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2 
 
 
 
ENVELHECIMENTO................................................................................................................................. ......................... 1 
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL................................................................................................. ........................ 1 
CONCEITOS BÁSICOS................................................................................................................................ ................... 2 
▪ Senescência x Senilidade ............................................................................................ ................................................ 2 
▪ Autonomia x Independência ........................................................................................................................................ 2 
POLITICAS PÚBLICAS..................................................................................................................................................... 3 
▪ Estatuto do Idoso........................................................................................................................................................... 3 
▪ Política Nacional do Idoso...................................................................................... ....................................................... 3 
▪ Pacto pela Saúde (2006).................................................................................................................. .............................. 3 
▪ Política Nacional de Promoção da Saúde................................................................................................................... . 3 
▪ Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI)........................................................................... ................. 3 
▪ Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)............................................................................................................ 3 
ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS......................................................................................................................... 4 
▪ Sistema Osteomioarticular.................................................................................................... ....................................... 4 
▪ Sistema Neurológico....................................................................................................................................................... 4 
▪ Sistema Cardiovascular....................................................................................................... ........................................... 5 
▪ Sistema Digestório.......................................................................................................................................................... 6 
▪ Sistema Respiratório................................................................................... ................................................................... 6 
▪Sistema Urinário............................................................................................................................. .................................. 6 
▪Sistema Sensorial....................................................................................................................................................... ...... 7 
SÍNDROMES GERIÁTRICAS................................................................................................ .......................................... 8 
▪ Insuficiência Cognitiva................................................................................................................................................... 8 
▪ Instabilidade Postural............................................................................................................................. ....................... 9 
▪ Imobilidade............................................................................................ ......................................................................... 10 
▪ Incontinência Esfincteriana............................................................................................................................. ........... 11 
▪ Incapacidade Comunicativa......................................................................................................................................... 12 
▪ Iatrogenia....................................................................................................................................................................... 13 
▪ Insuficiência Familiar............................................................................................................................. ...................... 1
 
1 
 
 
 
“O envelhecimento é associado ao acúmulo de uma grande variedade de danos moleculares 
e celulares. Com o tempo, esse dano leva a uma perda gradual nas reservas fisiológicas, um 
aumento do risco de contrair diversas doenças e um declínio geral na capacidade intrínseca 
do indivíduo... Mudanças nos papéis e posições sociais, bem como na necessidade de lidar 
com perdas de relações próximas.” (OMS, 2015) 
“Processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, 
psicológicas e bioquímicas, que determinam perda da capacidade de adaptação do 
indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de 
processos patológicos que terminam por leva-lo a morte. Se caracteriza por redução da 
capacidade de adaptação homeostática perante situações de sobrecarga funcional do 
organismo.” (TRATADO DE GERIATRIA) 
 
 
 
 
 
 
O envelhecimento populacional é definido como a mudança na estrutura etária da população, 
na qual se observa um aumento do peso relativo de pessoas acima de determinada idade, 
considerada como definidora do início da velhice. 
O envelhecimento populacional tem crescido cada vez mais nas populações, sendo um 
resultado da melhoria de alguns indicadores de saúde: 
 Taxa de fecundidade = redução do número de nascimentos; 
 Taxa de mortalidade = redução do número de mortes; 
 Expectativa de vida. 
Este processo não é homogêneo, sofrendo influência de diversos fatores: condições 
socioeconômicas, região geográfica de origem, localização de moradia, gênero, etnia, dentre 
outros. 
 
 
 
2 
 
Além disso, existem grandes diferenças entre o processo de envelhecimento nos países 
desenvolvidos e nos países em desenvolvimento. Nos desenvolvidos, o envelhecimento se deu 
devido a melhorias nas condições gerais de vida, enquanto que nos em desenvolvimento 
(como é o caso do Brasil) o processo aconteceu de forma rápida e desestruturada, de modo 
que a sociedade não teve tempo para se preparar para as demandas de uma população 
envelhecida. 
 
 
 
 
 
 
Senescência Senilidade 
É o processo fisiológico do envelhecimento 
humano, no qual o corpo vai passando por 
transformações anatômicas e funcionais. 
Exemplo: Embranquecimento dos cabelos, 
perda de flexibilidade da pele, etc. 
É o processo de envelhecimento associado a 
alterações decorrentes de doenças crônicas 
que comprometem a qualidade de vida do 
idoso. Exemplo: Osteoartrose, Hipertensão 
arterial, diabetes. 
 
Autonomia Independência 
Capacidade individual de decisão e 
comando sobre as ações, estabelecendo e 
seguindo as próprias regras. 
Capacidade de realizar algo com os próprios 
meios. 
 
 
 
3 
 
 
 
As principais leis relacionadas à pessoa idosa são: 
• Estatuto do Idoso: 
 Lei nº 10.741 de 1º de outubro de 2003 –são estabelecidos os direitos dos idosos, sendo também 
previstas punições para quem as viola. 
• Política Nacional do Idoso: 
Lei nº 8.842/1994, regulamentada pelo Decreto nº 1.948/96 – objetiva assegurar os direitos sociais 
do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva 
na sociedade. 
• Pacto pela saúde (2006): 
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três 
esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos 
processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das 
respostas do Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as 
responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na 
busca da equidade social. 
• Política Nacional de Promoção da saúde – Portaria 687/GM, de 30 de março de 2006: 
Estabelece como prioridade algumas ações específicas, dentre elas: 
a. Alimentação saudável; 
b. Prática de atividade física; 
c. Prevenção e controle do tabagismo; 
d. Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas; 
e. Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito; 
f. Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; g. Promoção do desenvolvimento 
sustentável. 
• Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) – Portaria GM nº 4.528, de 19 de outubro 
de 2006: 
Define a atenção à saúde dessa população enquanto porta de entrada da Atenção Básica / 
Saúde da Família, tendo como referência a rede de serviços especializadas de média e alta 
complexidade. 
• Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): 
Caracteriza-se por desenvolver um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, 
que abrangem a promoção e a proteção à saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. 
 
 
4 
 
 
 
 Sistema Osteomioarticular: 
As principais alterações: 
Ósseo Perda progressiva de massa óssea após 35 anos (osteopenia) 
Ossos compactos = ↑ de porosidade e reabsorção interna 
Ossos esponjosos = ↓ de laminas osseas alterando arquitetura 
Aplanamento dos arcos dos pés 
Múscular 
 
↓ de massa muscular lenta e progressiva 
Massa muscular substituida por colágeno e gordura 
Articular ↓ dos discos intervertebrais 
Afinamento do tecido cartilaginoso 
↓ da elasticidade de ligamentos e tendões 
Crescimento de cartilagem articular (orelhas e nariz) 
 
 Todas essas alterações impactam diretamente na marcha do idoso, que apresenta: 
• Menor comprimento dos passos; 
• Menor extensão de joelhos; 
• Menor força na flexão plantar dos tornozelos; 
• Menor velocidade. 
 
 Sistema Neurológico: 
As principais alterações anatomicas são: 
Cerebro Atrofia ↓ Peso ↓ Volume 
Cortex ↓ Volume ↓ Giros - 
Sulcos Alargamento Aprofundamento Hipotrofia 
Ventriculos Alargamento ↑ Volume - 
Substância Branca Redução ↓ Densidade - 
Meninges Espessamento - - 
Líquor Aumento - - 
Cerebelo Atrofia ↓ Peso ↓ Células de Purkinje 
Núcleos da Base ↓ Neurônios - - 
Tálamo ↓ Neurônios - - 
Tronco Cerebral Atrofia ↓ Neurônios ↓ Volume 
Medula ↓ Neurônios motores - - 
Nervos Espinhais Perda de fibras - - 
Vasos Cerebrais Ateromatose - - 
 
 
5 
 
Essas alterações impactam diretamente na funcionalidade do sistema, causando: ↓ na 
velocidade de condução nervosa, ↓ das respostas motoras, alteração da atividade de 
neurotransmissores, e ↓ das unidades motoras (causando ↓ de massa e força muscular). 
 
 
 
 Sistema Cardiovascular: 
As principais alterações anatômicas são: 
Alterações Cardíacas Alterações Vasculares 
↑ do tamanho do coração ↑ da espessura da parede arterial 
Hipertrofia do ventrículo esquerdo ↑ do número de fibras colágenas 
↑ da espessura das paredes cardíacas ↑ da rigidez arterial 
↑ da espessura das fibras colágenas ↑ da tensão da parede arterial 
↑ da rigidez miocárdica ↑ da resistência periférica 
↓ progressiva dos miócitos ↑ da pressão sistólica de pulso e ↑ da pressão 
arterial. ↓ da capacidade contrátil do miocárdio 
 
Essas alterações impactam diretamente na funcionalidade do sistema, causando: ↓ da 
frequência e do debito cardíaco, ↓ da capacidade aeróbica máxima e ↓ das respostas 
“reflexas” da frequência cardíaca e da variabilidade da frequência cardíaca. 
 
 
 
6 
 
 Sistema Digestorio: 
As principais alterações são: 
Cavidade Oral Mucosa fina e seca 
Língua lisa 
Esôfago Motilidade pode ser anormal 
Incompetência esfincteriana 
Estomago ↓ de ácido clorídrico e pepsina 
↓ da motilidade 
Intestino Delgado ↓ das vilosidades 
↓ absorção (principalmente de cálcio) 
Intestino Grosso Pode ter diverticulo 
 
 Sistema Respiratorio: 
As principais alterações anatômicas são: 
 
 
 
 
Sistema Respiratorio 
↓ Elasticidade e permeabilidade dos 
tecidos que cercam os alvéolos. 
↓ da taxa de absorção de O² 
↓ da capacidade inspiratória pela 
calcificação das cartilagens intercostais. 
↓ da eficiência da tosse 
↓ reflexo de tosse 
↓ das glândulas brônquicas de muco 
↓ da resposta aguda aos antígenos 
↓ da imunidade celular 
 
Essas alterações impactam diretamente na funcionalidade do sistema, causando: ↓ da 
elasticidade e permeabilidade dos tecidos que cercam os alvéolos (↓ da taxa de absorção de 
O2), ↓ da força dos músculos respiratórios, ↓ da capacidade inspiratória (pela calcificação das 
cartilagens intercostais), ↓ da eficiência da tosse e reflexo de tosse; ↓ das glândulas brônquicas 
de muco, ↓ da resposta aguda aos antígenos e da imunidade celular. 
 
 Sistema Urinario: 
Na uretra, as principais alterações são: 
Anatômicas Funcionais 
 das células  da resistência ao fluxo miccional 
 de deposição de colágeno  da pressão de fechamento 
-  reflexo da abertura do esfíncter externo 
 
 
 
 
 
7 
 
Nos rins, as principais alterações são: 
Anatômicas Funcionais 
 do tamanho e volume  da função renal (50% com 85 anos) 
 da massa tubular  progressiva do fluxo sanguíneo renal 
Esclerose glomerular progressiva  da taxa de filtração glomerular 
 de tecido gorduroso e fibrose  da capacidade de concentração de urina 
 
Na bexiga, as principais alterações são: 
Anatômica Funcionais 
 da fibrose (menos elástico)  da habilidade de adiar a micção 
 da inervação autonômica  de contratilidade 
 no poder de retenção da urina  de resíduo pós miccional. 
 
 
 
 Sistema Sensorial: 
Visão Audição 
↓ Acuidade visual Tímpano mais fino, ↓ vascularizado, mais rígido 
↓ Pupila ↑ Flacidez do pavilhão auricular 
↓ de células fotorreptoras da retina ↑ Pelos da orelha externa 
↓ de secreção lacrimal (olho seco) ↓ Audição (presbiacusia) 
↑ de gordura na periferia da córnea ↓ da discriminação para sons agudos 
Dispersão dos raios ↓ Células ciliadas 
- ↓ Progressiva de sons e fala 
- Alteração na membrana basilar 
Paladar Olfato 
Atrofia da língua ↓ de células sensoriais nasais 
Atrofia de papilas gustativas ↓ de células sensoriais no bulbo olfativo 
↓ da sensação do paladar Degeneração de terminações sensoriais 
↓ da produção de saliva Sentido bastante reduzido 
Sentido bastante reduzido - 
 
 
8 
 
 
 
 
 
As síndromes geriátricas são definidas como um conjunto de alterações que se destacam após 
a perda de funções corporais ou perda de função social, afetando a autonomia ou a 
independência do indivíduo idoso. São segmentadas em 7 grandes blocos conhecidos como 
“gigantes da geriatria”, cada bloco está relacionado diretamente com uma alteração da 
capacidade funcional. As síndromes geriátricas também são chamadas de I’s geriátricos, pois 
todas começam com a letra “I”. 
 
 
 Incapacidade Cognitiva: 
A incapacidade cognitiva é o comprometimento de funções encefálicas superiores (Memória, 
Funçãoexecutiva, Linguagem, Praxia, Gnosia, Função visuo-espacial), capaz de prejudicar a 
funcionalidade da pessoa. 
 
9 
 
Para o estabelecimento do diagnóstico de Incapacidade Cognitiva é fundamental a 
constatação do prejuízo na funcionalidade do indivíduo, ou perda de capacidade de realizar 
Atividades de Vida Diária (AVD’s). 
Principais diferenças entre as Incapacidades Cognitivas: 
 
 
 Instabilidade Postural: 
Para conseguir se manter estável na postura estática e durante a marcha, é necessário a 
integridade e interação dos sistemas locomotor, sensorial, vestibular e proprioceptivo. O idoso 
fisiologicamente terá uma diminuição na efetividade destes sistemas, entretanto, uma 
diminuição excessiva acarretará uma instabilidade postural importante que interfere 
diretamente na mobilidade do idoso. 
A instabilidade postural leva o idoso a quedas, e consequentemente a complicações 
importantes, além do risco de imobilidade e morte. As quedas constituem a sexta causa mortis 
de idosos e são responsáveis por 40% das suas internações, a incidência anual de quedas varia 
com a idade, sendo de 28% em idosos com mais de 65 anos, e 35% em idosos com mais de 75 
anos, chegando a 50% dos idosos em instituições de longa permanência. 
As quedas provocam, em 40 a 60% das vezes, algum tipo de lesão como escoriações, contusões 
menores, hematoma subdural, contusões maiores e fraturas. A fratura de fêmur destaca-se pela 
elevada morbimortalidade entre os idosos, ocorrendo em 1% dos casos, contudo, a 
complicação mais frequente da queda é o medo de cair novamente (ptofobia), o que, muitas 
vezes, impede o idoso de deambular normalmente, deixando-o restrito ao leito ou à cadeira, 
causando descondicionamento físico. 
 
10 
 
 
 Imobilidade: 
É alteração interna ou externa que causa dano ao paciente, confinando o mesmo ao leito por 
tempo prolongado ou indeterminado (12 a 15 dias), afetando AVD’S. Se esse confinamento 
causa alterações sistêmicas irreversíveis se torna Síndrome da Imobilidade. 
A Síndrome da imobilidade (SI) tem como conceito: Complexo de sinais e sintomas resultantes 
da supressão de todos os movimentos articulares e, por conseguinte, da incapacidade da 
mudança postural. 
Os critérios de diagnóstico da SI é a presença de 2 critérios maiores (Múltiplas contraturas e 
Déficit cognitivo leve), mas, no mínimo, 2 critérios menores (Úlceras de decúbito, Sofrimento 
cutâneo, Disfagia leve à grave, Dupla incontinência ou Afasia). 
Principais repercussões da SI nos sistemas: 
Tegumentar Esquelético Muscular Nervoso 
Trófia de pele Osteoporose Atrofia Depressão 
Úlcera de decúbito Artrose Encurtamento Demência 
Dermatite Fraturas Hipertonia Delirium 
Micose Anquilose Contraturas - 
Urinário Digestivo Respiratório Cardíaco 
ITU Desnutrição Pneumonia  Debito cardíaco 
Incontinência Fecaloma Insuficiência respi. Descondicionamento 
Retenção Disfagia - Hipotensão postural 
- Gastroparesia - - 
 
11 
 
 Incontinência Esfincteriana: 
A Incontinência Urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, tem maior 
prevalência em mulheres, e sua incidência aumenta com a idade, ela atinge de 15 a 30% dos 
idosos que vivem em domicílio e pelo menos 50% de idosos que vivem em instituições de longa 
permanência. 
Pode ser classificada em: 
• IU de Esforço: Perda decorrente de práticas esportivas, tosse ou espirro. 
• IU de Urgência: Perda proveniente de uma urgência miccional. 
• IU de Mista: Quando há junção de sintomas da IU de esforço e IU de urgência. 
As principais causas são: 
• Alterações vesicais como hiperatividade da musculatura detrusora. 
• Alterações provenientes de distúrbios uretrais, que resultam em uma insuficiência 
esfincteriana. 
Os principais fatores de risco são: 
• Idade elevada 
• Obesidade 
• Paridade 
• Menopausa 
• Doenças crônicas como Diabetes Mellitus 
• Atividade física de alto impacto 
 
 
 
A Incontinência Fecal é definida como qualquer perda involuntária de fezes ou gases. Tem 
maior prevalência em mulheres, porém, a partir dos 70 anos tem prevalência igual nos dois sexos, 
e atinge cerca de 20% dos idosos frágeis. 
 
12 
 
Pode ser classificada em: 
• IF de Passiva: Perda involuntária e inconsciente de fezes ou gases. 
• IF de Urgência: Perda apesar das tentativas ativas para reter as fezes ou gases. 
• Fecal Solling: Perda de fezes após evacuações normais. 
As principais causas são: 
• Danos no esfíncter 
• Distúrbios neuromusculares 
• Alterações nas fezes, como diarreia e laxantes. 
Os principais fatores de risco são: 
• Prisão de ventre 
• Idade elevada 
• Paridade 
• Doenças neurológicas como AVC 
• Doenças crônicas como Diabetes Mellitus 
 
 Incapacidade Comunicativa: 
A comunicação é a atividade primordial do ser humano, promovendo o relacionamento com 
o meio, troca de informações, a possibilidade de manifestar desejos, ideias e sentimentos. É a 
partir dela que o indivíduo compreende e se expressa. As habilidades comunicativas 
compreendem quatro áreas distintas: linguagem, audição, motricidade oral e voz (fala). 
A incapacidade comunicativa pode ser considerada importante causa de perda ou restrição 
da participação social (funcionalidade), comprometendo a capacidade de execução das 
decisões tomadas, afetando diretamente a independência do indivíduo. Aproximadamente 
1/5 de idosos com mais de 65 anos apresentam problemas de comunicação. 
 
 
 
 
 
13 
 
 Iatrogenia: 
Significa qualquer estado de doença, efeitos adversos ou complicações causadas por ou 
resultantes do tratamento de profissionais de saúde. A forma mais comum é por polifarmácia, 
que consiste no consumo de 5 ou mais medicamentos ao mesmo tempo. 
Tipos de Iatrogenia: 
• Iatrogenia de ação: aquela que ocorre pela ação do profissional, desde a relação com o 
paciente, passando pelo diagnóstico, terapêutica, até a prevenção. Caracteriza 
imprudência ou imperícia. 
• Iatrogenia de omissão: aquela que ocorre pela falta de ação do profissional, seja no 
diagnóstico, ou no tratamento, portanto, ato negligente. 
A Iatrogenia está presente aproximadamente em 43,7% de idosos hospitalizados e 30% a 40% 
de idosos institucionalizados. Idosos tem mais risco de iatrogenia devido a: 
• Alterações farmacocinéticas e alterações 
farmacodinâmicas, isso promove maior 
sensibilidade alguns fármacos, e isso aumenta o 
risco de efeitos colaterais. 
• Fenômeno Iceberg, onde diversas doenças 
crônicas coexistes de forma oculta e só se tornam 
aparentes quando causam complicações agudas. 
 
 Insuficiência Familiar: 
Se caracteriza como um processo de interação psicossocial de estrutura complexa, fundado 
especialmente no baixo apoio social da pessoa idosa e no vínculo familiar prejudicado. 
Tem como antecedentes as transformações contemporâneas no sistema familiar, como a 
transição demográfica, os conflitos entre gerações, problemas das relações familiares e a 
vulnerabilidade social da família. 
As consequências da insuficiência familiar incluem a vulnerabilidade social da pessoa idosa, o 
declínio da saúde psicológica e funcional, a menor qualidade de vida e o envelhecimento mal 
sucedido.

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