivíduo (choque elétrico, 
tráfego, gás tóxico, tuberculose). 
2. Avaliar responsividade da vítima (chamando-a e tocando nos ombros, caso não 
responda, chamar ajuda imediatamente). 
3. Chamar ajuda (pedir para alguém ligar para o SAMU 192 e solicitar o DEA, se estiver só, 
faça você mesmo). 
4. Checar respiração e pulso (checar o pulso carotídeo e se a respiração está ausente ou 
tipo gasping. Se a vítima não respirar, ou apresentar gasping e o pulso estiver ausente, iniciar 
RCP). 
5. Ressuscitação Cardio Pulmonar (RCP) 
 Lembrar do mnemônico C-A-B-D 
 C: COMPRESSÕES TORÁCICAS 
- Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com certa distância um do outro, 
para melhor estabilidade. 
- Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver disponível), para deixar o tórax 
desnudo. 
- Coloque a região hipotenar de uma mão sobre a metade inferior do esterno da vítima e 
a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a. 
- Estenda os braços e os mantenha cerca de 90º acima da vítima. 
- Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/ minuto. 
- Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (evitando 
compressões com profundidade maior que 6 cm). 
- Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, 
evitando apoiar-se no tórax da vítima. 
- Minimize interrupções das compressões, pause no máximo 10 
segundos para realização de duas ventilações. 
- Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar o 
cansaço e compressões de má qualidade. 
 
PALESTRA DE HAM VI – GABRIELA SÁ 25 DE AGOSTO DE 2020 
 A: ABERTURA DAS VIAS AÉREAS 
- Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo 
(Chin Lift) em vítimas sem suspeita de trauma. 
- Manobra de elevação do ângulo da mandíbula (Jaw Thrust) 
em vítimas com suspeita de trauma. 
 B: BOA VENTILAÇÃO 
- Deve ser realizada em uma proporção de 30 compressões 
para 2 ventilações, com duração de apenas 1 segundo cada, fornecendo quantidade de ar 
suficiente para promover a elevação do tórax. 
- Evitar a hiperventilação. 
- É indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira − por exemplo, máscara de bolso 
(pocket mask) ou Bolsa Válvula-Máscara (BVM). 
- O uso da BVM requer considerável prática e deve ser feito na presença de dois socorristas: 
um responsável pelas compressões e outro por aplicar as ventilações com o dispositivo 
 
Ciclos: 
- Mantenha 30 compressões torácicas eficazes por 2 ventilações por 2 minutos 
- A cada 2 minutos, reavalie. 
- Cheque pulso 
- Troque o socorrista 
- Mantenha o suporte básico de vida até a chegada do desfibrilador ou SAVC - Suporte 
Avançado de Vida em Cardiologia. 
 D: DESFIBRILAÇÃO 
1. Ligue o DEA, apertando o botão on-off 
2. Conecte as pás (eletrodos) ao tórax desnudo da vítima, observando o desenho contido 
nas próprias pás do posicionamento correto (selecionar pás do tamanho correto, 
adulto ou pediátrico, para o tamanho/idade do paciente). 
3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. 
4. Quando o DEA indicar “analisando o ritmo cardíaco, não toque no paciente”, solicitar 
para que todos se afastem efetivamente. 
5. Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque recomendado, afaste-se do 
paciente”. O socorrista que estiver manuseando o DEA deve solicitar para que todos 
se afastem. 
6. Pressionar o botão indicado pelo aparelho para aplicar o choque, o qual produz uma 
contração repentina dos músculos do paciente. 
 
PALESTRA DE HAM VI – GABRIELA SÁ 25 DE AGOSTO DE 2020 
7. A RCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, 
imediatamente após o choque. A cada 2 minutos, o 
DEA analisa o ritmo novamente e pode indicar novo 
choque, se necessário. Se não indicar choque, deve-
se reiniciar a RCP imediatamente, caso a vítima não 
retome a consciência. 
8. Mesmo se a vítima retomar a consciência, o aparelho 
não deve ser desligado e as pás não devem ser 
removidas ou desconectadas até que o serviço 
médico de emergência assuma o caso. 
 
OBS.: Continuar RCP – até o paciente reanimar, até exaustão da equipe ou chegada do suporte 
avançado. 
 
• Parada Respiratória 
 Pode ser causada por: Obstrução das vias respiratórias; Esforço respiratório diminuído; 
Fraqueza dos músculos respiratórios 
 Pode envolver vias respiratórias superiores e inferiores 
1. Checar responsividade 
2. Checar pulso central = presente / > 60bpm 
3. Reconhecer que está sem respirar: avaliação do tórax 
4. Sem ventilar = parada respiratória 
Obstrução de Vias Aéreas – Engasgo → PR 
Engasgo parcial/leve – Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, falar 
e respirar. Incentivar a tosse. 
Engasgo total/grave – Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não 
respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência. 
SINAL UNIVERSAL DA ASFIXIA (imagem ao lado). Simular uma tosse artificial 
Engasgo total /severo consciente – Se o paciente estiver em decúbito dorsal, fazer 
compressões abdominais. 
Manobras de desengasgo – compressões abdominais / torácicas / tapotagens 
interescapulares 
- Até quando realizar as manobras? Até paciente desengasgar ou 
ficar inconsciente 
Engasgo total sozinho na cena – manobras de auto desengasgo 
 
 
 
 
PALESTRA DE HAM VI – GABRIELA SÁ 25 DE AGOSTO DE 2020 
 Engasgo que evolui com inconsciência → PR 
 Pedir ajuda 
 Compressões torácicas – (total de 30) – abrir via aérea e observar se consegue retirar 
o objeto (movimento de pinça) – evitar inspeção às cegas com indicador. 
 Consegue retirar o objeto - realizar 2 ventilações (pockt masc) observando elevação 
do tórax. 
 Checar pulso (se profissional de saúde ou socorrista treinado)

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