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QUAL História da assistência psiquiátrica 
no Brasil?
A assistência psiquiátrica no Brasil possui uma longa e complexa história, marcada por avanços e retrocessos no 
cuidado aos indivíduos com transtornos mentais. Desde o século XIX, as instituições asilares, conhecidas como 
hospícios, tornaram-se o principal modelo de tratamento, refletindo uma visão de segregação e controle social 
desses pacientes.
A criação do primeiro hospício no Brasil, o Hospício de Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1852, foi um marco nesse 
processo. Inspirado no modelo europeu de instituições totais, o hospício buscava isolar os "loucos" da sociedade, 
mantendo-os confinados em condições precárias e desumanas.
Ao longo do século XX, a assistência psiquiátrica brasileira foi amplamente influenciada por movimentos de reforma, 
como a Reforma Psiquiátrica, que romperam com a lógica asiliar e propuseram novas abordagens de cuidado, 
focadas na desinstitucionalização e na integração comunitária dos pacientes com transtornos mentais.
Essa transição, no entanto, ainda enfrenta desafios e resistências, sendo necessário aprofundar a implementação 
dos princípios da Reforma Psiquiátrica e garantir serviços de saúde mental de qualidade e acessíveis a toda a 
população.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/reforma-psiquiatrica-no-brasil/24950
QUAL Evolução dos modelos de cuidado 
em saúde mental?
A assistência em saúde mental passou por uma longa e complexa transformação ao longo dos anos, com a adoção 
de diferentes modelos de cuidado. Historicamente, o modelo asilar predominou, com ênfase na internação em 
grandes instituições psiquiátricas, nas quais os pacientes eram segregados da sociedade e submetidos a práticas 
muitas vezes desumanizadoras. Esse modelo, pautado na exclusão e no isolamento, refletia uma visão da loucura 
como algo a ser controlado e contido.
Contudo, a partir da segunda metade do século XX, movimentos sociais e reformas psiquiátricas em diversos países, 
como a Reforma Psiquiátrica brasileira, impulsionaram uma profunda mudança de paradigma. Passou-se a valorizar 
uma abordagem centrada na pessoa, com foco na reabilitação, na autonomia e na inclusão social dos pacientes. 
Nesse contexto, emergiram novos modelos de cuidado, como a atenção comunitária em saúde mental, a ênfase no 
tratamento em serviços de base territorial e a desinstitucionalização.
Essa transição rumo a uma assistência mais humanizada e contextualizada na comunidade trouxe avanços 
significativos, mas também enfrenta desafios contínuos, como a superação do estigma, a garantia de acesso a 
serviços de qualidade e a efetiva integração entre os diferentes níveis de atenção à saúde mental. O compromisso 
com a melhoria constante dos modelos de cuidado é fundamental para proporcionar um atendimento integral e 
digno aos pacientes.
QUAL Papel da enfermagem na 
transformação do hospício?
A enfermagem desempenha um papel fundamental na transformação do modelo assistencial psiquiátrico, 
transitando do paradigma manicomial para uma abordagem de atenção comunitária e de promoção da saúde mental. 
Historicamente, os profissionais de enfermagem atuaram como eixo central do cuidado nos hospitais psiquiátricos, 
muitas vezes reproduzindo práticas de contenção, isolamento e medicalização. No entanto, à medida que a Reforma 
Psiquiátrica brasileira avançou, a enfermagem vem assumindo novos desafios e responsabilidades na mudança desse 
paradigma.
Hoje, os enfermeiros psiquiátricos atuam na promoção da autonomia, da cidadania e da inclusão social dos 
pacientes, implementando abordagens terapêuticas humanizadas e focadas na reabilitação psicossocial. Eles lideram 
o desenvolvimento de atividades grupais, oficinas expressivas e estratégias de cuidado integral, buscando 
estabelecer vínculos e promover o protagonismo dos usuários. Além disso, os enfermeiros têm se engajado na 
articulação da rede de atenção à saúde mental, fortalecendo a integração entre os serviços e a comunidade.
Essa transformação do papel da enfermagem envolve a superação de desafios como a superlotação, a falta de 
recursos e a persistência de estigmas. Entretanto, os enfermeiros têm assumido uma postura de liderança, atuando 
como agentes de mudança e promovendo a humanização do cuidado em saúde mental.

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