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Atividade Contextualizada 
PATOLOGIA DA NUTRIÇAO E DIETOTERAPIA 
 
Sérgio de Oliveira Queiroz 
Matrícula: 01211357 
Curso: Nutrição 
 
A nutrição enteral é a base da alimentação para pacientes que não conseguem 
suprir suas necessidades nutricionais por via oral, mas ainda possuem um trato 
gastrointestinal funcionante. De acordo com Araújo et al (2017), a nutrição enteral é 
administrada ao paciente por meio de uma sonda fina, que é um tubo fino, macio e flexível, 
e que leva a dieta líquida diretamente para o estomago ou intestino, onde o Nutricionista é 
responsável por realizar todas as operações inerentes à prescrição dietética, composição e 
orientação sobre a preparação da nutrição enteral. Segundo a Sociedade Brasileira de 
Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN), a nutrição enteral é indicada na presença 
de trato gastrointestinal funcionante e impossibilidade de alimentação pela via oral, sendo 
obrigatória a presença de estabilidade hemodinâmica para início da terapia. Para a 
Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina (ABRACEM), piora do 
estado nutricional é observada durante a hospitalização, sendo que cerca de 30% a 40% 
dos pacientes perdem peso durante este período e a nutrição enteral está indicada para 
pacientes subnutridos ou em risco de subnutrição para Trauma craniano, pacientes em 
ventilação mecânica, Pós-acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doença do 
neurônio motor, Câncer, sepse, doença hepática, HIV, tumor constrictivo orofaríngeo ou 
esofágico, dismotilidade, doença inflamatória intestinal, Fibrose cística, queimaduras, 
Depressão grave e anorexia nervosa, Doença inflamatória intestinal, neoplasia de cabeça 
e pescoço e Quadros demenciais, enquanto que as As principais contraindicações relativas 
quanto ao uso da nutrição enteral são: Obstrução intestinal, Íleo paralítico, vômitos 
intratáveis, necessidade de agentes inotrópicos positivos em doses altas, isquemia 
gastrointestinal, peritonite difusa, diarreia intratável. 
Na alimentação enteral é necessária muita atenção no volume energético do 
paciente, para não ocorrer diferença entre o volume energético prescrito e o volume 
administrado. Na pratica é necessário revisar o processo de prescrição de nutrientes nas 
rotinas na nutrição enteral individualizada, adotar um mecanismo de vigilância clínica e 
epidemiológica, assegurar melhor o manejo nutricional e assim instituído ao paciente 
hospitalizado, em uso de nutrição enteral, considerando a oferta energética proteica e de 
micronutrientes nas rotinas hospitalares. 
 
É importante ressaltar o paciente está sujeito a síndrome de realimentação, que se 
caracteriza por alterações neurológicas, sintomas respiratórios, arritmias e falência 
cardíacas, poucos dias após a realimentação. Ocorre em consequência do suporte 
nutricional (oral, enteral ou parenteral) em pacientes severamente desnutridos. Geralmente 
ocorre na realimentação após jejum superior a 07 ( sete ) dias em associação a condições 
diversas, como deficiências nutricionais prévias, período pré-operatório de cirurgia de 
https://nutritotal.com.br/pro/protocolos-no-manejo-da-nutricao-enteral/
grande porte, diabetes mellitus descompensado, quimioterapia nutrição parenteral sem 
adequada administração de vitaminas ou minerais, administração de aporte energético 
excessivo e, ainda, na falta de monitoramento e reposição adequada de eletrólitos(PUCCI, 
ND). É importante estar atento ao aparecimento da síndrome de realimentação quando se 
inicia a terapia nutricional num paciente subnutrido. O aporte energético e de proteína e a 
restauração do volume circulatório devem ser instituídos lentamente, e os eletrólitos, 
sobretudo o fósforo, o potássio e o magnésio, devem ser monitorados à procura de 
anormalidades, particularmente durante a primeira semana (VIANA et al., 2012). 
Algumas estratégias que podem evitar a síndrome da realimentação são: dosar 
sódio, potássio, magnésio, fósforo e cálcio antes de iniciar a terapia nutricional e manter o 
monitoramento até atingir a meta de macronutrientes, normalizar alterações eletrolíticas, se 
fósforo

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