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Plano de trabalho docente Programa Senac Comércio Roteirização de cargas Aperfeiçoamento Eixo tecnológico: Gestão e Negócios Segmento: Comércio 2018 PLANO DE TRABALHO DOCENTE Roteiro simplificado para cursos que Não desenvolvem competências Identificação do curso Título: Roteirização de cargas Carga horária: 15 horas Eixo: Gestão e Negócios Segmento: Comércio Categoria/Código: 2420 Tipo: Aperfeiçoamento Planejamento por Unidade Curricular Objetivo do curso: Subsidiar o aluno na elaboração de planos de roteirização para entregas nos processos logísticos de empresas comerciais. Indicador: Elabora planos de roteirização para entregas conforme as características da prestação do serviço. Produto: Plano de roteirização de uma carga e/ou entregas no município e/ou região, considerando requisitos do comércio de um aluno ou grupo de alunos. 1ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Roteirização: conceito; problemas de roteirização (restrições de frota, restrições com os clientes; restrições das rotas (tipos de carga, tipos de operação, tipo e localização da demanda e localização dos depósitos); setorização de pontos de atendimento; softwares de roteirização (aplicações e funcionalidades). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e sistemas. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º momento: 1 hora e 15 minutos 75’ – Exposição dialogada: levantamento de expectativas e conhecimentos prévios O docente realiza a abertura do curso versando sobre o Programa Senac Comércio, enfatiza o diferencial do conjunto de formações continuadas, desenvolvidas em consonância com as necessidades do consumidor contemporâneo e as inovações do segmento. Sugere-se a apresentação do itinerário do Programa com destaque para títulos que possam ser desenvolvidos de maneira sequencial, visando o aprimoramento do aluno. Na sequência, os alunos participam de uma rodada de apresentação abordando suas experiências profissionais e se possuem alguma aproximação com a temática do curso. Em seguida, o docente realiza um diagnóstico dos conhecimentos prévios da turma relacionados à temática roteirização de cargas. O docente solicita aos alunos que se organizem em pequenos grupos e que discutam as seguintes questões: · O que os alunos entendem por roteirização? · O que os alunos entendem por planejamento de rotas? · A escolha do veículo é um fator importante para a roteirização? Por quê? · Quais tecnologias estão disponíveis para a roteirização? Posteriormente, os grupos compartilham em plenária o resultado das discussões acerca das perguntas. Com as contribuições dos alunos, o docente finaliza a atividade versando sobre o que é o Roteirização de veículos e cargas. O objetivo é alinhar os conhecimentos prévios ao tema que será iniciado na próxima atividade. Sugere-se ao docente, abordar que o produto é pautado nas práticas que se relacionam ao comércio no qual o aluno atua. Sugere-se, ainda, que disponibilize uma relação com os dados das empresas onde os alunos atuam, a serem utilizados no decorrer do curso. Sugere-se, também, caso existam alunos que não estejam atuando profissionalmente no momento do curso, que estes utilizem dados de colegas, ou então, dados previamente preparados pelo docente de empresas da localidade ou região. Importante: A formação de grupo de mensagens instantâneas dos alunos deve ser incentivada pelo docente, como forma de estabelecer um repositório de conteúdos e informações. Sugere-se ao docente que solicite o registro de toda a produção realizada nas aulas no produto do curso, observando a relevância e pertinência dos dados na atuação profissional imediata dos alunos. 2º Momento: 1 hora 60’ – Apresentação e discussão de vídeo: roteirização O docente apresenta o vídeo “O APRENDIZ 5 - 06º Episódio (2º de 5) - ÍNTEGRA. 22/05/08”. O vídeo apresenta a continuação da sexta prova do programa Aprendiz 5 – O Sócio que testava os conhecimentos de logística dos concorrentes. Eles deveriam entregar lotes de medicamentos em 28 pontos do estado de São Paulo, distribuídos entre capital, interior e litoral. As equipes ganhavam pontos que variavam conforme o lote e o local de entrega. Infrações, como violação das regras de trânsito ou no transporte da mercadoria, eram punidas com o desconto de pontos. O líder era responsável por uma central de atendimento ao cliente e, de lá, coordenava as duplas de entrega. A partir da apresentação do vídeo, os alunos se organizam em grupos para discutir os conceitos, restrições e situações comuns de roteirização presentes no vídeo. O docente sugere aos alunos que listem possíveis ações de melhoria nas ações mostradas no vídeo. Em seguida, cada grupo apresenta em plenária a compreensão do vídeo. O docente complementa com as considerações pertinentes. 3º Momento: 45 minutos 45’ – O docente apresenta aos alunos o Produto Final a ser desenvolvido e entregue na última aula do curso. O produto de sua aprendizagem será desenvolvido ao longo das aulas na forma de um portfólio, produzindo um “Plano de roteirização de uma carga e/ou entregas no município e/ou região, considerando requisitos do comércio de um aluno ou grupo de alunos”. O relatório pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo; os alunos devem utilizar os dados de suas empresas. O relatório pode ser desenvolvido em formato de documento ou apresentação em slides. Recomenda-se ao docente que incentive o uso do portfólio digital para guardar textos e outros documentos que o aluno encontrar em suas pesquisas durante o curso. Sugere-se ao docente que os alunos realizem o registro das seguintes informações/produções em seus portfólios: · Capa/Título: Plano de roteirização de uma carga e/ou entregas da empresa “X”; · Identificação do aluno ou grupo de alunos; · Identificação da empresa e do segmento de atuação; · Descrição do produto escolhido: características, dimensões, especificações e fotos; · Avaliação de rota: características gerais do percurso, tipo de veículo, características da carga, riscos e custos, distância, restrições, vias e avaliação. · Apresentação das tecnologias/sistemas envolvidos no processo de roteirização de ponta a ponta. Sugere-se ao docente que o momento de registro das construções no portfólio digital que dá suporte ao produto do curso, “Plano de roteirização de uma carga e ou entregas no município/região, considerando requisitos do comércio de um aluno ou grupo de alunos”, seja realizado em laboratório de informática ou em laboratório móvel. Sugere-se, ainda, definir conjuntamente com o grupo de alunos as reais possibilidades de realização do registro das produções no portfólio digital em momento invertido à sala de aula. Na elaboração do “Plano de roteirização de uma carga e/ou entregas no município/região”, o docente deve ajudar os alunos que têm dificuldades com o uso de recursos tecnológicos, seja em equipamento portáteis com sistemas iOS ou Android, seja em sistemas Windows. O portfólio pode ser desenvolvido utilizando ferramentas de nuvem, ou ferramentas locais, como Evernote, OneNote, GoogleDrive, OneDrive, Google Docs ou simples processadores de texto para armazenamento dos links. O ideal é que os alunos usem armazenamento em nuvem e que façam upload dos documentos que compõem o portfólio. Para o fechamento da atividade, os alunos, individualmente, iniciam o registro de suas produções até o momento no “Plano de roteirização de uma carga e ou entregas no município/região”, escolhendo a empresa e o produto a ser estudado. O docente faz a mediação da atividade, sanando dúvidas pertinentes e orientando quanto ao uso da ferramenta colaborativa escolhida. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadrobranco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · O APRENDIZ 5 - 06º Episódio (2º de 5) - ÍNTEGRA.22/05/08. [S.l.: s.n.], 2008. 1 vídeo (10 min 6 seg). Publicado pelo canal brusp. Disponível em: https://youtu.be/KS0vRx2dRiM. Acesso em: 1 out. 2018. 2ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Roteirização: conceito; problemas de roteirização (restrições de frota, restrições com os clientes; restrições das rotas (tipos de carga, tipos de operação, tipo e localização da demanda e localização dos depósitos); setorização de pontos de atendimento; softwares de roteirização (aplicações e funcionalidades). · Roteiros: distância, restrições, vias e avaliação. Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e sistemas. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º momento: 30 minutos 30’ – Apresentação e discussão de vídeo: Roteirização O docente apresenta o vídeo “JN - Transporte de Cargas Aéreas - Grupo Cene”. O vídeo apresenta a mudança de comportamento quanto ao transporte de cargas. As empresas estão mudando o transporte de produtos do modal rodoviário para o aéreo por questões de segurança da carga. Os alunos discutem o vídeo apresentado e o docente complementa com as considerações pertinentes. O objetivo da atividade é o reconhecimento de um exemplo de restrição à roteirização de cargas, levando o aluno a discutir que em alguns casos o nível de serviço suplanta a questão do custo no planejamento da rota e escolha do modal. A atividade permite que os alunos tenham consciência da opção de roteirização por outros modais. 2º Momento: 2 horas 120’ – Exposição dialogada com uso de slides e resolução de exercício: definição de roteirização – conceito; problemas de roteirização O docente explica que a Roteirização consiste em um processo de planejamento de entregas de cargas que busque atender o nível de serviço aos clientes (pedidos/prazos) e otimize os custos operacionais envolvidos. O docente detalha que custos operacionais envolvem: número de veículos/equipes, quilômetros rodados pela frota, pedágios, tempo gasto no planejamento, entre outros. O docente detalha os fatores a serem considerados na roteirização: · Nível de serviço (cargas/cliente e prazos de entrega); · Capacidade dos veículos e tipo de veículo por rota; · Equipe e jornada de trabalho; · Origem-destino (distâncias, rotas); · Tempo de parada em cada ponto da rota; · Velocidade média; · Restrições de circulação; · Condições de trânsito (roteirização dinâmica). O docente conclui que o resultado da roteirização é a definição de quais cargas devem ser encaminhadas a quais veículos/equipe, a que destinos (rotas) e em que sequência devem ser entregues. Na prática, problemas de roteirização ocorrem com bastante frequência na distribuição de produtos e de serviços. Alguns exemplos são listados a seguir: · Entrega, em domicílio, de produtos comprados nas lojas de varejo ou pela internet; · Distribuição de produtos dos CDs para lojas de varejo; · Distribuição de bebidas em bares e restaurantes; · Distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos de bancos; · Distribuição de combustíveis para postos de gasolina; · Distribuição de artigos de toalete (toalhas, roupa de cama etc.) para hotéis, restaurantes e hospitais; · Coleta de lixo urbano; · Entrega domiciliar de correspondência, etc. Em geral, um problema real de roteirização é definido por três fatores fundamentais: decisões, objetivos e restrições. a) As decisões dizem respeito à localização de um grupo de clientes, que devem ser visitados, e um conjunto de veículos e motoristas, envolvendo o sequenciamento (quem e quando) dessas visitas. b) Como objetivos principais, o processo de roteirização busca propiciar um serviço de alto nível aos clientes, mas, ao mesmo tempo, manter os custos operacionais e de capitais tão baixos quanto possível. c) Por outro lado, o processo deve obedecer a certas restrições. Em primeiro lugar, deve-se completar as rotas com os recursos disponíveis, mas cumprindo totalmente os compromissos assumidos com os clientes. Em segundo lugar, deve-se respeitar os limites de tempo impostos pela jornada de trabalho dos motoristas e ajudantes. Finalmente, devem ser respeitadas as restrições de trânsito, no que se refere às velocidades máximas, horários de carga/descarga, tamanho máximo dos veículos nas vias públicas, etc. No caso de termos poucas rotas fixas, é possível roteirizar manualmente; porém, quando o número de pontos de entrega se eleva, com um grande número de pedidos e com muitas rotas envolvidas, torna-se necessário o apoio de sistemas especializados – softwares de roteirização, que auxiliam nesse processo. · Roteirização manual: o agrupamento de pedidos e formação de rotas são feitos manualmente, com base no conhecimento da localização dos clientes e capacidade dos veículos. Normalmente, os pedidos são associados a rotas fixas pré-definidas, o que normalmente resulta em rotas subotimizadas. · Roteirizadores: são sistemas que consideram dados dos pedidos, clientes, frota, condições operacionais e mapas, para que, através de algoritmos, sejam encontradas as melhores rotas, sequenciamento de clientes e veículos utilizados para atender os pedidos. O docente explica que os problemas de roteirização podem ser classificados em três grandes grupos: a) Problemas de roteirização pura de veículos; b) Problemas de programação de veículos e tripulações; c) Problemas combinados de roteirização e programação de veículos. O docente detalha os princípios para uma boa roteirização: · A sequência das paradas em uma rota rodoviária deve formar um padrão de gota de água; · Priorizar as rotas mais rápidas e não necessariamente as mais curtas (áreas urbanas); · Fixar o motorista em determinados roteiros e fazer “rodízio” dos ajudantes; · Clientes de características especiais devem ser agrupados em rotas específicas; · Carregar os caminhões com volumes de paradas que estão próximos entre si; · As paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos densos; · A construção de rotas, começando com a parada mais distante do depósito; · As rotas mais eficientes são construídas usando os maiores veículos disponíveis; · As coletas devem ser combinadas com as rotas de entrega, sempre que possível, ao invés de serem deixadas para o final; · Uma rota que é removível de um agrupamento de rota é uma boa candidata para um meio alternativo de entrega; · Agendamentos de entregas são desejados para minimizar tempos de espera, porém, as janelas de tempo estreito devem ser evitadas. Na sequência da exposição dialogada, o docente solicita aos alunos que se organizem em grupos para resolução de exercício sobre definição de rotas. O objetivo do exercício é discutir qual o melhor roteiro e justificá-lo. Analise as opções: - Uma empresa deve fazer entregas de produtos de um Centro de Distribuição para uma Loja A e do Centro de Distribuição para uma Loja B? - Deve consolidar a carga das lojas e fazer a entrega na Loja A e depois na Loja B? - Carga consolidada e entrega na Loja B e depois na Loja A? Os alunos devem executar a análise de roteirização para um CD (Centro de Distribuição) e dois clientes. O docente questiona os alunos como seria se tivesse um número “n” (digamos 1000) de clientes? Na resolução do exercício, fica claro que seria desejável consolidar as cargas, porém, o docente deve questionar os alunos o que precisa ser verificado antes de tomar essa decisão? Que tipo de veículo está disponível? O docente deve questionar quais variáveis é preciso considerar para tomar essa decisão: prioridade de entrega, condição da estrada e tempo de descarga. 3º momento: 30 minutos 30’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do relatório (produto) a ser entregue no último dia de aula. Baseados na definição de roteirizaçãoe na especificação dos critérios para executá-la, os alunos definem as opções disponíveis para a roteirização do produto escolhido. O docente auxilia os alunos na atividade estimulando a análise crítica quanto ao nível de serviço / custo da solução. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · JN - Transporte de Cargas Aéreas - Grupo Cene. [S.l.:s.n.], 2017. 1 vídeo (2 min 23 seg). Publicado pelo canal TV CENE. Disponível em: https://youtu.be/UmCAR9Wrl9U. Acesso em: 1 out. 2018. 3ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Métodos de otimização de roteiros: método do vizinho mais próximo, métodos de melhoria (2-Opt e 3-Opt), método de varredura, método de Clarke e Wright (método de ganhos). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e sistemas. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º momento: 30 minutos 30’ – Apresentação e discussão de vídeo: restrições de roteirização O docente apresenta o vídeo “VUC ganha maior capacidade de transporte em São Paulo”. O vídeo explica que a prefeitura da cidade de São Paulo publicou uma portaria sobre o trânsito de caminhões na cidade e uma das medidas é a alteração das características do VUC (Veículo Urbano de Carga). Os alunos discutem o vídeo apresentado e o docente complementa com as considerações pertinentes. O vídeo é rico em exemplos conectados a entregas de cargas urbanas, que possuem variáveis que exercem grande influência no nível de serviço e nos custos envolvidos. O objetivo da atividade é explicar as restrições práticas no transporte urbano de cargas e quais os impactos que essas restrições causam na elaboração da roteirização. Sugere-se que o docente use essa atividade para facilitar a compreensão dos métodos de otimização de roteiros que serão abordados no próximo momento. Indica-se ao docente questionar os alunos sobre restrições na localidade. Nesse sentido, deve solicitar uma pesquisa, utilizando os dispositivos móveis dos alunos, sobre tais restrições, com o intuito de contextualizar a realidade local. 2º Momento: 1 hora e 30 minutos 90’ – Exposição dialogada com uso de slides: Métodos de otimização de roteiros O docente inicia o segundo momento contextualizando que elaborar boas soluções para os problemas de roteirização e programação de veículos é cada vez mais difícil devido ao crescente número de restrições. Janelas de tempo, caminhões múltiplos com diferentes capacidades de peso e cubagem, tempo máximo de permanência ao volante em cada roteiro, velocidades máximas diferentes em diferentes zonas, barreiras de tráfegos (lagos, desvios, montanhas) e os intervalos para o motorista são algumas das várias considerações que influenciam diretamente na decisão de um roteiro. O docente ressalta que para a construção da roteirização temos métodos com e sem restrições. O docente detalha cada um dos métodos a seguir: A. Roteirização sem restrições Quando a separação dos clientes, pelos diversos roteiros, já foi realizada previamente, a questão da restrição de tempo e de capacidade está resolvida. Assim, não é preciso se preocupar com tais restrições. Nesses casos, o problema que resta a ser resolvido é o de encontrar a sequência de visitas que torne mínimo o percurso dentro do bolsão. De uma forma geral, esses métodos podem ser agrupados em duas categorias: · métodos de construção do roteiro; · métodos de melhoria do roteiro. - Método do vizinho mais próximo O Método do vizinho mais próximo é um método de construção de roteiro. Ele parte de um ou dois pontos e vai formando o roteiro através do acréscimo paulatino de pontos adicionais. A sistemática mais simples é ir ligando cada ponto ao seu vizinho mais próximo. Elege-se um deles como ponto inicial e se procura, dentre os demais pontos, aquele que estiver mais perto do primeiro. Toma-se o segundo ponto e faz-se o mesmo procedimento, tendo o cuidado de excluir todos aqueles que já fazem parte do roteiro. Esse método não é dos mais eficazes, mas é rápido e fornece uma solução que pode ser adotada como configuração inicial para aplicação dos métodos de melhoria. - Métodos de melhoria (2-Opt e 3-Opt), Os métodos de melhoria partem da solução obtida com o auxílio de um outro método qualquer e procuram aperfeiçoar o resultado obtido, utilizando, para isso, uma sistemática pré-definida. Os dois métodos de melhoria mais utilizados são o 2-opt e o 3-opt, desenvolvidos por Lin e Kernighan em 1973, que seguem a seguinte sistemática: · Etapa 1. Começamos com um roteiro qualquer, de preferência um roteiro gerado com o auxílio de um método de construção. · Etapa 2. Removemos dois arcos do roteiro e, por meio de tentativas, reconectamos os nós que formam esses dois arcos, alterando as ligações. Se essa nova ligação produzir um resultado melhor, isto é, gerando um roteiro de extensão menor do que o anterior, substituímos o roteiro inicial pelo novo roteiro e repetimos a etapa 2. Caso contrário, continuamos com o roteiro anterior e tentamos outros dois arcos, repetindo a etapa 2, e assim sucessivamente. · Etapa 3. O processo termina quando não se conseguir nenhuma melhoria ao se realizar todas as trocas de ligações possíveis. B. Roteirização com restrições A resolução da maioria dos problemas de distribuição física fica condicionada aos limites de tempo ou de capacidade do veículo. Muitas vezes é preciso roteirizar os veículos sem que haja uma prévia divisão da região em bolsões. Nesses casos, o processo de roteirização é diferente dos anteriormente vistos. A roteirização, nessas situações, ocorre simultaneamente com o processo de divisão da área em bolsões ou zonas de entrega. Na literatura, são descritos métodos diversos para resolver esse tipo de problema, muitos deles envolvendo modelos matemáticos razoavelmente complexos. · Método de Varredura; · Método de Clarke e Wright. - Método da Varredura O método da varredura é considerado um método mais simples, não exige grande esforço computacional, por isso pode ser calculado mais rapidamente, ou em roteiros não muito grandes, a mão. É um método mais fácil de calcular, mas também é menos preciso. A desvantagem desse método é a maneira como são formados os roteiros. Primeiramente são definidas as paradas de cada veículo e, posteriormente, é definida a sequência das paradas. Por esse motivo, alguns fatores não são adequadamente analisados, como as questões de tempo total da viagem, janelas de tempo, entre outros. - Método de Clarke-Wright Também conhecido como método das economias, possui uma grande flexibilidade para resolver problemas com grande número de restrições práticas e capaz de gerar soluções quase ótimas. O método é muito utilizado na resolução de problemas isolados, como também no desenvolvimento de softwares de roteirização. Enquanto o método da varredura produz um erro médio de 10%, esse apresenta somente 2% de erro médio. Baseia-se no conceito de ganho, em que a pior situação é quando o veículo sai do centro de distribuição (CD) e atende apenas um cliente. O objetivo do método das economias é minimizar a distância total percorrida por todos os veículos e indiretamente minimizar o número de veículos para servir todas as paradas. 3º momento: 1 hora 60’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do relatório (produto) a ser entregue no último dia de aula. Baseados na definição dos métodos de otimização de roteiros, os alunos realizam a avaliação da rota escolhida. Os alunos analisam as características gerais do percurso escolhido, tipo de veículo, características da carga, riscos e custos, distância, restrições, vias e avaliação deopções disponíveis para a roteirização do produto escolhido. O docente auxilia os alunos na atividade estimulando a análise crítica quanto ao nível de serviço / custo da solução. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · VUC ganha maior capacidade de transporte em São Paulo. [S.l.: s.n.], 2016. 1 vídeo (5 min 50 seg). Publicado pelo canal Brasil Caminhoneiro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T9-tgIWqqGQ. Acesso em: 1 out. 2018. 4ª aula - 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Roteirização: conceito; problemas de roteirização (restrições de frota, restrições com os clientes; restrições das rotas (tipos de carga, tipos de operação, tipo e localização da demanda e localização dos depósitos); setorização de pontos de atendimento; softwares de roteirização (aplicações e funcionalidades). · Roteiros: distância, restrições, vias e avaliação; · Métodos de otimização de roteiros: método do vizinho mais próximo, métodos de melhoria (2-Opt e 3-Opt), método de varredura, método de Clarke e Wright (método de ganhos). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e sistemas. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º momento: 30 minutos 30’ – Apresentação e discussão de vídeo: roteirizador RoutEasy O docente apresenta o vídeo “Organizador de Rotas - Roteirizador RoutEasy”. O vídeo apresenta o processo de roteirização utilizando o sistema RoutEasy em um exemplo com 200 entregas na região da Grande São Paulo. O RoutEasy é um software online de otimização de rotas desenvolvido para planejar rotas de múltiplas paradas de maneira fácil, rápida, intuitiva e com elevada eficiência. Os alunos discutem o vídeo apresentado e o docente complementa com as considerações pertinentes. O objetivo da atividade é o conhecimento de um exemplo de software de roteirização de cargas. 2º Momento: 2 horas 120’ – Exposição dialogada e pesquisa em laboratório de informática: Softwares utilizados na roteirização O docente inicia a exposição dialogada versando que, atualmente, está disponível, no mercado, um número razoável de softwares de roteirização, que ajudam as empresas a planejar e programar os serviços de distribuição física. O docente relata que aumentaram as possibilidades de aplicação utilizando softwares diretamente na internet, destacando-se nessa vertente os setores tradicionais, como atacadistas e distribuidores de produtos alimentícios, bem como serviços de entregas domiciliares de eletrodomésticos. Os softwares de roteirização são sofisticados, utilizando sistemas de comunicação de dados sem fio (wireless data communication) e algoritmos genéticos na otimização de rotas. Observa-se também um incremento razoável no número de aplicações ao setor de serviços, refletindo a maior orientação da economia nessa direção. Os sistemas de roteirização de veículos buscam a total integração. Por exemplo, módulos para previsão das entregas, para planejamento da utilização das docas nos depósitos, para programação das equipes de carga/descarga, etc. integrados com o software de roteirização e de alocação de veículos e tripulação estão em alta no mercado. Outra tendência é integrar o planejamento e a execução das atividades de transportes dos clientes com as do operador, de modo a diminuir a ociosidade, reduzir custos e aumentar o nível de serviço. No laboratório de tecnologia, os alunos pesquisam, em sites de diferentes empresas fornecedoras de soluções para roteirização, os recursos tecnológicos que elas oferecem e os serviços relacionados a cada uma dessas soluções. Os alunos apresentam seus resultados e o docente complementa com as considerações pertinentes, conectando essa atividade com a seguinte. Essa atividade tem como objetivo incentivar a discussão acerca da importância do uso de diversos recursos tecnológicos na rastreabilidade de veículos e cargas. Recomenda-se que o docente indique empresas para motivar os alunos na atividade proposta. 3º Momento: 30 minutos 30’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do produto do curso “Plano de roteirização de uma carga e ou entregas no município/região”. Baseados na explanação e pesquisa sobre sistemas de roteirização, os alunos realizam a escolha do sistema de roteirização para o produto. Os alunos analisam as características gerais do sistema de roteirização escolhido e os custos. O docente auxilia os alunos na atividade estimulando a análise crítica quanto ao nível de serviço/custo da solução. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · ORGANIZADOR de Rotas - Roteirizador RoutEasy. [S>l.: s.n.], 2016. 1 vídeo (4 min 40 seg). Publicado pelo Canal RoutEasy. Disponível em: https://youtu.be/AgH6NxZKvXI. Acesso em: 1 out. 2018. 5ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Roteirização: conceito; problemas de roteirização (restrições de frota, restrições com os clientes; restrições das rotas (tipos de carga, tipos de operação, tipo e localização da demanda e localização dos depósitos); setorização de pontos de atendimento; softwares de roteirização (aplicações e funcionalidades). · Roteiros: distância, restrições, vias e avaliação; · Métodos de otimização de roteiros: método do vizinho mais próximo, métodos de melhoria (2-Opt e 3-Opt), método de varredura, método de Clarke e Wright (método de ganhos). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e sistemas. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º momento: 20 minutos 20’ – Apresentação e discussão de vídeo e ferramentas de rastreamento: Cabotagem O docente exibe o vídeo “Cabotagem”. O vídeo apresenta o processo completo de cabotagem da empresa Aliança Navegação e Logística. Cabotagem é a navegação costeira entre portos do mesmo país. O termo deriva-se do sobrenome de Sebastião Caboto, um navegador veneziano do século XVI, que explorou o Rio Prata em busca da Mística Serra da Prata. Os alunos discutem o vídeo apresentado e o docente complementa com as considerações pertinentes. O objetivo da atividade é ressaltar que em um processo de roteirização poderemos utilizar mais de um tipo de modal. É a oportunidade de o docente trabalhar o conceito de multimodalidade. Em seguida, o docente mostra aos alunos o site Flight Radar 24, um website que disponibiliza a visualização de aviões do mundo todo, em tempo real, através de mapas; os mapas são fornecidos pela Google. Nele, é possível visualizar o programa de voos de aeroportos de todo o mundo, podendo pesquisá-los através do próprio site. O docente também mostra o a página Marine Traffic, que é um dos mais populares sites de rastreamento de navios. 2º Momento: 1 hora 60’ – Resolução de exercício e discussão: Roteirização O docente solicita aos alunos que se organizem em grupos e entrega o exercício para resolução. Ao final, o docente analisa as soluções propostas pelos grupos e faz as correções necessárias. Exercício: Uma empresa de eletroeletrônicos situada na Zona Franca de Manaus tem um Centro de Distribuição (CD) na cidade de Hortolândia - SP para abastecer os clientes da região Sul e Sudeste. Todos os produtos encaminhados pela fábrica para essa cidade têm que passar pelo CD de Hortolândia, queos distribui posteriormente. Um grande varejista de São Paulo fez um pedido de um lote de produtos que não está disponível no CD de Hortolândia e que precisa vir da fábrica na Zona Franca de Manaus. Em negociação com o cliente, ficou acordado que o lote deve ser entregue em, no máximo, 21 dias no CD do varejista em São Paulo. A Figura 1 ilustra as alternativas de roteiro e a Tabela, os fretes, o tempo de trânsito e o tempo de espera envolvidos. Trace a melhor opção de roteiro que atenda com confiabilidade o prazo acordado e otimize o custo do transporte para o roteiro: Zona Franca de Manaus > Hortolândia > cliente em São Paulo. Algumas considerações que o docente deve fazer aos alunos: 1. Os tempos envolvidos na Tabela referem-se a tempos médios, sendo que aquele que apresenta a maior variabilidade é o modal aquaviário. 2. Ao assegurar o prazo de entrega ao cliente, é preciso levar em conta alguma folga no prazo, pois podem ocorrer variações nos tempos (variabilidade), algumas delas por razões não controláveis pela empresa. 3. O cliente (varejista) espera ser atendido no prazo acordado. Modal Ponto (de => para) Tempo de viagem (dias) Frete (R$) Tempo de espera (dias) Rodoviário Fábrica – Terminal (Porto ou aeroporto) 0,5 800 0 Fluvial Fábrica-Manaus/Belém 5 1.300,00 1 Rodoviário Fábrica-Manaus/Belém 4 2.500,00 1 Rodoviário Belém/Hortolândia 5 7.500,00 0 Cabotagem Belém/Santos 15 5.000,00 3 Rodoviário Santos/Hortolândia 0,5 1.500,00 0 Rodoviário Hortolândia/Varejo 0,5 1.200,00 0 Rodoviário Aeroporto-Hortolândia 0,5 800,00 0 Aéreo Manaus/Campinas-Aeroporto 1 25.000,00 1 1. Identifique as possíveis rotas para atender o trajeto origem - destino. 2. Calcule para cada rota o tempo médio total (tempo de viagem + tempo de espera). 3. Calcule para cada rota o valor total do frete (soma dos fretes dos modais que compõem a rota). 4. Analise os dados resultantes de cada rota com o objetivo definido (atender o cliente no menor custo, assegurando o cumprimento do prazo). 3º Momento: 1 hora e 40 minutos 100’ – Nesse último momento do curso, o docente solicita aos alunos que apresentem o produto desenvolvido durante as aulas. É importante ressaltar que a apresentação dos resultados se constitui ainda em oportunidade de incremento e melhoria no produto, ou seja, o docente deve estimular o senso crítico dos alunos para verificar oportunidades de aprimorar o relatório e acrescentar novas soluções. Nesse último encontro, é importante que os alunos realizem uma avaliação do curso. Sugere-se, também, a apresentação do itinerário do Programa Comércio, com destaque para títulos que possam ser desenvolvidos de maneira sequencial, visando o aprimoramento do aluno. Sugere-se ao docente elaborar seu feedback aos alunos pautado no objetivo e indicador do curso, evidenciando a relevância do produto na atuação profissional do aluno. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · CABOTAGEM. [S.l.: s.n.], 2016 1 vídeo (3 min 1 seg). Publicado pelo canal Paula Silva. Disponível em: https://youtu.be/4sA9dYvygts. Acesso em: 1 out. 2018. · FLIGHTRADAR 24. Página Inicial. [Em inglês]. Disponível em: https://www.flightradar24.com/. Acesso em: 1 out. 2018. · MARINE Traffic. Página Inicial. [Em Inglês]. Disponível em: https://www.marinetraffic.com/. Acesso em: 1 out. 2018. Informações gerais para o docente: A experiência do consumidor ao usufruir de um novo produto ou serviço precisa ser significativa e diferenciada. Do mesmo modo, entendemos que a experiência do aluno ao longo das aulas do Programa do Comércio precisa causar encantamento e impacto positivo em suas ações profissionais de imediato. Dessa forma, o planejamento das situações de aprendizagem no Programa do Comércio foi cuidadosamente elaborado para trazer consonância com as tendências educacionais no século XXI, que preveem a apropriação tecnológica com o intuito de transformar as aulas em momentos significativos, ágeis, flexíveis e interessantes. Utilizou-se, assim, a indicação de tecnologias como dispositivos móveis – smartphones, recursos do Office 365 e objetos de aprendizagem do Laboratório Virtual do Comércio. Caso algum dos recursos indicados não esteja disponível, caberá à equipe pedagógica local pensar em práticas alternativas para o trabalho em sala de aula, garantindo que elementos e indicadores sejam contemplados. Sugere-se ao docente que avalie antes do início do curso as possibilidades locais de acesso à internet. Caso haja essa disponibilidade, indique e oriente os alunos sobre as formas de acesso e a ética no uso da mesma. Sugere-se, ainda, que solicite aos alunos a organização de um fórum colaborativo em seus dispositivos móveis (smartphones) para a troca de informações, nesse sentido ferramentas de mensagens instantâneas podem ser utilizadas para a postagem de informações. Importante ressaltar que o smartphone será utilizado no decorrer das aulas como instrumento valioso de pesquisa e registro. Caso o local de aplicação do curso não tenha wi-fi disponível, sugere-se a utilização de laboratório de informática ou de laboratório móvel (notebooks/tablets), e na ausência desses recursos, que todo o material de pesquisa, bem como toda a produção dos alunos seja organizada previamente e postada posteriormente pelo docente em grupo de e-mails, ou ainda em ferramentas como mapas mentais colaborativos digitais ou nuvens (sugestões nos recursos didáticos). Em relação à participação do docente nos grupos de mensagens instantâneas, sugere-se uma consulta prévia com a equipe técnica/pedagógica da unidade escolar para ciência sobre as regras e limites de participação. Em caso de impossibilidade de participação, o docente deve orientar a criação do grupo e propor que a administração do mesmo seja realizada por representantes escolhidos pelos alunos. No que se refere a vídeos, caso não seja possível encontrá-lo por qualquer razão, o docente poderá substituí-lo, desde que o novo vídeo contemple a temática de forma alinhada ao propósito inicial e possua tempo de execução muito próximo ao indicado na aula. Antes da utilização de um recurso tecnológico, sugere-se ao docente a disponibilização prévia de um tutorial para familiarização com a ferramenta a ser utilizada. Indica-se, ainda, que o docente incentive os alunos a manter fóruns colaborativos para a troca constante de informações. Fica a critério da equipe pedagógica local, também, definir normas e parâmetros para a participação docente em grupos de troca de mensagens instantâneas e demais ferramentas colaborativas baseadas no ambiente web. A equipe pedagógica local deve, ainda, providenciar os recursos necessários e a liberação junto ao administrador para a utilização do objeto de aprendizagem do Laboratório Virtual do Comércio previsto no PTD, se disponíveis. A utilização do objeto deve ser planejada para durar, no mínimo, em torno de 30 minutos até 1 hora. Deve ser reservado um tempo para a análise dos resultados obtidos pelos alunos e esclarecimentos das dúvidas pelo docente. Esse é um diferencial que tornará a experiência significativa para os alunos. É primordial para o sucesso do curso que os temas abordados sejam contextualizados, conforme a realidade dos alunos, ou seja, sugere-se ao docente a utilização de exemplos próximos ao cotidiano profissional dos alunos. Os estudos de caso devem ser adaptados ao cenário local, evitando exemplos distantes da realidade de empresas locais e utilizando-se de dados e informações do comércio do município e/ou Estado nos quais o curso será ofertado. Recomenda-se utilizar, como inspiração, organizações de diferentes portes, além dos próprios negócios nos quais os alunos atuam. Na primeira aula, sugere-se realizar uma sondagem inicialpara levantamento de insumos que serão destinados à personalização das atividades, de acordo com as experiências e conhecimentos prévios dos alunos. Para as apresentações iniciais do Programa Comércio nos cursos, está disponível um slide mestre, no qual as principais informações estarão dispostas. O momento final da aula é importante para que os alunos possam conhecer as demais possibilidades de cursos do Programa, pois os cursos se complementam dentro de temas que foram articulados, conforme o propósito do Programa Comércio. 2 image1.png image2.png image3.png