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Geologia e Astronomia: Origens e Estruturas

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REVISÃO PARA A PROVA
UNIDADE 1 – Planeta Terra: das origens à estrutura geológica atual
GEOLOGIA – ge: terra logos: ciência. A Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da Terra, desde a formação das primeiras rochas até os dias de hoje. Tem como objeto de estudo o Planeta Terra, suas transformações e sua história.
Objetivos da ciência geológica: estudo das características do interior e da superfície da Terra, na compreensão dos processos físicos, químicos e físico-químicos, responsáveis pela formação dos elementos constituintes na estruturação atual do Planeta Terra.
Idade da Terra: 4,6 bi de anos.
Áreas que compõem a Geociências: Geografia, Geologia, Geodésia e Geofísica.
O Geólogo auxilia na compreensão dos processos naturais e no entendimento da dinâmica evolutiva destes processos. Tem ainda a missão de propor métodos corretivos relacionados ao uso e a extração de recursos naturais, como o petróleo, gás natural e o carvão e, na prospecção e exploração de metais gerados na crosta terrestre como o minério de ferro.
Premissas fundamentais das pesquisas geológicas atuais: estabelecimento de critérios investigativos para evitar danos futuros ao meio ambiente nas várias atividades humanas, além da valorização entre o ser humano e a natureza.
Evolução histórica do conhecimento geológico:
Primeiras observações vieram dos gregos na antiguidade clássica. Tales de Mileto – séc. 5º a.C. (considerava a água como origem de todas as coisas) e Aristóteles – séc. 2º a.C (fogo e ar formador de todas as coisas);
Na Idade Média Leonardo da Vinci - final do séc. XV (formação dos fósseis, montanhas, etc.) e Giorgio Agricola (criação do 1º manual de Mineralogia);
No séc. XVII Nicolas Steno ( conceitos enriquecedores no ramo da Geologia) Giovanni Arduino, Buffon e Cuvier (primeiras noções sobre tempo geológico, especialista em mineração);
Início do séc. XIX Abrahan G. Werner (Teoria do Netunismo) e James Hutton (Teoria do Plutonismo);
Final do séc. XIX foi criada a Comissão Geológica do Império do Brasil comandada por Derby e Branner, entre outros.
Subdivisões e ramos da Geologia: Geologia Teórica (Geologia Geral, Petrologia Ígnea, Metamórfica e Sedimentar, etc.) e Conceitual e Geologia Aplicada (Prospecção e Pesquisa Mineral, Lavra de Minas, etc.)
Introdução a Astronomia: estuda as origens e a evolução de todos os objetos que podem ser observados no céu em escala cosmológica.
Origem e estrutura do Universo: A Teoria do Big Bang
Agrupamento de estrelas: galáxias. 
O UNIVERSO é formado pelas:
Galáxias: podem ser elípticas (formato esférico, cor avermelhada do sol, distribuição de estrelas uniforme pela estrutura oval) ou espirais (formato circular com aglomerado de estrelas na porção central e um disco achatado onde se distribuem as estrelas);
Quasars;
Buracos negros: possuem muita força gravitacional;
Aglomerados: conjunto de galáxias;
Superaglomerados: conjunto de aglomerados.
� INCLUDEPICTURE "http://www.astronomia.web.st/picture/upload/image/artigos/2006-10.jpg" \* MERGEFORMATINET ��� Galáxia espiral Galáxia Elíptica
Big Bang
Grande explosão da qual surgiram o espaço, o tempo e a energia universal e, devido a expansão do espaço surgiram as 4 forças fundamentais. Posteriormente se criou condições de formar a matéria, conseqüentemente a formação dos elementos químicos, as estrelas e as galáxias se formaram mais tarde devido ao resfriamento. A matéria se agrupou em nuvens de gás chamadas Nebulosas. Estas entraram em colapso formando as estrelas.
Universo – 15 bi de anos
Nebulosas – 14 bi de anos
Primeiras galáxias – 13 bi de anos
Via-láctea – 8 bi de anos
Sistema solar – 4,6 bi de anos
Terra – 4,6 bi de anos
Sistema solar
Formado pelo 
Sol (99% do sistema solar/composta de H e He);
Planetas, satélites, asteróides, cometas, meteoros (1% do sistema solar).
Os planetas são classificados em:
Mercúrio
Vênus 
Terra
Marte
Júpiter
Saturno 
Urano
Netuno
Gênese do Sistema Solar: Nebulosa – fusão nuclear (elevação de temperatura) – resfriamento – condensação (gases em matérias sólidas/gasosos p/ líquido) – acresção planetária – planetésimos – protoplanetas – sistema solar.
Meteoritos – fragmentos rochosos provenientes do Cinturão de Asteróides/estrelas cadentes que se volatizam ao entrar na atmosfera terrestre/ quando maiores produzem enormes crateras de impactos na superfície terrestre.
Classificação devido sua estrutura interna, composições químicas e mineralógicas:
Rochosos: 95% /compostos somente por minerais silicáticos (Si + 02).
Ferro-Pétreos/siderólitos: 1%/compostos por minerais silicáticos e minerais metálicos.
Metálicos/sideritos: 4%/compostos somente por minerais metálicos.
Tempo geológico: ordenação dos processos e eventos geológicos. A escala do tempo geológico foi baseada em datações de rochas e datações de fósseis. A partir delas é que se chegou à idade da Terra: 4,5 bi de anos.
Primeiras idéias de tempo na Geologia foram desenvolvidas por Nicolau Steno (sec. XVI), que observou rochas sedimentares e estabeleceu 3 aspectos importantes no estabelecimento das idades destes materiais:
Princípio da superposição: camadas de rochas organizadas numa sequência em função do tempo. As mais antigas encontram-se no fundo e as mais recentes nas proximidades da superfície, a menos que tenha havido algum processo que viesse a causar um distúrbio dessa organização. 
Princípio da horizontalidade original: afirma que a deposição de sedimentos ocorre em leitos horizontais. 
Princípio da continuidade lateral das camadas: as camadas sedimentares podem ter grande desenvolvimento, em extensão lateral, sobretudo em águas profundas ou têm reduzidas dimensões, correspondendo a fenômenos localizados e de curta duração. Mesmo nestas circunstâncias, é possível, por vezes, estabelecer correlações de idade entre camadas localizadas em lugares eventualmente muito distanciados.
Hutton (séc. XVIII) – criador do Princípio das causas naturais que estabeleceu a relação de discordância (hiatos de tempo na formação de uma pra outra sequência de rocha) gerando novos questionamentos no processo de formação delas.
Atualmente se conhece 3 tipos de discordância:
Não conformidade;
Discordância angular;
Desconformidade.
Tempo Geológico
A União Internacional das Ciências Geológicas criou em 2004 o Quadro Estratigráfico Internacional apresentando as seguintes divisões:
Eons: maior subdivisão do tempo geológico.
Eras;
Períodos;
Épocas;
Idades.
EONS
- Arqueozóico (sem períodos, épocas e idades) 4,56 bi anos
Formação da Terra (crosta), atmosfera (camada gasosa) e hidrosfera (camada líquida)
Consolidação (tornar sólido) final da crosta
Mais antiga evidência de vida -bactérias- 3,8 bi de anos
- Proterozóico (sem períodos, épocas e idades) 2,5 bi anos
Paleoproterozóico: mais antigo/ fósseis/ tectônica global.
Mesoproterozóico: 1,6 bi de anos/ clima glacial/ atmosfera oxidante (oxigênio)
Neoproterozóico: mais novo/ 1,0 bi de anos/ invertebrados/ granitogênese
- Fanerozóico 545 mi anos.
ERA PALEOZÓICA – 545/ 245 M.a.
Período CAMBRIANO: 545/495 M.a. – primeiros peixes
Período ORDOVACIANO: 495/443 M.a. – primeiros vegetais (samambaias)
Período SILURIANO: 443/417 M.a. – vegetais dominam os continentes
Período DEVONIANO: 417/354 M.a.- primeiros anfíbios
Período CARBONÍFERO: 354/290 M.a. - grandes florestas (reservas de carvão)/ mesossaurídeos
Período PERMIANO: 290/245 M.a.- pangea (super continente: laurásia/gondwana), grande extinção de espécies.
ERA MESOZÓICA – 245/142 M.a.
Período TRIÁSICO: 255/206 M.a.- separação da pangea
Período JURÁSSICO: 206/142 M.a. – separação África e América do Sul/ grande diversidade de répteis/ aquecimento global
Período CRETÁCEO: 142/65 M.a. – abertura do oceano atlântico/ extinção dos dinossauros
ERA CENOZÓICA – 65 M.a./ hoje
Período TERCIÁRIO
- Época PALEOCENO: 65/55 M.a. - mamíferos
- Época EOCENO: 55/33 M.a. – Alpes/ Himalaia
- Época OLIGOCENO: 33/24 M.a. – derivacontinental
- Época MIOCENO: 24/5,3 M.a. - primatas
- Época PLIOCENO: 5,3/1,8 M.a. – primeiros indícios de vida humana
Período QUATERNÁRIO
- Época PEISTOCENO: 1,8/0,01M.a. – glaciações/ relevo atual
- Época HOLOCENO: 0,01M.a. – aumento da temperatura global
Estrutura e composição interna da Terra
Evidências: - diretas: vulcões (rocha em estado de fusão) / meteoritos (condritos)
 - indiretas: sismógrafos/ princípios geofísicos
À primeira ordem, a sismologia revela que a estrutura interna da terra consiste de uma serie de camadas que compõe a crosta, o manto e o núcleo. A partir das propriedades físicas, e com o apoio de experiências que simulam as condições de temperatura e pressão no interior da terra, é possível inferir as composições mineralógicas das camadas presentes.
Estado dúctil: estado máximo de deformação sem rompimento ou quebra do material.
Forma: esfera achatada nos pólos/ raio equatorial: 6378 km/ raio polar: 6357 km
Litosfera: esfera rochosa ou sólida da Terra.
Hidrosfera: é toda a parte líquida contida no planeta; incluindo todos os organismos vivos presentes nos meios aquáticos.
Descontinuidade de Conrad: ocorre entre as duas porções da crosta continental. Responsável pela mudança da composição geral dos materiais geológicos ali presentes.
Descontinuidade de Mohorovicic: ocorre entre a crosta terrestre e o manto.
Descontinuidade de Gutenberg: separa o manto inferior do núcleo externo.
Grau geotérmico: quantidade de metros necessária para aumentar em 1º C a temperatura interna.
Isostasia: corresponde ao equilíbrio entre as porções rochosas continentais que flutuam e se apóiam nas porções mais densas do manto.
Magnetosfera: região terrestre dominada pelo campo magnético.
UNIDADE 2 – Constituição do Planeta Terra: minerais e rochas
Minerais: 
Compostos ou substâncias químicas de origem inorgânica encontrada naturalmente na crosta terrestre em estado sólido e apresentam arranjo geométrico na sua estrutura interna.
Dos minerais é possível extrair matéria-prima para o ser humano construir cidades, bens de consumo, usar na indústria química, etc.
São formadores de rochas.
São unidos por forças químicas e podem ser separados por processos geológicos (Intemperismo: também conhecido como meteorização, é o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas).
Arranjo cristalino: combinação da composição químico-mineralógica das rochas. Um mesmo mineral sempre manterá a regularidade do padrão estrutural atômico. Ex: cúbico, tetragonal, ortorrômbico, hexagonal, etc.
Ocorrência: em conjunto com outros minerais (rochas) ou na forma elementar (cristais).
Muitos minerais ocorrem da solidificação e do resfriamento do magma em ambiente geológico com temperatura muito alta. Ex: olivina, feldspato, quartzo, etc.
Outros ocorrem associados ao metamorfismo de rochas pré-existentes. Ex: cianita, granadas, clorita, etc.
Outros se formam associados a processos hidrotermais onde há a liberação de fluidos que se combinam com rochas pré-existentes. Ex: sulfetos em geral.
Mineralogia (ciência do ramo da Geologia): estudo de todos os tipos de minerais.
Classificação dos minerais
O mais utilizado é o critério químico relacionado à estrutura química do mineral. Os classificados no mesmo grupo, geralmente, apresentam características similares tanto na morfologia quanto na composição química.
Dana (mineralogista) - definiu as classes mineralógicas de acordo com a composição química dos mesmos.
SILICATOS:
Classificados pela combinação de tetraedros, ou seja, pelo arranjo de silicatos SiO2 (silício e oxigênio).
São 6 classes:
NESOSSILICATOS – apenas um tetraedro combinados com os elementos químicos índices. Ex: olivina, topázio, cianita, etc.
SOROSSILICATOS – dois tetraedros combinados com o íon OH. Ex: hemimorfita, epidoto e allanita, etc.
CICLOSSILICATOS – conjunto de tetraedros dispostos em forma circular. Ex: axinita, berilo, turmalina, etc.
INOSSILICATOS – tetraedros que seguem a relação SiO3 (grupo dos anfibólios e piroxênios) Ex: espodumênio, rodonita, hornblenda, etc.
FILOSSILICATOS – tetraedros dispostos de forma laminar (grupo das micas) Ex: talco, moscovita, serpentina, etc.
TECTOSSILICATOS – tetraedros de forma irregular. Ex: quartzo. opala, feldspato, etc.
ELEMENTOS NATIVOS: ocorrem de forma elementar na natureza. Ex: ouro, prata, chumbo, diamante, etc.
HALÓIDES: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+HALOGÊNIOS Ex: fluorita, halita, silvita, etc.
SULFETOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+S Ex: pirita, galena, calcopirita, etc.
ÓXIDOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+O Ex: hematita, coríndon, magnetita, etc.
CARBONATOS: composta por minerais combinados por metais/semi-metais+CO3 Ex: calcita, dolomita e malaquita, etc.
SULFATOS: composta por minerais combinados por metais+SO4 Ex: barita, celestita, anidrita, etc. Ocorrem associados a uma gênese sedimentar marinha e em conjunto com veios de sulfetos.
FOSFATOS: composta por minerais combinados por metais+PO4 Ex: monazita, apatita, lazulita, etc.
Existem outras classes menos importantes: HIDRÓXIDOS, NITRATOS, BORATOS, CROMATOS, ARSENIATOS, VANADATOS, TUNGSTATOS E MOLIBDATOS.
Propriedades físicas dos minerais: através delas podemos observar características estruturais do mineral. Essa propriedade é utilizada para classificação e identificação do mesmo. É um método de identificação rápida.
Algumas delas são:
Dureza: expressa a dureza de um mineral ao ser riscado por outro mineral mais resistente baseado na Escala de Mohs.
Clivagem: propriedade do mineral em se partir ou quebrar em planos paralelos de acordo com sua estrutura cristalina.
Traço: análise da cor do pó mineral após ser riscado em uma placa de porcelana branca.
Cor: os minerais apresentam cores devido à taxa de absorção de luz frente a presença de elementos químicos de transição na composição dos mesmos. Principais cores: branco, preto, vermelho, azul, etc.
Brilho: é a quantidade de luz que o mineral reflete. Os metais refletem mais luz, já os não-metais são translúcidos e transparentes.
Hábito cristalino: é a forma geométrica que o mineral apresenta em suas características externas. Ex: prismático, laminar, fiboroso, etc.
Densidade: propriedade que expressa a relação de quanto pesa o volume de um mineral em relação ao peso do mesmo volume de água. 
Gemologia: estuda o caráter físico e químico dos minerais, metais e outros materiais usados na produção de jóias e objetos de decoração, de origem orgânica ou inorgânica. Para ser uma gema o material precisa apresentar: beleza, raridade e durabilidade. Podem ser de origem ígnea e metamórfica.
INTRODUÇÃO A PETROLOGIA ÍGNEA, METAMÓRFICA E SEDIMENTAR
A crosta terrestre é constituída de rochas, que são formadas pela consolidação de agregados de minerais de forma natural. Cada rocha tem sua gênese (origem) específica e apresentam minerais com afinidades químicas que definem parâmetros para sua classificação: estrutura, textura, composição mineralógica e ambientes de formação.
Ramos da PETROLOGIA: 
Ígnea: estudo das rochas ígneas ou magmáticas.
Sedimentar: estudo das rochas sedimentares de origem sedimentar e marinha.
Metamórfica: estudo das rochas metamórficas e causas do metamorfismo.
Composição geral das rochas: minerais essenciais/acessórios.
ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS
Origem: 
Consolidação (tornar sólido) direta do magma ou da lava vulcânica em condições de elevadas temperaturas;
Nas porções mais profundas quanto na superfície;
No resfriamento lento ou mais rápido do magma, geram-se diferentes rochas magmáticas.
70% da crosta terrestre;
Por ter alta resistência são muito utilizadas para diversos fins (matéria-prima);
Conceito de MAGMA:
Material rochoso fundido (650°C a 1250°C);
Encontra-ser nas porções superiores do manto e na base da crosta;
Deslocamento para diferentes ambientes por diferença de pressão e temperatura.Diferenças:
MAGMA: material rochoso fundido em subsuperfície.
LAVA: é magma quando atinge a superfície por meio de processos vulcânicos.
Parâmetros FÍSICOS para estudo do MAGMA:
- Composição química;
- Grau de cristalização (Série de Bowen);
- Teor de gases voláteis.
Viscosidade
Os magmas podem ser viscosos e pouco viscosos devido ao caráter ácido ou básico.
Origem: fusão de rochas pré-existentes do manto superior e da base da litosfera (esfera rochosa ou sólida da Terra).
Localização: processos tectônicos
Costuma se alojar: -porções superiores da crosta;
 -fraturas, falhas e condutos vulcânicos;
 -câmaras magmáticas (hot spots).
Composição do MAGMA: (silicática)
Ácidos (Si, Al, K)
Básicos (Fe, Mg)
Classificação geral dos MAGMAS:
Basálticos: fusão de rochas peridotíticas do manto superior. Predominância de minerais de composição ferro-magnesiana;
Andesíticos: magmas intermediários. Processos de subducção e geração de arcos de ilhas.
Graníticos: fusão de rochas da base da crosta continental. Composição silicática.
Série de Bowen: define a seqüência de cristalização dos minerais/ varia de composição ultrabásica (peridotito), básica (basalto), intermediária (andesitos) a ácida (granitos)/ definida por duas séries de reações: contínua e descontínua/ analisadas por duas variáveis: tipos de magma: basáltico, andesítico e granítico e temperatura envolvida.
ESTRUTURA E TEXTURA DAS ROCHAS ÍGNEAS
Estrutura: como se organiza com as outras rochas/ arranjo espacial dos grãos/ reflete o processo de cristalização do magma na formação.
Texturas: cristal/grão. Levam em conta elementos como grau de cristalinidade (quanto maior é o tempo de resfriamento, maior cristalinidade a rocha possui)/ grau de visibilidade/ tamanho dos cristais/ forma geométrica/ articulação e arranjo dos cristais. 
ESTRUTURA
1- ROCHAS EXTRUSIVAS – se consolidam na superfície pelo resfriamento rápido da lava.
Vulcânicas – minerais invisíveis a olho nu/ não costuma apresentar texturas.
Escape de gases: vesicular (pedra pome), amigdaloidal (bolhas são preenchidas), escoriácea (escamas);
Movimentação das lavas: cordada (formato corda), fuidal;
Resfriamento rápido das lavas: conchoidal (conchas Ex: basalto), esferolítica e compacta.
2- ROCHAS INTRUSIVAS - se consolidam no interior da crosta terrestre.
Plutônicas: minerais observáveis a olho nu/ apresenta textura.
Resfriamento: compacta (estrutura densa/tijolo);
Movimentação do magma: fluidal (fluxos), xenolítica, bandada (alternância de cores);
Variação local nas condições de cristalização: shlieren (formato olhos), maculada (densidades diferentes).
Possível questão de prova!
TEXTURAS
AFANÍTICA – vulcânicas - granulação muito fina
FANERÍTICA – plutônicas – cristais maiores
PORFIRÍTICA – fenocristais – cristais sobressalentes no tamanho comparado ao restante. 
Tipos de TEXTURAS:
MAGMÁTICAS: aplítica, sal-pimenta, intersticial, granular, ofítica, spinifex, maculada e pegmatítica;
INTERCRESCIMENTO: mimerquítica, gráfica;
REAÇÕES: coronadas;
CATACLÁSTICAS: cataclástica, milonítica, e flaser;
FLUXO: fluidal e feltro.
Classificação das ROCHAS ÍGNEAS: de acordo com a composição mineralógica/ teor de sílica presente: ultrabásica, básica, intermediária, ácida.
INTRUSIVAS: consolidação no interior da crosta terrestre
EXTRUSIVAS: consolidação na superfície pelo resfriamento rápido da lava/ processos vulcânicos.
	MODO DE OCORRÊNCIA
	COMPOSIÇÃO
	
	ÁCIDA
	INTERMEDIÁRIA
	BÁSICA
	ULTRABÁSICA
	INTRUSIVA
	granito
	diorito
	gabro
	peridotito
	EXTRUSIVA
	riolito
	andesito
	basalto
	komatiito
PLUTONISMO: processos magmáticos no interior da crosta/ regiões mais profundas/ rochas arqueozóicas e proterozóicas geradas por plutonismo (proc. magmáticos intrusivos) Ex: grupo dos granitóides.
PLÚTONS: corpos intrusivos/ estabeleçam relações geométricas com as rochas encaixantes de forma concordantes e discordantes.
Corpos concordantes: sills, lacólitos, batólitos e facólitos.
Corpos discordantes: diques, necks, apófises e batólitos.
VULCANISMO: processos magmáticos de ascensão e extravasamento do magma/ levam o magma à superfície na forma de lava vulcânica/ podem ser sólidos, líquidos e gasosos/ utilizam como condutos até a superfície os vulcões e as fendas abertas por processos tectônicos distensivos (abertura).
VULCANOLOGIA: ciência que estuda gênese e dinâmica dos vulcões/ 
A atividade vulcânica pode ser associada a vários ambientes geológicos, mas no geral está associada a rupturas na crosta terrestre. 
A dinâmica das placas tectônicas proporciona a atividade vulcânica como produto do:
Regime tectônico de abertura: atividades fissurais 
- Relacionadas a aberturas ou fendas formadas na crosta;
- Ascensão do magma até a superfície;
- Associadas a sistemas de falhas verticais: “rift-valleys”
Ex: formação da cadeia meso-oceânica oriunda da abertura do Oceano Atlântico
Regime tectônico convergente: vulcanismo central (vulcões).
- Associadas a formação do edifício vulcânico e atividade propriamente dita dos vulcões;
- Pontos quentes na crosta: “hot-spots” (relacionados a formação de arcos de ilhas).
Ex: Cinturão de ilhas do Havaí.
Limites das PLACAS TECTÔNICAS:
CONVERGENTES
DIVERGENTES
TRANSFORMANTES 
Fusão (física): um processo físico de transformação do estado da matéria. Ponto de fusão, que designa a temperatura à qual uma substância passa do estado sólido ao estado líquido.
Classificação das LAVAS VULCÂNICAS:
BASÁLTICAS: são as mais freqüentes e se classificam em:
- PILLOW-LAVA(lavas almofadas): subaquáticas/ encontradas no fundo do oceano/ áreas mais profundas.
- PAHOEHOE: subaéreas/ partes mais rasas do oceano/ associadas ao vulcanismo de extravasamento gerando arcos de ilhas
- AA – também são subaéreas/ devido ao rápido escape de gases apresenta textura compacta formando blocos.
RIOLÍTICAS: sílica
ANDESÍTICAS: subducção almofada.
EXPLOSÃO INICIAL QUE ANTECEDE A ERUPÇÃO VULCÂNICA (rompimento da crosta)
FRAGMENTOS PIROCLÁSTICOS (fragmentos de fogo)
Os mais comuns são: tufos vulcânicos, bombas, lapilli (ejeções de material vulcânico que resfriam no ar), cinza.
GASES VULCÂNICOS: emitidos no momento da erupção vulcânica/ sistemas hidrotermais associados a câmaras magmáticas ou por meio da lava na formação de derrames. 
FUMAROLAS: vapor d’água/ enxofre/ 700º C/ emitem vapores por pequenos edifícios de rochas nos fundos oceânicos e na superfície.
 
 
GÊISERES: água fervendo/ lançam jatos de vapores em terrenos com atividades vulcânicas.
PLUMAS HIDROTERMAIS: fundos oceânicos/ emitem vapores com teores elevados de metais e semi-metais/ uma das fontes principais de formação de sulfetos.
PROVÍNCIAS MAGMÁTICAS NO BRASIL: as maiores províncias geológicas que abrigam as províncias magmáticas são chamadas de “crátons”(estruturas muito antigas/ porções crustais siliáticas profundas/ muito resistentes aos processos tectônicos).
Ex: Cráton das Guianas, Tapajós, São Francisco, São Luís.
Cinturão de Asteróides
Acompanham o movimento dos planetas
Internos/telúricos: densidade de pequena a média em relação ao sol/ apresentam núcleos metálicos (Fe e Ni).
Externos/jovianos: densidade média a grande em relação ao sol/espessas camadas gasosas (H e He)
Crosta Continental
30 a 80 km
silicatos de alumínio/ granitos
Manto superior
Rochas ultramáficas/ materiais sólidos
Núcleo interno
sólido
Núcleo externo
Líquido/ material viscoso
Crosta Oceânica
5 a 10 km
silicatos de magnésio/ 
basálticas
Manto inferior comportamento plástico dos materiais/ dúctil
� EMBED MSPhotoEd.3 ���
� EMBED MSPhotoEd.3 ���
CHAMINÉ
DIQUE
LACÓLITO
FACÓLITO
BATÓLITO
SILL
conduto
cratera/caldeira
edifício
vulcânico
_1302072564.bin
_1302082824.bin