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Arquitetura de defesa: Brasil colonial 
O forte era um marco avançado 
da conquista do território, precedendo, na maioria 
das vezes, o assentamento definitivo dos colonizadores. 
 
A construção de instalações defensivas constituía 
uma das primeiras tarefas dos enviados do governo 
português para missões de colonização. 
Forte dos Reis Magos 
Natal, Rio Grande do norte. 
Inicialmente, os inimigos internos eram os nativos, 
e os externos eram franceses e holandeses, nos dois primeiros 
séculos e espanhóis, no século XVIII. 
 
 Objetivo das fortificações: defender a extensa costa brasileira 
e as feitorias dos portugueses. 
 
 
 
Em 1549, institui-se em Salvador o primeiro Governo Geral da Colônia. 
O Brasil passou a ser considerado um negócio de Portugal. 
Negócio: cana-de-açúcar. Razão da colonização. 
 
As poucas vilas que existiram passaram a ser fortificadas com muralhas e 
com edifícios construídos como parte da técnica de guerra: 
 fortalezas, fortes, fortins, baterias e redutos. 
 
 
 
 
 
Os primeiros fortes foram construídos com materiais precários. 
 
 
Em seguida, foram sendo substituídos por fortes planejados. 
 
A forma de estrela regulares e irregulares não era capricho 
estético, mas sim uma adaptação à artilharia. 
 
As formas poligonais e circulares eram mais raras e 
destinadas aos fortes do mar. 
 
A maior parte dos nossos fortes foram construídas no Nordeste 
no século XVII. Invasões dos holandeses para dominar a produção 
da cana de açúcar. 
 
 
 
Os fortes eram formados por edificações como: quartel dos soldados, a 
casa da pólvora, a cozinha, o armazém da farinha, as guaritas, 
a capela e a praça das armas. 
 
 
 
 
Fortaleza de Anhatomirim 
Florianópolis, Santa Catarina 
O traçado dos recintos fortificados era determinado pelas novas 
técnicas bélicas, isto é, a pólvora e o canhão, que modificaram a 
altura das muralhas, agora mais baixas e grossas. 
 
Todas as fortificações passam a ter terrapleno. 
Muros e edificações: Alvenaria de pedra e cal. 
 
 
Repertório formal contém exclusivos elementos arquitetônicos: 
fechamento com muralhas, baluartes, o ritmo de composição 
ditado pelas canhoneiras, a referência ao desenho urbano por 
meio da disposição dos edifícios (quartéis) em torno das praças 
(terraplenos, além dos fossos, trincheiras e portões. 
 
 
 
As plantas e as elevações dos fortes eram determinados pela técnica 
da artilharia. 
 
Nada se construía sem função determinada, pouco restava 
para a expressão artística. 
 
Quem desenhava as fortificações eram os engenheiros militares. 
Religiosos também poderiam projetar fortes. 
 
 
 
 
 
Criteriosa escolha de local 
estratégico para implantação, 
definição de materiais adequados, 
espessura e inclinação de paredes, 
disposição de baluartes, tudo 
decorrente das manobras e novas 
armas utilizadas na batalha. 
 
 A primeira fortificação erguida no Brasil foi o de São Tiago, 
em Bertioga, na baixada santista, 1532. 
 
Era de início feito com paliçada de madeira, e mais tarde foi 
reformado em alvenaria, adquirindo sua configuração atual. 
Planta do Forte de São Tiago das cinco pontas 
Recife, Pernambuco. 
Fortaleza Jesus, Maria e José do Rio Pardo 
Projeto do militar José Fernandes Pinto Alpoim 
No século XVI, todas essas edificações estavam situadas no litoral. 
Elas eram construídas nas proximidades das povoações e em 
lugares propícios ao desembarque de invasores. 
 
 
 
 
Forte dos Reis Magos 
Natal, Rio Grande do norte. 
Forte dos Reis Magos 
Natal, Rio Grande do norte. 
 
No século XVIII surgiram fortalezas no interior para garantir novas 
fronteiras conquistadas. 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza do Príncipe da Beira 
Rondônia 
Fortaleza da São José do Macapá 
Forte do Mar ou de São Marcelo 
Salvador, Bahia, 1623. 
A distribuição dos fortes pelo litoral brasileiro não constituiu um 
eficaz sistema de defesa. 
 
A maior concentração de fortes ocorre no Rio de Janeiro, na Bahia e 
em Pernambuco. 
Em diversas situações, a implantação dos fortes acabou por originar 
as vilas responsáveis pela expansão colonial. 
 
 
 
 
As cidades já não 
precisam ser muradas 
como em Portugal. 
No Século XVIII, por conta da expansão portuguesa, construiu-se 
uma cidade fortificada, Colônia Del Sacramento no Uruguai. 
Ponto de contrabando de produtos entre as terras dos espanhóis. 
 
Conjunto de fortes na ilha de Santa Catarina. 
 
Até a primeira década do século XX, obras de defesa foram 
construídas em todo o território brasileiro, do Amazonas ao Rio 
Grande do Sul, da costa leste ao extremo ocidental, em posições 
ditadas pela estratégia político- militar de conquista, expansão e 
manutenção do domínio territorial. 
 
Ao todo foram construídas cerca de 350 fortes, em dois séculos e 
meio. Santa Catarina teve 26 fortes. 8 em Florianópolis.

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