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Lucia Helena Sousa da Silva 
Matrícula 1009363 
Curso: Gestão de Recursos Humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação Trabalhista e 
Previdenciária 
 
 
 
 
Professora: Monica Cristina 
Daniella Fernandes 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2021 
 
 
Lucia Helena Sousa da Silva 
Matricula: 1009363 
Turma: CIG040-60 
Semestre: 2021.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico do Curso de Gestão 
de Recursos Humanos com o requisito 
Parcial de obtenção de média semestral 
Na disciplina Legislação trabalhista e previdenciária 
 
 
 
 
Professora: Monica Cristina 
Daniella Fernandes 
 
 
 
Rio de Janeiro, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação trabalhista e previdenciária 
 
 
Caso 1 
 
Luiz exerce a função de gerente na empresa Blomm Log Ltda, e sob sua 
responsabilidade estão 8 funcionários, os quais devem cumprir uma jornada de 
trabalho diária das 8h às 17h, com gozo de intervalo intrajornada de 1 hora. 
Fernando, um dos funcionários da empresa, há 2 meses vem chegando todos os dias 
às 8:05h, fato que vem causando insatisfação a Luiz, posto que quase todos os dias 
o funcionário atrasa 5 minutos e o horário de abertura da loja é às 8h. 
Cansado da situação, Luiz entra em contato com o RH geral da empresa 
questionando se pode aplicar penalidade ao funcionário. 
Diante do caso concreto, é cabível a aplicação de penalidade ao funcionário? 
Responda de forma justificada. 
 
 
Conforme o artigo 58 da CLT, a duração normal do trabalho em qualquer atividade 
privada não poderá exercer 8 horas diárias, desde que não seja fixado outro limite. 
No caso apresentado, quanto ao questionamento de Luiz, a empresa não poderá 
realizar descontos do funcionário Fernando, visto que no artigo 58, 1 da CLT, deixa 
expresso que não poderá ser descontado nem computadas as variáveis de horários 
no registro de ponto não excedente de 5 minutos. Mas pode, entretanto, fazer uma 
pequena advertência para sanar o problema, é interessante também tentar entender 
os reais motivos dos atrasos recorrentes por parte do empregado 
 
 
 
Caso 2 
 
Patrícia trabalha como confeiteira em uma padaria, cujo local possui 7 empregados 
em seus quadros. Ocorre que o pai de Patrícia está em estado delicado em razão de 
doença degenerativa e por tal razão Patrícia vem chegando com atrasos e às vezes 
se ausenta do trabalho. Patrícia apresenta atestado, porém o empregador decide 
demiti-la com justa causa. Diante do contexto apresentado, a atitude da empresa está 
de acordo com os entendimentos legais? Responda de forma fundamentada. 
 
 
Sim. Por lei não há uma regulamentação sobre se a empresa é obrigada a aceitar o 
atestado de acompanhante. Pela lei 13.357/2016, foi incluído o inciso XI que 
regulamenta a possibilidade do empregado se ausentar 1 vez por ano para 
acompanhar o filho de até 6 anos em consulta médica. Porém no caso de Patrícia, 
não havendo acordo coletivo, já que é inexistente na lei algo que ampare o 
trabalhador para acompanhar parente, a empresa está de acordo com os 
entendimentos legais. 
 
 
Caso 3 
 
Marcelo foi contratado para trabalhar como açougueiro em uma grande rede de 
supermercados. No ato de admissão, recebeu o regulamento da empresa, onde 
constava a obrigatoriedade do uso do uniforme para o exercício do trabalho. 
Entretanto, cerca de seis meses após a contratação, Marcelo compareceu para 
trabalhar sem o uniforme e, por isso, foi advertido. Um mês depois, o fato se repetiu 
e Marcelo foi suspenso por 5 dias. Passados mais 1 mês, Marcelo compareceu 
novamente sem uniforme, tendo sido suspenso por 30 dias. Ao retornar da suspensão 
foi encaminhado ao departamento de pessoal, onde tomou ciência da sua dispensa 
por justa causa (indisciplina – art. 482, h da CLT). Nessa hipótese, a empresa agiu de 
maneira correta? Responda de forma fundamentada. 
 
Está incorreta a aplicação da Justa Causa, uma vez que o empregado Marcelo não 
pode ser punido duas vezes pelo mesmo ato. Segundo o princípio non bis idem, 
assegura-se uma só pena para cada ato faltoso, sendo proibido à empresa aplicar 
duas penalidades ao empregado pela mesma falta cometida. Marcelo foi suspenso 
por 30 dias e logo após o retorno foi dispensado por Justa Causa sem ao menos um 
novo preceito, motivo legal, estando incorreto a aplicação, pois não há dupla punição, 
ou até mesmo uma advertência seguida de suspensão.

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