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Transformação Digital Unidade 1 A digitalização tem, de alguma forma, que representar valor, seja para o usuário, seja para a empresa, ou, preferencialmente, para ambos, o que, na maioria dos casos, significa valor para a sociedade, ou o que convencionamos chamar de transformação digital. Transformação digital (TD) decorre de alto grau de digitalização de processos, bem como da geração de valor para usuários e negócios, ou seja, para a sociedade como um todo. Os processos de digitalização dos negócios, geralmente, visam ou a redução de custos – ao agilizar procedimentos internos, o mizar recursos e/ou diminuir gastos administra vos ou com a produção – ou o aumento da rentabilidade, oferecendo experiências melhores aos consumidores, de modo a conquistar sua preferência em relação aos concorrentes, seja pela facilidade, pra cidade ou agilidade que a digitalização proporciona. Da ficação diz respeito a um fenômeno que surgiu à medida que a adoção de tecnologias foi crescendo, o que gerou a necessidade de transformar em dados (e posteriormente em informação) tudo quanto fosse possível. Todo bom planejamento estratégico é desenvolvido com base em dados. E quais dados são esses? Dados do setor, de concorrentes, da cadeia produ va (fornecedores) e, principalmente, dados do consumidor. Dados, informações e conhecimento: o Dados são algo bruto, sem significado, porém eles podem receber algum po de tratamento ou avaliação e passar a ter significado, transformando se em informação. Conhecimento é que fazemos com as informações baseado nas experiências e no repertório que construirmos em nossa vida. De acordo com a antropologia, em autores como Lenski, Nolan e Lenski (1995), a humanidade começa como uma sociedade de caça (Sociedade 1.0) há aproximadamente 10.000 anos; evolui para uma sociedade de agricultura (2.0) 1.000 anos depois (por volta de 6800 a.C.); transforma-se, no final do século XVIII, em uma sociedade industrial (3.0); e, finalmente, na metade do século XX, avança para uma sociedade de informação (4.0), que seria o modelo em que vivemos até os dias de hoje. o Ao longo desse período vemos 4 revoluções industriais, sendo: 1ª revolução industrial: Com os motores a vapor e as máquinas têxteis como seus grandes ícones representa vos. 2ª revolução industrial: teve como expoentes a eletricidade e os motores a combustão. Essa e a 1ª Revolução Industrial aconteceram durante o período da Sociedade 3.0. 3ª revolução industrial: A par r dos anos 1950 e especialmente com o desenvolvimento dos transistores e circuitos integrados entre os anos 1960 e 1970, a adoção da computação, a automa zação de processos e a comunicação por redes (em especial a internet) ganham espaço, caracterizando a chamada 3ª Revolução Industrial. 4 ª revolução industrial: Em 2015, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Klaus Schwab, seu presidente, introduz o conceito da Indústria 4.0, ou 4ª Revolução Industrial, que seria tema do mesmo Fórum no ano seguinte. Schwab argumenta que as novas tecnologias, como a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), a Inteligência Ar ficial (IA) e a blockchain, trariam um grau tamanho de automação dos processos industriais, re rando deles, inclusive, em muitos casos, a necessidade de interações humanas, que jus ficariam se falar em uma nova Revolução Industrial (a 4ª delas) (SCHWAB, 2016). Também chamada de sociedade “Super Smart” ou “superinteligente”, prevê um sistema socioeconômico sustentável e inclusivo, alimentado por tecnologias digitais, como análise de Big Data, Inteligência Ar ficial, Internet das Coisas e robó ca. O “sistema ciber sico”, no qual o ciberespaço e o espaço sico estarão fortemente integrados, tornar-se-á um modelo tecnológico que servirá de base à Sociedade 5.0. A Sociedade 5.0 é um conceito mais abrangente, pois prevê uma transformação completa do nosso modo de vida, no sen do de que qualquer produto ou serviço deverá ser o mizado para os consumidores e adaptado às suas necessidades. Robô, vem de robot, em inglês e robota, em tcheco, significa trabalho forçado, servo (Karel Capek). Definição Clássica: São maquinas operadas automa camente, que subs tuem o esforço humano. 3 leis da Robó ca (Isaac Asimov): o 1. Um robô não pode causar danos a um ser humano, ou, por inação, permi r um ser humano sofre danos; o 2 Um robô deve obedecer a ordens dadas a ele por pessoas qualificadas a não ser que tais ordens violem a Lei n° 1 o 3 Um robô deve proteger sua própria existência a não ser que viole a lei 1 e/ou 2. Em 1959, foi criado o primeiro robô industrial estacionário pelo George Devol (Unimate programável).