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Puberdade em cães e gatos: - Inicia-se em 2 a 3 meses após o animal atingir uma estrutura corpórea adulta, isto é “Maturação”. - Os animais estão aptos para a reprodução com 6-24 meses de idade, “LEMBRANDO QUE TUDO VARIA CONFORME A RAÇA”. - Animais pequenos tendem a ser mais precoces. Ciclo estral: - Proestro em cães: Duração de 03 a 21 dias média de 09; Tem secreção serosanguinolenta Edema vulvar; O macho tem atração, mas sem aceitação da cópula; As células da granulosa e teca produzem estrogênio; - Estro em cães: Dura de 04 a 24 dias (média de 09 dias); Diminui o edema vulvar e secreção serosanguinolenta; A femea fica receptiva ao macho; - Cópula em cães: Macho monta na femea, ocorre uma fase de ligação e o bulbo do pênis canino incha, mantendo a ligação por minutos/horas. A ejaculação ocorre por gotejamento. - Gestação de 58 – 68 dias; - Proestro em gatos: Difícil diagnóstico e é uma fase de crescimento folicular; Nessa fase o felino tem comportamento de rolagem, fricção, ruído e rejeição; - Estro em gatos: Aceitação da cópula; Discreto edema vulvar e sangramento; Lordose, elevação da pelve, rolamento e vocalização; - Cópula em gatos: contenção pelo pescoço, é muito rápida (1-4s). - Gestação de 58 – 67 dias; - Diestro em ambos: Dura 2 mses, é definido pela citologia vaginal, tem regressão de edema vulvar, o corpo lúteo é indepente da gestação, não atrai machos. Se o animal estiver fecundado tem filhotes, senão ela fica sem apresentar o cio. INVOLUÇÃO UTERINA ALTERAÇÕES DO SISTEMA REPRODUTIVO DE PEQUENOS ANIMAIS 1 – Agenesia ovariana: ovário não se desenvolve, fica com aparência infantil. 2 – Cistos ovarianos: é um cisto uai. 3 – Agenesia uterina: útero não se desenvolve, geralmente não é completo e falta um pedaço, tipo um dos cornos: 4 – Torção Uterina: Útero torce, porém é pouco comum. 5 – Prolapso uterino/vaginal: Primíparas e multíparas, acomete ambos os cornos uterinos, sugere-se que um parto que se prolongue por mais de 48hrs ocasione. 6 – Complexo hiperplasia endometrial cististico: Aumento das glândulas endometriais, e está relacionada com altos índices de estrogênio de forma endógena e exógena. É um fator predisponente para que ocorra hidrometra, mucometra e piometra. A piometra é menos frequente em felinos já que se faz necessário copúla para a presença de tecido luteal e aberta da cérvix. A piometra é classificada em aberta (corrimento) e fechada (sem corrimento). PODE CAUSAR IRA. 7 – Período de gestação: - Gestação de 58 – 68 dias cães - Gestação de 58 – 67 dias gatos A partir do 50° dia as mamas e o abdomen crescem, os filhotes tem seu crescimento a partir do segundo mês. 8 – Parto eutócico/distócico: Eutócico é um parto normal, distócio é um parto anormal que envolve o risco de morte da mae do animal 9 – Mecanismo de parto: CRH estimula a produção de ACTH que libera cortisol, com isso a progesterona na placenta é convertidade em estradiol, os receptores uterinos a partir deste estradiol aumentam a sensibilidade a ocitocina. Após isso acontece a lise do corpo luteo gestacional e queda da p4 pela ação da produção de (pgF2alfa) e ação mio contrátil do útero. Com isso a predominância de estregenos na circulação da parede uterina faz com que o útero swe contraia e expulse o feto, a cérvix se abre por ação da ocitocina. Os sinais do parto incluem perda de apetite, inquietação, vomito. O tempo para o acontecimento do parto é de 15 min a 2 hora. 10 – Pseudociese: Ocorre em cadelas não prenhas no diestro, presença de corpo lúteo, produção de progesterona e aumento da prolactina. O animal tem comportamento de ninho e solta leite, o tratamento inclue ovariohisterectomia. Cipionato de estradiol é um medicamento abortivo. 11 – Alteraçoes fetais/mumificação: Processo que ocorre por trauma, é asséptico. 12 – Maceração: Processo feito por microrganismos aeróbicos, que geralmente estão associados a partos distórcicos, eles se multiplicam e liquefazem os tecidos fetais (sobra só o osso). 13 – Putrefação: Processo Anaeróbico que envolve produção de gás, o feto fica efisematoso (inchado com gás). 14 – TVT: Transmite pelo sexo e trata com vincristina. Cirurgia de pequenos! 2. Técnica de OSH pela Linha Mediana Ventral · Método mais comum em clínicas veterinárias. · Incisão mediana pré-retroumbilical com exposição dos órgãos, ligadura dos pedículos ovarianos, e secção do corpo uterino. · Recomendada para esterilizações eletivas e remoção de útero e ovários por diversas patologias. · Vantagens: diminuição do tempo cirúrgico e dos custos com anestésicos. · Desvantagens: maior risco de complicações, como síndrome do ovário remanescente. 3. Técnica de OSH pelo Flanco · Abordagem lateral, mais comum em grandes animais e programas de controle populacional. · Indicada em animais com aumento das glândulas mamárias, hiperplasia mamária ou em lactação. · Vantagens: melhor acompanhamento das feridas e menor risco de hérnias. · Desvantagens: distensão uterina, obesidade, cicatrizes visíveis em animais de exposição. · Incisão feita no flanco, com dissecção dos músculos e ligadura dos pedículos ovarianos e corpo uterino. image1.png