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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso de Graduação em Administração Pública 
Polo: Paracambi 
Aluna: Alane Rodrigues da Silva 
Matrícula: 20213110267 
Disciplina: Teoria das Finanças Públicas 
Nome da Atividade: Atividade a Distância 1/ Parte 3 
 
 
 
 
 Inicialmente vale ressaltar que o Estado surgiu a partir do momento em que o ser humano 
resolveu viver em sociedade, e busca principalmente de segurança, ou seja, a sociedade é 
construída por um grupo de indivíduos organizado. A importância do Estado está em garantir 
à sociedade que alcance alguns objetivos de caráter fundamental, como, segurança, justiça, 
desenvolvimento e bem-estar social, sem distinção qualquer. Para isso, o Estado exerce o poder 
político, tendo a exclusividade e a legitimidade para o emprego da força com a finalidade de 
reestabelecer a ordem pública se for necessário. 
 Para Marx o Estado surgiu a partir do momento em que ocorreu a divisão social do 
trabalho, onde surgiram duas classes, a dominante e a dominada, o estado assegurava essa 
relação e consequentemente essa dominação. Foi essa visão inicial de Marx que serviu como 
base para que os outros pensadores também pudessem desenvolver seus pensamentos em 
relação ao Estado. Um deles foi Gramsci, que foi mais além e incluiu novos elementos no 
conceito de ideologia de Marx. Para ele a ideologia não era apenas a visão do mundo da classe 
dominante, mais sim o ponto de vista de um grupo ou fração social. Ele incluiu a ideia de 
hegemonia, quando um grupo mantém a sua dominação sobre a sociedade civil usando 
elementos da mesma sociedade, acreditava também que a dominação hegemônica molda o 
Estado. 
 Para Schumpeter um dos principais pontos dentro dos conceitos de democracia é que 
ela pode ser dividida e entendida de dois modos diferentes: a democracia burguesa, que dá 
garantia as instituições livres e os direitos prescritos e a democracia socialista, grande 
participação popular que tem como princípios fundamentais, Poder Executivo, limitado pelo 
poder Legislativo, exatamente como se vê no liberalismo. O Estado deve ser organizado 
comercialmente, onde vigoram a propriedade privada, a divisão do trabalho e a livre 
concorrência, apesar de defender as inovações ele acreditava que a lógica econômica deve 
prevalecer sobre a lógica tecnológica. 
 Já Gramsci estudou os elementos que leva um político ao poder e fez com que ele ali 
permaneça, ideologia, “hegemonia cultural” e revolução passiva. A hegemonia cultural ocorre 
quando um grupo ou um conjunto de grupos da sociedade organizados em associações ou 
partidos conseguem exercer influência a outras pessoas a ponto de direcioná-las, a natureza 
dessa influência, porém não é nem um pouco física, mais sim de ordem moral e intelectual. 
Para o filósofo a conquista da dominação deve ser feita no sentido do consentimento e da busca 
do convencimento. 
 Continuando sobre a ótica econômica, citarei as teorias distintas defendidas por Adam 
Smith e John Maynard Keynes com sua teoria Keynesiana. Adam Smith foi um importante 
Filósofo e economista escocês do século XII, nasceu em 1723 e tornou-se um dos principais 
teóricos do liberalismo, considerado o pai da economia moderna. Sua principal teoria era 
baseada na ideia de que deveria haver total liberdade econômica, para que a iniciativa privada 
pudesse se desenvolver. Na teoria de Smith pressupondo a divisão do trabalho e a lógica de 
uma economia mercantil onde os produtores buscam produzir cada vez mais quantidades 
maiores para trocar por outros de sua necessidade e é nessa busca por atender seus objetivos 
individuais que o produtor acaba atendendo os objetivos da sociedade, os quais se baseiam na 
satisfação das necessidades. 
 Apesar de não negar a existência de desiquilíbrios ele acredita que sempre serão parciais 
e temporários. Na sua liberal opinião o maior obstáculo a esse progresso econômico seria o 
intervencionismo do Estado na economia, ou seja, se os mercados fossem deixados em paz 
pelos governos ele se manteria em equilíbrio, denominou assim Laissez-Faire. 
 Segundo Maria Helena Castro a análise de Keynes para o Estado é antes de tudo e 
sempre, uma análise das mazelas do capitalismo. Ele mostra que sob a ótica do capitalismo, a 
produção de mercadorias não é um fim em si mesma, mas apenas um instrumento para que o 
capitalista alcance seus objetivos. Diferente de Adam Smith ele acreditava que nada garante 
que através da busca para atingir seus próprios interesses os produtores acabem por atingir os 
objetivos coletivos. 
 Sobre essa análise de Keynes põe abaixo a primeira justificativa da economia do 
Laissez-faire. Keynes então faz ruir a hegemonia da defesa das livres forças de mercado e o 
reconhecimento do individualismo como a única força viva da sociedade. Keynes propunha 
que o Estado tivesse uma atuação mais ampla sobre a economia, sua visão era de um 
capitalismo reformado ou ainda salvo do socialismo. Desta forma percebe-se através das 
diversas teorias do Estado e sua atuação na economia vários pontos comuns e antagônicos, 
onde fica claro a dicotomia entre visão liberal-ortodoxa e a heterodoxia de Keynes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
CASTRO, Maria Helena. Estado e sistema de Proteção Social. Tese (Doutorado) 
Universidade do Rio de janeiro. RJ, 2006. Disponível em: 
https://www.bdtd.uerj.br:8443/bitstream/1/4606/1/Maria%20HelenaLeal%20Castro-tese.pdf . 
Acesso em: 21 de fev. de 2024. 
 
SICSÚ, João. Vitamina contra o nanismo estatal. Coletânea de artigos, 2007. Folha de São 
Paulo. Disponível em: 
https://graduacao.cederj.edu.br/pluginfile.php/63843/mod_resource/content/1/Colet%C3%A2
nea%20de%20artigos%20-%20Sics%C3%BA.pdf. Acesso em: 21 de fev. de 2024. 
 
 
SILVA, Lúcio de Souza. Schumpeter: desenvolvimento por meio da inovação. 20 de jul. de 
2019. Disponível em: https://via.ufsc.br/schumpeter-inovacao/. Acesso em: 21 de fev. de 2024. 
 
 
VIANA, Júlio. Como Gramsci pode te ajudar a conquistar o mundo através do consenso. 
Revista Galileu/Globo. 27 de abr. De 2017. Disponível em: 
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/04/como-gramsci-pode-te-ajudar-
conquistar-o-mundo-atraves-do-consenso Acesso em: 19 de fev. de 2024. 
 
 
 
https://www.bdtd.uerj.br:8443/bitstream/1/4606/1/Maria%20HelenaLeal%20Castro-tese.pdf
https://graduacao.cederj.edu.br/pluginfile.php/63843/mod_resource/content/1/Colet%C3%A2nea%20de%20artigos%20-%20Sics%C3%BA.pdf
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https://via.ufsc.br/schumpeter-inovacao/
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/04/como-gramsci-pode-te-ajudar-conquistar-o-mundo-atraves-do-consenso
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/04/como-gramsci-pode-te-ajudar-conquistar-o-mundo-atraves-do-consenso

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