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7 - Métodos de Estabilização

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11
MMéétodos de Estabilizatodos de Estabilizaççãoão
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ESTABILIDADE DE TALUDES
 
Prof. FProf. Fáábio Lopes Soares, DSc.bio Lopes Soares, DSc.
22
SumSumáário da Aulario da Aula
1 1 –– IntroduIntroduçção;ão;
2 2 –– CritCritéérios para Escolha da Solurios para Escolha da Soluçção de Estabilizaão de Estabilizaçção;ão;
3 3 –– EstabilizaEstabilizaçção em Solo;ão em Solo;
4 4 –– EstabilizaEstabilizaçção em Rocha;ão em Rocha;
33
1 – Introdução;
A adoção de um determinado tipo de obra de estabilização 
deve ser o resultado final do estudo de caracterização geológico-
geotécnico do talude ou encosta em estudo. 
Na maioria dos casos de estabilização dos processos de 
movimentos de massa, executam-se diversos tipos de obras 
combinadas. As obras de drenagem e de proteção superficial não 
devem ser encaradas apenas como obras auxiliares ou 
complementares no projeto de estabilização. Uma correta execução 
destas obras pode ser o principal instrumento na contenção de 
diversos problemas de instabilização.
44
Principais tipos de obras de estabilização de taludes e encostas 
GRUPOS TIPOS 
Obras sem estrutura de contenção - retaludamentos (corte e aterro) 
- drenagem (superficial, subterrânea) 
- proteção superficial (naturais e artificiais) 
Obras com estrutura de contenção - muros de gravidade 
- atirantamentos 
- aterros reforçados 
- estabilização de blocos 
Obras de proteção - barreiras vegetais 
- muros de espera 
55
FASES DO PROJETO DE ESTABILIZAÇÃO (GEORIO, 2000):
9 DIAGNÓSTICO (“ENTENDIMENTO”);
9 SOLUÇÃO (“PROJETO”);
9MONITORAMENTO (“ACOMPANHAMENTO”)
66
2 – Critérios para Escolha da Solução de 
Estabilização
Escolha do método de estabilização de acordo com o agente atuante
PRINCÍPIOS OBRAS 
 
 
 
 
Redução da poro-pressão 
(drenagem) 
 
a) Superficial: 
 - valetas de crista de talude ou de plataforma 
 - canaletas/ escadaria, canais c/ ou s/ revestimento 
 
b) Profunda: 
 - trincheira (galerias/ drenantes) 
 - drenos sub-horizontais 
 - poços de drenagem vertical 
 
c) Revestimento superficial do talude: 
 - vegetação, concreto-solo-cimento, asfalto, argila 
 
Redução das forças 
desestabilizadoras (atuantes) 
 
- Remoção do material do talude (retaludamento) 
- Redução da declividade do talude 
 - Plataforma horizontal - banquetas 
 
 
77
Escolha do método de estabilização de acordo com o agente atuante
PRINCÍPIOS OBRAS 
 
Aumento das forças estabilizadoras 
- Bermas de equilíbrio (no pé do talude) 
- Aumento de resistência (aterros sobre solos moles - drenos 
de areia, construção por etapas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suporte de uma área instável 
(estruturas de contenção) 
a) Reforço do solo 
- Soil nailing - solo grampeado 
- Micro estacas 
- Colunas de brita / estacas de areia 
- Estrutura solo reforçado 
 
b) Estruturas de contenção 
- Muros de arrimo 
- Estruturas de terra e concreto, estrutura solo reforçado 
 
c) Métodos adicionais 
- Instalação de estacas de cal 
- Instalação de trincheiras de pedregulhos ou colunas de 
pedras (brita) 
- Tratamento químico 
- Electro - osmose 
-Tratamento pelo calor 
 88
3 – Estabilização em Solo
Taludes em solo
Corte
Aterro
Retaludamento
Solo Grampeado
Cortinas 
Ancoradas
Muros
Reforço com 
Geossintéticos
Suavização
Berma e 
Banquetas
Drenagem e 
Proteção 
Superficial
GEORIO (2000)
99
MUROS
Em geral são economicamente eficientes para pequenas alturas. 
Acima deste valor, as soluções de reforço tendem a ser mais 
econômicas. 
Generalidades:
- A estabilidade é assegurada pelo peso próprio da contenção;
- Normalmente a base tem uma dimensão da ordem de 40 a 50 % 
da altura do muro;
- A base deve ser embutida no terreno (mínimo de 50 cm) para 
evitar eventual descalçamento por erosão;
- São mais indicados para pequenas alturas (até 5 m);
- Pode ser construído por vários materiais (pedra, concreto, gabião, 
pneus, sacos com solo-cimento, etc).
1010
MUROS
MURO DE SACOS DE SOLO-CIMENTO
SEÇÃO TRANSVERSAL
N.º 
N.º 
VAR
VAR
1,20
Barbacãs Tubo PVC 75 mm
Calha Pré-Moldada de 0,30 m
Colchão de Areia com
Espessura de 25 cm com
Base do Rip-Rap 0,30 m
Piso Cimentado Traço 1:3
Concreto Simples Traço 1:4:8
(0,07 m de Espessura)
(Desenho Sem Escala)
V
A
R
V
A
R
I
Á
V
E
L
Concreto Simples Traço 1:4:8
(0,07 m de Espessura)
Piso Cimentado Traço 1:3
Concreto Simples Traço 1:4:8
(0,07 m de Espessura)
Concreto Simples Traço 1:4:8
(0,07 m de Espessura)
Filtro de Bidim 25 x 25 cm
1111
DRENAGEM
Solução presente na maioria das obras. Pode ser superficial, 
tendo como objetivo a redução de processos de infiltração; e 
profunda tendo como objetivo o controle da magnitude das 
pressões de água decorrentes ou não de processos de infiltração.
U < 0
NA
(ANTES)
NA
(DEPOIS)
DRENO 
SUB-HORIZONTAL
(CALIFÓRNIA)
SURGÊNCIAS
(ANTES)
PARA 
CANALETA
Tipos de drenagem. (a) superficial - canaletas (b) profunda.
a)
b)
1212
DRENAGEM
Microdrenagem Superficial
1313
DRENAGEM
Microdrenagem Superficial 1414
DRENAGEM
Microdrenagem
Superficial
1515
RETALUDAMENTO
Depende da disponibilidade de 
área livre para a implantação de 
novo corte.
- A retirada do pé do talude deve 
ser evitada;
- Após uma certa altura (5 a 10 
m), devem ser feitas banquetas 
intermediárias; 
- O material excedente deve ser 
transportado e disposto de modo 
adequado (evitar erosões e 
assoreamentos);
- A retirada do solo natural (solo 
laterizado) muitas vezes expõe o 
talude a processos erosivos;
- Deve sempre ser previsto um 
sistema de drenagem proteção 
superficial do talude.
Exemplo de Corte 1616
RETALUDAMENTO
- O material a ser usado deve ser 
preferencialmente o solo local;
- A compactação do material pode 
ser feita manualmente ou com 
equipamentos; 
- A superfície de assentamento do 
aterro deve ser previamente 
escarificada e escavada em forma 
de degraus;
- Devem ser evitados aterros na 
crista do talude;
- Deve sempre ser previsto um 
sistema de drenagem proteção 
superficial do talude.
Exemplo de Corte
Exemplo de Aterro
1717
RETALUDAMENTO
COMPACTAÇÃO MECÂNICA
EQUIPAMENTO “SAPO”
COMPACTAÇÃO MANUAL
1818
Proteção Superficial (Cobertura Vegetal)
- Reduz a infiltração das águas pluviais no talude (Figura 5.6);
- As raízes provocam um aumento da resistência ao cisalhamento 
dos solos, protegendo contra a erosão;
- As espécies devem ser preferencialmente de pequeno porte, e 
adaptar-se às condições climáticas locais;
- Devem ser evitadas árvores de grande porte (efeito do vento) e 
que acumulem água (ex: bananeiras);
- A espécies podem ser usadas junto com telas metálicas ou 
geossintéticos para facilitar a sua fixação em taludes mais 
íngremes.
1919
Proteção Superficial (Cobertura Vegetal)
MATERIAIS NATURAIS - GRAMÍMIA
2020
Proteção Superficial (MATERIAIS ARTIFICIAIS)
MATERIAIS ARTIFICIAIS
Tela argamassada
Alvenaria armada
Lonas sintéticas
Cimentado
• Evita a infiltração das 
águas pluviais no talude 
através da 
impermeabilização;
2121
Proteção Superficial (MATERIAIS ARTIFICIAIS)
Usada em declividade mais 
acentuada onde é difícil a fixação 
da vegetação
TELA 
ARGAMASSADA
2222
Proteção Superficial (MATERIAIS ARTIFICIAIS)
ALVENARIA ARMADA
2323
Proteção Superficial (MATERIAIS ARTIFICIAIS)
Proteção Superficial com Lonas Plásticas
2424
CORTINA ANCORADA
Compreende uma parede de concreto armado, fixada no terreno 
através de ancoragens pré-tensionadas. Solução muito empregada 
pela flexibilidade de poder ser aplicada em cortes (método 
construtivo descendente) e aterros (método construtivo ascendente). 
Exemplo de Cortina Ancorada
2525
SOLO GRAMPEADO
Utilizado em cortes ou escavações. O grampeamento do solo 
consiste em um reforço obtido através da inclusão de elementos 
resistentes (grampos) de forma a introduzir esforços resistentes de 
tração e cisalhamento. É facilmente aplicado a taludes inclinados, 
sem necessidade de cortes adicionaispara verticalização da parede.
Exemplo de Solo Grampeado 2626
SOLO GRAMPEADO
2727
SOLO GRAMPEADO
2828
MUROS OU TALUDES DE SOLO REFORÇADO
Em geral a solução mais barata para aterros com alturas maiores 
que 3m e com extensões maiores que 20m. Pode-se adotar a 
solução de solo compactado e envelopado com geossintético
Exemplo de Solo Reforçado
2929
ESTABILIZAÇÃO DE EROSÕES
A estabilização das erosões em encostas tem por finalidade básica 
estabilizar os taludes sujeitos a influência de águas das chuvas e 
subterrâneas. As estabilizações podem ser realizadas através de 
retaludamento da encosta, aterro das erosões, proteção superficial, 
etc. A figura abaixo ilustra um exemplo de estabilização de erosões.
Estabilização das erosões através de confinamento celular 3030
MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A 
COBERTURA VEGETAL 
Protegem o solo contra a erosão atProtegem o solo contra a erosão atéé que a vegetaque a vegetaçção se estabeleão se estabeleçça. a. 
Vantagens: Vantagens: 
-- Protege imediatamente o solo contra erosão superficial;Protege imediatamente o solo contra erosão superficial;
-- Servem para ajudar a germinaServem para ajudar a germinaçção de sementes;ão de sementes;
-- Proporcionam rapidez no processo de Proporcionam rapidez no processo de revegetarevegetaççãoão;;
-- BiomantasBiomantas::Telas vegetais compostas por materiais biodegradTelas vegetais compostas por materiais biodegradááveis veis 
(fibras vegetais, palha agr(fibras vegetais, palha agríícola, fibra de coco e fibras sintcola, fibra de coco e fibras sintééticas).ticas).
GeomantasGeomantas GeocGeocéélulaslulas BiomantasBiomantas
GeomantasGeomantas
3131
MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A 
COBERTURA VEGETAL 
GeocGeocéélulaslulas
3232
4 – Estabilização em Rocha
9 Eliminação: relocação da estrutura em risco, ou eliminando-se a 
causa, através do desmonte do bloco ou talude causador do risco;
9 Estabilização: pode-se adotar as seguintes soluções: ancoragens 
e chumbadores, implantação de banquetas, preenchimento de 
fissuras, proteção superficial, drenagem.
9 Convivência com o problema: aplica-se a taludes muito fraturados 
ou com grande quantidade de blocos soltos em que a fixação ou 
desmonte são antieconômicos. As alternativas para convivência com 
o problema são: banquetas para redução de energia, barreiras e 
muros de impacto, tela metálica, trincheira para coleta de blocos e 
túnel falso.
3333
Estabilização em Rocha
 
Taludes 
em rocha 
Caracterização do problema 
 
Localização 
Situação 
Inclinação do talude 
Risco 
Volume e forma dos blocos 
Centro de gravidade 
Estruturas 
Litologia 
Grau de alteração 
Condição de apoio 
Decisão 
de projeto 
Eliminação 
Estabilização 
Convivência 
Alternativas de solução em rocha (GEORIO, 2000)
3434
Estabilização em Rocha
Proteção de 
rochas com 
redes 
metálicas

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