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Normas de Publicidade no Processo Coletivo

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Leticia Pedro

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Resumo 4:
(cont... NORMAS FUNDAMENTASI DA TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA)
c) Informação e publicidade adequadas
O CPC estabelece o dever de publicidade como norma fundamental do processo
(art. 8º/CPC).
No incidente de resolução de demandas repetitivas também e tratada a questão
relacionada a ideia de publicidade
Art. 979. A instauração e o julgamento do incidente serão sucedidos da mais ampla e específica
divulgação e publicidade, por meio de registro eletrônico no Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º Os tribunais manterão banco eletrônico de dados atualizados com informações específicas
sobre questões de direito submetidas ao incidente, comunicando-o imediatamente ao Conselho Nacional
de Justiça para inclusão no cadastro.
§ 2º Para possibilitar a identificação dos processos abrangidos pela decisão do incidente, o registro
eletrônico das teses jurídicas constantes do cadastro conterá, no mínimo, os fundamentos determinantes
da decisão e os dispositivos normativos a ela relacionados.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo ao julgamento de recursos repetitivos e da repercussão geral
em recurso extraordinário.
No processo coletivo, a concretização do dever de publicidade se dá através da:
- Adequada notificação dos membros do grupo – É importante que a existência
do processo coletivo seja comunicada aos membros do grupo, o que
normalmente é feito através da publicação de editais.
Essa comunicação serve para que se possa fiscalizar a condução do processo pelo
legitimado extraordinário, como também para que seja exercido o direito de ser
excluído da incidência da decisão coletiva.
No CDC:
Das Ações Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais Homogêneos
 Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das
vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente
sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de
21.3.1995)
 Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da
lei.
 Parágrafo único. (Vetado).
 Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa
a justiça local:
 I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;
 II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de
âmbito nacional ou regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos
casos de competência concorrente.
 Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que
os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo
de ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de
defesa do consumidor.
A regra de informação se desdobra em 3 dimensões:
- Informação para propositura da ação coletiva; (art. 6º, 7º/LACP) e art. 139,
X/CPC
Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa
do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto
da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.
Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem
conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão
peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.
- Informação da instauração do processo coletivo;
- Informação do julgamento do processo coletivo
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DO CONHECIMDNTO DO MÉRITO DO PROCESSO
COLETIVO
v. art. 4º CPC
Obs. Lembrar da previsão da coisa julgada secundum eventum probationis. Não
haverá coisa julgada no casao de improcedência por falta de provas (art. 103/CDC,
art. 16 da LACP (7347/85), art. 8 da Lei 4717/65).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9008.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9008.htm#art7
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO COLETIVA (ou PRINCÍPIO DA
DISPONIBILIDADE MOTIVADA)
O processo coletivo, diferentemente do que ocorre no processo individual, traz
com sigo a ideia de indisponibilidade do interesse público primário.
Para os legitimados sujeitos à observância da pertinência temática institucional, a
ação civil pública é um direito, em harmonia com o princípio dispositivo que
informa o Direito Processual Civil.
Não obstante isso, uma vez ajuizada a demanda coletiva, eventual interesse na
sua desistência há de embasar-se em adequada motivação, em ordem a permitir
um juízo de valor acerca de sua razoabilidade e a possibilitar a assunção da ação
pelo Ministério Público ou por qualquer outro co-legitimado.
Para o MP, entretanto, em face de sua legitimação irrestrita para a tutela dos
interesses transindividuais, mais que mero poder (= direito), há o dever de agir. É
dizer, a ação lhe é indisponível. 
Obs.: No entanto, verificando que não há suporte legal para o ajuizamento da
ação, ou, ainda, que não é oportuna ou conveniente essa propositura, poderá
deixar de exercê-la. 
Com efeito, lendo-se a Lei Federal 7.347/1985, fica claro que o Ministério Público
pode promover o arquivamento do inquérito civil, se convencido da inexistência
de fundamento para a propositura da ação, com homologação do Órgão Superior
de Revisão. 
Resumindo: a ação civil pública pode ou não ser proposta pelo seu titular, sendo
informado o seu exercício pelo princípio dispositivo. Tal regra, contudo, não se
aplica, em sua plenitude, ao Ministério Público, certo que, nesse caso, por
manifesto interesse de ordem pública, há como que uma quebra do atributo
dispositivo, passando o exercício da ação a ser informado pelo princípio da
disponibilidade motivada ou, como se queira, da obrigatoriedade mitigada
(dever-direito), nos termos antes expostos, e em decorrência do fato de ser
indisponível, para o Órgão Ministerial, o interesse tutelado por meio desse
específico instrumento que lhe é confiado.
Obs: O interesse público presente nas ações coletivas orienta para uma
obrigatoriedade (não absoluta) na propositura da ação e na determinação de sua
continuidade em casos de desistência infundada ou abandono. Para tanto,
defende-se :
a) aplicação analógica do artigo 28 do CPP
b) aplicação analógica do artigo 9º da LACP
Entende-se que há indisponibilidade absoluta em relação à demanda coletiva
executiva.

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