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Proteínas na Nutrição de Cães e Gatos

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PROTEÍNAS NA NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOSMÉDICA VETERINÁRIA – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS (IFAM)
ESPECIALIZADA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA DE CÃES E GATOS – ANCLIVEPA (SP)
MESTRANDA EM NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL – FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FMVZ-USP)
ATUA NO SETOR DE NUTROLOGIA DE CÃES E GATOS DO HOSPITAL VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – HOVET USP
PROTEÍNAS NA NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS
Natália Manuela C. de Oliveira
“Proteins are the major structural components of the body.”
Case et al. (2011)
1. Definição
1. Definição
Moléculas orgânicas complexas constituídas por uma ou 
mais cadeias de aminoácidos.
carbono
hidrogênio
oxigênio
enxofre
Nitrogênio (16% da composição total)
1. Definição
Aminoácidos = unidades básicas das proteínas
• Existem ao todo 20 aminoácidos na 
natureza
• Um grupamento carboxila (— COOH) e um 
grupo de amina (—NH2)
• Combinação entre os aminoácidos = 
diversidade
• Ligação peptídica = entre aminoácidos 
1. Definição
AA AA
AA AA AA
AA AA AA AA
AA AA AA AA AA
Dipeptídeo
Tripeptídeo
Tetrapeptídeo
Polipeptídeo
Ligação peptídica
Aminoácido
2. Síntese proteica
2. Síntese proteica
• Ribossomos 
• Moléculas de RNA 
• União de aminoácidos de acordo com a sequência de códons do RNA mensageiro (RNAm)
• Ocorre em duas fases: transcrição e tradução 
2. Síntese proteica
Transcrição
Informações de um gene são usados para construir um produto funcional.
Iniciação Alongamento
2. Síntese proteica
Transcrição
Alongamento
Término
2. Síntese proteica
Transcrição
O transcrito se libera da RNA polimerase
Sequência de DNA transcrita em uma única molécula de RNA
2. Síntese proteica
Tradução
Decodificar um RNA mensageiro para produzir um polipeptídeo 
ou cadeia de aminoácidos 
Iniciação
• Um ribossomo (o qual tem duas partes, uma pequena e uma grande)
• Um RNAm com as instruções para a proteína que será construída
• Um RNAt "iniciador" transportando o primeiro aminoácido da proteína, que quase 
sempre é a metionina
Alongamento
• o ribossomo começa a “ler” o mRNA em códons
Terminação
• O polipeptídeo final é liberado para que possa cumprir sua função na célula
2. Síntese proteica
Tradução
3. Classificação das proteínas
3. Classificação das proteínas
Quanto a composição
• Simples: liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise
• Conjugadas: liberam aminoácidos e um radical não peptídico (grupo prostético)
Quanto ao número de cadeias polipeptídicas
• Proteínas monoméricas: Formada apenas por uma cadeia polipeptídica
• Proteínas oligoméricas: Formada por mais de uma cadeia polipeptídica
Quanto a forma
• Proteína fibrosa: em sua maioria insolúveis ao meio aquoso e são paralelas ao 
eixo das fibras
• Proteína globular: em sua maioria solúveis ao meio aquoso. Estrutura espacial 
mais complexa.
3. Classificação das proteínas
Quanto ao nível de organização estrutural
as ligações são rígidas e planas
alfa-hélice ou conformação beta
arranjo tridimensional de todos os aminoácidos das proteínas que formam as cadeias polipeptídicas
duas ou mais cadeias separadas ou subunidades destas que podem ser semelhantes ou 
diferentes e que formam complexas estruturas tridimensionais
Primária
Secundária
Terciária
Quaternária
4. Função das proteínas
4. Função das proteínas
Estrutural
Das membranas celulares, tecidos musculares e tecidos de suporte, como: pelos, 
plumas, unhas, tendões, ligamentos e cartilagens
Catalisadora
Catalisam reações metabólicas essenciais do organismo = Enzimas
Reguladora do metabolismo
Diversos hormônios são de constituição proteica, como por exemplo a insulina e o 
glucagon
Sistema imunológico
Ex: imunoglobulinas que ajudam a prevenir e combater infecções importantes e 
doenças
Transportadora
Como a hemoglobina, que transporta o oxigênio, a transferrina que transporta o 
ferro.
Proteínas dietéticas
4. Função das proteínas
Aminoácidos essenciais Aminoácidos não essenciais
• síntese de proteínas corporais
• crescimento 
• reparação de tecidos
• Fonte de nitrogênio
• Manutenção
• Crescimento
• Gestação 
• Lactação 
• Carbono = gliconeogênese e energia
• Nitrogênio = síntese de substâncias
Aminoácidos provenientes da proteína dietética podem ser metabolizados e utilizados como fonte de energia.
energia bruta proveniente de aminoácidos é 5,65 quilocalorias (kcal) por grama (g).
Aminoácidos essenciais Aminoácidos não 
essenciais 
Arginina Alanina
Histidina Aspartato
Isoleucina Citrulina
Leucina Cisteína
Lisina Glutamina
Metionina Glicina
Triptofano Serina
Exemplos
4. Fontes proteicas
Proteína de origem animal
• Farinha de carne e ossos
• Carne mecanicamente separada
• Farinha de subprodutos de 
frango
• Farinha de vísceras de frango
• Farinha de frango
• Farinha de peixe
• Farinha de salmão
• Ovo em pó
• Leite e soro em pó 
• Plasma suíno
• Farinha de torresmo
• Proteína isolada de suíno
• Farinha de penas hidrolisadas
• Farelo de soja
• Proteína isolada de soja
• Soja integral micronizada
• Proteína concentrada de soja
• Farelo de trigo
• Farelo de glúten de milho 21
• Farelo de glúten de milho 60
• Glúten de trigo
• Farelo de arroz
• Farelo de canola
• Grão de ervilha
Proteína de origem vegetal
Fonte: Msc. Andressa Amaral
4. Fontes proteicas
Fontes de origem animal
• Alto valor biológico
• Boa palatabilidade
• Excesso de matéria mineral
• Digestibilidade variável
• Contaminantes
• Oscilação nutricional
Carciofi (2008)
4. Fontes proteicas
Fontes de origem vegetal
• Menor oscilação nutricional
• Menor teor de matéria mineral 
• Alta digestibilidade 
• Menor valor biológico
• Reduz consistência fecal 
• Menor palatabilidade
• Fatores antinutricionais:
Carciofi (2008)
inibidores de enzimas, lectinas, tanino, tato e 
polissacarídeos não amiláceos
Ingredientes CDA MS CDA PB CDA EEA CDA MO CDA Amido
Glúten de milho 60 90,5 92,1 67,7 84,6 96,1
Farelo de soja 74,3 83,9 70,1 74,0 87,8
Soja micronizada 88,0 88,6 95,0 87,9 97,5
Farinha de carne e ossos 59,1 80,1 94,3 83,0 -
Farinha de pena 
hidrolisada
64,9 60,9 79,6 67,2 -
Farinha de peixes 55,9 80,4 82,0 74,5 -
Farinha de vísceras de 
frango
69,0 81,7 89,6 82,5 -
Plasma suíno 83,1 85,5 96,6 - -
Fonte: Msc. Andressa Amaral
4. Digestão e absorção de proteínas
Célula G = Gastrina
Célula principal
Célula parietal
Pepsinogênio
Forma inativa
Ácido clorídrico
Pepsina (forma ativa)
p
H
 2
-3
Hidrolisa proteínas nas ligações peptídicas formadas por aminogrupos de 
ácidos aromáticos como a fenilalanina, tirosina e triptofano
Fase gástrica
Digestão 
Digestão 
Fase intestinal
Célula S
Célula i
Célula K
Secretina Bicarbonato – 
tamponamento do pH
GIP (Peptideo 
inibidor gástrico)
Reduzir a secreção de 
ácido clorídrico
Colecistocinina (CCK)
Liberação de enzimas 
pancreáticas
Digestão Enzimas pancreáticas
Tripsinogênio
Quimiotripsinogênio
Pró-carboxipeptidases 
Pró-elastase
Enteroquinase
Tripsina
Quimiotripsina
Carboxpeptidase
Elastase
Digestão 
NH2
COOH
Quimiotripsina
Carboxpeptidase
Elastase
Tripsina
Arginina e Lisina 
Tripeptideo 
Dipeptideo 
Aminoácidos livres
(alguns) 
Digestão Enzimas de bordas de escova
Aminopeptidase
Dipeptidase
NH2
COOH
Aumento da concentração de 
aminoácidos livres
Tripeptideo 
Dipeptideo 
Aminoácidos livres + dipeptideo + tripeptideo
Absorção 
H+Na+
H+
Dipeptideo 
Tripeptideo 
Dipeptideo 
Tripeptideo 
Peptidases
Aminoácidos livres
Absorção 
[Na+]
[Na+]
Aminoácidos livres 
Na+ 
Na+ 
Na+ 
Na+ 
Aminoácidos livres 
Sistema porta hepático 
Aminoácidos livres 
Aminoácidos livres 
Aminoácidos livres Aminoácidos livres 
Aminoácidos livres 
Resumo 
Enzimas pancreáticas – ativação (tripsina)
Formação de dipeptideos e tripeptideos
Enzima borda de escova - enterócitos
Absorção de dipeptideos, tripeptideos e aminoácidoslivres
Fase gástrica - pepsina
Fase intestinal – célula S, I e K
5. Aminoácidos essenciais e não essenciais 
Arginina 
• Aminoácido glicogênico
• Intermediário no ciclo da ureia 
• Liberação de vários hormônios e mediadores metabólicos (insulina, glucagon e 
gastrina)
• Gato é totalmente dependente – toxicidade elevada da hiperamonemia (êmese, 
espasmos musculares, ataxia até morte.
• Leite materno deficiente em arginina os animais desenvolvem cataratas que levam a 
cegueira
Histidina 
• Função estrutural nas proteínas
 
• Papel glicogênico
• Essencial como precursor de compostos neuroativos e reguladores, como a histamina 
• Presente em concentrações particularmente altas na hemoglobina.
• Deficiência em cães: 
 - Perda de peso 
 - Inapetência
 - Letargia
 - Diminuição da concentração de albumina e hemoglobina
• Deficiência em gatos:
 - Catarata
 - Diminuição da hemoglobina
 
Leucina, valina e isoleucina 
• Aminoácidos capazes de estimular a síntese de proteínas
• Gliconeogênico – valina
• Sinais clínicos em cães e gatos em crescimento:
 - Cães: Redução da ingestão de alimento e baixo ganho de peso
 - Gatos: Perda de peso
• Um terço doas aminoácidos essenciais – composição proteínas do 
músculo
 
Lisina 
• Função estrutural de proteínas (estrutura secundária)
• Precursor de outros constituinte – carnitina 
• Antagonismo com a arginina – excesso causa sinais de deficiência da arginina
• A deficiência deste aminoácido pode retardar o crescimento
Metionina 
• Essencial (juntamente com a cistina) para síntese da queratina – pelagem
• Deficiente em alimentos vegetarianos não suplementados ou comerciais de baixa 
qualidade
• Importante no controle do pH urinário 
• Aminoácido mais limitante em dietas formuladas para gatos
• Deficiência:
 - Retardo do crescimento 
 - Pelos secos e quebradiços
Exigência mínima estimada de Met de 0,40% MS (37,71 mg kg−1) - densidade energética de 4.164 kcal de energia 
metabolizável/kg MS
Fenilalanina e tirosina 
• Gliconeogênicos
• Produção de pigmentos fromelanina (amarelo a vermelho) e eumelanina (marrom a preto) – coloração da pelagem 
de animais
• Deficiência: avermelhamento dos pelos de indivíduos com coloração original preta
Treonina 
• Imunidade específica da parede intestinal
• Elevada concentração na mucina (mucosa intestinal) e nos anticorpos
• Deficiência: comprometimento do funcionamento do sistema digestivo e imunológico
• Sinais clínicos – mais presente em cães e gatos em crescimento:
- Redução da ingestão de alimento 
- Perda de peso 
- Tremores 
- Ataxia
Taurina 
• O gato apresenta uma exigência de proteínas mais alta que a maioria das espécies
• Sintetizado pela maioria dos mamíferos a partir da metionina e cisteína
• Gatos – deficiência de cisteína ácido-sulfínico descarboxilase (CAS descarboxilase))
Função cardíaca Visão e reprodução
Taurina representa 50% dos 
aminoácidos livres no músculo 
cardíaco 
Prevenir e tratar a cardiomiopatia 
dilatada 
Aminoácido necessário para a 
visão e função reprodutiva
Na retina há concentração cerca de 100 a 
400 vezes maior de taurina do que em 
outros locais do organismo 
Fonte: Prof. Dr. Thiago Vendramini
Glutamina 
• Importante para o desenvolvimento e reparação da mucosa intestinal
• Glutamina é um nutriente essencial para a proliferação linfocitária e produção de citocina (Cruzat et al.. 2018)
• Deficiência: comprometimento da integridade da barreira intestinal
• Aminoácido condicionalmente essencial
• A glutamina é um importante combustível metabólico (Zhu et al., 
2022)
Mínimos de nutrientes recomendados para gatos Unidade por 100g de matéria seca
Nutriente 75 kcal/kg ^ 0,67 100 kcal/kg ^ 0,67 Growth/ Reproduction
Proteína (g) 33.30 25.00 28.00/30.00
Arginina (g) 1.30 1.00 1.07/1.11
Histidina (g) 0.35 0.26 0.33
Isoleucina (g) 0.57 0.43 0.54
Leucina (g) 1.36 1.02 1.28
Lisina (g) 0.45 0.34 0.85
Metionina (g) 0.23 0.17 0.44
Metionina + Cistina (g) 0.45 0.34 0.88
Fenilalanina (g) 0.53 0.40 0.50
Fenilalanina + Tirosina (g) 2.04 1.53 1.91
Treonina (g) 0.69 0.52 0.65
Triptofano (g) 0.17 0.13 0.16
Valina (g) 0.68 0.51 0.64
Taurina (alimento úmido) (g) 0.27 0.20 0.25
Taurina (alimento seco) (g) 0.13 0.10 0.10
FEDIAF 2020
Nutriente 95 kcal/kg ^ 0,75 110 kcal/kg ^ 0,75 Early growth & 
reproduction
Late Growth
Proteína (g) 21.00 18.00 25.00 20.00
Arginina (g) 0.60 0.52 0.82 0.74
Histidina (g) 0.27 0.23 0.39 0.25
Isoleucina (g) 0.53 0.46 0.65 0.50
Leucina (g) 0.95 0.82 1.29 0.80
Lisina (g) 0.46 0.42 0.88 0.70
Metionina (g) 0.46 0.40 0.35 0.26
Metionina + Cistina (g) 0.88 0.76 0.70 0.53
Fenilalanina (g) 0.63 0.54 0.65 0.50
Fenilalanina + Tirosina (g) 1.03 0.89 1.30 1.00
Treonina (g) 0.60 0.52 0.81 0.64
Triptofano (g) 0.20 0.17 0.23 0.21
Valina (g) 0.68 0.59 0.68 0.56
Mínimos de nutrientes recomendados para gatos Unidade por 100g de matéria seca
FEDIAF 2020
6. Fatores que alteram a necessidade proteica 
Alguns fatores dietéticos afetam o balanço de nitrogênio do organismo, portanto alteram a necessidade de proteína, 
são eles:
Qualidade da proteína dietética
Composição aminocídica
Digestibilidade das proteínas
Densidade energética
valor biológico de uma proteína 
a quantidade de proteína necessária
Composição aminocídica
Teor de proteína necessária
Digestibilidade
Necessidade proteica
Necessidade energética
Inclusão de proteína na dieta
7. Condições que implicam no aumento da ingestão proteica 
Fase de crescimento
• Necessidade de manutenção
• Necessidade para desenvolvimento de tecidos associados ao 
crescimento 
Proteína Bruta (mín.): 340 g/kg (34%)
Proteína Bruta (mín.): 290 g/kg (29%)
Proteína Bruta (mín.): 270 g/kg (27%)
Proteína Bruta (mín.): 230 g/kg (23%)
Fase reprodutiva
• A necessidade proteica aumenta a partir da quinta semana de gestação até o final da lactação
• Necessário para o desenvolvimento fetal saudável e
• Pacientes obesos ou em sobrepeso, durante o 
programa de perda de peso necessitam de teor 
proteico mais elevado na dieta.
• Balanço energético negativo
Proteína Bruta (mín.): 355 g/kg (35.5%)
Proteína Bruta (mín.): 290 g/kg (29%)
Programas de perda de peso
Condições de catabolismo
• Câncer e cardiopatia = Caquexia
CATABOLISMO
• Elevada perda de massa muscular
• Recomenda-se dietas com maior 
teor proteico
8. Condições que implicam no aumento da ingestão proteica 
Hepatopatias
• O manejo nutricional é um dos pontos principais na abordagem destes pacientes
• A restrição somente está recomendada para animais com sinais de encefalopatia hepática (EH)
• Fontes de proteína de origem animal não são recomendados, visto que apresentam teor mais elevado de 
aminoácidos aromáticos – agravamento da EH
• Não se deve restringir proteína em pacientes hepatopatas que não apresentam sinais de EH,
Doença renal crônica
• Há recomendação de restrição proteica em pacientes acometidos por DRC
excreção renal de compostos nitrogenados
Azotemia
• Restrição proteica a partir do estágio II da doença
8. Felinos - Particularidades 
Os gatos apresentam maior necessidade proteica para manutenção e 
crescimento, comparados aos cães. 
Incapacidade de regular as 
transaminases hepáticas
Dieta com baixo teor proteico = não mantem o balanço 
nitrogenado
Arginina
Arginina precursora – ornitina - ciclo da ureia
Amônia convertida em ureia - excreção
Dietas livre de arginina = hiperamonemia e uremia
A maioria dos animais conseguem 
utilizar glutamato e prolina como 
precursores na síntese de 
ornitina, na mucosa intestinal - 
os GATOS NÃO
Gatos são incapazes de sintetizar 
citrulina na mucosa intestinal
Citrulina = percursora na síntese da arginina
Taurina
Gatos apresentam habilidade limitada em sintetizar taurina - 
enzima ácido cisteína-sulfínico descarboxilase
Via competitiva do metabolismo da cisteína, que resulta na 
produçãode piruvato, ao invés de taurina
o gato só é capaz de conjugar sais biliares com taurina
Necessidade contínua de taurina
Consequências da falta: degeneração retiniana, cardiomiopatia dilatada, alterações 
reprodutivas e gastrointestinais.
Felinos são gliconeogênicos !
Os gatos apresentam maior necessidade proteica para 
manutenção e crescimento, comparados aos cães. 
de nitrogênio) = perda de nitrogênio.
ALIMENTOS
Sucedân
eo
(g/1000k
cal)
Alimento 
caseiro
(g/1000k
cal)
Alimento 
comercial 
coadjuva
nte
(g/1000kc
al)
Necessidade 
nutricional 
(g/1000kcal)
Proteín
a 
bruta
57,43 42,38 35,84 45
Extrato 
etéreo
58,99 48,2 35,84 13,75
Relato de Caso – Encefalopatia hepática com hipoalbuminemia
• Cão, macho, da raça Yorkshire
• Escore de condição corporal (ECC) 3 (1/9)
• Escore de massa muscular (EMM) 1 (0-3)
• Diagnóstico: Desvio porta sistêmico – encefalopatia hepática
• Histórico dietético: arroz branco cozido, legumes variados como chuchu, cenoura, abóbora, 
frutas variadas
ALIMENTOS
Sucedâneo
(g/1000kcal)
Alimento 
caseiro
(g/1000kcal)
Proteína 
bruta
57,43 42,38
Extrato 
etéreo
58,99 48,2
Prescrição:
1) Sonda nasoesofágica = sucedâneo 
2) Alimento caseiro: arroz branco cozido, batata doce, cenoura cozida, queijo muçarela, sucedâneo comercial, óleo de soja, sal light, 
suplemento vitamínico e mineral
BIOQUIMICOS
Data
06/02/2
023
17/02/2
023
10/03/2
023
Valor de 
referênc
ia1
Proteína total 
(g/dL)
3,51 4,21 4,78 5,3-7,6
Albumina(g/dL) 0,86 1,15 2,05 2,3-3,8
A.L.T. (U/l) 11,8 9,9 19,6 10-88
F.A (U/l) 110,7 67,8 53,3 20-150
B. T. (mg/dL) 0,81 - - 0,1-0,6
B. D. (mg/dL) 0,7 - - 0,0-0,3
B.I. (mg/dL) 0,11 - - 0,1-0,3
Ureia (mg/dL) 17,9 6,4 18,4 20-40
Creatinina 
(mg/dl)
0,39 0,45 0,55 0,7-1,4
Relato de Caso – Encefalopatia hepática com hipoalbuminemia
BIOQUIMICOS
Data 06/02/2023 17/02/2023 10/03/2023
Valor de 
referência1
Proteína total (g/dL) 3,51 4,21 4,78 5,3-7,6
Albumina(g/dL) 0,86 1,15 2,05 2,3-3,8
A.L.T. (U/l) 11,8 9,9 19,6 10-88
F.A (U/l) 110,7 67,8 53,3 20-150
B. T. (mg/dL) 0,81 - - 0,1-0,6
B. D. (mg/dL) 0,7 - - 0,0-0,3
B.I. (mg/dL) 0,11 - - 0,1-0,3
Ureia (mg/dL) 17,9 6,4 18,4 20-40
Creatinina (mg/dl) 0,39 0,45 0,55 0,7-1,4
Obrigada

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