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Claretiano - Centro Universitário
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Boa Vista - RR 
2024
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
SARAH SABRINA PEREIRA DE SOUSA
R.A. 8135446
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO 
Atividade referente ao portfólio da matéria de Enfermagem Pediátrica e Neonatal: sob orientação dos Tutores: Danielle Monteiro Vilela.
 
Boa Vista - RR 
2024
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO 
 Beatriz, 11 meses, está sendo admitida na unidade de internação pediátrica devido a um quadro de pneumonia. No momento da admissão, a criança apresenta um quadro de desconforto respiratório moderado e contínuo, com necessidade de oferta de oxigênio. Além disso, apresenta-se com choro persistente, agitando bracinhos e cabeça e irritando-se ao ser examinada pela enfermeira. Os pais estão apreensivos e preocupados, pois é a primeira hospitalização e eles tem outro filho de quatro anos que está em casa com uma vizinha.
 Primeiramente, o termo cuidado centrado no paciente e família surgiu devido á compreensão de que a família é considerada um elemento fundamental no cuidado de seus membros e o isolamento social é um fator de risco, em especial para os indivíduos mais de pendentes como os muito jovens, os mais velhos e aqueles com doença crônica. Assim, é recomendado que os profissionais incentivem a continuidade da ligação natural que existe entre a maioria dos pacientes e suas familias e sua rede de apoio.
 Na enfermagem pediátrica, o Cuidado Centrado na Família é uma filosofia que além de cuidar da criança também reconhece a sua família como unidade de cuidado. Tal definição considera a família como constante na vida da criança e a unidade básica de saúde na qual a criança receberá os cuidados de promoção à saúde e prevenção de doenças, além dos primeiros atendimentos. Essas definições englobam pressupostos que já haviam sido descritos por Shelton, em 1987, e Johnson, em 1990 propondo os seguintes elementos para o cuidado centrado na família: reconhecer a força da família como uma constante na vida da criança; facilitar a colaboração entre pais e profissionais em todos os níveis de cuidado à saúde; respeitar e valorizar a diversidade cultural, racial, étnica e socioeconômica da família; reconhecer as forças e individualidade da família, respeitando os diferentes métodos de enfrentamento; compartilhar informação imparcial e continuamente com a família; responder às necessidades de desenvolvimento da criança e da família; adotar políticas de práticas que fornecem apoio emocional e financeiro para família; planejar um cuidado flexível, culturalmente competente e que responda às necessidades da família; encorajar e facilitar o suporte familiar e da rede apoio. Houve um avanço na Enfermagem Pediátrica ao incluírem a família como unidade do cuidado. 
 O cuidado centrado na família foi então, definido como a maneira de cuidar da criança e sua família assegurando que haja um planejamento em torno da família como unidade, na qual todos os membros sejam reconhecidos como foco do cuidado e não somente a criança. Apesar de elaborados há vinte anos, os pressupostos da abordagem centrada na família, igualmente ainda não são traduzidos na prática da enfermagem pediátrica embora a literatura descreva suas vantagens. São elas: o envolvimento da criança e da família nas questões de saúde, aprendizagem continuada a partir das expectativas da família, relacionamento mais democrático e divisão das responsabilidades entre profissionais e família, maior compromisso da família, ampliação da assistência intra-hospitalar para a comunidade e maior probabilidade de diminuir a necessidade de cuidados institucionais. Desenvolver habilidades que nos possibilite atuar com competência junto à família continua sendo um desafio. Ângelo já enfatizava, em 1999, que “são muitas as dificuldades existentes no caminho daqueles enfermeiros que se dispõem a abrir-se para a família”.
 Os conceitos centrais para o cuidado centrado no paciente e na família está em quatro construtos, descritos a seguir. 
1. Dignidade e respeito: os profissionais de saúde devem ouvir e honrar as perspectivas e escolhas dos pacientes e famílias, cujos conhecimentos, valores, crenças e contextos culturais devem ser incorporados ao planejamento e à prestação de cuidados.
 2. Partilha de informações: os profissionais de saúde devem comunicar e compartilhar informações completas e imparciais com os pacientes e familiares, de modo que estas sejam afirmativas e úteis. Para participarem efetivamente do cuidado e das tomadas de decisão, os pacientes e famílias devem receber informações oportunas, completas e exatas. 
 3. Participação: os pacientes e famílias devem ser apoiados e encorajados a participar do cuidado e do processo de decisão no nível que escolherem.
 4. Colaboração: os pacientes e famílias devem ser incluídos em uma base institucional ampla e os trabalhadores em saúde devem colaborar com os pacientes e famílias no desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas e programas, planejamento das instalações de cuidado em saúde e educação profissional, bem como na prestação de cuidados.
 À medida que se instrumentaliza, aproximando-se do conhecimento existente sobre o Cuidado Centrado na Família e baseia sua prática nos construtos teóricos do referido modelo, o enfermeiro torna-se mais fortalecido e capacitado para ter a família como foco de cuidado. É importante que os enfermeiros dediquem tempo para envolver-se com a família e assim criar um relacionamento com ela. Esse relacionamento faz com que o profissional de saúde adquira uma visão ampla dos problemas, necessidade e prioridades da família, facilitando o desenvolvimento de um adequado plano de cuidado para a criança e seus familiares. 
 Durante a admissão da Beatriz , a enfermeira deve informar aos pais sobre as rotinas da unidade de internação, mostrar o ambiente e apresenta-los a equipe de enfermagem, deve-se estabelecer um ambiente amistoso, aberto para tirar as dúvidas dos pais, a equipe deve explicar sobre a importancia da presença dos pais durante a sua internação, deve ser estimulado visitas frequentes caso eles não possam ficar, eles devem ser envolvidos no cuidado dedicado a filha, a equipe deve compreender a dimensão social que a família está inserida, compreender que os pais tem outro filho para cuidar e ansiedade que isso pode causar. A família deve ser estimulada a trazer os brinquedos ou objetos favorito da Beatriz.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Murray P. Influências da família na promoção da saúde. In: Honckenberry MJ. Wong Fundamentos de Enfermagem pediátrica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006. p.30-54.
Angelo M. Abrir-se para a família: superando desafios. Fam Saúde Desenv. 1999; 1(1/2):7-14.
https://WWW.scielo.br/j/rebean/a/nvbHsC6jjreC9KrdMgYLRe/?lang=pt.
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