Prévia do material em texto
Unidade 5 Customer centricity (CC): pode ser entendido como centralidade no cliente ou consumidor. o LVT -Life me Value: Valor de longo prazo; o CLV – Customer Life me Value: Consumidor a longo prazo o CC, então, significa simplesmente olhar para o valor do cliente a longo prazo (CLV) e concentrar os esforços nos segmentos de clientes que sejam mais valiosos e interessantes para o mizar o lucro (FADER, 2012). É só uma questão de planejamento. Se o consumidor vai ser colocado no centro do negócio, deve-se, antes de mais nada, priorizar um grupo de consumidores. Fader e Toms (2018) propõem fazer isso baseado em três aspectos: preferência, propensão e potencial. É possível resumir o entendimento de CC como a união entre o valor do consumidor, a experiência oferecida a esse consumidor (para mantê-lo sa sfeito) e o tempo que ele se relaciona com a empresa (ou projeto). Relatório a respeito da população brasileira re rados da Internet, da Our World in Data (ROSER; RITCHIE; ORTIZ-OSPINA, 2015) com dados de 2018 a 2021; Consumo por aplica vos e redes sociais, realizado pela Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL, 2019), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito Brasil; Digital 2021 – Brazil, produzido pelas empresas Hootsuite e We Are Social (2021); e Global Consumer Insights Survey 2020, da consultoria PwC (2020). o 75% da nossa população acessa a internet. Esses números estão acima da média mundial (60,1%), entretanto, a velocidade média da internet, tanto no smartphone quanto na banda larga fixa no Brasil, ainda aponta deficiência na infraestrutura do país. o Terceiro país com o maior tempo de conexão (10h08min em todos os aparelhos), gastando: 3h42min em redes sociais 1h52min ouvindo música pela internet 51min com podcasts Mais de 4h vendo streaming Dos internautas entre 16 e 64 anos: 98,5% têm um smartphone; 71,6%, um computador (desktop ou notebook) 32,6%, um tablet 27%, uma smart TV ou adaptador para streaming de vídeo na TV 33,3%, um console de videogame 5,5%, algum aparelho de smart home 18,1%, um smartwatch ou equivalente 3,9%, algum aparelho de realidade virtual. 70% dos internautas u lizam ao menos uma rede e têm, em média, cadastro em nove diferentes, com 59% u lizando-as para trabalho. Em 2021, conforme comparado a 2020, as principais redes sociais acessadas foram, por ordem: YouTube, WhatsApp, Facebook, Instagram, Twi er, TikTok, Pinterest, LinkedIn, Telegram, Skype, Snap chat, Twitch, Tumblr, Badoo e Reddit. Entre os sites mais acessados, Google, YouTube, Facebook e Globo.com permanecem entre os principais, independentemente da fonte pesquisada, mas a presença de sites de governo também se destaca, em especial os dos estados de São Paulo e do Paraná, da Caixa Econômica Federal (CEF) e dos Correios. Isso pode ter ocorrido devido à pandemia da covid-19, uma vez que esses estados fizeram campanhas massivas de comunicação, recomendando o cadastramento para a vacinação; o Auxílio Emergencial do governo federal exigiu o cadastramento e a u lização do aplica vo CAIXA Tem, ambos no site da CEF; e as encomendas se ampliaram muito com o crescimento do e-commerce. Esse úl mo ponto também refle u em outros sites relacionados ao e-commerce, como Amazon, Reclame Aqui, Mercado Livre, Americanas e OLX. 70% dos consumidores têm conta em uma ins tuição financeira 27% têm cartão de crédito O maior percentual de compradores está na idade entre 35 e 44 anos (81,2% desse grupo comprou pela internet) e o menor está entre os internautas de 55 a 64 anos (apenas 66,3% desse grupo comprou online). As categorias com maior crescimento de compras online foram, pela ordem: música digital (+39%); videogames (+32,7%); comida e cuidados pessoais (+27.1%); moda e beleza (+24%); e móveis e eletrodomés cos (+23,9%). A única categoria com queda foi viagem, transporte e acomodação (-40,8%), muito provável também ser em decorrência das restrições impostas pela pandemia. Os principais mo vos para a realização de compras online por meio de APPs ou de redes sociais estão ligados à experiência de compra (facilidade, pra cidade, melhores preços e ofertas e mais segurança). Apesar de 60% dos pesquisados ainda u lizarem a loja sica como principal canal de compra, 63% estão comprando mais pela internet e 86% afirmam que pretendem manter esse hábito, mesmo depois da pandemia. Outro ponto sobre o consumidor digital brasileiro que chama bastante atenção é a sua preocupação com fake news e tratamento dos dados pessoais. O Brasil foi o país que apresentou o maior índice (84%) de preocupação com fake news entre todos os pesquisados, e ficou em terceiro quanto ao mal uso de dados pessoais por empresas (50,9%), atrás apenas de Portugal (54,2%) e Espanha (52%). ZMOT é a sigla para Zero Moment of Truth, que em português significa "Momento Zero da Verdade". É o momento em que o consumidor pesquisa um produto ou serviço online antes de tomar a decisão de compra.