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CIRURGIA
Stefany Zonato 4° termo
TXXIV
Indicações de exodontia  
Indicações para a remoção do dente  
· Caries grandes  
· Necrose pulpar 
-Prognostico ruim ou impossibilidade de procedimento restaurador  
-Impossibilidade de tratamento por técnicas endodônticas convencionais  
-Insucesso com tratamento endodôntico 
· Doença periodontal grave  
-Excessiva perda óssea  
-Irreversível mobilidade dentaria 
 
· Dentes fraturados  
-Indicação clara, mas incomum 
-Fraturas longitudinais ou trincas (microscópio) 
-Impossibilidade de tratamento conservador (aumento de coroa clínica e restauração) 
 
· Dentes em desoclusão (dentes que não tem função na boca) 
-Extrusão ou giroversão  
-Trauma de tecido mole 
-Impossibilidade de tratamento ortodôntico 
 
· Razões ortodônticas  
-Mais comum a extração dos primeiros pré-molares  
 
· Dentes associados com lesões patológicas  
Manutenção compromete a remoção de lesão impossibilidade de erupção 
 
· Indicações pré-protética  
-Interferência no planejamento e colocação de prótese  
 
· Dentes impactados  
-Incapacidade erupcionar dentro de uma oclusão funcional 
-Espaço inadequado; interferência de dentes adjacentes  
-Avaliar as contra indicações  
 
· Dentes supranumerários (dentes a mais, caso esteja atrapalhando extrai o dente) 
-Geralmente impactados  
-Interferência com a erupção de dentes subjacentes  
-Pode causar reabsorção e deslocamentos dos dentes 
  
· Terapia pré-radiação (fazer uma adequação nesse meio) não podendo colocar um implante imediatamente pois não vai ter uma resposta pelo fato de estar machucada e sensível (se em dois anos não estiver recidiva é porque já está melhor e se estiver recidiva continuar o tratamento) 
-Prognostico questionável ou desfavorável 
-Risco de osteorradionecrose  
 
· Finalidade estética  
-Indicação relativa  
-Gravemente manchados  
-Mal posicionados  
-Desejo ou opção do paciente  
 
· Motivos econômicos  
-Indicação relativa  
-Custo financeiro do tratamento 
-Ausência de tempo disponível para o tratamento 
 
· Dentes envolvidos em fraturas ósseas (trauma) 
-Grau de mobilidade  
-Risco de infecção  
 
O osso acontece um tipo de atrofia fisiológica (se não tem o dente o osso perde o estimulo assim perdendo o osso) 
Perdendo estrutura óssea e sustentação  
 
Pensar em longevidade de tratamento  
 
 
Contra indicações de uma exodontia  
 
· Sistêmicas  
-Doenças metabólicas ou cárdio vasculares descompensadas (diabetes e hipertensão não controladas) 
-Hemofilia; leucemia e linfoma descompensados  
-Gravides – contra - indicação relativa (extrações simples não complicadas – 1º e 3º trimestre) 
-Risco de infecção; sangramento; insuficiência cardíaca; AVC 
 
· Locais  
-Áreas que sofreram radiação terapêutica  
-Dentes localizados em áreas de tumor maligno (metástase) 
-Periocoronarite grave  
 
Via alveolar (exodontia) 
Tem que estar com a coroa integra e estar com a condição para que eu possa extrair  
Tem que ter ponto de apoio  
 
Avaliação pré-operatória  
· Avaliação clinica  
-Acesso ao dente  
-Mobilidade do dente  
-Condição da coroa  
 
· Avaliação radiográfica 
-Relacionamento com estruturas vitais  
-Configurações das raízes (forma da raiz) (condições do osso) 
-Condições dos ossos circunvizinho 
 
(osso, integridade da raiz/coroa, hipercementose) 
 
Medidas pré-operatória  
· Avaliar necessidades cirúrgicas  
· Adequação da terapêutica ao paciente  
-Seleção da técnica cirúrgica compatível com o quadro clinico  
-Amoldar as etapas da técnica à condição sistêmica do paciente  
 
· Adequação do paciente a terapêutica  
-Avaliação medica especifica  
-Profilaxia antibiótica  
-Controle de ansiedade (analgésico, anti-inflamatório) 
 
Preparação do paciente e cirurgião 
 
Princípios de biossegurança 
-Paramentação adequada  
-Manutenção da cadeira asséptica  
 
Antissepsia intra-bucal 
-Clorexidina 0,2% 
 
Posição adequada da cadeira  
-Maxila  
-Mandíbula  
 
Instrumentos  
-Elevadores ou extratores  
 
-Fórceps (ponta ativa e cabo); Só é usado quando tivermos ponto de apoio para realizar os movimentos (temos fórceps para ser usados em superiores e inferiores) 
 
Principais mecanismos (Elevadores) 
-Alavanca  
-Cunha (colocando o extrator e quando entra a raiz vai ter que sair) 
-Roda e eixo (manivela- tirar agua do poço)  
(apoiando no osso) 
 
Princípios mecânicos (Fórceps) 
Expansão do osso alveolar  
-Pressão apical 
-Movimento vestibular  
-Movimento lingual  
-Movimento rotacional (dentes uni radiculares e raízes cônicas) (incisivos centrais e laterais) 
 
Remoção do dente do alvéolo  
-Movimento de tração 
Combinação dos movimentos  
 
A ponta ativa do fórceps tem que estar paralela ao eixo do dente  (abaixo da gengiva, abraçando a raiz) 
 
Procedimento cirúrgicos - Exodontia via alveolar  
 
Desinserção dos tecidos moles (sindesmotomia) 
-Assegurar que anestesia foi alcançada  
Posicionamento apical adequado do fórceps  
 
Luxação do dente com elevador  
 
Adaptação do fórceps ao dente  
-Escolha do fórceps adequado  
-Ponta ativa paralela ao eixo do dente  
 
Luxação do dente com o fórceps  
-princípios mecânicos  
 
Remoção do dente do alvéolo  
-Força controlada  
 
Fórceps nº 150 
Incisivos e caninos superiores (não tem movimento rotacional nos caninos) 
-Incisivo lateral mais comprido e geralmente com 
curvatura radicular para distal  
-Parede vestibular mais delgada 
-Canino apresenta raiz longa com parede vestibular mais delgada 
-1º pré-molar apresenta bifurcação radicular com risco de fratura 
-2° pré-molar unirradicular 
 
 
Fórceps nº 16R (direito) e nº 18L (esquerdo) 
Molares superiores  
-1° e 2º molar apresentam 3 raízes com raiz palatina 
divergente 
-Avaliar divergência e curvatura  
-Avaliar proximidade com seio maxilar  
-Não se usa movimento rotacional 
-3° molar apresenta raízes fusionadas e cônicas 
 
Fórceps nº 151 
Incisivos e caninos inferiores  
-Aplicar força e movimentos controlados  
-Dentes com raízes mais finas 
-Raízes retas e cônicas  
 
Fórceps nº 16 ou 17 
Molares inferiores  
-Normalmente birradiculares 
-1° molar com raízes mais divergentes 
-3° molar possui geralmente raízes cônicas e fusionadas 
 
Cuidados pós-extração  
-Lavagem abundando com soro fisiológico  
-Curetagem de lesão periapical quando presente  
-Limagem quando necessário  
-Manobra de Chompret  
-Sutura (simples ou em x) 
-Tamponamento com gaze  
 
Extração alveolar 
 
A resistência à avulsão dentária pode ser reduzida pela exérese óssea (Ostectomia) ou pela fragmentação do dente (Odontosecção) ou pelo uso de ambos os recursos conjugados  
 
Diérese (separação de tecidos)  
-Incisão  
-Corte  
-Divulsão  
 
Indicações  
Extração alveolar – risco elevado  
· Dentes irrompidos impactados  
· Dentes mal posicionados 
· Hipercementose  
· Raízes divergentes ou dilaceradas  
· Grave destruição coronária  
· Tentativa iniciais sem sucesso 
· Osso alveolar denso (Idosos) 
· Atrição dentaria grave (bruxismo) 
· Expansão alveolar do seio maxilar 
 
Paciente apresentando: 
· Trismo (limitação da abertura bucal) 
· Infecção  
· Dor  
· Aumento de volume  
(após tentativa de extração) 
 
Procedimentos altamente traumáticos que resultariam em  
· Desconforto pós-operatório (dor, edema, trismo) 
· Lesões do tecido mole 
· Fratura óssea  
· Fratura dental 
· Tempo cirúrgico prolongado  
· Retardo na reparação alveolar  
 
Acidente é o que acontece no pós-operatório 
Transoperatório 
 
Exodontia pela via não alveolar  
-Implica  
· Acesso cirúrgicos a planos ósseos  
-Não há razoes para não os realizar  
-Pouco perigo n cavidade bucal 
-Só duas áreas merecem atenção: 
· R do orifício palatino posterior  
· R do terceiro molar inferior (lingual) 
  
 Retalho muco periostal 
Deve ser obtido 
· Quando permita melhor visão do campo operatório  
· Quando a ostectomia é necessária  
· Quando o tecido mole pode ser lesado durante os procedimentos  
 
Princípios básicos na confecção de retalho  
· Base maior que a margem livre  
· Tratamento adequado  
· Afastamento sem tensão  
· Tipo muco periósteo de espessuratotal 
 
· Incisão sobre o osso sadio  
· Preservar estruturas adjacentes  
· Incisão relaxante  
-Obliqua  
-Aliviar papila sempre mantendo-a 
 
Tecnica cirúrgica  
· Incisão  
· Deslocamento  
· Ostectomia  
· Odontosecção  
· Extração  
· Curetagem e irrigação  
· Sutura  
 
Incisão  
Cabo de bisturi n°3 
Lâmina n°15 
 
Descolamento  
Descolador tipo molt ou freer 
Começar descolamento pela papila (relaxante) 
 
Afastamento  
Afastador de minessota  
Apoio sempre em osso 
 
Dente uniradicular  
· Acesso adequado – retalho  
· Avaliar necessidade de ostectomia  
· Utilização de fórceps/extrator 
· Confecção de ponto de apoio  
· Regularização das margens ósseas  
· Irrigação copiosa  
 
Dente multirradicular  
 
Odontosecção  
· Conhecimento da anatomia radicular  
· Alta rotação  
· Broca troncocônica (n°702) ou esférica (n°8) 
 
Molares inferires (seccionar o meio) 
 
Molares inferiores (tirando a corroa e depois a raiz) 
 
Molares inferiores (raízes) 
 
Molares superiores  
 
(Os únicos que vão fazer rotação é os incisivos superiores centrais e laterais)  
A rotação é quando ela é cônica (redonda) 
 
Fragmentos de raiz 
-Excelente iluminação/sucção 
-Tecnica fechada  
· Extratores apicais  
· Limas endodônticas  
-Tecnica aberta  
· Tecnica convencional  
· Tecnica janela aberta apical 
 
Critério de permanência  
· Comprimento 5 mm 
· Totalmente inserido em osso  
· Livre de infecção ou radiolucidez  
· Risco

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