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Instalações Prediais
2.1 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA FRIA
2.2 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA QUENTE.
Terminologia DIMENTSIONAMENTO
Vazão Escoamento
Pressão
Pressão
Pressão
Perda de Carga
Perda de carga
Dimensionamento ÁGUA FRIA
 Número de peças de utilização que irá atender;
 A quantidade de água (vazão) necessária para cada peça;
1º PASSO: DEFINIÇÃO TRECHOS
 Sempre que houver uma mudança de
vazão ou do diâmetro da tubulação um
novo trecho deve ser criado.
2ºPASSO: SOMA DOS PESOS -
CONSULTA NBR 5656
 Somar os valores dos pesos de cada
peça. Os pesos são valores tabelados que
auxiliam a dimensionar alguns itens como
a vazão e o diâmetro do tubo.
 Atenção, pois os pesos são
acumulativos, o ideal é começar pelo
último trecho e seguir até o início
3ºPASSO: ESTIMAR A VAZÃO
 A vazão é determinada por fórmula, basta saber a soma dos pesos dos aparelhos no trecho.
 Onde Q – VAZÃO (L/s) e P – PESO DOS APARELHOS
4ºPASSO :DETERMINAR O DIÂMETRO 
MÍNIMO E DIÂMETRO USADO - CONSULTA 
NBR 5656
 O diâmetro mínimo é calculado através do uso do
ábaco. O ábaco é uma tabela que relaciona a
soma dos pesos de cada trecho e o diâmetro
mínimo a ser utilizado.
 No ábaco os números em destaque são o
resultado da soma dos pesos, ao lado estão os
diâmetros mínimos a serem adotados em
milímetros.
 Cada faixa de valores da soma dos pesos
corresponde a adoção de um diâmetro especifico
da tubulação.
 Em um exemplo prático, se a soma dos pesos
resulta em um valor de 2, o diâmetro mínimo é o
de 25 mm. Se a soma dos pesos resultar em um
valor de 8, o diâmetro mínimo adotado é o de 32
mm e assim por diante.
5º PASSO: VERIFICAR VELOCIDADE NOS 
TRECHOS
 A velocidade de escoamento em cada trecho deve obedecer a duas inequações, que são:
É importante atender as duas inequações! 
5º PASSO: VERIFICAR VELOCIDADE NOS 
TRECHOS
 A equação para o cálculo da velocidade é:
 Em que D – DIÂMETRO ADOTADO (mm), V – VELOCIDADE (m/s) e Q – VAZÃO (l/s)
 Caso a velocidade não atenda as duas inequações, escolher uma tubulação de
maior diâmetro (A velocidade dá água é inversamente proporcional ao diâmetro da
tubulação).
6º PASSO: DETERMINAR PERDAS DE 
CARGA
 A perda de carga unitária representa a perda de pressão a cada metro da tubulação. Ela pode ser
calculando usando a seguinte equação:
 Em que J – Perda de carga unitária (Kpa/m), Q – Vazão (l/s) e D – Diâmetro (mm)
 A perda de carga total refere-se a soma das perdas de cargas e é representada pela seguinte equação:
 Em que ΔH é a perda de carga total (Kpa), Lr é o comprimento real das tubulações (m) e La é o
comprimento equivalente dos acessórios (m).
* CONSULTA NBR 5656
 O comprimento equivalente (La) são valores
dados a conexões das tubulações para auxiliar
e facilitar no momento do cálculo, a ideia básica
é que cada conexão proporciona uma perda de
carga igual a um comprimento de tubulação.
 Esses comprimentos são dados por tabela e de
forma simplificada são valores em metros
correspondentes a cada tipo de conexão.
 Para se obter o valor do comprimento
equivalente das conexões de cada trecho basta
somar os valores correspondente a cada
conexão de acordo com o diâmetro usado no
trecho.
7º PASSO: DETERMINAR AS 
PRESSÕES
 A NBR 5626 delimita as pressões máximas e mínimas de utilização, a pressão máxima admitida nas
tubulações é de 400 Kpa. Já a pressão mínima depende do tipo de elemento de cada trecho, de forma
geral temos:
 Bacia sanitária com válvula ≥ 15 Kpa
 Bacia sanitária com caixa acoplada ≥ 5Kpa
 Outros pontos de utilização ≥ 10 Kpa
 Tubulações ≥ 5 Kpa
 Sabendo disso, a pressão de cada trecho deve ser calculada a partir da seguinte equação:
 Em que:
P(x) – É a pressão disponível no trecho que está sendo dimensionado.
P(x-1) – É a pressão disponível no trecho anterior (Assim como na soma dos pesos, a pressão disponível também depende
da pressão dos trechos anteriores, caso o trecho venha direto do reservatório assume-se essa parte da expressão como
igual a zero.)
Cota – A cota, também chamada de desnível geométrico, é simplesmente a diferença de “altura” do início e do fim do
trecho.
Se a tubulação “desce”, ou seja, se o desnível é a favor da gravidade, atribui-se um valor positivo igual ao valor do desnível
em metros.
Se a tubulação “sobe”, ou seja, se o desnível é contra a gravidade, atribui-se um valor negativo igual o valor do desnível em
metros.
ΔH – Perda de carga total
 Velocidade de escoamento da água, pressões máximas e mínimas e diâmetro adotado. Se todos
esses pontos estiverem dentro dos valores estipulados por norma, acaba aí o dimensionamento.
 Caso algum desses pontos apresentem problemas o dimensionamento deve ser revisto.
 É de extrema importância que todas as edificações apresentem o dimensionamento de tubulações de
água fria de forma detalhada.
 Geralmente, dimensionamentos empíricos podem causar problemas na pressão da rede, podendo
gerar patologias indesejáveis.
 Apesar de ser um pouco trabalhoso, devemos sempre seguir o caminho mais técnico.
Exercício
Exercício
Dimensionar a coluna AF1, em PVC que alimenta, em cada pavimento um banheiro completo com um vaso sanitário com 
válvula de descarga, um lavatório e um chuveiro.
ISOLAMENTO
 Lã de rocha: Tornou-se um material efetivo para isolamento térmico e acústico, pois possui propriedades de 
repelência à água e ausência de poeira.
 Fibra cerâmica: Composta pela eletrofusão de alumina e da sílica com resistência a temperaturas de até 1380º;
 Espuma elastomérica: Isolamento térmico flexível de estrutura celular fechada caracterizado por ser eficiente e de 
grande durabilidade;
 Tubos de lã de rocha bipartidos: com alta densidade, é composto por resinas especiais que suportam picos de 
temperaturas superiores a 1000º com quase nenhuma modificação em sua estrutura física.
 Poliuretano: Espuma rígida que, após maturada, torna-se um excelente isolante, principalmente em baixas 
temperaturas.
 Alumínio liso: material excelente para revestimento de tubulação - térmico - , tornando-se um excelente material de 
isolamento.
 A aplicação de cada material para o isolamento térmico para tubulação dependerá da empresa especializada nessa 
técnica. Para que se obtenha um isolamento térmico para tubulação feito com qualidade e eficiência nos resultados, 
é importante que se contrate uma empresa que ofereça serviços de qualidade.
	Slide 1: Instalações Prediais
	Slide 2: Terminologia
	Slide 3
	Slide 4: Pressão
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7: Perda de Carga
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: Dimensionamento
	Slide 12
	Slide 13: 1º PASSO: DEFINIÇÃO TRECHOS
	Slide 14: 2ºPASSO: SOMA DOS PESOS - CONSULTA NBR 5656
	Slide 15: 3ºPASSO: ESTIMAR A VAZÃO
	Slide 16: 4ºPASSO :DETERMINAR O DIÂMETRO MÍNIMO E DIÂMETRO USADO - CONSULTA NBR 5656 
	Slide 17: 5º PASSO: VERIFICAR VELOCIDADE NOS TRECHOS 
	Slide 18: 5º PASSO: VERIFICAR VELOCIDADE NOS TRECHOS 
	Slide 19: 6º PASSO: DETERMINAR PERDAS DE CARGA 
	Slide 20: * CONSULTA NBR 5656
	Slide 21: 7º PASSO: DETERMINAR AS PRESSÕES
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24: Exercício
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: Exercício
	Slide 36
	Slide 37: ISOLAMENTO

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