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GESTÃO DA INOVAÇÃO E 
COMPETITIVIDADE
Unidade 04
SANDRA LOHN VARGAS
Unidade 4 | Introdução
• Ao estudar modelo de negócios uma
organização busca desenvolver ou criar
soluções para atender uma necessidade
identificada ou uma oportunidade no
mercado.
• E você como define modelo de negócios?
Unidade 4 | Objetivos
1. Compreender definições a inovação em modelos de negócios.
2. Descrever aspectos sobre o diagnóstico para a implantação da gestão
da inovação.
3. Identificar fatores influenciadores na gestão da inovação.
4. Compreender o ambiente convidativo para a inovação.
A Inovação em Modelos de Negócios
O modelo de negócios indicará o que a
organização irá vender, como se
pretende criar e custear seu produto ou
serviço, além de analisar a rentabilidade
do negócio (CARVALHO; REIS;
CAVALCANTE, 2011).
A Inovação em Modelos de Negócios
Está baseado em um conjunto de escolhas a
fim de criar e captar valor para a organização,
por meio de seus processos internos e de suas
relações externas, como fornecedores,
parceiros e clientes, explorando assim
oportunidades para novos negócios ou
aprimorar os negócios (TEECE, 2010).
A Inovação em Modelos de Negócios
O Canvas é considerado o principal modelo
adotado para o desenvolvimento de modelos
de negócios, trata-se de um mapa de negócios
criado pelo suíço Alexander Osterwalder, que
vem sendo adotado por inúmeros gestores
(OSTERWALDER; PIGNEUR, 2010).
A Inovação em Modelos de Negócios
• A ferramenta Canvas foi desenvolvida com
9 dimensões que apresentam os 3 pilares
conceituais de modelo de negócios:
proposta de valor, relacionamento e
segmentos de clientes, canais, atividades,
recursos, parcerias, estrutura de custos e
fontes de receitas (OSTERWALDER;
PIGNEUR, 2010).
A Inovação em Modelos de Negócios
• Define-se um modelo de negócio como um
instrumento utilizado pelas organizações a
fim de buscar e disponibilizar recursos para
a criação de propostas de valor que atenda
as necessidades de seus clientes e possa
desenvolver suas atividades conforme as
estratégias da organização (ZOTT; AMIT,
2011).
A Inovação em Modelos de Negócios
• O planejamento para o modelo de
negócios envolve o conhecimento sobre
o público alvo, clientes, necessidades e
recursos para desenvolver uma proposta
de valor, formando um diferencial das
demais organizações concorrentes
(CHESBROUGH, 2010).
A Inovação em Modelos de Negócios
• Ao satisfazer as necessidades do cliente,
oferecer novas tecnologias, produtos e
serviços e transformar o mercado com um
modelo melhor, faz com que as organizações
criem valor, tenham maior desempenho e
competitividade, e principalmente, gerem
inovação (CHESBROUGH, 2010).
A Inovação em Modelos de Negócios
• Pode ser desencadeada uma forma diferente
de olhar o cliente, suas necessidades e
demandas, bem como suas configurações
internas. Poderá criar maior valor para seus
clientes sem colocar em risco seu
planejamento e estratégias definidas
(BONAZZI, 2014).
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• É importante a organização ter um
direcionamento estratégico baseado em
ações organizacionais, quando se fala em
inovação, considerando os sinais do
ambiente interno e externo, aproveitando as
oportunidades e criando alternativas
inovadoras (TIDD; BESSANT, 2015).
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Serão apresentados alguns fatores
importantes a serem analisados sobre as
áreas funcionais da organização, assim
como, alguns fatores a respeito da inovação
e à capacidade de criar conhecimento.
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Aspectos estratégicos: identificar as
atividades da organização; existência de
planejamento estratégico aprovado e a
participação dos colaboradores no
processo; criação de missão, visão,
valores e políticas da organização.
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação 
• Aspectos mercadológicos: definir políticas 
gerais de marketing da organização; 
identificar necessidades e os desejos dos 
clientes; definir programa de 
relacionamento com o cliente; divulgar 
produtos e serviços; divulgar a imagem.
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Aspectos de Gestão de Pessoas:
identificar normas na área de RH;
identificar manuais de procedimentos
formalizados para os cargos; estudar
políticas no sentido de identificar os
interesses dos colaboradores; identificar
fatores que afetam o clima
organizacional.
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Aspectos de Prestação de Serviços:
preocupação com a padronização no 
atendimento; identificar 
procedimento para um melhor 
gerenciamento da capacidade da 
demanda.
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Aspectos de Produção: identificar se os 
produtos estão em fase de introdução, 
crescimento, maturidade ou declínio; 
identificar estratégias de preços; identificar 
controle de custos, estoques, expedição e 
rendimentos da produção. 
O Diagnóstico para a Implantação da Gestão 
da Inovação
• Aspectos sobre a Inovação: desenvolve
habilidades para adotar novas ideias,
tecnologias ou processos; possui capacidade
ou propensão em introduzir novas ideias,
processos e tecnologias; tem lançado e
comercializado, nos últimos três anos, linhas
de produtos/serviços .
Fatores Influenciadores na Gestão da
Inovação
• Liderar significa conduzir um grupo de
pessoas, observando, respeitando e
influenciando seus comportamentos e
suas ações, como forma de buscar
alcançar objetivos e metas de interesse
comum do grupo (LACOMBE; HEILBORN,
2006).
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
• Fatores importantes no que diz respeito ao
processo decisório: ambiente competitivo;
estrutura de poder; cultura; características
do tomador de decisão e urgência do
problema a ser resolvido (LACOMBE;
HEILBORN, 2006).
• Decisões Programadas: refere-se à
situações e decisões mais rotineiras em
níveis mais técnicos da organização,
sendo considerado decisões previsíveis,
porém, igualmente, seguem regras,
procedimentos e políticas definidas
pela organização.
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
• Decisões Não programadas: refere-se a 
situações e decisões com um nível de 
incerteza maior, em função de 
mudanças e variações nos 
acontecimentos no meio externo à 
organização. Estão associados 
principalmente aos tomadores de 
decisão no nível estratégico da 
organização.
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
• Modelos de processos 
decisórios: 
• Modelo Clássico ou Burocrático.
• Modelo Comportamental.
• Modelo Normativo.
• Modelo Racional.
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
• Define-se planejamento de carreira como
um processo contínuo de interação entre o
colaborador e a organização, a fim de
atender aos objetivos das duas partes. O
plano de carreira parte da sucessão de
níveis de capacitação e complexidade
crescentes na organização (TACHIZAWA,
2001).
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
• O planejamento de carreira permite
que os profissionais adquiram um
diferencial frente aos outros
profissionais. A ideia é antecipar
cenários futuros, permitindo que o
profissional entenda quais as
possibilidades de crescimento e qual
ponto precisa melhorar (DUTRA, 2001).
Fatores Influenciadores na Gestão da Inovação
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• A gestão das relações humanas espera
dos profissionais que estão nas
organizações maior habilidade e
conhecimento em como saber lidar com
as emoções e pessoas no ambiente
organizacional, independente de nível
ou cargo que execute (SILVA, 2018).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• A ética está relacionada ao desejo de se
manter com as pessoas relações e condutas
justas, baseado em uma reflexão crítica que
permita a escolha da melhor forma de agir
(FERREL; FRAEDRICH; FERREL, 2001; SÁ,
2009).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• A comunicação é considerada o meio pelo
qual um agrupamento de códigos
(mensagem) é transmitido. É importantea
atenção nas oportunidades em ouvir e
aprender em reuniões de grupo e observar
problemas entre grupos de organizações
(CASTELLS, 2009).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
Alguns tipos de relacionamentos, 
segundo Carvalho (2009: 
• Abertos ou fechados.
• Criativos.
• Conflitantes.
• Gratificantes.
• Destrutivos.
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• A comunicação é determinante para o
início do relacionamento e por meio da
linguagem serão expressos os sentimentos,
elogios e críticas. Um bom relacionamento
se desenvolve quando há confiança,
empatia, respeito e harmonia (CARVALHO,
2009).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• Existem dois tipos de competências básicas a
serem aplicadas e desenvolvidas em uma
organização, a competência técnica exigida
referente o conhecimento teórico e prático
de sua função, e a competência interpessoal
(CARDOZO; SILVA, 2014).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• Destaca-se que a relação interpessoal é um
dos elementos essenciais e construtivos da
condução humana, sendo um dos campos
onde mais se produzem os conflitos
(CARDOZO; SILVA, 2014).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• Será necessário ter um olhar cauteloso para
cuidar das pessoas, não permitir que
adoeçam suas mentes e que exista um bom
diálogo, responsabilidade e bom humor.
Um dos desafios do ser humano é
justamente conciliar o trabalho e seu
relacionamento com as pessoas, seja no
ambiente profissional ou pessoal
(CARDOZO; SILVA, 2014).
O Ambiente Convidativo para a Inovação
• Baseado em um bom relacionamento
interpessoal nas organizações, haverá
melhoria no ambiente de trabalho, maior
motivação dos colaboradores envolvidos,
facilitando assim, o alcance dos resultados da
organização, além de intensificar o
crescimento pessoal e profissional dos
profissionais.
Bibliografia
• BONAZZI, Fábio L.; ZILBER, Moises A. Inovação e modelo de negócio: um estudo de caso sobre a integração do funil de 
inovação e o Modelo Canvas. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, São Paulo, v. 16, n. 53, p. 616-637, out./dez. 
2014.
• CARDOZO, Carolina Garcia; SILVA, Leticia Oliveira Silva. A importância do relacionamento interpessoal no ambiente de 
trabalho. Interbio, v.8 n.2, jul-dez, 2014. 
• CARVALHO, Maria Do Carmo Nacif De. Relacionamento Interpessoal: como preservar o sujeito coletivo. Rio de Janeiro: 
LTC, 2009.
• CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
• CASTELLS, Manuel. Comunicación y Poder. Madrid: Alianza Editorial, 2009.
• CHESBROUGH. Business model innovation: opportunities and barriers. Long Range Planning, v.2, n.2-3, p.354–363, 2010.
Bibliografia
• DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas com base em competências. In: DUTRA, Joel Souza. Gestão por competências: Um 
modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Editora Gente, 2001. 
• FERREL, O. C.; FRAEDRICH, John; FERREL, Linda. Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisões e casos. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001.
• LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.
• OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation. New Jersey: John Wiley & Sons, 2010.
• SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
• SILVA, Rafael. Amizade, Diferença e Educação: reflexões a partir de Zygmunt Bauman. Educação & Realidade, Porto 
Alegre, v. 43, n. 1, p. 115-129, jan./mar. 2018.
Bibliografia
• TACHIZAWA, Takeshy. Gestão de negócios: visões e dimensões empresariais da organização. São Paulo: Atlas, 2001.
• TEECE, D. Business models, business strategy and innovation. Long Range Planning, v.43, n.2-3, p.172–194, 2010.
• ZOTT, C.; AMIT, R.; MASSA, L. The Business Model: Recent Developments and Future Research. Journal of Management, 
v.37, n.4, p.1019-1042. 2011.

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