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Chifre do Rinoceronte Brilho do Vagalume Hemácias Proteínas Prof. José Guedes Bioquímica Proteínas Mediadores de quase todos os processos celulares Nos animais, correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. As proteínas também estão muito presentes nos vegetais. Árbitros da função molecular Proteínas Instrumentos através dos quais a informação gênica é expressa Estas substâncias participam de todas as reações metabólicas e capacitam aos organismos a construção de outras moléculas - proteínas, ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios. A importância das proteínas está relacionada com suas funções no organismo. Diversidade quase infinita Formadas por unidade monoméricas relativamente simples Aminoácidos Aminoácidos 20 tipos Letras do Alfabeto Palavras Proteínas Variedade muito grande Aminoácido: Grupo Amino Grupo Carboxila Radical ou Cadeia Lateral 6 Carbono α, carbono quiral ou carbono opticamente ativo É o carbono que está ligado a 4 grupos químicos diferentes ? Diferentes polaridades Apolares alifáticos Polares sem carga Polares carregados - Polares carregados + Aromáticos 9 10 11 12 13 Aminoácidos incomuns 14 Aminoácidos incomuns Encontrados no ciclo da ureia 15 Aumento do pH Aumento da concentração de H+ As proteínas também são chamadas de polipeptídeos, porque os aminoácidos são unidos por ligações peptídicas. 17 18 19 A sequência de aminoácidos é conhecida como estrutura primária. A estrutura primária é somente a sequência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. Os ângulos formados pelas ligações peptídicas fazem com que a cadeia protéica assuma uma conformação espacial chamada de estrutura secundária. Esta conformação espacial é reforçada pelas "interações fracas” entre os aminoácidos. Ligações Dissulfeto Interações iônicas Pontes de Hidrogênio Interações Hidrofóbicas Camada de Solvatação Em geral, estas ligações forçam a proteína a assumir uma forma helicoidal. A forma mais comum é chamada de α-hélice. As folhas-β (β-sheets), onde uma cadeia interage paralelamente ou antiparalelamente com outra. Turns β-sheets E as “Voltas“ (turns) que são responsáveis pela reversão da direção da cadeia. α-Hélice β-Folha A estrutura terciária é a conformação espacial da proteína como um todo. Esta estrutura é quem determina a forma das proteínas. As proteínas globulares, por exemplo, têm forma esférica. O que determina a estrutura terciária são as cadeias laterais dos aminoácidos. Algumas cadeias são tão longas e hidrofóbicas que se agrupam no interior da proteína provocando uma dobra ou looping, deixando as partes hidrofílicas expostas na superfície da proteína. Existe, finalmente, a estrutura quaternária. Esta estrutura é mantida pelas mesmas forças que determinam as estruturas secundárias e terciárias. Certas proteínas são compostas por mais de uma unidade polipeptídica. A imunoglobulina, por exemplo, é constituída por 4 cadeias proteicas. A conformação espacial destas cadeias, juntas, é que determina a estrutura quaternária. As proteínas podem ser simples, constituídas somente por aminoácidos, ou conjugadas, que contêm outros grupos como carboidratos, íons, etc. A hemoglobina é um exemplo de proteína conjugada. Contém 4 proteínas ligadas a uma porfirina e a um íon de ferro. As lipoproteínas, tais como LDL e HDL, são também exemplos de proteínas conjugadas, neste caso, com lipídeos. Outra forma de classificar as proteínas é baseada na sua função. Podem ser divididas em proteínas estruturais e biologicamente ativas. A maioria das proteínas estruturais são fibrosas. São compostas por cadeias alongadas. Dois exemplos são o colágeno (ossos, tendões, pele e ligamentos) e a queratina (unhas, cabelos, penas e bicos). Muitas proteínas biologicamente ativas ficam na membrana celular, e atuam de diversas maneiras. A porina é uma proteína transmembrana, que atua como um canal iônico. Existe um "canal" na estrutura protéica, de cerca de 11 ângstrons de diâmetro, por onde os íons passam, seletivamente. As enzimas fazem a catálise de diversas reações em nosso organismo. Sem elas essas reações não aconteceriam ou gerariam produtos indesejados. O dobramento das proteínas é fundamental para seu funcionamento. A ligação entre o sítio ativo e o substrato é extremamente específica. O substrato precisa ter características que permitam o "encaixe" com a enzima. Essa relação é chamada de chave-fechadura. Doença de Alzheimer Clivagem proteolítica incorreta da proteína precursora amiloide. Formação de um peptídeo neurotóxico de 40 a 43 resíduos de aa, denominado de amiloide-β. Os agregados formam uma placa amiloide no parênquima cerebral e ao redor dos vasos. Dobramento incorreto de proteínas Doença de príon A proteína de príon (PrP) tem sido implicada como agente causador da encefalopatia espongiformes transmissíveis, ou DOENÇA DA VACA LOUCA. A proteína de PrP se torna infecciosa por alteração na sua conformação tridimensional Essa proteína na forma infecciosa forma agregados fibrilares insolúveis Essa alteração é fatal e até o momento não possui reversibilidade Dobramento incorreto de proteínas O que vimos hoje? Distúrbios envolvendo proteínas image1.jpeg image2.jpeg image3.png image4.jpeg image5.jpg image6.jpeg image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.jpg image11.jpeg image12.png image13.jpeg image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.jpeg image25.png image26.jpg image27.png image28.png image29.png image30.png image31.jpg image32.jpg image33.jpg image34.png image35.png image36.jpg image37.png image38.jpg image39.png image40.png image41.png image42.png image43.jpg image44.jpeg image45.jpg image46.png