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Direito Constitucional I – Aula 8 – 26 de abril de 2012 Art. 5º, XII - Diferenciação das formas - Interceptação telefônica: prevista na lei → é a interferência proposital de terceiros na comunicação telefônica sem o conhecimento dos interlocutores. Tem que ter a autorização legal, não tendo será considerado crime. - Escuta telefônica: é a interferência de terceiro no curso das comunicações telefônicas com o conhecimento de um dos interlocutores. - Gravação clandestina: é feita por um dos próprios interlocutores. Há duas correntes quanto a legalidade desta. Corrente I: vale como meio de prova, se for caso de legítima defesa. Corrente II: não vale como meio de prova, pois é ilícita ao violar a intimidade. A interceptação telefônica não é aceita no processo civil. Art. 5º, XIII – Liberdade profissional O conteúdo do trabalho está contido no Art. 7, este inciso dá a liberdade de escolha da profissão. A lei (somente a União) poderá regulamentar o exercício das profissões, exemplo: exame de ordem. Existem profissões que só o brasileiro nato pode exercer Art. 12, §3º. Este artigo é uma norma constitucional de eficácia contida. Art. 5º, XIV – Liberdade de informação Direito de informar e de ser informado, por intermédio da comunicação social. Este inciso não garante a liberdade de acessar as informações. Informação – é o conhecimento de fatos, acontecimentos ou situações de interesse geral ou particular. Procura, acesso e a difusão por qualquer meio. Este artigo garantiu o sigilo da fonte, para que os empregados da imprensa possam trabalhar com liberdade. Art. 5º, XV – Liberdade de locomoção Foi a primeira liberdade que as pessoas tiveram de buscar, a liberdade de locomoção abrange ir, vir, permanecer. O contrário desta liberdade é a prisão (redução a condição análoga a escravidão) ou a escravidão. Em tempo de paz: quando não houver guerra, nos termos do Art. 84, XVIII e XIX. Qualquer pessoa: brasileiros natos e naturalizados e estrangeiros (Lei 6.815/80 – Estatuto do Estrangeiro). Guerra é um momento de anormalidade institucional. Art. 5º, XVI – Liberdade de reunião (liberdade de condição) Condição para o exercício de outras liberdades. Requisitos para a reunião: - pluralidade de pessoas; - deve ser temporária ou passageira, diferente da associação que é permanente; - para a defesa ou discussão de idéias (proselitismo) políticas, religiosas, esportivas, literárias, recreativas; Reunião = é agrupamento de pessoas, temporário ou passageira com o objetivo de debater idéias. Faz-se necessário o agrupamento de pessoas com o mesmo objetivo. Encontros desportivos não estão abrangidos. Sem armas, a CF proíbe a reunião armada. Não precisa pedir autorização, mas precisa de um aviso a autoridade competente para não frustrar outra reunião marcada para o mesmo local. Aviso é diferente de pedido. Art. 5º, XVII ao XXI – Liberdade de associação Associação = coligação voluntária de algumas ou muitas pessoas (PF e PJ) por um longo tempo, com fins lícitos, sem fins econômicos ao contrário das sociedades; Requisitos: - base contratual, acerto de vontade entre as partes, que é o contrato ou estatuto; - deve ser permanente; - com objetivos lícitos, fins não contrários ao ordenamento jurídico. Elementos da liberdade associativa: -
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