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PROCESSO DO TRABALHO Fase postulatória, procedimentos trabalhista e ação trabalhista Prof: Warlley Alexandro Lima Costa Conceito de ação Ação, no contexto processual, pode ser compreendida de duas formas distintas: Como direito de exigir do Estado o exercício da função jurisdicional, garantido a todas as pessoas físicas, jurídicas e entes despersonalizados. Como demanda, ou seja, a postulação concreta feita perante o Poder Judiciário. Direito de ação: Constitucional, público, subjetivo e abstrato, representando o direito fundamental de exigir a solução de uma lide ou o reconhecimento de direitos materiais. Demanda: Instrumento que pressupõe a manifestação da vontade humana, sendo a exteriorização de vontade do interessado em obter um provimento do Estado-Juiz. Petição inicial trabalhista Prestação jurisdicional requer provocação do interessado, seguindo o princípio da inércia da jurisdição. Demanda é o ato inicial para ativar a função jurisdicional do Estado, realizada por meio de uma petição inicial. Petição inicial é a peça formal para ativar o processo e deve seguir as formalidades do artigo 840 da CLT. Funções da petição inicial: Romper a inércia do Poder Judiciário. Individualizar os sujeitos da lide, estabelecendo seus limites subjetivos. Fixar os limites objetivos da lide, com seus fundamentos de fato e de direito e os pedidos. A CLT utiliza tanto a expressão "reclamação trabalhista" quanto "petição inicial" como sinônimos em diferentes contextos. Reclamação verbal A petição inicial nos dissídios individuais pode ser verbal ou escrita, conforme o artigo 840 da CLT. Procedimentos especiais, como inquérito para apuração de falta grave e dissídios coletivos, não permitem a petição inicial verbal. Nos processos especiais oriundos do Direito Processual Civil adotados no Direito Processual do Trabalho, como mandado de segurança, ação rescisória, ação civil pública ou civil coletiva, a petição inicial deve seguir as exigências específicas de cada espécie. A reclamação verbal deve ser reduzida a termo em até cinco dias após a distribuição. O não comparecimento do reclamante para redução a termo implica em perempção, conforme artigo 786 da CLT, resultando na perda do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho por seis meses. Requisitos da petição inicial trabalhista Requisitos subjetivos da petição inicial trabalhista: Precisão: Narrar os fatos de forma determinada, sem vaguidade ou imprecisão. Clareza: Apresentar os fatos de maneira clara e compreensível para o réu e o juiz. Concisão: Incluir apenas os fatos relevantes para a causa, desprezando os demais. Requisitos objetivos da petição inicial trabalhista: Endereçamento: Indicar o juízo ao qual é dirigida a petição inicial. Qualificação das partes: Identificar corretamente as partes envolvidas na ação. Pedido: Deve conter a exposição clara e precisa daquilo que o autor pretende obter com a ação. Valor da causa: Deve indicar o valor econômico atribuído à causa. Causa de pedir: breve exposição dos fatos A CLT exige apenas a "breve exposição dos fatos" na petição inicial, enquanto o CPC menciona "fatos e fundamentos jurídicos do pedido". A causa de pedir abrange os motivos fáticos e jurídicos que justificam a invocação da tutela jurisdicional. Alguns autores defendem que a CLT, ao não mencionar explicitamente os fundamentos jurídicos, permite mais liberdade ao juiz trabalhista. A corrente dominante, no entanto, considera relevante a indicação dos fundamentos jurídicos no Processo do Trabalho. A indicação da causa de pedir é indispensável, pois é um dos elementos da ação e auxilia na observância de princípios processuais, como a inalterabilidade da demanda. Portanto, o CPC complementa o disposto na CLT ao abordar os fundamentos jurídicos do pedido na petição inicial. Pedido: necessidade de indicação de valor O pedido é o objeto da ação e representa a pretensão do autor perante o juiz. Na CLT, o pedido deve ser certo, determinado e conter indicação de valor após a Reforma Trabalhista. Existem pedidos implícitos e inclusos previstos em lei, como despesas processuais e honorários advocatícios. Há discussões sobre a necessidade de liquidação dos pedidos, mas prevalece a corrente que considera a indicação de valor uma simples estimativa. Valor da causa O valor da causa é um requisito indispensável na petição inicial do Processo Civil, conforme o artigo 319, inciso V do CPC. No Processo do Trabalho, a obrigatoriedade do valor da causa foi estabelecida após a criação do rito sumaríssimo pela Lei nº 9958 de 2000. O §1º do artigo 840 da CLT estabelece a obrigatoriedade de indicar o valor da causa na petição inicial trabalhista. Alteração da petição original A petição inicial pode ser modificada por emenda à inicial ou por alteração qualitativa ou quantitativa. A emenda à inicial corrige erros materiais ou vícios graves que a tornam inepta. A alteração qualitativa envolve mudanças na causa de pedir ou no pedido, com ou sem reflexo um no outro. No Processo Civil, a modificação é permitida até a citação do réu, podendo haver aditamento sem consentimento após a defesa. No Processo do Trabalho, a aplicação direta do CPC é complexa, mas há posições que permitem modificações até a citação do réu. Depois do saneamento do processo, nenhuma alteração é permitida, exceto para correção de erros materiais. Procedimentos trabalhistas Processo e procedimento O processo é o meio utilizado pelo Estado para prestar a tutela jurisdicional. A ação é o direito de pedir essa tutela. Etimologicamente, "processo" deriva do latim "procedere", significando "marcha avante". O processo é uma entidade complexa que engloba o procedimento. O procedimento é a forma material como o processo se manifesta em cada situação concreta. A CLT possui três tipos principais de procedimentos trabalhistas: procedimento comum (rito ordinário, sumaríssimo e sumário) para dissídios individuais; procedimentos especiais para dissídios coletivos; e inquéritos para apuração de falta grave. Processo e procedimento Rito sumaríssimo Rito sumaríssimo Previsão legal: Artigos 852-A a 852-I da CLT. Aplicabilidade: Causas com valor entre 2 e 40 intervalos mínimos. Objetivo: Simplificar e acelerar o processo. Características: Petição inicial: Deve ser simplificada e escrita de forma objetiva, com fatos e pedidos diretos. Audiência: Realiza-se uma única audiência, em que são discutidos todos os pontos do processo. Provas: A produção de provas é restrita e as testemunhas são limitadas a no máximo duas por parte. Frase: Proferida de forma rápida, preferencialmente na própria audiência. Recursos: O recurso ordinário é permitido, porém não se aplica o recurso de revista para discussão sobre divergências jurisprudenciais. Rito sumaríssimo De modo geral, o objetivo desse rito é descomplicar o andamento processual, isso porque, ele se baseia no princípio da celeridade e simplificação do processo. No rito sumaríssimo, há a necessidade de apenas uma audiência, onde todas as provas são expostas, ainda que não exista o requerimento destas. Nesta, registra-se apenas uma ata, com os atos mais importantes. A sentença também é proferida na própria audiência e não há necessidade de emissão de relatório. Além disso, no Rito sumaríssimo, a quantidade máxima de testemunhas é duas. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. (Art. 852-A, Parágrafo único). Rito sumaríssimo Requisitos para aplicação do procedimento sumaríssimo Para que o rito sumaríssimo aconteça existem, é claro, alguns requisitos. O primeiro deles é que o pedido deve ser sempre líquido. Isso, independentemente se é certo ou determinado. Além disso, o nome e endereço completos e corretos do reclamado devem ser indicados pelo reclamante, não sendo possível a citação por edital. Se acaso esses requisitos não forem cumpridos, o procedimento será arquivado e o reclamante deverá pagar às custas processuais. Isto,irá culminar na resolução do processo, segundo o art. 852B da CLT: Rito sumaríssimo Procedimento Sumaríssimo Art. 852-B. (...) I – o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente; II – não se fará citação por edital, incumbindo ao autor à correta indicação do nome e endereço do reclamado; III – a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento. § 1o O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II, importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa. § 2o As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de comunicação. Rito sumaríssimo Procedimento Sumaríssimo Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular. Art. 852-D. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Rito sumaríssimo Procedimento Sumaríssimo Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. Art. 852-F. Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas pela prova testemunhal. Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença. Rito sumaríssimo Procedimento Sumaríssimo No procedimento sumaríssimo, quanto às provas, serão ouvidas até 2 testemunhas para cada parte e elas comparecem na audiência independentemente de intimação, sendo possível a sua intimação apenas com prova do convite. Além disso, é possível ter prova pericial, desde que seja essencial para a resolução do caso. Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. Rito sumaríssimo Pontos de atenção no rito sumaríssimo É importante entender bem o rito sumaríssimo e se preparem bem para a audiência, porque neste rito se apresenta a defesa, as manifestações sobre documentos, se instrui o feito e se apresenta as razões finais. Por isso, alguns pontos de atenção são importantes: 1 – Não existe escolha de rito Independente de qual for o desejo da parte, causas que o valor ultrapasse 2 salários mínimos são obrigatoriamente, rito sumaríssimo. Ou seja, é uma norma de ordem pública que não permite escolha da parte. 2 – Só se utiliza para causas individuais Causas de dissídio coletivo não são julgadas em rito sumaríssimo. Ademais, esse rito não se aplica a ações civis públicas e coletivas. Rito sumaríssimo 3 – O rito não inclui qualquer ação Não se julga em rito sumaríssimo causas como: Administração Pública Direta Autarquias Fundações 4 – O pedido deve ser certo ou determinado e líquido Anteriormente à reforma trabalhista, apenas o rito ordinário exigia a liquidação. No entanto, com a reforma, todos os ritos, incluindo o rito sumaríssimo também passam a conter essa exigência. 5 – Informações corretas No rito sumaríssimo, indicar o endereço ou nome incorreto da parte contrária resulta em arquivamento de processo e multa e não há chances para corrigir. Assim, a CLT define que: O pagamento das custas (§ 1º do art. 852-B, CLT), exceto se o juiz conceder os benefícios da justiça gratuita e assim dispensar o autor do pagamento (§3º do art. 790, CLT) Rito sumaríssimo 6 – Audiência O primeiro ponto que um advogado ou uma advogada deve se atentar é que, o rito sumaríssimo ocorre em audiência una. Ou seja, não se pode deixar nada deste caso para resolver em outro momento. Neste ocorrem: -Tentativa de reconciliação; -Apresentação da defesa; -Manifestação de documentos; -Depoimento das partes; -Oitiva das testemunhas, peritos e técnicos; -Razões finais; -Sentença. Rito sumaríssimo EM RESUMO Rito sumário Rito sumário Previsão legal: Artigo 2º da Lei nº 5.584/70. Aplicabilidade: Causas cujo valor não ultrapasse 2 intervalos mínimos. Características: Procedimento célere: O rito sumário é extremamente simplificado. Petição inicial: Breve e objetiva. Audiência: Designa-se uma única audiência, buscando a conciliação e julgamento. Provas: A produção de provas é restrita, seguindo um rito enxuto. Recursos: O rito sumário não permite a interposição de recursos, salvo em casos especiais, como nulidade processual. Rito sumário Esse rito é o menos utilizado e há quem diga que ele foi revogado, mas mesmo assim cabe falar um pouco dele para conhecimento já que seu objetivo é acelerar o processo. São causas de uma única instância, em regra não se recorre das decisões do rito sumário (exceto Recurso Extraordinário) Com relação ao número de testemunhas, neste rito não há um número predeterminado. Por analogia, entende-se que são três testemunhas cabíveis para cada parte Audiência UNA Rito Ordinário Rito Ordinário Previsão legal: Artigos 840, §1º e seguintes da CLT. Aplicabilidade: Causas cujo valor da causa seja superior a 40 intervalos mínimos. Características: Petição inicial: Deve ser clara e objetiva, com a exposição dos fatos e do pedido. Audiência: É designada uma audiência inicial de conciliação, instrução e julgamento. Fases: Existem três fases principais: Postulatória: Início com a petição inicial. Instrutória: Produção de provas. Decisória: Sentença do juiz. Recurso: Cabe recurso ordinário ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Rito Ordinário Ganha o nome de rito ordinário por ser o mais utilizado, mas engana-se quem pensa que é para causas simples. Na realidade, opta-se pelo rito ordinário em causas mais complexas. Pode-se concluir isso uma vez que, diferente do que ocorre nos outros dois, a administração pública direta pode ser demanda neste rito. Valores acima de 40 salários mínimos; 3 Testemunhas; Citação por Edital; Administração somente litiga nesse rito Não sendo obedecidos os critérios iniciais, o processo poderá ser emendado, o que não ocorre nos outros casos A sentença pode ter recurso para a Instância superior Rito Ordinário Distribuição art. 840 CLT; (Secretaria realiza uma análise previa para verificar ser há litispendência, continência, conexão, perempção, prevenção ou coisa julgada) Citação (Notificação, Oficial de Justiça e Edital) Audiência (Prazo para a apresentação de contestação, 847 CLT, na audiência sendo UNA será produzida propostas a conciliação e produzida todas as provas) Réplica, sendo o rito ordinário poderá ser escrito, manifestação sobre defesa e documentos; Pode ser estabelecido nova audiência para produção de Provas art. 843, CLT Sentença 851, CLT Diferenças entre os Ritos Complexidade: O rito ordinário é o mais completo, com maior formalidade e produção de provas, enquanto os ritos sumaríssimo e sumário são mais rápidos e simplificados. Valor da Causa: O rito sumaríssimo se aplica a causas de menor valor, enquanto o sumário é destinado a causas de valor ainda mais restritas. Produção de Provas: O rito ordinário permite uma produção probatória mais robusta, ao passo que os outros ritos limitam essa fase. Ações Especiais Ações Especiais Ação de Consignação em Pagamento Previsão legal: Artigos 539 a 549 do CPC (aplicado subsidiariamente), além do artigo 890 da CLT. Finalidade: Permite que o empregadordeposite judicialmente os valores devidos ao destinatário, quando houver controvérsia sobre a aquisição ou o destinatário da palavra. Exemplo: Quando o empregador se recusa a receber verbas rescisórias, o empregador pode ajudar essa ação para se liberar das obrigações. Ações Especiais Ação de Reintegração ou Manutenção de Posse Previsão legal: Artigos 926 a 931 do CPC, subsidiariamente. Finalidade: Visa proteger a posse de bens móveis ou imóveis, que, em contexto trabalhista, pode envolver a defesa da posse de imóveis vinculados a moradias de trabalhadores rurais ou outros casos. Exemplo: Um trabalhador rural que reside em uma propriedade rural e, após a rescisão de seu contrato, é obrigado a desocupar o imóvel pelo empregador, sem observar as regras de despejo previstas. Ações Especiais Ação de Exigir Contas Previsão legal: Artigos 550 a 553 do CPC, aplicados subsidiariamente. Finalidade: Permite a cobrança de contas devidas por empregado ou empregador em uma relação que envolve administração de bens ou valores. Exemplo: Um trabalhador que gerencia valores de terceiros ou um fundo de caixa pode ser acionado para prestar contas do que administra Ações Especiais Ação de Dano Moral ou Material Previsão legal: Artigos 186 e 927 do Código Civil (aplicados subsidiariamente) e princípios constitucionais de proteção à dignidade humana. Finalidade: Visa a reparação por danos morais ou materiais causados ao empregado, geralmente em casos de assédio moral, assédio sexual, acidente de trabalho ou outros tipos de abuso. Exemplo: Um empregado que sofreu assédio moral por parte do superior hierárquico pode buscar peças por meio de uma ação específica para esse tipo de dano. Ações Especiais Ação de Interdito Proibitório Previsão legal: Artigo 932 a 940 do CPC, aplicada subsidiariamente. Finalidade: Visa evitar a turbação ou esbulho iminente da posse de um bem, e é comum no contexto de greves. Exemplo: Quando uma empresa busca proteger o acesso às suas instalações durante uma greve, para evitar invasões ou bloqueios pelos grevistas. Ações Especiais Ação de Inquérito para Apuração de Falta Grave Previsão legal: Artigos 853 a 855 da CLT. Finalidade: É um procedimento especial utilizado pelo empregador para apurar a falta grave de trabalhadores produzidos, como os membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), antes de sua dispensa. Exemplo: Se um funcionário membro da CIPA comete uma falta grave, como furto, o empregador precisa propor um inquérito para apuração dessa falta antes de demiti-lo por justa causa. Ações Especiais Mandado de Segurança Previsão legal: Lei nº 12.016/2009. Finalidade: Visa proteger direito líquido e certo contra ato abusivo ou ilegal de autoridade pública ou de particular no exercício de função pública. Exemplo: Um empregador que sofre um bloqueio judicial indevido em sua conta bancária pode ingressar com mandato de segurança para proteger seu direito. Ações Especiais Ação Rescisória Previsão legal: Artigo 836 da CLT e artigos 966 a 975 do CPC (subsidiariamente). Finalidade: Visa desconstituir uma decisão judicial transitada em julgada, quando há vício que afete a sua validade. Exemplo: Um empregado ou empregador que descobre provas de que uma decisão judicial foi obtida por meio de dolo ou fraude pode propor essa ação para rescindir a sentença. image3.png image4.png image5.png image1.jpeg image2.jpeg