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Aula 4 – Ferramentas de qualidade P R O F. ª N A D I E L L E B I D U N A D I E L L E B I D U @ H O T M A I L . C O M O que é qualidade? 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 2 Qualidade 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 3 Conjunto de atributos que se deseja para um produto; Está relacionada com a SATISFAÇÃO DO CLIENTE e o CUMPRIMENTO de aspectos técnicos e de performance legalmente exigidos “Produto ou Serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma segura e no tempo certo , as necessidades dos clientes” Ferramentas de qualidade 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 4 São as técnicas utilizadas nos processos de Gestão da Qualidade, principalmente a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes, aplicando fortemente a Estatística. Técnicas para definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que interferem no desempenho dos processos. Essas ferramentas são gerenciais e permitem análises de fatos e tomada de decisão com base em dados, dando a certeza de que a decisão é realmente a mais indicada. Objetivos • Proporcionar à todos aqueles que administram executam atividades dentro de industrias, empresas de prestação de serviços, etc., uma metodologia e ferramentas eficientes nos processos da melhoria da qualidade e na busca da excelência da qualidade dos produtos e serviços e do meio ambiente. 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 5 • Estatística: ciência que trata da coleta, processamento e disposição de dados. • Processo: combinação de equipamentos, insumos, métodos ou procedimentos, condições ambientais, pessoas e informações do processo ou medidas, tendo como objetivo a fabricação de um bem ou o fornecimento de um serviço. Redução nº produtos defeituosos. Processo Variabilidade Produtos Defeituosos Redução variabilidade dos processos Ferramentas da qualidade • As ferramentas da qualidade podem ser utilizadas para coleta, processamento e / ou disposição das informações sobre a variabilidade dos processos. • Fluxograma • Estratificação • Folhas de verificação • Gráficos de Pareto • Diagrama de Causa e Efeito • Histograma • Diagrama de dispersão • Cartas de controle Fluxograma Folhas de Verificação Brainstorming Gráfico de Pareto Diagrama Causa e Efeito Estratificação Histograma Diagrama de Dispersão Cartas de Controle Capacidade Processo Identificação do Problema Análise do Problema Fluxograma Folhas de Verificação Brainstorming Gráfico de Pareto Diagrama Causa e Efeito Estratificação Histograma Diagrama de Dispersão Cartas de Controle Capacidade Processo Identificação do Problema Análise do Problema Fluxograma 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 10 • Representação gráfica mostrando todos os passos de um processo. • Tem a finalidade de identificar o caminho real e ideal para um produto ou serviço com o objetivo de identificar os desvios e otimizar atividades. O que é? Para que? Descrever ou estudar um processo atual ou planejar etapas de um novo. Verificar como as diversas etapas do processo estão relacionadas entre si. Treinar pessoal. Identificar gargalos, folgas e redundâncias. Fluxograma • Como é feito • Desenhar o fluxograma do processo, na ordem de ocorrência das etapas. • Consenso. • Usar operadores: Início / Fim Ação/Operação Decisão Documento Arquivo / Armazenamento Demora / Espera Conector Direção fluxo Exemplo : Recebimento Conectores Placa Aprovado? Devolver / Consertar Montagem automatizada Aprovado? Montagem manual Aprovado? 1 1 Soldagem e limpeza Aprovado? Montagem final Aprovado? Aprovado? Teste final Expedição Refazer / Sucatar Refazer / Sucatar Refazer / Sucatar Refazer / Sucatar Sim Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Fluxograma Gráfico de Pareto 9 / 4 / 2 0 2 4 S A M P L E F O O T E R T E X T 13 O que é? Gráfico de barras verticais que evidencia a priorização de temas. Princípio de Pareto (sociólogo e economista italiano) • Um problema pode ser atribuído a um pequeno número de causas. POUCOS VITAIS, MUITOS TRIVIAIS Para que? Concentrar esforços em áreas onde podem ser obtidos maiores ganhos. Priorizar problemas relativos a um determinado assunto Gráfico de Pareto 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 14 É um gráfico de barras construído a partir de coletas de dados utilizando-se uma lista de verificação. Pode ser empregado quando se deseja priorizar problemas relativos a um determinado assunto. No eixo horizontal está a descrição dos eventos. Nos eixos verticais direito e esquerdo, mostram, respectivamente, o número das ocorrências e o percentual. Gráfico de Pareto • Como? • Definir problema. • Listar fatores estratificação e categoria outros. • Estabelecer método e período de coleta. • Coletar dados registrando total de vezes que cada categoria foi observada e nº total de observações. • Elaborar planilha de dados com as colunas: categorias, quantidades, totais acumulados, percentagens do total e percentagem acumulada, em ordem decrescente de frequência. • Plotar um gráfico de barras verticais com valores decrescentes da esquerda para a direita, traçar curva de percentagens acumuladas (curvas de Lorenz). Gráfico de Pareto 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 16 No eixo horizontal está a descrição dos eventos. Nos eixos verticais direito e esquerdo, mostram, respectivamente, o número das ocorrências e o percentual. Gráfico de Pareto para causas A comparação dos gráficos de Pareto “antes” e “depois” permitem avaliar o impacto de mudanças efetuadas no processo. Gráfico de Pareto Exemplo: Máquina parada 72 h/mês Tempo de Parada de Máquina 100,0 91,7 80,6 68,1 43,1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Manutenção Corretiva Troca de Ferramentas Carga e Descarga Manutenção Preventiva Outros N º O c o rr ê n c ia s 0 20 40 60 80 100 F re q u ê n c ia A c u m u la d a MOTIVO Nº OCORRÊNCIAS FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Manutenção Corretiva 31 43,1 43,1 Troca de Ferramentas 18 25,0 68,1 Carga e Descarga 9 12,5 80,6 Manutenção Preventiva 8 11,1 91,7 Outros 6 8,3 100,0 Gráfico de Pareto Exemplo: Defeitos em Lentes Defeito Nº OCORRÊNCIAS FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Revestimento Inadequado 55 43,3 43,3 Trinca 41 32,3 75,6 Arranhão 12 9,4 85,0 Muito Grossa / Muito Fina 11 8,7 93,7 Não-Acabada 5 3,9 97,6 Outros 3 2,4 100,0 Defeitos em Lentes 100,0 97,6 93,7 85,0 75,6 43,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Revestimento Inadequado Trinca Arranhão Muito Grossa / Muito Fina Não Acabada Outros N º O c o rr ê n c ia s 0 20 40 60 80 100 F re q u ê n c ia A c u m u la d a Gráfico de Pareto • Tipos: • Gráfico de Pareto para efeitos / defeitos • Ponderar frequência pela criticidade e custo Fator ponderador = frequência x criticidade x custo • Método REI (Resultado, Exequibilidade, Investimento) Gráfico de Pareto • Tipos: • Gráfico de Pareto para efeitos / defeitos • Método GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) Gráfico de Pareto Cuidados: • Custos e aspectos de segurança são indicadores importantes para a identificação dos problemas vitais. • Se não aparecerem diferenças claras, reagrupar os dados. • Se a categoria “outros” apresentar frequência elevada, as categorias não foram adequadas. Diagrama de Causa e Efeito 9 / 4 / 2 0 2 4 S A M P L E F O O T E R T E X T 22 ISHIKAWA OU ESPINHA DE PEIXE É um método particularmente efetivo de ajudar a pesquisar as raízes do problema através do levantamento de questões. A partir dos questionamentos deve- se ir preenchendo a espinha. O que é? Diagrama que relaciona os fatores (causas) envolvidos na produção de uma característica (efeito).É uma representação gráfica das possíveis causas que levam a um efeito (defeito/falha). As causas são agrupadas por categorias e semelhanças: materiais, equipamentos, pessoas e processos. Para que? Ferramenta usada para apresentar relação existente entre um resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que possam afetar o resultado. Diagrama de Causa e Efeito • Como? • Realizar Brainstorming (discussão do assunto) ou usar folha de verificação e definir o efeito (descrever): o que é, onde, como e quando ocorre. • Levantamento das possíveis causas; • Construir diagrama com o efeito em retângulo no lado direito. Traçar a espinha dorsal. • Relacionar causas primárias que afetam a característica ou problema definido (espinhas grandes), causas secundárias que afetam as primárias e assim por diante. Diagrama de Causa e Efeito 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 24 6M/4M (Medida, Máquina, Mão-de-obra, Matéria-prima, Meio ambiente, Método), 4P (Política, Procedimento, Pessoal e Planta). Identificar as causas mais prováveis para maior análise. O diagrama de causa e efeito não tem a função de identificar a causa fundamental do problema considerado. Característica Causas Primárias Causas Secundárias Causas Terciárias Problema (Efeito)Fatores (Causas) Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito • Exemplo Diagrama de Causa e Efeito • Exemplo com Estratificação Histograma 9 / 4 / 2 0 2 4 S A M P L E F O O T E R T E X T 28 O que é? Gráfico de barras no qual o eixo horizontal, em pequenos intervalos, apresenta valores assumidos por uma variável de interesse. Para visualizar graficamente a distribuição de frequências é um agrupamento de dados em classes, para contabilizar o número de ocorrências em cada classe. Para que? Visualizar a forma da distribuição de conjunto de dados, a localização do valor central e a dispersão. Como? Coletar dados, definir intervalos, mínimo/máximo. Calcular amplitude total e do intervalo. Construir tabela de frequências. Desenhar histograma. Histograma • Tipos: Simétrico (normal) Truncado (descarte de itens fora de limites) Assimétrico à esquerda (LEI) Assimétrico à direita (LES) Bimodal (processos diferentes) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 Variáveis discretas Variáveis contínuas Histograma • Exemplos Diagrama de dispersão 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 31 • Gráfico utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis. • Indica a relação entre variáveis (duas ou mais) de um processo e sua intensidade, para visualizar o que acontece com uma variável quando outra variável se altera, identificando uma possível relação de causa e efeito entre elas. O que é? • Aumento da eficiência de métodos de controle de processo, detecção de problemas e planejamento de ações de melhoria.Para que? • Coletar pares de observações (x, y), plotar gráfico X Y e analisar. • Verificar existência de outliers.Como? Diagrama de dispersão • Cuidados: A existência de correlação entre as variáveis consideradas não implica existência de relação causa e efeito entre elas. • Exemplo: aumento do número de doentes mentais e do nº aparelhos de rádio na Inglaterra no período de 1924-1937. • Indicado para interpolação. Não é recomendável extrapolar. Diagrama de dispersão • Tipos 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 33 PDCA • A metodologia é uma sequência de etapas que atua em uma situação macro, onde em cada etapa pode usar as ferramentas de maneira pontual. Com o conjunto e a sequência combinada terá o resultado esperado. • Usado com frequência em sistemas de gestão da qualidade, o PDCA — Plan, Do, Check, Act — é um processo de melhoria contínua. 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 34 PDCA 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 35 PDCA 9 / 4 / 2 0 2 4 P R O F . ª N A D I E L L E B I D U 36 Slide 1: Aula 4 – Ferramentas de qualidade Slide 2: O que é qualidade? Slide 3: Qualidade Slide 4: Ferramentas de qualidade Slide 5: Objetivos Slide 6 Slide 7: Ferramentas da qualidade Slide 8 Slide 9 Slide 10: Fluxograma Slide 11: Fluxograma Slide 12: Fluxograma Slide 13: Gráfico de Pareto Slide 14: Gráfico de Pareto Slide 15: Gráfico de Pareto Slide 16: Gráfico de Pareto Slide 17: Gráfico de Pareto Slide 18: Gráfico de Pareto Slide 19: Gráfico de Pareto Slide 20: Gráfico de Pareto Slide 21: Gráfico de Pareto Slide 22: Diagrama de Causa e Efeito Slide 23: Diagrama de Causa e Efeito Slide 24: Diagrama de Causa e Efeito Slide 25: Diagrama de Causa e Efeito Slide 26: Diagrama de Causa e Efeito Slide 27: Diagrama de Causa e Efeito Slide 28: Histograma Slide 29: Histograma Slide 30: Histograma Slide 31: Diagrama de dispersão Slide 32: Diagrama de dispersão Slide 33: Diagrama de dispersão Slide 34: PDCA Slide 35: PDCA Slide 36: PDCA