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Aula 3 - Direito Empresarial I

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José Carlos H Silva
Aula 3
José Carlos H Silva
Aula 3
Direito Empresarial I
"A empresa continua sendo um fenômeno desafiante para o Direito, não obstante já tenham decorrido tantos anos desde o seu primeiro aparecimento na legislação através do Código Napoleônico." Bulgarelli.
Unidade 3 – Elementos da Sociedade
Nome Empresarial e Domicilio
Estabelecimento Empresarial
Objeto Social
Administração Social
Capital Social e Patrimônio
	A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal.
	Machado de Assis
Empresa
Organização técnico-econômica que se propõe a produzir mediante a combinação dos diversos elementos (natureza, trabalho e capital) bens ou serviços destinados à venda, realizando lucros, correndo os riscos por conta do empresário, isto é, daquele que reúne, coordena e dirige esses elementos sob sua responsabilidade. 
Tal conceito não é unívoco porquanto pode ser analisado a partir de seus diversos perfis e em razão dos interesses vários que, em geral, gravitam em torno dela. De acordo com o artigo 1142 do NCC, o que caracteriza uma empresa é a existência de um estabelecimento, assim considerado todo complexo de bens organizados.
Sociedade
Consiste na reunião de esforços entre duas ou mais pessoas denominadas de sócios que combinam a aplicação de seus recursos (financeiros e know how) com a finalidade de desempenhar certa atividade econômica, visando à divisão dos frutos e lucros por ela gerados.
I – Elementos Essenciais da Sociedade – (art. 981 NCC):
1) A reunião de recursos, sob a forma de capital ou de trabalho, com cada sócio colaborando na sua formação;
2) Exercício em comum de atividade produtiva;
3) A partilha ou divisão dos resultados econômicos da exploração da empresa;
II – Gêneros de Sociedades no Direito Brasileiro:
Sociedade Simples – Explora atividades econômicas (não empresariais) específicas. Eram chamadas no CC de 1916 de Sociedades Civis. Ex. Sociedade estabelecida entre contabilistas.
Sociedade Empresária – Explora a empresa, desenvolvendo a atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. No Código Civil anterior eram conhecidas como Sociedades Comerciais
1. Nome Empresarial e Domicilio
Conforme dispõe o art. 1º. da Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro de Comércio nº. 104/07, o Nome Empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem sua atividade e se obrigam nos atos a elas pertinentes.
O Nome Empresarial tem duas funções de relevância no desenvolvimento da atividade empresarial. Em primeiro lugar identifica o empreendimento e a sua atividade, em segundo, é um instrumento de agregação da fama e da reputação do empresário ou da sociedade empresária.
Domicílio Civil da Pessoa Natural é o lugar onde estabelece residência com ânimo definitivo, convertendo-o, em regra, em centro principal de seus negócios jurídicos ou de sua atividade profissional. Essa acepção é composta por duas situações distintas, que comumente se confundem; todavia, possuem caracteres diversos.
A primeira noção está ligada à vida privada, pois sugere o local onde reside permanentemente, sozinho ou com seus familiares. A segunda está ligada à vida social e profissional da pessoa: lugar onde fixa o centro de seus negócios jurídicos ou de suas ocupações habituais.
Tanto na primeira hipótese quanto na segunda, estaremos diante da noção de domicílio. O Novo Código Civil abrangeu as duas hipóteses, admitindo a sua cumulação, como se verifica por meio da análise dos arts. 70 e 72:
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. § único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
MORADA, RESIDÊNCIA E DOMICÍLIO
Morada – Lugar onde a pessoa natural se estabelece provisoriamente.
Residência – Lugar onde a pessoa natural se estabelece habitualmente.
Domicílio – Para ser caracterizado não basta o simples ato de residir. 
Requer o simples ato de residir, aliado ao propósito de permanecer, convertendo aquele local em centro de suas atividades. Compõe-se de duas características: necessidade e fixidez.
Também é composto de dois elementos:
Objetivo – o ato de fixação em determinado local;
Subjetivo – o ânimo definitivo de permanência.
Não obstante, nada impede que uma pessoa que resida, com habitualidade, em mais de um local escolha apenas um como centro principal de seus negócios (domicílio). Consoante o art. 71 do NCC, caso uma pessoa tenha uma pluralidade de residências, vivendo alternadamente em cada uma delas, sem que se possa caracterizar uma como principal. Neste caso, considerar-se-á seu domicílio, qualquer delas.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
TRATAMENTO LEGAL E MUDANÇA DE DOMICÍLIO
De acordo com o princípio da pluralidade domiciliar, se o indivíduo mora em um lugar com sua família, e em outro exerce a sua atividade profissional ou realiza seus principais negócios jurídicos, será considerado seu domicílio qualquer desses locais.
O art. 74 CC, muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de mudá-lo. § "único: A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem". A prova da intenção a que se refere o parágrafo único do art. 74 poderá ser: abrir conta em banco, matrícula em escolas, transferência de título eleitoral etc.
DOMICÍLIO APARENTE OU OCASIONAL
Segundo a teoria do domicílio aparente ou ocasional, de Henri de Page: “aquele que cria as aparências de um domicílio em um lugar pode ser considerado pelo terceiro como tendo aí seu domicílio”.
Essa teoria também foi aplicada no Novo Código Civil, mantendo-se a mesma ideia:
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
Enquadram-se nessa situação os andarilhos, os ciganos, os profissionais de circo etc. Que, por não terem residência habitual, poderão ser demandados judicialmente onde forem encontrados.
DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA
Em regra geral, o domicílio civil da pessoa jurídica de direito privado é a sua sede, indicada em seu estatuto, contrato social ou ato constitutivo equivalente. É o seu domicílio especial.
Caso não haja esse lugar, a lei atua supletivamente, ao considerar como seu domicílio “o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações”, ou então, se possuir filiais em diversos lugares, “cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados”.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
IV – das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu ou atos constitutivos. § 1.º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
Vejamos o entendimento do STF sobre o assunto: “a pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no domicílio da agência ou do estabelecimento em que se pratica o ato” (Súmula 363). Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder”. (Art. 75, § 2. º, do CC).
ESPÉCIES DE DOMICÍLIO
a) Voluntário – É o mais comum. Decorre do ato de livre vontade do sujeito, que fixa residência em um determinado local, com ânimo definitivo.
b) Legal ou necessário (Art. 76 do CC) – Decorre de mandamento da lei ou de alguém (como é o caso do incapaz).Assim, têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
c) De eleição (Art. 78 do CC) – Decorre do ajuste entre as partes de um contrato. Exceto na seara do Direito do Consumidor e nas relações de trabalho subordinado.
d) Aparente (Art. 73 do CC) – Por não ter residência habitual, ter-se-á por domicílio da pessoa natural, o lugar onde for encontrada.
2. Estabelecimento Empresarial
É o conjunto de bens que o empresário reúne para exploração e desenvolvimento de sua atividade econômica. É o conhecido fundo de empresa, outrora chamado de fundo de comércio. Compreende os bens indispensáveis ou úteis ao desenvolvimento da empresa, bens corpóreos como o imóvel, as mercadorias em estoque, instalações, móveis e utensílios, máquinas, veículos, etc., e bens incorpóreos tais como, ponto, patente, marca e outros sinais distintivos, tecnologia etc. Trata-se de elemento indissociável à empresa. Não existe como dar início à exploração de qualquer atividade empresarial, sem a organização de um estabelecimento.
Ao organizar o estabelecimento, o empresário agrega aos bens reunidos um sobre valor. Isto é, enquanto esses bens permanecem articulados em função da empresa, o conjunto alcança, no mercado, um valor superior à simples soma de cada um deles em separado. O imóvel no qual funciona a empresa, por si só não pode ser efetivamente considerado o estabelecimento empresarial, embora seja fundamental, constitui-se apenas em um dos elementos que o compõe o estabelecimento. 
O estabelecimento como objeto de direito está inserido na universalidade ou totalidade de bens pertencentes à pessoa a que se refere o CC no art. 90 e parágrafo. Dispõe este mandamento legal que: “Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Os bens que formam essa universalidade podem ser objetos de relações jurídicas próprias”. 
O CC estabeleceu no art. 1142 a seguinte definição para estabelecimento empresarial: “Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. 
Elemento de Empresa
Refere-se à atividade desenvolvida pela empresa, isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada para atuar. 
3. Objeto Social
O objeto social é o coração do contrato da empresa. No objeto social determina-se o que a empresa pretende executar como atividade econômica para geração de receitas ao negócio. Em resumo, o que fará para ganhar dinheiro. A definição do propósito econômico influencia diretamente nas opções tributárias da empresa, principalmente no que se refere à opção pelo SIMPLES NACIONAL. Portanto, a descrição do objeto social deverá ser precisa e detalhada para as atividades a serem desenvolvidas, mencionando gênero e espécie. Por exemplo, “comércio varejista de peças de vestuário, calçados e acessórios”.
No exemplo acima, a sociedade se propõe a vender roupas, calçados, e qualquer acessório para vestuário, como cintos, para homens e mulheres, adultos ou crianças. O objeto começa com o termo “comércio”. Portanto, fica estabelecido que ela compre de alguém para vender para outras pessoas. Esta empresa poderia vender roupas que ela mesma produzisse? Não. Para isso, o objeto precisaria ter o termo “confecção” ou “produção”. Caso fosse Confecção e comércio de roupas ela poderia vender roupas próprias e de terceiros.
Note que foi utilizado o termo “varejista”. A classificação entre varejista e atacadista é bem interessante. O entendimento geral trata que o atacadista é aquele que vende em grandes quantidades e o varejista em pequenas quantidades. 
Nesse mesmo pressuposto, a Prefeitura do Rio de Janeiro entende da mesma forma, tanto que só autoriza alvará para imóveis que tenham área disponível para carga de descarga de mercadorias (caminhões). Já a fazenda estadual (que cuida do ICMS) entende que o varejista é aquele que vende para o consumidor final do produto, independente da quantidade vendida, e o atacadista vende para os varejistas. Seria o intermediário da operação. Para o ICMS, esta diferença representa obrigações legais distintas. Por isso, é exigido que o contrato social informe se a empresa será atacadista, varejista ou ambos quando for atuar no ramo do comércio.
Para auxiliar o agrupamento de atividades, o Ministério do Planejamento através da CONCLA (Comissão Nacional de Classificação), disponibiliza através da web http://www.cnae.ibge.gov.br/ o serviço de pesquisa de classificação econômica aplicável às empresas ou pessoas que desejarem ter atividade econômica no Brasil. 
Esta tabela de classificação é utilizada para a classificação da atividade no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) e por quase todos os estados e municípios da federação.
4. Administração Social
A Administração Social constitui uma área do conhecimento com elevada importância para o estudo, definição e implementação de ações no campo do bem-estar social. Identificada, habitualmente, com a operacionalização das medidas sociais e com o processo de provisão de serviços sociais públicos, a Administração Social tem, também, como objeto, decisões e ações de grupos que operam na sociedade e que compartilham com o Estado a responsabilidade pela distribuição do bem-estar social.
5. Capital Social e Patrimônio
Capital Social representa o investimento efetuado na sociedade pelos seus proprietários e acionistas, que adquiriram os títulos denominados de ações. Pelas leis brasileiras o valor do capital social é imutável e só sofrerá alterações quando houver a aprovação de aumentos ou diminuições do mesmo. Até 1994 o capital social podia ser corrigido monetariamente, mas esse acréscimo era contabilizado em uma conta de reserva de capital, só passando para a conta do capital social quando aprovado o aumento do capital por esse quantum. Além das ações (se for sociedade anônima), o investimento no capital social pode assumir a forma de cotas (se for uma limitada).
Patrimônio significa, a princípio, o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa. Compõe-se também de valores a receber (ou dinheiro a receber). Por isso, em contabilidade esses valores a receber são denominados direitos a receber ou, simplesmente, direitos.
Relacionando-se, todavia, apenas bens e direitos, não se pode identificar a verdadeira situação de uma pessoa ou empresa. É necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens e direitos. Por exemplo, se você disser que tem como patrimônio um apartamento e não fizer referência à dívida com o banco financiador (em caso de ter sido adquirido através desse sistema de crédito), sua informação é incompleta e pouco esclarecedora.
Em Contabilidade, portanto, a palavra patrimônio tem sentido amplo: por um lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa; por outro lado inclui as obrigações a serem pagas.
	PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA
	Bens e Direitos (a Receber)
	Obrigações (a serem pagas)
1 - BENS
Entende-se por bens as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Se eles têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens corpóreos, tangíveis: veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios (moveis de escritórios), ferramentas etc.
Os bens incorpóreos, isto é, não constituídos de matérias, denominam-se bens intangíveis. Normalmente são as marcas (ex.: Mesbla, Lojas Americanas) e as patentes de invenção. Código Civil brasileiro distingue os bens em:
Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, construções, árvores etc. 
Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, mercadorias, etc. 
2 - DIREITOS
Em Contabilidade entende-se por Direito ou Direito a Receber o poder de exigir alguma coisa. São valores a receber, títulos a receber, contas a receberetc. O direito a receber mais comum decorre das vendas a prazo, ou seja, quando se vendem mercadorias a outras empresas, o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro; a empresa vendedora emite uma duplica como um documento comprobatório. Esse direito denomina-se duplicatas a receber. Outros exemplos de direitos: aluguéis a receber, promissórias a receber, ações a receber etc.
3 - OBRIGAÇÕES
São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade tais dívidas são denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento. Em caso de um empréstimo bancário, você fica devendo ao banco (empréstimo a pagar). Se a dívida não for liquidada na data do vencimento, o banco exigirá o pagamento.
Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores (ou duplicatas a pagar). Outras obrigações: salários a pagar, impostos a pagar, financiamento, encargos sociais a pagar etc.
4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma empresa. A empresa poderá estar a um passo da falência ou totalmente endividada, embora os números do seu patrimônio sejam elevados. Na verdade é necessário conhecer a riqueza liquida da pessoa ou empresa: somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações, o resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida. Face o exposto acima chegamos a "equação fundamental do patrimônio líquido":
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS (-) OBRIGAÇÕES
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