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Ergonomia: Estudo do Relacionamento Homem-Trabalho

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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.”
Homem – características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais do trabalhador; influência do sexo, idade, treinamento e motivação.
Equipamento – máquinas, ferramentas, mobiliários, instalações.
Ambiente – temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases.
Objetivos práticos da ergonomia – segurança, satisfação e bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com o sistema produtivo.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Surgimento da Ergonomia – II Guerra Mundial
Data oficial – 12 de julho de 1949, Inglaterra
Ergo= trabalho; nomia= regras, leis naturais
1857, Woitej Yastembowsky, polonês: “Ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”.
Década de 50, séc. XX – ergonomia mundo industrializado
1961, Associação Internacional de Ergonomia, Estocolmo
1957, Human Factors Society, EUA
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Precursores da Ergonomia
Pré-história – preocupação de adaptar os objetos artificiais e o ambiente natural ao homem.
Revolução Industrial – Séc. XVIII, as fábricas eram sujas, barulhentas, perigosas e escuras. Jornada de trabalho era de 16 horas.
Estudos mais sistemáticos do trabalho – a partir final séc. XIX.
EUA - surge o movimento da Adm. Científica ou TAYLORISMO.
TAYLORISMO - Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro americano, iniciou o movimento “administração científica do trabalho”.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Taylor 
 defendia que o trabalho deveria ser cientificamente observado de modo que, para cada tarefa, fosse estabelecido o método correto para executá-lo, com um tempo determinado usando as ferramentas corretas;
 os trabalhadores deveriam ser controlados, medindo-se a produtividade de cada um e pagando-se incentivos salariais aos mais produtivos;
 criação de departamentos de análise do trabalho para fazer cronometragens e desenvolver métodos racionais do trabalho.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Conseqüência do Taylorismo
Trabalhadores reagem descumprindo regras estabelecidas, desregulando máquinas e prejudicando intencionalmente a qualidade.
O taylorismo surgiu dentro das fábricas da observação empírica do trabalho.
Os estudos científicos, relacionados com a fisiologia do trabalho, continuaram a se desenvolver em laboratórios, acumulando conhecimentos sobre a natureza do trabalho humano. Esses conhecimentos contribuíram para transformar, gradativamente os conceitos tayloristas.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Taylorismo
 atribuía a baixa produtividade à tendência da vadiagem dos trabalhadores, e os acidentes de trabalho à negligência dos mesmos.
 o homem seria motivado a produzir simplesmente para ganhar dinheiro e, então cada trabalhador deveria ser pago de acordo com a sua produção.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
A resistência dos próprios trabalhadores e o enriquecimento dos conhecimentos científicos sobre a natureza do trabalho, influenciaram a gerência empresarial a rever suas posições.
Hoje, procura-se envolver os próprios trabalhadores nas decisões sobre o seu trabalho.
Nova postura gerencial foi a gradativa eliminação das linhas de montagem, onde cada trabalhador deveria fazer tarefas simples e altamente repetitivas, definidas pela gerência.
Essas linhas, consideradas, até pouco tempo atrás, como o supra-sumo do taylorismo, parece que estão condenadas a serem substituídas por equipes menores, mais flexíveis.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Células de produção – cada célula se encarrega de fazer um produto completo e a distribuição de tarefas a cada trabalhador é feita pelos próprios elementos da equipe.
Há mais liberdade para cada um escolher as suas tarefas, podendo haver rodízios periódicos dentro da equipe para combater a monotonia e a fadiga.
O ritmo de trabalho é regulado pela própria equipe, não sendo mais imposta de “cima para baixo”.
Os controles continuam existindo. Mas, em vez de se controlar individualmente cada trabalhador, eles foram direcionados para os aspectos mais globais da produção e da qualidade.
Resultados melhores que aqueles rigorosamente controlados.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Abordagens em Ergonomia
 conforme abrangência
 conforme etapas
Abrangência das contribuições ergonômicas
 análise de sistemas – funcionamento global de uma equipe de trabalho usando uma ou mais máquinas, partindo de aspectos mais gerais, como a distribuição de tarefas entre o homem e máquina, mecanização de tarefas,etc (analisar custo, confiabilidade, segurança).
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
 análise dos postos de trabalho – é o estudo de uma parte do sistema onde atua um trabalhador. A abordagem ergonômica ao nível do posto de trabalho faz a análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador e das suas exigências físicas e psicológicas.
A análise deve partir do estudo da interface homem-máquina-meio ambiente, ou seja, das interações entre o homem, máquina e meio ambiente. Eles devem formar um conjunto harmônico, chamado de sistema homem-máquina-meio ambiente.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Etapa ou Ocasião da Contribuição Ergonômica
 ergonomia de concepção – se faz durante a fase inicial do projeto do produto, da máquina ou do ambiente. Esta é a melhor situação, pois as alternativas poderão ser amplamente examinadas.
 ergonomia de correção – é aplicada em situações reais, já existentes, para resolver problemas que se refletem na segurança, na fadiga excessiva, em doenças do trabalhador ou na quantidade e qualidade da produção (mudanças de postura, aumento de iluminação, redução da carga de ruídos).
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
 ergonomia de conscientização – pode-se dizer que o sistema e os postos de trabalho assemelham-se aos organismos vivos em constante transformação e adaptação. Portanto, é importante conscientizar o operador, através de cursos de treinamento e freqüentes reciclagens, ensinando ao trabalhador a agir de forma segura, reconhecendo os fatores de risco que podem surgir, a qualquer momento, no ambiente de trabalho.
A conscientização pode ser feita individual e/ou coletivamente (sindicato dos trabalhadores) quando o problema afeta a todos.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Abordagem interdisciplinar da ergonomia
Existem diversos profissionais ligados a saúde do trabalhador, a organização do trabalho e ao projeto de máquinas e equipamentos que podem colaborar, fornecendo conhecimentos úteis (médicos, engenheiros, psicólogos, desenhistas industriais, enfermeiros, etc.)
Aplicações da ergonomia
Numa situação ideal, a ergonomia deve ser aplicada desde as etapas iniciais do projeto de uma máquina, ambiente e local de trabalho. Estasdevem sempre incluir o ser humano como um dos seus componentes.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
As características do operador humano devem ser consideradas conjuntamente com as características ou restrições das partes mecânicas ou ambientais para se ajustarem mutuamente uns aos outros.
Requisito mais importante é a segurança do homem.
No início a ergonomia se restringia a indústria e aos setores militar e espacial. Recentemente expandiu para a agricultura, ao setor de serviços e a vida diária do cidadão comum.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Ergonomia na Indústria
A ergonomia visa – eficiência, confiabilidade, qualidade das operações industriais.
Pode ser feita através de três vias:
 aperfeiçoamento do sistema homem-máquina – fase de concepção e/ou na fase de correção;
 organização do trabalho – redução da fadiga e monotonia;
 melhoria das condições do trabalho – meio ambiente.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Ergonomia na agricultura e mineração - as aplicações da ergonomia na agricultura e mineração ainda não ocorrem com a intensidade desejável, devido ao caráter relativamente disperso dessas atividades e ao pouco poder de organização e reivindicação dos mineiros, garimpeiros e trabalhadores rurais.
Ergonomia no setor de serviços – comércio, saúde, educação, escritórios, bancos, lazer e prestação de serviços em geral.
Ergonomia na vida diária – meios de transporte, mobília doméstica e aparelhos eletrodomésticos.
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Ergonomia: Cap. 1 – O que é Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Custos e Benefícios
Custos – são computados o de máquinas e equipamentos, o de substituição de peças, a manutenção, a quebra de produtividade durante a fase de mudança, a seleção e treinamento de pessoal,etc.
Benefícios – são apresentados pelos bens e serviços produzidos (mudança proposta na produção, redução de faltas de trabalhadores devido a acidentes e doenças ocupacionais, satisfação do trabalhador, conforto, aumento da motivação e do moral do trabalhador).
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