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Consumidores 25 de Março Onde é? histórico História: A região da 25 de março hoje recebe, em média, cera de 400 mil frequentadores diários, contudo grande parte desse público desconhece a história por trás desse grande centro de comércio popular da cidade de São Paulo. Até pouco antes de 1850 a região abarcava o leito do rio Ta- manduateí, que corria no atual traçado da via, recebendo as águas do rio Anhangabaú e desaguando no rio Tietê. Até o fim do século, havia ali um porto que servia de escoadouro para as mercadorias importadas, que chegavam de navio em Santos, subia a serra de carroça e, posteriormente, pela estrada de ferro Santos-Jundiaí e alcançavam o Ipiranga. De lá, eram levadas via Tamanduateí até um porto para barcas, o chamado Porto Geral - daí o nome da conhecida ladeira. No fim do século, o rio foi retificado; a área da Várzea do Carmo foi drenada e surgiram as primeiras chácaras na região. A via, então, foi chamada de Rua de Baixo, dividindo a cidade em duas partes: a Alta e a Baixa. Nesse período, o comércio, comandado pelos primeiros imigrantes árabe, concentrava-se na parte de cima, mais precisamente onde hoje, está a Rua Florêncio de Abreu. Chegaram os bondes e o trecho principal foi rebatizado, em 1865, como 25 de março, homenagem à data da promulga- ção da primeira Constituição Brasileira, ocorrida em 1824. A região é conhecida pelo comércio popular, com seus preços muito acessíveis. Mas poucas pessoas conhecem o início desta prática, por meio da qual as empresas adotam valores até abaixo das oferecidos por muitas indústrias. Tudo porque, na década de 60, os comer- ciantes sofriam com as fortes enchentes e, como não estavam pre- parados, acabavam perdendo muitas mercadorias. Naquela época, tudo o que sobrava era vendido a preços imbatíveis. O comércio varejista surgiu meio que por obrigação, diante da con- corrência, dos vendedores de rua. No início da história, eles compra- vam as peças no atacado nas próprias lojas da rua 25 de março, e revendiam-nos, peça por peça, para quem se interessasse. Foi então que as lojas sentiram a necessidade de investir nesse segmento também. O que tem por lá? A rua 25 de Março é um shopping a céu aberto. É o paraíso das compras e dos produtos em conta. Quem vai para a 25 de março, com certeza não sai de mãos vazias. Os produtos são diversos, opções, preços, qualidade e muita de- manda definem essa rua tão famosa da cidade de São Paulo. Baseando-se com pesquisas no local, podemos notar alguns dos produtos que são mais vendidos diariamente e são eles: O que tem lá? Cases para celular Os cases para celular viraram ícones da modernidade tec- nológica em que vivemos. Há variedades de modelos para cada tipo de celular, além da diversidade o preço é muito em conta. Preço: Avaliado entre 15 a 25 reais. Tecidos Para todos os tipos e gostos, as lojas de tecidos estão sempre cheias! Para qualquer ocasião, para qualquer tipo profissional há tecidos diversos, importados, ou, nacionais. Vendem desde pedaços até o rolo inteiro. �� Preço: Avaliado entre 10 a 100 reais o metro. Bijuterias De finas até barracas de camelô, as bijuterias são um sucesso! Para cada gosto há um modelo, não há quem saia de mãos vazias nessas lojas de bijus. Preço: Conforme o segmento da loja os preços variam entre 2 a 200 reais Óculos de sol Várias ‘’marcas’’, assim, como tudo da 25 os óculos não deixam por menos em questão de variedades. � Preço: Avaliado entre 20 a 50 reais Roupas e Sapatos Os descontos também fazem parte do universo das roupas e dos sapatos de ‘’marca’’ que há na 25. Algumas pessoas dizem que a qualidade não é assim, tão boa, quanto algum produto de shopping. Mas, o preço faz valer a pena. �Preço: Avaliado de 10 a 200 reais Produtos de beleza Além da vasta oportunidade de consumir marcas famosas por um bom preço, a diversidade de produtos chamam atenção dos compradores e também dos consumidores. � Preço avaliado: Varia conforme o produto Tecnologia Diferente dos preços de shopping, ou, internet. Na 25 de março a tecnologia também faz parte do mundo das compras. Celula- res, mp3, vídeos games e etc. Entram na lista do consumidor que quer economizar � Preço: Varia conforme o produto Bolsas O que faz a cabeça da mulherada são as replicas de bolsas das marcas mais famosas do mundo: Louis Vitton, Victor Hugo e Chanel. Algumas não parecem que são replicas e por isso são tão cobiçadas. Preço: Avaliado entre 50 a 150 reais Quem compra? 70% são mulheres 24% compram pra revender 34% têm entre 25 e 34 anos 54% 49 % 15 % Classe A e B com renda familiar superior a R$ 1.669 Quase metade cursou o colegial, 15% possuem nível superior seis em cada dez possuem cartão de crédito. 6 R$ 193,95 média de quanto uma pessoa gasta A 25 de Março tem a maior taxa, 91% de retorno de clientes Nos shoppings, esse número a�nge 82%. 91% 82% Os números não mentem Segundo a União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências, os preços no local são até 60% menores que os de shopping. 60% A 25 de Março fatura cerca de R$ 16 bilhões ao ano em vendas para o consumi- dor final, sem contar a re- ceita com o atacado. O que pensam? Compra na Rua 25 de Março há 20 anos. Sua primeira compra no local deu-se pela necessidade de vir à São Paulo, onde teve dificuldades com o acesso e transporte. Edilza Rosa, 60 anos, lojista - Santa Catarina, Rio Grande do Sul Leva em consideração a diversidade dos produtos e seu preço. Suzana Souza, 31 anos, estudante de pedagogia Natural de Pernambuco, mas reside em São Paulo Frequentaram o local pela primeira vez por indicação de parentes. Levam em consideração o preço dos produtos. Miriam Souza, 22 anos, professora - São Paulo, São Paulo Guilherme Nunes, 19 anos, funcionário da área administrativa Ferraz de Vasconcelos, São Paulo Procura por tecidos no local pesquisado. Leva em consideração qualidade e preço do material. Thiago da Silva, 19 anos, teleatendente - Santa Isabel, São Paulo Ambas frequentam o local cerca de 1 vez ao mês, aos sábados. Buscam por presentes, materiais para artesanato e coisas para a casa. Levam em consideração preço, qualidade e variedades. Maria Souza, 56 anos, vendedora de cosméticos - São Paulo, São Paulo Fabiana Ferrari, 37 anos, analista financeira - São Paulo, São Paulo Busca por acessórios alternativos (camisetas de bandas, bolsas). Leva em consideração variedade e preço. Frequenta o local, em média, 1 vez a cada 2 meses. Valéria Silva, 16 anos, funcionária em uma papelaria e em buffets no final de semana - São Paulo, São Paulo É isso ai pessoal =) Cin�a G. Gabriela B. Marcelo R. Melissa C. Rodolfo L.
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