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Saúde Coletiva Políticas Públicas designa – PESSOA IDOSA Terceira idade – Exclui pessoas da quarta idade (80 a 100 anos) e quinta idade ( acima de 100 anos). Melhor idade – Representa eufemismo para suavizar ou desconsiderar as situações desiguais que os idosos vivem. Mito – voltar a ser criança – usar diminutivo.. Senhorinha, abre a boquinha. Idosos – sujeitos de direito e com individualidade. TERMOS UTILIZADOS INTRODUÇÃO Estatuto do Idoso - Lei 1741/03 Respaldo para Prática do Enfermeiro - Lei Exercício Profissional 7.498, de1986 e Resolução COFEN nº. 195, de 1997 - solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiros pautados nos programas do Ministério da Saúde. Em 2010, 11,9% da população total de SP (IBGE, 2010). SENESCÊNCIA- alterações fisiológicas - aspectos do processo de alterações orgânicas, morfológicas e funcionais que ocorrem com o envelhecimento. SENILIDADE- doenças que comprometem a qualidade de vida das pessoas – são as modificações determinadas pelas afecções que frequentemente acometem a pessoa idosa. TERMOS UTILIZADOS FATORES INTERFEREM ESTADO NUTRICIONAL DA PESSOA IDOSA Situação social, econômica e familiar em que vive; Condições físicas e mentais para desempenhar as atividades diárias; Presença de doenças e uso de múltiplos medicamentos; Aspectos culturais, religiosos e disponibilidade de alimentos; Alterações fisiológicas que ocorrem com o avanço da idade; Perda de dentes e uso de prótese. É necessário um olhar diferenciado durante a avaliação. IMC – deve ser mantido >22 eHipossódica / Hipocalórica. Controle glicêmico. Caderneta da Pessoa Idosa. Incontinência Urinária (exercícios de Kegel de 6 a 10 x ao dia / 5 a 10 segundos). Quedas: analisar as causas - ambientais, fraqueza, tontura, alteração postural, síncope, redução da visão, lesão no SNC. Avaliação da Adesão ao Tratamento Medicamentoso. Fatores que influenciam a não adesão: técnicos, biológicos, predominantemente psicológicos, sociais e mistos. Fatores que influenciam a adesão: doses únicas, evitar prescrições em dias alternados, analisar necessidade de prescrições anteriores, fornecimento suficiente até a próxima consulta, realizar VD para orientações. SAÚDE BUCAL Orientações gerais Língua. Céu da boca, bochecha, gengiva. Prótese dentária – troca a cada 5 anos. Higienização e uso do fio dental. Remoção da placa bacteriana. Diagnóstico precoce de lesões cancerizáveis (examinar periodicamente a boca a cada 4 meses). RECOMENDAÇÕES Com Dente Gaze umedecida(½ colher de chá de bicarbonato de sódio e ½ copo de água). Uso de fio dental. Com Prótese Retirar pontes após refeição para higienização. Retirar para dormir. Se for dupla, alternar a cada noite uma delas. ALIMENTAÇÃO As necessidades nutricionais são específicas para cada pessoa. Situação social, econômica e familiar em que vive; Condições físicas e mentais para desempenhar as atividades diárias; Presença de doenças e uso de múltiplos medicamentos; Aspectos culturais, religiosos e disponibilidade de alimentos; Alterações fisiológicas que ocorrem com o avanço da idade; Perda de dentes e uso de prótese. SEXUALIDADE Muitas pessoas, na oitava década de vida, continuam sendo sexualmente ativas, e mais da metade dos homens maiores de 90 anos, referem manter interesse sexual. Mas apenas menos de 15% deles podem ser considerados sexualmente ativos. Estimular a pessoa idosa a relatar questões que podem intervir na sua vida sexual e orientar as alterações normais. IMUNIZAÇÃO Influenza; Pneumocócica; Difteria e Tétano; Hepatite. GRUPOS Interesse físico: Caminhada, Tai Chi Chuan, Lian Gong, alongamento. Interesse Prático: Tricô, crochê, fuxico, biscuit, culinária, jardinagem. Interesse Artístico: Pintura em tecido, pintura em tela, mosaico. Interesse Intelectual: Palestras sobre assuntos de interesse para faixa etária, coral, teatro, alfabetização para adultos. Interesse Social: Passeio, baile, bingo. VISITA DOMICILIAR Acompanhar a pessoa idosa e seu familiar, no ambiente em que vivem; Avaliar o ambiente: onde dorme, onde costuma ficar, qual posição ocupa dentro da família etc. Atentar para possíveis sinais de vulnerabilidade social e risco para ficar em situação de rua. Estabelecendo um plano assistencial voltado a Recuperação e ao autocuidado; Promover, proteger e reabilitar a saúde da pessoa idosa, mediante ações profiláticas; Orientar quanto aos cuidados necessários, a serem realizados pelo responsável ao cuidado no domicilio. VISITA DOMICILIAR Programação das visitas: O território; A adstrição da usuário Necessidade do usuário; etc., que poderão ser levantados na primeira visita e/ou decidida em reunião de equipe. Possíveis sinais de vulnerabilidade social e risco para ficar em situação de rua. Demências - deve apresentar dois ou mais sinais: Perda de memória. Dificuldade na execução da tarefas familiares. Problema com linguagem. Desorientação de tempo e espaço. Pobreza ou declínio de julgamento. Problemas com o pensamento abstrato. Perda de objetos, ou colocação de objetos em locais inapropriados. Mudanças no humor e comportamento, mudanças na personalidade. Perda de iniciativa. Demências reversíveis. Déficit nutricional, metabólica, pseudodemência (quadro depressivo). Doença de Alzheimer (não tem cura): Droga inibidores de acetilcolinesterase (lentificam a progressão das doenças). Aspectos biopsicossociais Enfoque preventivo Controle de doenças MEEM mini exame do estado mental(comprometimento cognitivo) Índice de Katz(dependências de vida diária) INCONTINÊNCIA URINÁRIA CAUSAS: Instabilidade do músculo detrusor (camada muscular da bexiga); Fraqueza do assoalho pélvico; Hiperplasia prostática benigna Infecção Urinária Impactação fecal Neuropatia diabética Doença neurogênica adquirida Cistocele Retocele Prolapso uterino Sequelas pós-operatórias (lesão de esfíncter); Alterações cognitivas. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Tratamento: Estratégias comportamentais; Uso de medicações; Procedimentos cirúrgicos. Manter rotina de atividades para o idoso: caminhadas, exercícios leves, contatos sociais, terapias ocupacional; Estimular a higiene corporal, vestimentas adequadas; Oportunizar a eliminações fisiológica a cada 2-3h; Adequar o domicilio a evitar acidentes; Estimular ingesta de aproximadamente 2000ml/dia; Estimular a cada 30 min; Aumentar gradativo a cada 2 ou 3 horas entre as micções; Noite, utilizar despertador; Estimular com massagens sobre a bexiga (pressão na região supra púbica); Exercício de Kegel (fortalecer o músculo do assoalho): contrair 6 a 10 vezes por 5 a10 segundos, realizar 4 a 6 vezes/dia; Higiene após episódio de incontinência; Atentar para descamação, hiperemia, presença de dermatites, úlceras. OBSERVAR Calafrios Febre Disúria Micção frequente Urina turva Dores nas costas Sensibilidade na região supra-púbica Obs: cateteres vesicais não são indicados HIPERTENSÃO ARTERIAL Acomete 60% a 70% desta população. Deposição de colágeno, e menores quantidade de elastina nas camadas da artéria contribuem para menor distensibilidade e maior rigidez. Promoção do sistema renina-angiotensina- aldosterona, retendo sódio e água, além de constrição de do leito arterial. Alterações genéticas. ATENÇÃO Anorexígenos Anti-inflamatórios não hormonais ou esteróides, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos podem interferir nos valores pressóricos. MANTER EM VALORES ABAIXO DE 140/90mmHg. Pseudo-hipertensão – Manobra de Osler. Atinge de 6 a 33% dos idosos. Queda de 10 mmHg ou mais da pressão sistólica após 2 minutos de mudança de decúbito clinostático para ortostático O uso crônico de medicação anti-hipertensiva pode exacerbar a hipotensão postural e levar a quedas. Evitar o excesso de peso; Limitar o consumo de álcool; Parar de fumar; Redução de ingestão de sal; Consumir alimentos ricos em potássio, magnésio e cálcio (nas frutas, vegetais e derivados do leite); Redução do consumo de gordura saturada; Aumento da atividade física. DIABETES Prevalência 13%, aumento relativo a idade 19% acima 60 anos > em mulheres > obesos > história familiar > 90% portadores diabetes tipo II 50% desconhecem a sua condição de portador de diabetes Solicitação: rastrear todos idosos TRATAMENTO Controle do diabetes; Educação alimentar; Orientação da prática de exercícios físicos; Adesão hipoglicemiantes oral ou insulinoterapia; Prevenção, avaliação e tratamento das complicações. OSTEOPOROSE Distúrbio osteometabólico de origem multifatorial. Perda progressiva da massa óssea e a deterioração do tecido esquelético. As fraturas comprometem muitas vezes a capacidade funcional da pessoa idosa aumentando a morbimortalidade e as complicações. A necessidade diária é de 1200mg/dia de cálcio. Mulheres com osteoporose 1500mg/dia com 400 a 800mg vit D. FATORES DE RISCO Pós menopausa (80% dos casos); Baixa massa óssea; Idade avançada em ambos os sexos; Menopausa precoce (antes dos 40 anos); Antecedentes familiares; Tabagismo; Excesso de álcool ou cafeína; Sedentarismo. FRATURAS Trauma psicológico Perda daauto confiança Diminuição das atividades Aumento das complicações circulatórias, pulmonares, osteoarticulares, isolamento social e imobilidade. TESTE DO SUSSURRO – whisper Examinador fora do campo visual, em uma distância de aproximadamente 33 cm e “sussurrar” uma questão breve e simples. VIOLÊNCIA Física Psicológica Financeira/Patrimonial Abandono/Negligência Sexual Medicamentosa Enfermeiro Envelhecer com dignidade e um direito humano fundamental que depende de você e de sua formação! Toda a sociedade deve reunir esforços para a garantir assistência a adequada à pessoa idosa. REFERÊNCIAS Manual de atenção à pessoa idosa/ Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica/ Estratégia Saúde da Família. – 2 ed – São Paulo: SMS, 2016. Slide 1 Slide 2: TERMOS UTILIZADOS Slide 3: Introdução Slide 4 Slide 5 Slide 6: TERMOS UTILIZADOS Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11: ATIVIDADE FÍSICA Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16: Exame físico Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22: Consulta Subsequente Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26: Saúde Bucal Slide 27: recomendações Slide 28: Alimentação Slide 29: Sexualidade Slide 30: Imunização Slide 31: Grupos Slide 32: Visita domiciliar Slide 33: Visita Domiciliar Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Slide 38: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Slide 39 Slide 40 Slide 41: Observar Slide 42: Hipertensão Arterial Slide 43: Atenção Slide 44 Slide 45 Slide 46: Diabetes Slide 47: Tratamento Slide 48: Osteoporose Slide 49: Fatores de Risco Slide 50: Fraturas Slide 51 Slide 52: Violência Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69: Referências