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1 Q12115 Processo Penal > Recursos em processo penal
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Pedro e Gabriel foram denunciados pelo delito de roubo, em concurso de agentes. Cada um deles constituiu um advogado para si. O
magistrado em primeira instância condenou a dupla a 8 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado. Pedro não recorreu da sentença,
porém Gabriel recorreu da condenação, tendo sua pena reduzida para 6 anos e 3 meses, e o regime prisional de cumprimento de pena
alterado para o semiaberto, pois foi afastada uma qualificadora de caráter objetivo. Familiares de Pedro ficaram sabendo da redução de
pena do outro envolvido e lhe procuram na condição de advogado(a), para saber se pode ser feito algo em benefício de Pedro. Você deverá
esclarecer que
Como a defesa não apresentou recurso de apelação no momento adequado, já precluiu o direito do réu, não sendo possível nenhuma atitude
em benefício dele.
Somente seria possível aproveitar o recurso interposto por um dos réus ao outro, caso ambos tivessem constituído o mesmo advogado, como
cada um possuía seu próprio defensor não há possibilidade de questionar a decisão de primeiro grau.
Pedro poderá se beneficiar do recurso apresentado pela defesa de Gabriel, através da interposição de Revisão Criminal.
Apesar de a defesa de Pedro não ter apresentado recurso, este será aproveitado em benefício dele, pois o acórdão reduzindo a pena se
baseou em elementos de caráter objetivo e não de elementos pessoais.
2 Q12114 Processo Penal > Provas > Provas em espécie
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Em determinado processo, para se verificar se a letra realmente era do réu em anotações encontradas numa cena de crime, foi solicitado
uma perícia grafotécnica. Diante da designação do perito oficial, a defesa solicitou que o exame também fosse feito por um assistente
técnico particular sob sua indicação, para garantir que o resultado fosse o mesmo, o que foi indeferido pelo magistrado, sob argumento
que deveria se aguardar os laudos dos peritos oficiais. Sobre o caso narrado, marque a alternativa correta.
A atitude do magistrado não foi correta, sendo que a contratação de assistente técnico é uma faculdade das partes, não sendo necessária a
autorização judicial. Bem como o juiz não fica restrito aos laudos elaborados pelos peritos, podendo aceitá-lo de forma integral, sendo vedado
a aceitação de parte dele.
A decisão do magistrado foi correta, pois o assistente técnico somente poderá atuar após a atuação dos peritos oficiais. Além do mais, o juiz
não fica restrito ao laudo apresentado pelo perito, podendo aceitá-lo no todo ou em parte.
A decisão do magistrado foi correta em negar o exame por parte do assistente técnico, pois quando há peritos na comarca para realizar o
exame não é possível a realização de perícia por peritos particulares. Sendo que o juiz fica restrito na sua decisão de acordo com a perícia
realizada.
O magistrado não agiu corretamente, pois é facultado à acusação ou à defesa do acusado a contratação de assistente técnico, não podendo
ser negado pelo magistrado. Ademais, o juiz não fica adstrito ao laudo pericial em sua decisão, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em
parte.
1
3 Q12113 Processo Penal > Procedimentos Penais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
Em um julgamento no Tribunal do Júri de crime doloso contra a vida, em uma segunda-feira, para o sorteio dos jurados compareceram 14
pessoas. Ademais, durante o julgamento, foi feita menção às provas trazidas aos autos na sexta-feira anterior ao julgamento, tendo a parte
contrária acesso aos documentos.
Sobre o caso narrado, marque a alternativa correta.
Houve apenas a nulidade quanto à prova nova apresentada, pois durante o julgamento foi mencionado documento que não foi juntado com
antecedência de 3 dias úteis com vista à outra parte.
Houve a nulidade durante o julgamento, pois não foi respeitado o número de 25, dentre os quais são sorteados 7 para a composição do
conselho de sentença. Sobre a prova utilizada não há o que se questionar, pois foi anexada no prazo correto.
Não ocorreu irregularidades durante o julgamento, pois o prazo para juntada de provas foi respeitado, bem como havia mais de 7 pessoas
para serem escolhidas para a escolha do conselho de sentença.
Houve a nulidade quanto ao procedimento de escolha dos jurados, pois deveria ter ao menos a presença de 15 para a realização do sorteio
do conselho de sentença, bem como a nulidade quanto ao uso de provas em plenário, pois não foi respeitado o prazo mínimo de
antecedência para a juntada de documentos a serem lidos em plenário.
4 Q12112 Processo Penal > Competência
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
João, atordoado com o término de seu casamento, trafega em alta velocidade em uma estrada federal, até ser abordado por Fábio, policial
rodoviário federal. Diante da instabilidade emocional, João atenta contra a integridade física de Fábio, revoltado com a abordagem,
causando-lhe lesões corporais, sendo conduzido à Autoridade Policial para o registro da ocorrência.
Diante do caso narrado, é possível afirmar que
O prazo para conclusão do Inquérito Policial deverá ser de 10 dias, se o acusado permanecer preso ou de 30 dias se estiver solto, sendo
competência da Justiça Federal o julgamento do delito.
O prazo de conclusão do Inquérito Policial será de 15 dias se o acusado permanecer preso ou 30 dias se estiver solto, sendo este prazo
prorrogável a critério do magistrado e a competência para julgamento do delito será da Justiça Estadual.
O prazo de conclusão do Inquérito Policial será de 15 dias, prorrogável por mais 15 dias a critério do magistrado, se o acusado permanecer
preso, ou 30 dias se estiver solto, e a competência para julgamento do delito será da Justiça Federal.
O prazo para conclusão do Inquérito Policial deverá ser de 10 dias, se o acusado permanecer preso ou de 30 dias se estiver solto, sendo
competência da Justiça Estadual o julgamento do delito.
2
5 Q12037 Processo Penal > Procedimentos Penais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Marcos, primário, estava sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente integrar uma organização criminosa destinada ao tráfico
transnacional de drogas. No curso do inquérito policial, o delegado de polícia, diante da existência de indícios de tráfico de drogas e
considerando que a prova não poderia ser produzida por outros meios disponíveis, determinou a infiltração de agente em tarefas de
investigação, mediante decisão circunstanciada e motivada, estabelecendo seus limites e impondo sigilo à diligência, e comunicou ao
Ministério Público. 
Por meio das informações obtidas com o agente policial infiltrado, a Polícia Federal descobriu que a organização estava prestes a receber,
por meio terrestre, um grande carregamento de drogas. Assim, o delegado decidiu retardar a intervenção policial para que a medida se
concretizasse no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações, comunicando ao juiz competente, que
estabeleceu os limites da ação controlada. Duas semanas depois, a infiltração de agentes e a ação controlada resultaram na prisão em
flagrante delito de Marcos e de outros investigados. 
Em entrevista reservada com seu advogado, Marcos afirmou que, de fato, integra a organização e vendia drogas para o exterior com o
intuito de obter lucro fácil.  Considerando apenas as informações narradas à luz da legislação aplicável, o advogado de Marcos deverá
esclarecer a seu cliente que 
houve ilegalidade na ação controlada, que dependia de prévia autorização do juiz competente e não apenas de mera comunicação e do
estabelecimento de limites. 
o crime de tráfico de drogas não se enquadra no rol de delitos que admitem a ação controlada e a infiltração de agentes, acarretando a
nulidade das provas com elas obtidas e delas derivadas. 
houve ilegalidade na infiltração de agentes, que dependia de prévia autorizaçãodo juiz competente, mediante circunstanciada, motivada e
sigilosa decisão, estabelecendo seus limites. 
não houve ilegalidade na ação controlada e na infiltração de agentes, porém Marcos terá direito à celebração de acordo de não persecução
penal, desde que confesse formal e circunstancialmente a prática do crime.
3
6 Q12036 Processo Penal > Procedimentos Penais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
Patrick foi denunciado e pronunciado pela suposta prática de um crime de tentativa de homicídio contra José. Na sessão plenária do
Tribunal do Júri, realizada no dia 20/07/2022 (uma quarta-feira), Patrick, que responde ao processo em liberdade, não compareceu, embora
tenha sido regularmente intimado, tendo o juiz indeferido o pedido da defesa de adiamento do julgamento. Nos debates, o promotor de
Justiça exibiu aos jurados uma matéria jornalística que relatava as sequelas físicas acometidas a José em decorrência do fato, prova esta
que havia sido juntada aos autos no dia 14/07/2022 (quinta-feira), à qual a defesa teve acesso no dia 15/07/2022 (sexta-feira). O promotor
também sustentou a existência da agravante de embriaguez preordenada, pugnando que Patrick teria praticado o fato após ingerir bebida
alcoólica com a intenção de cometer o delito, ainda que tal circunstância não tenha sido reconhecida na decisão de pronúncia e no
acórdão que julgou admissível a acusação. A defesa de Patrick, por sua vez, alegou negativa de autoria e postulou a absolvição do
acusado. Indagado pelo juiz, o promotor manifestou-se, em 10 minutos, replicando a defesa afirmando que as provas exibidas seriam
suficientes e demonstrariam a autoria negada pela defesa, portanto reiterava o pedido de condenação, inclusive sustentou ser
desnecessário oportunizar a tréplica à defesa, razão pela qual o juiz indeferiu a realização de tréplica e declarou encerrados os debates
passando à votação dos jurados. Patrick foi condenado pelos jurados, com a incidência da agravante de embriaguez preordenada. Na ata
de sessão, restou consignada a inconformidade da defesa com o indeferimento do pedido de adiamento do julgamento, com a exibição da
matéria jornalística, com a sustentação da agravante e com o indeferimento da realização de tréplica. 
Com base apenas nas informações narradas, a defesa técnica de Patrick poderá, em recurso de apelação, pugnar pelo reconhecimento de
nulidade sob o fundamento de que
deveria o julgamento ter sido adiado em razão do não comparecimento de Patrick, pois constitui um direito subjetivo do acusado participar do
julgamento. 
não poderia ser exibida em plenário a matéria jornalística, uma vez que não foi respeitado o prazo legal de juntada do referido documento aos
autos. 
não poderia o promotor de Justiça sustentar nos debates a existência de circunstância agravante, pois a acusação deve ser feita nos limites
da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. 
deveria o juiz ter oportunizado tréplica à defesa, tendo em vista que houve réplica do Ministério Público.
7 Q12035 Processo Penal > Recursos em processo penal > Apelação
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Facil
Ivan ofereceu queixa-crime contra Casimiro pela prática do crime de calúnia perante o Juizado Especial Criminal da comarca de Porto
Alegre/RS, tendo em vista que Casimiro estava propagando falsamente que Ivan havia sido o autor de um assalto cometido na
comunidade. O magistrado, porém, rejeitou a peça acusatória sob o fundamento de que faltaria justa causa para o exercício da ação penal. 
Intimado da decisão, o advogado de Ivan, buscando se insurgir contra a decisão de rejeição da queixa-crime, deverá interpor
recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias.
apelação, no prazo de cinco dias.
recurso em sentido estrito, no prazo de dez dias.
apelação, no prazo de dez dias.
4
8 Q12034 Processo Penal > Prisões > Prisão preventiva
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
João Roberto, devidamente habilitado, estava conduzindo seu veículo em uma rodovia à noite, trafegando em alta velocidade, quando
colidiu com o motociclista Augusto em razão de não conseguir frear a tempo. Imediatamente, João Roberto prestou socorro a Augusto,
acionando uma ambulância e sinalizando o acidente na via. Após a chegada da Polícia Rodoviária Federal, João Roberto foi submetido ao
teste do etilômetro, que constatou 0 (zero) miligramas de álcool por litro de sangue. Apesar dos esforços da equipe de resgate, Augusto
faleceu a caminho do hospital. Concluído o inquérito policial, João Roberto foi denunciado pela prática do crime de homicídio culposo no
trânsito (Art. 302 da Lei nº 9.503/97 - pena: detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor).  O juiz, ao receber a denúncia, constatou que, na Folha de Antecedentes Criminais de João
Roberto, consta uma condenação definitiva anterior pela prática do crime de lesão corporal culposa no trânsito. A requerimento do
Ministério Público, o magistrado decretou a prisão preventiva de João Roberto para a garantia da ordem pública e para antecipar o
cumprimento da pena, sendo certo que existem, nos autos, prova da materialidade e indícios suficientes de autoria.  Considerando apenas
as informações narradas, a defesa técnica de João Roberto deverá postular
o relaxamento da prisão preventiva, que é ilegal, embora seja admissível a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação
de cumprimento de pena.
a concessão de liberdade provisória, sem a imposição de fiança, pois João Roberto prestou pronto e integral socorro à vítima.
o relaxamento da prisão preventiva, que é ilegal, ainda que João Roberto possua condenação definitiva anterior por crime culposo.
a concessão de liberdade provisória, com a imposição de medida cautelar diversa da prisão, que deverá consistir preferencialmente em
monitoração eletrônica.
9 Q12033 Processo Penal > Sujeitos Processuais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
Em um processo de homicídio doloso, que tramita na Vara do Tribunal do Júri da comarca do Rio de Janeiro/RJ, o juiz proferiu decisão de
impronúncia, por entender que não havia prova suficiente no tocante à autoria. O Ministério Público não se opõe à decisão, mantendo-se
inerte. Você, como advogado(a), é contratado(a) pela irmã da vítima, que se habilita como assistente à acusação. Diante do exposto,
marque a alternativa correta. 
Como o titular da ação penal é o Ministério Público, e este acatou a decisão do magistrado, não é possível a interposição de qualquer recurso
por parte do assistente à acusação.  
Poderá o assistente à acusação, diante da inércia do MP, interpor Recurso em Sentido Estrito contra a decisão de impronúncia,
independentemente de habilitação.
Poderá o assistente à acusação, independente de habilitação prévia, interpor o recurso de apelação contra a decisão de impronúncia. 
Poderá o assistente à acusação, desde que previamente habilitado, interpor o Recurso em Sentido Estrito, contra a decisão de impronúncia.
5
10 Q12032 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Leonardo e Santiago são moradores da cidade de Mauá, porém trabalham juntos na empresa XYZ, na cidade de Santo André. No dia
10/05/2021, Leonardo não foi trabalhar por estar de folga. Ao retornar ao trabalho, no dia 12/05/2021, descobre que Santiago em uma
conversa com vários outros colegas chamou Leonardo de 'caloteiro' e 'viado'. Ao saber desta situação, Leonardo ficou muito constrangido
perante os demais colegas de trabalho, razão pela qual lhe procura desejando tomar as devidas providenciais penais cabíveis em face do
autor.  
Desta forma, você, na condição de advogado(a) contratado(a) por Leonardo, deverá ingressar com a ação penal privada 
Deverá ser proposta ação penal privada em face de Santiago na comarca da cidade de Santo André, pois foi o local de consumação do
delito, atéo dia 09/11/2021, já que o prazo decadencial é de 6 meses a contar da consumação do delito. 
A ação poderá ser proposta tanto na comarca de Mauá como na comarca de Santo André, pois fica a critério do querelante a escolha da
comarca, se do local da infração ou do domicílio do réu, por se tratar de ação penal privada, bem como a ação deverá ser proposta até o dia
11/11/2021, isto é, 6 meses após a ciência da autoria.  
Deverá ser proposta ação penal privada em face de Santiago na comarca da cidade de Santo André, pois foi o local de consumação do
delito, até o dia 11/11/2021, já que o prazo decadencial é de 6 meses a contar da ciência da autoria do delito. 
A ação poderá ser proposta tanto na comarca de Mauá como na comarca de Santo André, pois fica a critério do querelante a escolha da
comarca, se do local da infração ou do domicílio do réu, por se tratar de ação penal privada, bem como a ação deverá ser proposta até o dia
09/11/2021, isto é, 6 meses após a consumação do delito.
11 Q11874 Processo Penal > Procedimentos Penais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Rafael foi denunciado por supostamente ter sido o autor de um crime de homicídio doloso consumado praticado contra Walter. Durante o
inquérito policial e a ação penal, Rafael sempre afirmou ser inocente. O juiz de primeiro grau proferiu decisão de impronúncia, uma vez que
entendeu que não havia indícios suficientes de autoria. Porém, em grau de recurso, a Câmara Criminal modificou a sentença, pronunciando
Rafael, pois os desembargadores entenderam que os elementos probatórios eram suficientes para ensejar a pronúncia, devendo o
princípio in dubio pro societate ser observado. Na sessão plenária do Tribunal do Júri, foi ouvida como testemunha Clara, a ex-esposa de
Rafael, muito embora se recusasse a depor, tendo o juiz determinado sua oitiva tendo em vista que não era possível obter-se a prova do
fato por outro modo. Em seu depoimento, Clara relatou que, na noite do fato, Rafael saiu de casa pouco antes do crime e retornou
nervoso. 
Nos debates, o promotor exibiu aos jurados a transcrição de uma conversa realizada em um aplicativo de mensagens, contendo ameaças
proferidas por Rafael contra Walter, prova esta obtida mediante quebra do sigilo decretada pela Justiça e cujo documento havia sido
juntado aos autos cinco dias úteis antes do julgamento, ao qual a defesa teve acesso três dias úteis antes do julgamento. 
Por fim, o promotor pediu a condenação do réu, argumentando que Rafael foi com certeza o autor do crime, pois, caso contrário, a Câmara
Criminal, composta por desembargadores experientes, não o teria pronunciado. A defesa técnica de Rafael sustentou a tese de negativa de
autoria e, subsidiariamente, alegou a desclassificação. Os jurados desclassificaram para o delito de lesão corporal seguida da morte, tendo
o juiz presidente do Tribunal do Júri fixado uma pena de seis anos de reclusão. 
Considerando apenas as informações narradas e que a nulidade foi arguida em plenário logo depois de ocorrer, a defesa técnica de Rafael
poderá alegar a existência de nulidade posterior à pronúncia, porque 
não poderia ser exibida aos jurados a conversa por meio de aplicativo, pois não foi observado o prazo legal de juntada do documento aos
autos. 
foi utilizado argumento de autoridade em desfavor do acusado, o que é expressamente vedado pela legislação.
não poderia ser ouvido como testemunha o ex-cônjuge do acusado, que possui a prerrogativa de recusar-se a depor em qualquer hipótese. 
ante a desclassificação, deveria o juiz presidente do Tribunal do Júri remeter o processo para o juiz singular, pois não detinha competência
para fixar a pena por crime não doloso contra a vida.
6
12 Q11873 Processo Penal > Recursos em processo penal > Recurso em Sentido Estrito (RESE)
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
Wilson responde a dois processos criminais. No decorrer do primeiro processo, a defesa arguiu a prescrição da pretensão punitiva, com o
que o magistrado, em decisão isolada, indeferiu o pleito defensivo. No segundo processo, Wilson responde a prática dos crimes de furto
simples e roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, a defesa postulou pela extinção da punibilidade do réu no crime de furto, em
razão da prescrição da pretensão punitiva pela metade, já que o réu era menor de 21 (vinte e um) anos à época dos fatos. Relativo ao crime
de roubo, a defesa arguiu tese absolutória e subsidiariamente tese de desclassificação para roubo simples. Ao prolatar a sentença do
processo 2, o magistrado decretou a prescrição do crime de furto, mas condenou o réu no crime de roubo majorado. A defesa irá recorrer
de ambas as decisões, sendo cabível, respectivamente nos primeiro e segundo processo: 
Recurso em sentido estrito em ambos, pois houve decisão sobre extinção da punibilidade nos dois processos. 
Recurso em sentido estrito, pois houve decisão interlocutória sobre extinção da punibilidade e Recurso de apelação, já que foi proferida a
extinção da punibilidade e condenação na sentença. 
Correição parcial, uma vez que o juiz está tumultuando o processo e Recurso de apelação, pois houve sentença.
Recurso de apelação em ambos os processos, pois são decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos
casos não previstos para recurso em sentido estrito.
13 Q11872 Processo Penal > Procedimentos Penais
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Na comarca de Porto Alegre, é instaurado inquérito policial para apuração do delito de homicídio qualificado praticado, em tese, por Lúcio
em face de Gentil. Ao final da investigação, Lúcio é indiciado pela autoridade policial. Após o recebimento dos autos, o promotor de justiça
entende que estão presentes os requisitos para início da ação penal, motivo pelo qual propõe denúncia. O juiz recebe a peça acusatória e
há o prosseguimento do feito em todos os seus termos. Ao final da instrução, Ministério Público e defesa apresentam seus memoriais
escritos. O juiz então recebe os autos conclusos para proferir decisão. 
Considerando o caso narrado, assinale a alternativa correta. 
Caso o juiz conclua que está provado que Lúcio não foi o autor do crime, deverá proferir decisão de impronúncia. 
Caso o juiz conclua que Lúcio deve ser impronunciado, enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia
ou queixa se houver prova nova. 
Contra a sentença de pronúncia, impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. 
Caso o juiz se convença, em discordância com a acusação, da existência de crime que não seja doloso contra a vida e não for competente
para o julgamento, impronunciará o acusado.
7
14 Q11871 Processo Penal > Prisões > Prisão preventiva
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Bruno vem sendo investigado pela prática do delito de roubo que teria sido praticado em 10.07.2020. Durante a investigação, a autoridade
policial realizou diversas medidas investigativas, dentre elas, busca e apreensões domiciliares, interceptações telefônicas, quebras de
sigilos, todas com a devida autorização judicial. Ao final do inquérito policial, em 15.08.2021, a autoridade policial entende que há
elementos suficientes para indiciar Bruno pelo citado delito de roubo. O Ministério Público recebe o expediente e entende que há
elementos para iniciar a ação penal, motivo pelo qual denuncia Bruno pelo delito de roubo. Na mesma peça processual, o promotor de
justiça, por entender preenchidos os requisitos legais, postula a prisão preventiva de Bruno. 
Considerando o caso narrado, marque a alternativa correta. 
O juiz, independente de verificar urgência no caso ou perigo de ineficácia da medida, deverá determinar a intimação de Bruno, para se
manifestar no prazo de 5 dias, sobre o pedido de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público. 
O juiz poderá decretar a prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena, desde que entenda que o delitopossua
alta gravidade em abstrato. 
O juiz somente poderá decretar a prisão preventiva se não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 do
Código de Processo Penal, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos
elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada. 
Caso o juiz entenda por decretar a prisão preventiva, deverá motivar e fundamentar a sua decisão em receio de perigo e existência concreta
de fatos que justifiquem a aplicação da medida, independente desses fatos serem novos ou contemporâneos.
15 Q11870 Processo Penal > Inquérito Policial
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Rodrigo, em 25 de maio de 2022, foi vítima de lesão corporal leve (art. 129, caput, do Código Penal), delito que somente se procede
mediante representação. Cláudio, que foi o autor do referido delito, já procurou Rodrigo diversas vezes para se desculpar, porém, Rodrigo,
em nenhum momento, aceitou conversar com Cláudio, pois não tem nenhum interesse em aceitar o pedido de desculpas. No entanto, já
passados 5 meses da data do fato, Rodrigo não tomou nenhuma medida para que Cláudio fosse investigado ou processado. Cláudio,
preocupado com a situação, procura você, como advogado, para que seja orientado sobre o que pode acontecer referente ao delito. 
Você, corretamente, responde para Cláudio que 
como se trata de delito de ação penal pública, o inquérito policial pode ser iniciado mediante requisição do Ministério Público ou do
magistrado. 
como se trata de delito que somente se procede mediante representação e que decorreu prazo superior a 3 meses, ocorreu a decadência e a
consequente extinção da punibilidade, motivo pelo qual não se mostra possível a instauração de inquérito policial. 
a autoridade policial não poderá instaurar inquérito policial, uma vez que o fato de Cláudio ter manifestado a sua intenção de se desculpar
pelo ocorrido leva a extinção da punibilidade pela perempção. 
a autoridade policial não poderá instaurar inquérito policial enquanto não houver a representação do ofendido, na medida em que tal é
necessária para que seja iniciado o inquérito policial.
8
16 Q11869 Processo Penal > Competência
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Dificil
Em 19 de setembro de 2021, Alan pratica o delito de furto qualificado pela destreza (pena: de 2 a 8 anos de reclusão e multa) em uma
residência localizada na Comarca de Canoas. Logo após a prática desse delito, já na cidade de Porto Alegre, ele pratica um delito de roubo
simples de um veículo (pena: de 4 a 10 anos de reclusão e multa), o qual é conexo com o anterior, pois praticado para garantir a
impunidade do delito de furto. Já na comarca de Esteio, em 21 de setembro de 2021, Alan vende o celular furtado antes mencionado para
João Carlos, residente em Sapucaia do Sul, o qual sabia que o bem era produto do crime, incidindo nas penas do crime de receptação
dolosa na modalidade simples (pena: de 1 a 4 anos de reclusão e multa), que possui conexão com o delito de furto do celular (conexão
probatória). No momento em que concretizada a venda, ocorre a prisão em flagrante de João Carlos, pelo citado delito de receptação.
Ambos os réus procuram você, como advogado, para que diga em qual comarca responderão pelos delitos. Você responde corretamente
para eles que o juízo competente será 
o da comarca de Canoas para todos os delitos, pois há conexão entre os crimes e em Canoas foi praticado o primeiro delito. 
o da comarca de Porto Alegre para todos os delitos, pois há conexão entre os crimes e em Porto Alegre foi praticado o delito mais grave. 
o da comarca de Esteio para todos os delitos, pois há conexão entre todos os crimes e em Esteio ocorreu a prisão em flagrante. 
o da Comarca de Esteio para o crime praticado João Carlos, já que em tal comarca ele praticou o delito de receptação; e o da comarca de
Canoas ou de Porto Alegre para os delitos praticados por Alan, a depender do juízo que se tornar prevento para o caso.
9
Gabarito:
01: D 02: B 03: D 04: C 05: C 06: D 07: D 08: C 09: C 10: B
11: B 12: B 13: B 14: C 15: D 16: B 
10

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