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DOENTE PULMÃO DOENÇAS PULMONARES Prof.a., Esp.: Mª Caroline Barbosa da Silva DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: enfisema + bronquite crônica. Dificuldade respiratória progressiva; Tosse crônica; Pouca tolerância ao exercício; Obstrução da via aérea; Pulmões hiperinsuflados e piora da troca gasosa. ENFISEMA PULMONAR Dilatação dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das suas paredes; Perda das paredes alveolares com consequente destruição de porções do leito capilar; Possuem apredes finas e atrofiadas; Perda de grandes vias aéreas; APARÊNCIA DE CORTES DE UM PULMÃO NORMAL E UM ENFISEMATOSO Perda das paredes alveolares e consequente dilatação dos espaços aéreos. BRONQUITE CRÔNICA Grande produção de muco na árvore brônquica, suficiente para causar expectoração excessiva. Expectoração excessiva = na maioria dos dias por pelo menos três meses ao ano, por pelo menos dois anos sucessivos. Quantidades excessivas de muco e tampões semissólidos podem ocluir alguns brônquios pequenos. Pequenas vias aéreas são estreitas e apresentam alterações inflamatórias. ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS DA BRONQUITE CRONICA A parede brônquica de um paciente com bronquite crônica. Grande hipertrofia das glândulas mucosas, e espessamento da submucosa e a infiltração celular. Parede brônquica normal ACHADOS RADIOLÓGICOS ENFISEMA: Pulmão normalPulmão de hiperinsuflação com diagragmas baixos, mediastino estreito e aumento da translucência. ACHADOS RADIOLÓGICOS BRONQUITE CRÔNICA: Grau de cardiomegalia, congestão pulmonar e cicatrizes de infecções pássadas. Linhas paralelas podem ser vistas, devido ao espessamento e à inflamação das paredes brônquicas. ASMA Hiper-reatividade das vias aéreas a vários estímulos e se manifesta por inflamação e estreitamento generalizado dessas vias, cuja gravidade se modifica espontaneamente ou como respostas a intervenções terapêuticas. ASMA Musculatura lisa das vias aéreas se torna hipertrofiada, contraindo vigorosamente durante uma crise e causando broncoespasmo. Hipertrofia das glândulas mucosas, edema da parede brônquica e extensa inflamação por linfócitos e eosinófilos. Quantidade de muco são aumentadas, e o seu movimento é mais lento. Casos graves = tampões mucosos. Escarro = escasso e esbranquiçado. PAREDE BRÔNQUICA NA ASMA: Musculatura lisa hipertrofiada e contraída, edema, hipertrofia das glândulas mucosas e a secreção luminal. ACHADOS RADIOLÓGICOS DA ASMA: Sinais de hiperinsuflação pulmonar e espessamento da parede bronquica PNEUMOTÓRAX O ar penetra no espaço pleural vindo do pulmão ou da parede torácica - através de um ferimento penetrante. Quando o ar entra no espaço pleural, os pulmões colapsam, o gradil costal é empurrado para fora. Hiperexpansão do gradil costal e rebaixamento diafragmático no lado afetado. Deslocamento mediastinal para o lado contralateral. PNEUMOTÓRAX ACHADOS RADIOLÓGICOS PNEUMOTÓRAX: Pulmão esquerdo pequeno e colapsado, rebaixamento do hemidiafragma esquerdo e a hiperexpensão do gradil costal esquerdo. DERRAME PLEURAL Acúmulo de líquido no espaço pleural; Não é uma doença propriamente dita, mas acompanha várias doenças; Classificados em exsudatos e transudatos; Exsudatos = neoplasias e infecções; Transudatos = complicação de insuficiência cardíaca grave e outros achados congestivos. DERRAME PLEURAL: Empiema (piotórax) = pus Hemotórax = sangue Quilotórax = linfa ACHADOS RADIOLÓGICOS DERRAME PLEURAL: Opacidade basal obliterando o seio costofrênico lateral e formando nível, com "sinal de menisco".