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Capacitadora CRC SP: SP00136 cursos.aduaneiras.com.br • cursos.cenofisco.com.br Cursos nas áreas administrativa, contábil, fiscal, previdenciária, trabalhista, tributária e comércio exterior. Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Carina Gonçalves D’Angelo Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. Este material é parte integrante do programa do curso Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI). Informações Úteis • Assistência Cenofisco No Cenofisco, o processo de aprendizado não termina com o final das aulas. Os participantes têm assistência direta com o instrutor do curso, via e-mail: instrutor@cenofisco. com.br, por mais 30 dias após o encerramento das aulas, para solucionar dúvidas e discutir questões que surgirem na prática e que estejam relacionadas aos temas abordados em sala de aula. • Avaliação No final do curso, você preencherá um questionário de avaliação, cujo objetivo é analisar o programa desenvolvido. • Certificado Você receberá o Certificado de Frequência no término do curso. Lembre-se que ele somente será fornecido ao participante com o mínimo de 75% de frequência. • Intervalo para coffee-break Procure respeitar o intervalo para não prejudicar o andamento das aulas. ATENÇÃO: Para facilitar a sua consulta, nesta apostila consta a referência da legislação aplicável ao tema. Em razão de constantes alterações, não transcrevemos os normativos e dispositivos citados e/ou mencionados, a fim de evitar que fique desatualizada e prejudique o cumprimento dos procedimentos. 18 09 20 24 _P Carina Gonçalves D’Angelo – Formada em Direito pela Universidade Paulista – Especialista na legislação do ICMS/IPI/ISS há 13 anos – Autora do livro Guia Prático do ITCMD em São Paulo, em 2019 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 1Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. ICMS é um imposto de competência Estadual onde o fato gerador é a circulação da mercadoria a qualquer título. Dessa forma todas as empresas ao realizar a circulação da mercadoria (venda, troca, devolução, doação, etc) deverão pagar este imposto. COMPETÊNCIA ? Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 2 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) CAMPO DE INCIDÊNCIA ART. 2º, LC 87/96 O imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. SUJEITO ATIVO: ? SUJEITO PASSIVO: ? Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 3Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) OBRIGAÇÃO PRINCIPAL ? OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ? CONTRIBUINTE Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Base legal: art. 4º, LC 87/96 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 4 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) BASE DE CÁLCULO VALORES QUE INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO LOCAL DE PAGAMENTO ? ARTIGO 11 da LC 87/96 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 5Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) INCLUEM-SE NA BASE DE CÁLCULO: 1 - seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, descontos concedidos sob condição, bem como o valor de mercadorias dadas em bonificação; 2 - frete, se cobrado em separado, relativo a transporte intramunicipal, intermunicipal ou interestadual, realizado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem; 3 - a importância cobrada a título de montagem e instalação, nas operações com máquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial e outro produto, de qualquer natureza, quando o estabelecimento remetente ou outro do mesmo titular tenha assumido contratualmente a obrigação de entregá-lo montado para uso, observado o disposto no artigo 126. REGRA GERAL: Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo do imposto é o valor da operação. (artigo 13, LC 87/96) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 6 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DESCONTOS Descontos incondicionais: não inclui na base de cálculo do ICMS. Descontos condicionais: inclui normalmente na base de cálculo do ICMS. Dessa forma os descontos condicionais fazem parte da base de cálculo do ICMS, não sendo tributado apenas os descontos incondicionais. É considerado desconto incondicional quando concedido a qualquer título, na emissão do documento fiscal, sem nenhuma condição futura à ser cumprida, simplesmente o fornecedor deu um desconto no ato da venda. INCLUSÃO DO IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 7Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DESCONTO INCONDICIONAL Tomemos por exemplo a hipótese de determinado estabelecimento comercial conceder desconto promocional correspondente a 20% do valor da compra: a) valor da mercadoria................R$ 100,00 b) desconto de 20%....................R$ 20,00 c) base de cálculo do ICMS.........R$80,00 valor total da nota fiscal ............R$ 80,00 DESCONTO CONDICIONAL Exemplo: Valor da operação...................................R$ 100,00 Base de cálculo do ICMS....................................................R$ 100,00 Desconto de 10%....................................R$ 10,00 Valor da nota fiscal....................................................R$ 100,00 Valor da fatura ou duplicata caso o pagamento ocorra no prazo convencionado...............R$ 90,00 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 8 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * ALÍQUOTA Observar Cada Estado As alíquotas de ICMS estão previstas nos artigo 52 ao artigo 54 do RICMS de São Paulo. A alíquota interna é 18% mas temos alguns produtos com a tributação diferenciada, alíquota de 4%, 7%, 12% e 25% nas operações internas. AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS VINDAS DE OUTRO ESTADO: Nas aquisições de outros Estados a alíquota será 12% ou 4% SAÍDA PARA OUTROS ESTADOS: a) Nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo, 7% (sete por cento); b) Nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste, 12% (doze por cento); ALÍQUOTAS Ca ri na G on ça lv esúnica unidade federada; II – a partir de 1º de dezembro de 2010. § 3º Para fixação da obrigatoriedade de que trata o protocolo previsto no § 2º, as unidades federadas poderão utilizar critérios relacionados à receita de vendas e serviços dos contribuintes, atividade econômica ou natureza da operação por eles exercida. § 4º REVOGADO § 5º A NF‑e poderá ser utilizada em substituição à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, somente pelos contribuin‑ tes que possuem Inscrição Estadual. § 6º REVOGADO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 100 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Cláusula segunda Para emissão da NF‑e, o contribuinte deverá estar previamente credenciado na unidade fede‑ rada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito. § 1º O contribuinte credenciado para emissão de NF‑e deverá observar, no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, constantes dos Convênios ICMS 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislação superveniente. § 2º O credenciamento a que se refere o caput poderá ser: I – voluntário, quando solicitado pelo contribuinte; II – de ofício, quando efetuado pela Administração Tributária. § 3º É vedada a emissão de nota fiscal modelo 1 ou 1‑A ou da Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, por contribuin‑ te credenciado à emissão de NF‑e, exceto quando a legislação estadual assim permitir. § 4º REVOGADO Cláusula segunda‑A Ato COTEPE publicará o “Manual de Orientação do Contribuinte – MOC”, disciplinando a definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração entre os Portais das Secretarias de Fazen‑ das dos Estados e os sistemas de informações das empresas emissoras de NF‑e. Parágrafo único. Nota técnica publicada no Portal Nacional da NF‑e poderá esclarecer questões referentes ao MOC. Nova redação dada ao caput da cláusula terceira pelo Ajuste SINIEF 1/18, efeitos a partir de 04/04/18. Cláusula terceira A NF‑e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no MOC, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte, observadas as seguintes formalidades: I – o arquivo digital da NF‑e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language); II – a numeração da NF‑e será seqüencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser rei‑ niciada quando atingido esse limite; Nova redação dada ao inciso III da cláusula terceira pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. III – a NF‑e deverá conter um “código numérico”, gerado pelo emitente, que comporá a “chave de acesso” de identificação da NF‑e, juntamente com o CNPJ ou CPF do emitente, número e série da NF‑e. IV – a NF‑e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil, contendo o nº do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabeleci‑ mentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital; V – a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF‑e deverá conter o seu corresponden‑ te código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM; VI – a NF‑e deverá conter um Código Especificador da Substituição Tributária, numérico e de sete dígitos, de preenchimento obrigatório no documento fiscal que acobertar operação com as mercadorias listadas em convênio específico, independentemente de a operação estar sujeita aos regimes de substituição tributária pelas operações sub‑ sequentes ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação. Nova redação dada ao caput do inciso VII da cláusula terceira pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 01/09/19. VII – os GTIN informados na NF‑e serão validados a partir das informações contidas no Cadastro Centralizado de GTIN, que está baseado na Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul (SVRS), é acessível por meio de consulta posta à disposição dos contribuintes e é composto das seguintes informações: a) GTIN; b) marca; c) tipo GTIN (8, 12, 13 ou 14 posições); d) descrição do produto; e) dados da classificação do produto (segmento, família, classe e subclasse/bloco); f) país – principal mercado de destino; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 101Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) g) CEST (quando existir); h) NCM; i) peso bruto; j) unidade de medida do peso bruto; k) GTIN de nível inferior, também denominado GTIN contido/item comercial contido; e l) quantidade de itens contidos; Nova redação dada ao inciso VIII da cláusula terceira pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 01/09/19. VIII – os proprietários das marcas dos produtos que possuem GTIN devem disponibilizar para a administração tributária de sua unidade federada, por meio da SVRS, as informações de seus produtos relacionadas no inciso VII do caput desta cláusula, necessárias para a alimentação do Cadastro Centralizado de GTIN, que serão validadas, conforme especificado em Nota Técnica publicada no Portal Nacional da NF‑e; IX – para o cumprimento do disposto no inciso VIII do caput desta cláusula, os proprietários das marcas devem autorizar as instituições responsáveis pela administração, outorga de licenças e gerenciamento do padrão de identifi‑ cação de produtos GTIN, ou outros assemelhados, a repassar, mediante convênio, as informações diretamente para a SVRS; X – nos casos em que o local de entrega ou retirada seja diverso do endereço do destinatário, devem ser preen‑ chidas as informações no respectivo grupo específico na NF‑e, devendo também constar no DANFE. XI – a NF‑e, modelo 55, deverá conter a identificação do número do CNPJ do intermediador ou agenciador da transação comercial realizada em ambiente virtual ou presencial. § 1º As séries da NF‑e serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, observando‑se o seguinte: I – a utilização de série única será representada pelo número zero; II – é vedada a utilização de subséries. § 2º O Fisco poderá restringir a quantidade de séries. § 3º Para efeitos da geração do código numérico a que se refere o inciso III, na hipótese de a NF‑e não possuir série, o campo correspondente deverá ser preenchido com zeros. § 4º REVOGADO Nova redação dada ao § 5º do caput da cláusula terceira pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 03/04/23. § 5º A NF‑e deverá conter o Código de Regime Tributário – CRT – de que trata o Anexo III do Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970. § 6º Fica obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF‑e, com as informações a seguir indi‑ cadas, quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial), observado o disposto nos §§ 4º e 5º da cláusula sexta: I – cEAN: Código de barras GTIN do produto que está sendo comercializado na NF‑e, podendo ser referente a unidade de logística do produto; II – cEANTrib: Código de barras GTIN do produto tributável, ou seja, a unidade de venda no varejo, devendo, quando aplicável, referenciar a menor unidade identificável por código GTIN; III – qCom: Quantidade comercial, ou seja, a quantidade de produto na unidade de comercialização na NF‑e; IV – uCom: Unidade de medida para comercialização do produto na NF‑e; V – vUnCom: Valor unitário de comercialização do produto na NF‑e; VI – qTrib: Conversão da quantidade comercial à unidade de medida da apresentação do item para comerciali‑ zação no varejo, devendo, quando aplicável, referenciar a menor unidade identificável por código GTIN; VII – uTrib: Unidade de medida da apresentação do item para comercialização no varejo, devendo, quando aplicável, referenciar a menor unidade identificável por código GTIN; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 102 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) VIII – vUnTrib: Conversão do valor unitário comercial à unidade de medida da apresentação doitem para comercialização no varejo, devendo, quando aplicável, referenciar a menor unidade identificável por código GTIN; IX – Os valores obtidos pela multiplicação entre os campos dos incisos “III” e “V” e dos incisos “VI” e “VIII” de‑ vem produzir o mesmo resultado. § 7º Na hipótese da NF‑e for emitida por sistema eletrônico disponibilizado pelas administrações tributárias das unidades federadas em seus correspondentes endereços eletrônicos, contendo a assinatura digital da respectiva administração tributária denomina‑se, Nota Fiscal Avulsa eletrônica – NFA‑e, modelo 55. Cláusula quarta O arquivo digital da NF‑e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após: I – ser transmitido eletronicamente à administração tributária, nos termos da cláusula quinta; II – ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF‑e, nos termos da cláusula sexta. § 1º Ainda que formalmente regular, não será considerado documento fiscal idôneo a NF‑e que tiver sido emi‑ tida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não‑pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. § 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º do caput atingem também o respectivo DANFE impresso nos termos das cláusulas nona ou décima primeira, que também não será considerado documento fiscal idôneo. § 3º A concessão da Autorização de Uso: I – é resultado da aplicação de regras formais especificadas no MOC e não implica a convalidação das informa‑ ções tributárias contidas na NF‑e; Nova redação dada ao inciso II do § 3º da cláusula quarta pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. II – identifica de forma única, pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação tributária, uma NF‑e através do conjunto de informações formado por CNPJ ou CPF do emitente, número, série e ambiente de autorização. Cláusula quinta A transmissão do arquivo digital da NF‑e deverá ser efetuada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte. Parágrafo único. A transmissão referida no caput implica solicitação de concessão de Autorização de Uso da NF‑e. Cláusula sexta Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF‑e, a administração tributária da unidade federada do contribuinte analisará, no mínimo, os seguintes elementos: I – a regularidade fiscal do emitente; II – o credenciamento do emitente, para emissão de NF‑e; III – a autoria da assinatura do arquivo digital da NF‑e; IV – a integridade do arquivo digital da NF‑e; V – a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no MOC; VI – a numeração do documento. § 1º A autorização de uso poderá ser concedida pela administração tributária da unidade federada emitente através da infraestrutura tecnológica da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB ou de outra unidade federada, na condição de contingência prevista no inciso I da cláusula décima primeira. § 2º A unidade federada que tiver interesse poderá, por protocolo, estabelecer que a autorização de uso será concedida mediante a utilização de ambiente de autorização disponibilizado através de infraestrutura tecnológica da RFB ou de outra unidade federada. § 3º Nas situações constante dos §§ 1º e 2º, a administração tributária que autorizar o uso da NF‑e deverá ob‑ servar as disposições constantes deste Ajuste estabelecidas para a administração tributária da unidade federada do contribuinte emitente. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 103Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Acrescido o § 4º à cláusula sexta pelo Ajuste SINIEF 7/17, efeitos a partir de 20/07/17. § 4º Os Sistemas de Autorização da NF‑e deverão validar as informações descritas nos campos cEAN e cEANTrib, junto ao Cadastro Centralizado de GTIN da organização legalmente responsável pelo licenciamento do respectivo có‑ digo de barras, devendo ser rejeitadas as NF‑e em casos de não conformidades das informações contidas no Cadastro Centralizado de GTIN. Nova redação dada ao § 5º da cláusula sexta pelo Ajuste SINIEF 10/20, efeitos a partir de 01/05/2020. § 5º Os detentores de códigos de barras previsto no § 6º da cláusula terceira deste ajuste deverão manter atuali‑ zados os dados cadastrais de seus produtos junto à organização legalmente responsável pelo licenciamento do respec‑ tivo código de barras, de forma a manter atualizado o Cadastro Centralizado de GTIN. § 6º A critério de cada unidade federada, a regularidade fiscal de que trata o inciso I do caput desta cláusula poderá alcançar também a inexistência de irregularidades identificadas pela Administração Tributária da unidade federada do destinatário ou tomador, por meio de cruzamento de informações do seu banco de dados fiscais, relativa às operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte, correspon‑ dentes à diferença entre a alíquota interna da unidade federada destinatária e a alíquota interestadual. Nova redação dada ao § 7º à cláusula sexta pelo Ajuste SINIEF 21/20, efeitos a partir de 01/10/2020. § 7º O disposto no § 6º do caput desta cláusula não se aplica aos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. § 8º A vigência do disposto no § 6º do caput desta cláusula poderá ser antecipada pelas unidades federadas, con‑ forme disposto em Protocolo ICMS. Cláusula sétima Do resultado da análise referida na cláusula sexta, a administração tributária cientificará o emi‑ tente: I – da rejeição do arquivo da NF‑e, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF‑e; d) duplicidade de número da NF‑e; e) falha na leitura do número da NF‑e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF‑e; II – da denegação da Autorização de Uso da NF‑e, em virtude de: a) irregularidade fiscal do emitente; b) irregularidade fiscal do destinatário, a critério de cada unidade federada; III – da concessão da Autorização de Uso da NF‑e. § 1º Após a concessão da Autorização de Uso da NF‑e, a NF‑e não poderá ser alterada. § 2º Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na administração tributária para con‑ sulta, sendo permitido ao interessado nova transmissão do arquivo da NF‑e nas hipóteses das alíneas “a”, “b” e “e” do inciso I do caput. § 3º Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF‑e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na administração tributária para consulta, nos termos da cláusula décima quinta, identificado como “Denegada a Autori‑ zação de Uso”. § 4º No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso da NF‑e que contenha a mesma numeração. § 5º A cientificação de que trata o caput será efetuada mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro autorizado pelo emitente, via internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF‑e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser au‑ Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 104 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) tenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. § 6º Nos casos dos incisos I ou II do caput, o protocolo de que trata o § 5º conterá informações que justifiquem de forma clara e precisa o motivo pelo qual a Autorização de Uso não foi concedida. § 7º Deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado ou disponibilizado download do arquivo da NF‑e e seu respec‑ tivo Protocolo de Autorização de Uso: I – ao destinatário da mercadoria, pelo emitente da NF‑e, imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF‑e; II – ao transportador contratado, pelo tomadordo serviço antes do início da prestação correspondente. § 8º As empresas destinatárias podem informar o seu endereço de correio eletrônico no Portal Nacional da NF‑e, conforme padrões técnicos a serem estabelecidos no MOC. § 9º Para os efeitos do inciso II do caput considera‑se irregular a situação do contribuinte, emitente do documen‑ to fiscal ou destinatário das mercadorias, que, nos termos da respectiva legislação estadual, estiver impedido de prati‑ car operações na condição de contribuinte do ICMS. Cláusula oitava Concedida a Autorização de Uso da NF‑e, a administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir a NF‑e para a RFB. § 1º A administração tributária da unidade federada do emitente também deverá transmitir a NF‑e para: I – a unidade federada de destino das mercadorias, no caso de operação interestadual; II – a unidade federada onde deva se processar o embarque de mercadoria na saída para o exterior; III – a unidade federada de desembaraço aduaneiro, tratando‑se de operação de importação de mercadoria ou bem do exterior; IV – a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, quando a NF‑e tiver como destinatário pessoa localizada nas áreas incentivadas. § 2º A administração tributária da unidade federada do emitente ou a RFB também poderão transmitir a NF‑e ou fornecer informações parciais, observado o sigilo fiscal, para: I – administrações tributárias municipais, nos casos em que a NF‑e envolva serviços sujeitos ao ISSQN, mediante prévio convênio ou protocolo; II – outros órgãos da administração direta, indireta, fundações e autarquias, que necessitem de informações da NF‑e para desempenho de suas atividades, mediante prévio convênio ou protocolo. Acrescido o § 2º‑A a cláusula oitava pelo Ajuste SINIEF 01/20, efeitos a partir de 06/04/2020. § 2º‑A As regras para monetização de serviços disponibilizados a partir das informações extraídas da NF‑e serão definidas por normativo a ser firmado entre a Receita Federal do Brasil e Secretarias de Estado de Fazenda, Econo‑ mia, Receita, Finanças e Tributação dos Estados e Distrito Federal no âmbito do CONFAZ, ressalvada a autonomia das administrações tributárias dos Estados e do Distrito Federal de fazê‑lo individualmente em relação às suas operações e prestações internas, e por acordo com os demais Estados ou DF, em relações as operações e prestações interestaduais. § 3º Na hipótese da administração tributária da unidade federada do emitente realizar a transmissão prevista no caput por intermédio de WebService, ficará a RFB responsável pelo procedimento de que trata o § 1º ou pela disponi‑ bilização do acesso a NF‑e para as administrações tributárias que adotarem esta tecnologia. § 4º Para o cálculo previsto na cláusula vigésima quinta do Convênio ICMS 110/07, de 28 de setembro de 2007, a RFB transmitirá as Notas Fiscais Eletrônicas – NF‑e – que contenham o Grupo do Detalhamento Específico de Com‑ bustíveis das operações descritas naquele convênio para ambiente próprio hospedado em servidor da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 105Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Cláusula nona Fica instituído o Documento Auxiliar da NF‑e – DANFE, conforme leiaute estabelecido no MOC, para acompanhar o trânsito das mercadorias acobertado por NF‑e ou para facilitar a consulta prevista na cláusula dé‑ cima quinta. § 1º O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a concessão da Autorização de Uso da NF‑e, de que trata o inciso III da cláusula sétima, ou na hipótese prevista na cláusula décima primeira. § 1º‑A A concessão da Autorização de Uso será formalizada através do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual deverá ser impresso no DANFE, conforme definido no MOC, ressalvadas as hipóteses previstas na cláusula décima primeira. § 2º No caso de destinatário não credenciado para emitir NF‑e, a escrituração da NF‑e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o disposto na cláusula décima. § 3º O DANFE utilizado para acompanhar o trânsito de mercadorias acobertado por NF‑e será impresso em uma única via. § 4º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS‑DA), formulário contínuo ou formulário pré‑impresso. § 5º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido no MOC. Nova redação dada ao § 5º‑A do caput da cláusula nona pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir de 01/03/22. § 5º‑A Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes no MOC. § 5º‑B Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento em que o contribuinte opte pela emissão de NF‑e no momento da entrega da mercadoria, poderá ser dispensada a impressão do DANFE, exceto nos casos de contingên‑ cia ou quando solicitado pelo adquirente. Revogado o § 5º‑C da cláusula nona pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir de 01/03/22. § 5º‑C. REVOGADO § 6º O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico. § 7º As alterações de leiaute do DANFE permitidas são as previstas no MOC. § 8º Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE devem ser grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis. § 9º A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita em seu verso. § 10. É permitida a indicação de informações complementares de interesse do emitente, impressas no verso do DANFE, hipótese em que sempre será reservado espaço, com a dimensão mínima de 10x15 cm, em qualquer sentido, para atendimento ao disposto no § 9º. § 11. REVOGADO § 12. O DANFE não poderá conter informações que não existam no arquivo XML da NF‑e com exceção das hipóteses previstas no MOC. Acrescido o § 13 à cláusula nona pelo Ajuste SINIEF 5/17, efeitos a partir de 20/07/17. § 13. No trânsito de mercadorias realizado no modal ferroviário, acobertado por NF‑e, fica dispensada a im‑ pressão do respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE, desde que emitido o MDF‑e e sempre apresentados quando solicitado pelo fisco. Acrescido o § 14 à cláusula nona pelo Ajuste SINIEF 5/18, efeitos a partir de 01/06/18. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 106 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) § 14. A critério da unidade federada, fica dispensada a impressão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Ele‑ trônica – DANFE, no trânsito de mercadorias nas operações internas, desde que apresentado na forma solicitada pelo fisco. Acrescidos os §§ 15 e 16 ao caput da cláusula nona pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir de 01/03/22. § 15. Nas operações de venda a varejo para consumidor final, por meio eletrônico, venda por telemarketing ou processos semelhantes, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado – Etiqueta”, devendo ser obser‑ vadas as definições constantes no MOC. § 16. Nas operações de que trata o § 15 desta cláusula: I – exceto nos casos de contingência com uso de Formulário de Segurança ou quando solicitado pelo adqui‑ rente, o DANFE poderá, de forma alternativa à impressão em papel, ser apresentado em meio eletrônico, seguindo a disposição gráfica especificada no MOC, desde que tenha sido emitido o MDF‑e relativo ao transporte das mercadorias relacionadas na respectiva NF‑e; II – o emissor do documentodeverá enviar o DANFE em arquivo eletrônico ao consumidor final, seguindo a disposição gráfica especificada no MOC. Cláusula nona‑A REVOGADA Cláusula décima O emitente deverá manter a NF‑e em arquivo digital, sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido na legislação tributária, mesmo que fora da empresa, devendo ser disponibilizado para a Adminis‑ tração Tributária quando solicitado. § 1º O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da NF‑e e a existência de Autorização de Uso da NF‑e. § 2º O destinatário da NF‑e também deverá cumprir o disposto no caput desta cláusula e, caso não seja contri‑ buinte credenciado para a emissão de NF‑e, poderá, alternativamente, manter em arquivo o DANFE relativo à NF‑e da operação, o qual deverá ser apresentado à Administração Tributária, quando solicitado. § 3º O emitente de NF‑e deverá guardar pelo prazo estabelecido na legislação tributária o DANFE que acompa‑ nhou o retorno de mercadoria não entregue ao destinatário e que contenha o motivo do fato em seu verso. Cláusula décima primeira Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir a NF‑e para a unidade federada do emitente, ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF‑e, o contribuinte poderá operar em contingência, gerando arquivos indicando este tipo de emissão, conforme definições constantes no MOC, mediante a adoção de uma das seguintes alternativas: I – transmitir a NF‑e para a Sefaz Virtual de Contingência – SVC, nos termos das cláusulas quarta, quinta e sexta deste ajuste; II – transmitir Evento Prévio de Emissão em Contingência – EPEC, nos termos da cláusula décima sétima‑D; III – imprimir o DANFE em formulário de segurança – Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS‑DA), observado o disposto no Convênio ICMS 96/09, de 11 de dezembro de 2009. § 1º Na hipótese prevista no inciso I, a administração tributária da unidade federada emitente poderá autorizar a NF‑e utilizando‑se da infraestrutura tecnológica da RFB ou de outra unidade federada. § 2º Após a concessão da Autorização de Uso da NF‑e, conforme disposto no § 1º, a SVC deverá transmitir a NF‑e para a unidade federada do emitente, sem prejuízo do disposto no § 3º da cláusula sexta. § 3º Na hipótese do inciso II do caput, o DANFE deverá ser impresso em no mínimo duas vias, constando no cor‑ po a expressão “DANFE impresso em contingência – EPEC regularmente recebido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil”, tendo as vias a seguinte destinação: I – uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 107Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) II – outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais. § 4º Presume‑se inábil o DANFE impresso nos termos do § 3º, quando não houver a regular recepção do Evento Prévio de Emissão em Contingência – EPEC – pela RFB, nos termos da cláusula décima sétima‑ D. § 5º Na hipótese do inciso III do caput, o Formulário de Segurança – Documento Auxiliar (FS‑DA) deverá ser utilizado para impressão de no mínimo duas vias do DANFE, constando no corpo a expressão “DANFE em Contingên‑ cia – impresso em decorrência de problemas técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação: I – uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais; II – outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais. § 6º Na hipótese do inciso III do caput, existindo a necessidade de impressão de vias adicionais do DANFE, dispensa‑se a exigência do uso do Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS‑DA) das vias adicionais. § 7º Na hipótese dos incisos II e III do caput, imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que im‑ pediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização da NF‑e, e até o prazo limite de cento e sessenta e oito horas da emissão da NF‑e, contado a partir da emissão da NF‑e de que trata o § 12, o emitente deverá transmitir à administração tributária de sua jurisdição as NF‑e geradas em contingência. § 8º Se a NF‑e transmitida nos termos do § 7º vier a ser rejeitada pela administração tributária, o contribuinte deverá: I – gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade desde que não se altere: a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de pre‑ ço, quantidade, valor da operação ou da prestação; b) a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; c) a data de emissão ou de saída; II – solicitar Autorização de Uso da NF‑e; III – imprimir o DANFE correspondente à NF‑e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE original; IV – providenciar, junto ao destinatário, a entrega da NF‑e autorizada bem como do novo DANFE impresso nos termos do inciso III, caso a geração saneadora da irregularidade da NF‑e tenha promovido alguma alteração no DANFE. § 9º O destinatário deverá manter em arquivo pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação tributária jun‑ to à via mencionada no inciso I do § 3º ou no inciso I do § 5º, a via do DANFE recebida nos termos do inciso IV do § 8º. § 10. Se após decorrido o prazo limite previsto no § 7º, o destinatário não puder confirmar a existência da Autorização de Uso da NF‑e correspondente, deverá comunicar imediatamente o fato à unidade fazendária do seu domicílio. § 11. Na hipótese dos incisos II e III do caput, as seguintes informações farão parte do arquivo da NF‑e, devendo ser impressas no DANFE: I – o motivo da entrada em contingência; II – a data, hora com minutos e segundos do seu início. § 12. Considera‑se emitida a NF‑e em contingência, tendo como condição resolutória a sua autorização de uso: I – na hipótese do inciso II do caput, no momento da regular recepção do EPEC pela RFB, conforme previsto na cláusula décima sétima‑D; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 108 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) II – na hipótese do inciso III do caput, no momento da impressão do respectivo DANFE em contingência. Adesão do PR e PE ao § 13 da cláusula décima primeira pelo Ajuste SINIEF 10/20, efeitos a partir de 07/04/2020 § 13. Para os Estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina, na hipótese do § 5º‑A da cláusula nona, havendo problemas técnicos de que trata o caput, o contri‑ buinte poderá emitir, em no mínimo duas vias, o DANFE Simplificado em contingência, com a expressão “DANFE Simplificado em Contingência”, dispensada a utilização de formulário de segurança – Documento Auxiliar (FS‑DA), devendo ser observadas as destinações de cada via conforme o disposto nos incisos I e II do § 5º. § 14. É vedada a reutilização, em contingência, de número de NF‑e transmitida com tipo de emissão “Normal”. § 15. REVOGADO § 16. REVOGADO Cláusula décima primeira‑A Em relação às NF‑e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram penden‑ tes de retorno, o emitente deverá, após a cessação das falhas: I – solicitar o cancelamento, nos termos da cláusula décima segunda, das NF‑e que retornaram com Autorização de Uso e cujas operações não se efetivaram ou foram acobertadas por NF‑e emitidas em contingência; II – solicitar a inutilização, nos termos da cláusula décima quarta, da numeração das NF‑e que não foram auto‑ rizadas nem denegadas. Cláusula décima primeira‑B REVOGADA Novaredação dada ao caput da cláusula décima segunda pelo Ajuste SINIEF 44/20, efeitos a partir de 11/12/20. Cláusula décima segunda Em prazo não superior a vinte e quatro horas, contado do momento em que foi conce‑ dida a Autorização de Uso da NF‑e, de que trata o inciso III da cláusula sétima deste ajuste, o emitente poderá solicitar o cancelamento da respectiva NF‑e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria, prestação de serviço ou vinculação à Duplicata Escritural, observadas as normas constantes na cláusula décima terceira deste ajuste. Parágrafo único. A critério de cada unidade federada, em casos excepcionais, poderá ser recepcionado o pedido de cancelamento de forma extemporânea. Cláusula décima terceira O cancelamento de que trata a cláusula décima segunda será efetuado por meio do registro de evento correspondente. § 1º O Pedido de Cancelamento de NF‑e deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC. § 2º A transmissão do Pedido de Cancelamento de NF‑e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. Nova redação dada ao § 3º da cláusula décima terceira pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. § 3º O Pedido de Cancelamento de NF‑e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra‑estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil, contendo o número do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. § 4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte. § 5º A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF‑e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF‑e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser au‑ tenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. § 6º A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para as administrações tribu‑ tárias e entidades previstas na cláusula oitava, os Cancelamentos de NF‑e. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 109Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Cláusula décima terceira‑A As informações relativas à data, à hora de saída e ao transporte, caso não constem do arquivo XML da NF‑e transmitido nos termos da cláusula quinta e seu respectivo DANFE, deverão ser comunicadas através de Registro de Saída. § 1º O Registro de Saída deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC. § 2º A transmissão do Registro de Saída será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. Nova redação dada ao § 3º da cláusula décima terceira‑A pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. § 3º O Registro de Saída deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra‑estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil, contendo o número do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. § 4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte. § 5º O Registro de Saída só será válido após a cientificação de seu resultado mediante o protocolo de que trata o § 2º, disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo a chave de acesso da NF‑e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digi‑ tal gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. § 6º A administração tributária autorizadora deverá transmitir o Registro de Saída para as administrações tribu‑ tárias e entidades previstas na cláusula oitava. § 7º Caso as informações relativas à data e à hora de saída não constem do arquivo XML da NF‑e nem seja trans‑ mitido o Registro de Saída no prazo estabelecido no MOC será considerada a data de emissão da NF‑e como data de saída. Cláusula décima terceira‑B REVOGADA Cláusula décima quarta O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização de Número da NF‑e, até o 10 (décimo) dia do mês subsequente, a inutilização de números de NF‑e não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência da numeração da NF‑e. Nova redação dada ao § 1º da cláusula décima quarta pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. § 1º O Pedido de Inutilização da NF‑e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra‑estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil, contendo o número do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. § 2º A transmissão do Pedido de Inutilização de Número da NF‑e, será efetivada via Internet, por meio de pro‑ tocolo de segurança ou criptografia. § 3º A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Número da NF‑e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, os números das NF‑e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da unidade federada do emitente e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. § 4º A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para a RFB as inutilizações de número de NF‑e. Acrescido o § 5º ao caput da cláusula décima quarta pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir de 01/09/21. § 5º A transmissão do arquivo digital da NF‑e nos termos da cláusula décima primeira implica cancelamento de Pedido de Inutilização de Número da NF‑e já cientificado do resultado que trata o § 3º desta cláusula. Cláusula décima quarta‑A Após a concessão da Autorização de Uso da NF‑e, de que trata a cláusula sétima, o emi‑ tente poderá sanar erros em campos específicos da NF‑e, por meio de Carta de Correção Eletrônica – CC‑e, transmitida à administração tributária da unidade federada do emitente, desde que o erro não esteja relacionado com: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 110 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) I – as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; II – a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; III – a data de emissão ou de saída. Acrescido os incisos IV e V à cláusula décima quarta‑A pelo Ajuste SINIEF 44/20, efeitos a partir de 11/12/20. IV – campos da NF‑e de exportação informados na Declaração Única de Exportação – DU‑E; V – a inclusão ou alteração de parcelas de vendas a prazo. Nova redação dada ao § 1º da cláusula décima quarta‑A pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. § 1º A Carta de Correção Eletrônica – CC‑e deverá atender ao leiaute estabelecido no MOC e ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasi‑ leira – ICP‑Brasil, contendo o número do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. § 2º A transmissão da CC‑e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia. § 3º A cientificação da recepção da CC‑e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF‑e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária da unidade federada docontribuinte e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confir‑ mação de recebimento. § 4º Havendo mais de uma CC‑e para a mesma NF‑e, o emitente deverá consolidar na última todas as informa‑ ções anteriormente retificadas. § 5º A administração tributária que recebeu a CC‑e deverá transmití‑la às administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava. § 6º O protocolo de que trata o § 3º não implica validação das informações contidas na CC‑e § 7º É vedada a utilização de carta de correção em papel para sanar erros em campos específicos de NF‑e. Cláusula décima quinta Após a concessão de Autorização de Uso da NF‑e, de que trata a cláusula sétima, a administração tributária da unidade federada do emitente disponibilizará consulta relativa à NF‑e. § 1º A consulta à NF‑e será disponibilizada, em “site” na internet pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias. Nova redação dada ao § 2º da cláusula décima quinta pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. § 2º Após o prazo previsto no § 1º, a consulta à NF‑e poderá ser substituída pela prestação de informações parciais que identifiquem a NF‑e (número, data de emissão, CPF ou CNPJ do emitente e do destinatário, valor e sua situação), que ficarão disponíveis pelo prazo decadencial. § 3º A consulta à NF‑e, prevista no caput, poderá ser efetuada pelo interessado, mediante informação da “chave de acesso” da NF‑e. § 4º A consulta prevista no caput, em relação à NF‑e, poderá ser efetuada também, subsidiariamente, no ambien‑ te nacional disponibilizado pela RFB. Acrescidos os §§ 5º e 6º à cláusula décima quinta pelo Ajuste SINIEF 16/18, efeitos a partir de 01/01/19. § 5º A disponibilização completa dos campos exibidos na consulta de que trata o caput desta cláusula será por meio de acesso restrito e vinculada à relação do consulente com a operação descrita na NF‑e consultada, nos termos do MOC. § 6º A relação do consulente com a operação descrita na NF‑e consultada a que se refere o § 5º desta cláusula de‑ ve ser identificada por meio de certificado digital ou de acesso identificado do consulente ao portal da administração tributária da unidade federada correspondente ou ao ambiente nacional disponibilizado pela RFB. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 111Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nova redação dada ao § 7º da cláusula décima quinta pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir 13/04/21. § 7ºAs restrições previstas nos §§ 5º e 6º desta cláusula não se aplicam nas operações: I – que tenham como emitente ou destinatário a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como suas fundações e autarquias, quando as consultas forem realizadas no Portal Nacional da NF‑e; II – em que o destinatário das mercadorias for pessoa física ou pessoa jurídica não contribuinte do ICMS. § 8º A exceção prevista no inciso II do § 7º desta cláusula não se aplica ao Estado de São Paulo. Cláusula décima quinta‑A A ocorrência relacionada com uma NF‑e denomina‑se “Evento da NF‑e”. § 1º Os eventos relacionados a uma NF‑e são: I – Cancelamento, conforme disposto na cláusula décima segunda; II – Carta de Correção Eletrônica, conforme disposto na cláusula décima quarta‑A; III – Registro de Passagem Eletrônico, conforme disposto na cláusula décima sétima‑C; IV – Ciência da Emissão, recebimento pelo destinatário ou pelo remetente de informações relativas à existência de NF‑e em que esteja envolvido, quando ainda não existem elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva; V – Confirmação da Operação, manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF‑e ocor‑ reu exatamente como informado nesta NF‑e; VI – Operação não Realizada, manifestação do destinatário reconhecendo sua participação na operação descrita na NF‑e, mas declarando que a operação não ocorreu ou não se efetivou como informado nesta NF‑e; VII – Desconhecimento da Operação, manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF‑e não foi por ele solicitada; VIII – Registro de Saída, conforme disposto na cláusula décima terceira‑A; IX – Vistoria Suframa, homologação do ingresso da mercadoria na área incentivada mediante a autenticação do Protocolo de Internamento de Mercadoria Nacional – PIN‑e; X – Internalização Suframa, confirmação do recebimento da mercadoria pelo destinatário por meio da Decla‑ ração de Ingresso – DI; XI – Evento Prévio de Emissão em Contingência, conforme disposto na cláusula décima sétima‑D; XII – NF‑e Referenciada em outra NF‑e, registro que esta NF‑e consta como referenciada em outra NF‑e; XIII – NF‑e Referenciada em CT‑e, registro que esta NF‑e consta em um Conhecimento Eletrônico de Transporte; XIV – NF‑e Referenciada em MDF‑e, registro que esta NF‑e consta em um Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais; XV – Manifestação do Fisco, registro realizado pela autoridade fiscal com referência ao conteúdo ou à situação da NF‑e; XVI – Pedido de Contribuinte, registro realizado pelo contribuinte de solicitação de prorrogação de prazo de retorno de remessa para industrialização. Acrescido o inciso XVII ao § 1º da cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 16/18, efeitos a partir de 01/11/18. XVII – Eventos da Sefaz Virtual do Estado da Bahia (SVBA), de uso dos signatários do Acordo de Cooperação 01/2018. Acrescidos os incisos XVIII e XIX ao § 1º da cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 01/09/19. XVIII – Comprovante de Entrega do CT‑e, resultante da propagação automática do registro de um evento “Com‑ provante de Entrega do CT‑e” em um Conhecimento de Transporte Eletrônico que referencia esta NF‑e; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 112 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) XIX – Cancelamento do Comprovante de Entrega do CT‑e, resultante da propagação automática do cancela‑ mento do evento registro de entrega do CT‑e propagado na NF‑e. Acrescidos os incisos XX e XXI ao § 1º da cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 22/19, efeitos a partir de 01/12/19. XX – Comprovante de Entrega da NF‑e, registro de entrega da mercadoria, pelo remetente, mediante a captura eletrônica de informações relacionadas com a confirmação da entrega da carga; XXI – Cancelamento do Comprovante de Entrega da NF‑e, registro de que houve o cancelamento do registro de entrega da mercadoria pelo remetente. Acrescido o inciso XXII ao § 1º da cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 33/20, efeitos a partir de 01/12/20. XXII – Ator interessado na NF‑e‑Transportador, registro do emitente ou destinatário da NF‑e para permissão ao download da NF‑e pelos transportadores envolvidos na operação. Nova redação dada ao caput do § 2º da cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 01/09/19. § 2º Os eventos de I a XVII do § 1º desta cláusula serão registrados por: I – qualquer pessoa, física ou jurídica, envolvida ou relacionada com a operação descrita na NF‑e, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos no MOC; II – órgãos da Administração Pública direta ou indireta, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos na documentação do Sistema da NF‑e. Acrescido o § 2º‑A à cláusula décima quinta‑A pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 01/09/19. § 2º‑A Os eventos de XVIII a XIX do § 1º desta cláusula serão registrados de forma automática pela propagação do registro do evento relacionado em um CT‑e que referencia a NF‑e. § 3º A administração tributária responsável pelo recebimento do registro do evento deverá transmiti‑lo para o Ambiente Nacional da NF‑e, a partir do qual será distribuído para os destinatários especificados na cláusula oitava. § 4º Os eventos serão exibidos na consulta definida na cláusula décima quinta, conjuntamente com a NF‑e a que se referem. Cláusula décimaquinta‑B Na ocorrência dos eventos abaixo indicados fica obrigado o seu registro pelas seguin‑ tes pessoas: I – pelo emitente da NF‑e: a) Carta de Correção Eletrônica de NF‑e; b) Cancelamento de NF‑e; c) Evento Prévio de Emissão em Contingência; Acrescidas as alíneas “d” e “e” ao inciso I da cláusula décima quinta‑B pelo Ajuste SINIEF 22/19, efeitos a partir de 01/12/19. d) Comprovante de Entrega da NF‑e; e) Cancelamento do Comprovante de Entrega da NF‑e. II – pelo destinatário da NF‑e, os seguintes eventos relativos à confirmação da operação descrita na NF‑e: a) Confirmação da Operação; b) Operação não Realizada; c) Desconhecimento da Operação. § 1º O cumprimento do disposto no inciso II do caput deverá observar o cronograma e os prazos constantes no Anexo II. § 2º A critério de cada unidade federada, o registro dos eventos previstos no inciso II do caput poderá ser exigido também de outros contribuintes que não estejam relacionados no Anexo II. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 113Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nova redação dada ao caput da cláusula décima quinta‑C pelo Ajuste SINIEF 44/20, efeitos a partir de 11/12/20. Cláusula décima quinta‑C Os eventos Confirmação da Operação, Desconhecimento da Operação ou Operação não Realizada poderão ser registrados em até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de autorização da NF‑e. § 1º O prazo previsto no caput não se aplica às situações previstas no Anexo II deste Ajuste. § 2º Os eventos relacionados no caput poderão ser registrados uma única vez cada, tendo validade somente o evento com registro mais recente. § 3º Depois de registrado algum dos eventos relacionados no caput em uma NF‑e, as retificações a que se refere o § 2º poderão ser realizadas em até 30 (trinta) dias, contados da primeira manifestação. Acrescidos os §§ 4º e 5º à cláusula décima quinta‑C pelo Ajuste SINIEF 44/20, efeitos a partir de 11/12/20. § 4º O Evento Ciência da Emissão poderá ser registrado em até 10 (dez) dias, contados da autorização da NF‑e. § 5º No caso de registro do evento Ciência da Emissão, fica obrigatório o registro, pelo destinatário, de um dos eventos do caput desta cláusula. Cláusula décima sexta REVOGADA Cláusula décima sétima REVOGADA Cláusula décima sétima‑A REVOGADA Cláusula décima sétima‑B A administração tributária das unidades federadas autorizadoras de NF‑e disponibi‑ lizarão, às empresas autorizadas à sua emissão, consulta eletrônica referente à situação cadastral dos contribuintes do ICMS de seu Estado, conforme padrão estabelecido no MOC. Cláusula décima sétima‑C Toda NF‑e que acobertar operação interestadual de mercadoria ou relativa ao comér‑ cio exterior estará sujeita ao registro de passagem eletrônico em sistema instituído por meio do Protocolo ICMS 10/03. Parágrafo único. Esses registros serão disponibilizados para a unidade federada de origem e destino das merca‑ dorias bem como para a unidade federada de passagem que os requisitarem. Cláusula décima sétima‑D O Evento Prévio de Emissão em Contingência – EPEC, transmitido pelo emitente da NF‑e, deverá ser gerado com base em leiaute estabelecido no MOC, observadas as seguintes formalidades: I – o arquivo digital do EPEC deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language); II – a transmissão do arquivo digital do EPEC deverá ser efetuada via Internet; Nova redação dada ao inciso III do caput da cláusula décima sétima‑D pelo Ajuste SINIEF 9/17, efeitos a partir de 01/09/17. III – o EPEC deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil, contendo o número do CPF ou CNPJ de qualquer dos estabe‑ lecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. § 1º O arquivo do EPEC conterá, no mínimo, as seguintes informações da NF‑e: I – a identificação do emitente; II – para cada NF‑e emitida: a) o número da chave de acesso; b) o CNPJ ou CPF do destinatário; c) a unidade federada de localização do destinatário; d) o valor da NF‑e; e) o valor do ICMS, quando devido; f) o valor do ICMS retido por substituição tributária, quando devido. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 114 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) § 2º Recebida a transmissão do arquivo do EPEC, a administração tributária responsável pela autorização ana‑ lisará: I – o credenciamento do emitente para emissão de NF‑e; II – a autoria da assinatura do arquivo digital do EPEC; III – a integridade do arquivo digital do EPEC; IV – a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no MOC; V – outras validações previstas no MOC. § 3º Do resultado da análise, a administração tributária responsável pela autorização cientificará o emitente: I – da regular recepção do arquivo do EPEC; II – da rejeição do arquivo do EPEC, em virtude de: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) remetente não credenciado para emissão da NF‑e; d) duplicidade de número da NF‑e; e) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo do EPEC. § 4º A cientificação de que trata o § 3º será efetuada via internet, contendo: I – o motivo da rejeição, na hipótese do inciso II do § 3º; II – o arquivo do EPEC, número do recibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digital da administração tributária responsável pela autorização, na hipótese do inciso I do § 3º. § 5º Presumem‑se emitidas as NF‑e referidas no EPEC, quando de sua regular recepção pela administração tri‑ butária responsável pela autorização, observado o disposto no § 1º da cláusula quarta. § 6º A administração tributária responsável pela autorização disponibilizará às unidades federadas e à Superin‑ tendência da Zona Franca de Manaus acesso aos arquivos do EPEC recebidos. § 7º Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na administração tributária responsável pela autorização pelo registro para consulta. Cláusula décima oitava Aplicam‑se à NF‑e, no que couber, as normas do Convênio SINIEF S/N, de 15 de dezem‑ bro de 1970. Nova redação dada ao § 1º da cláusula décima oitava pelo Ajuste SINIEF 02/21, efeitos a partir de 01/09/21. § 1º As NF‑e canceladas, denegadas e os números inutilizados, exceto os correspondentes a inutilizações cance‑ ladas nos termos do § 5º da cláusula décima quarta, devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente. § 2º Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF‑e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação estadual. § 3º As NF‑e que, nos termos do inciso II do § 3º da cláusula quarta, forem diferenciadas somente pelo ambiente de autorização deverão ser regularmente escrituradas nos termos da legislação vigente, acrescentando‑se informação explicando as razões para esta ocorrência. Cláusula décima nona O disposto neste Ajuste aplica‑se, a partir de 1º de abril de 2006, aos Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Roraima e ao Distrito Federal. Parágrafo único. O disposto na cláusula segunda deste Ajuste aplica‑se aos Estados do Amapá, Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco e ao Distrito Federal a partir de 1º de janeiro de 2007. Nova redação dada à cláusula décima nona‑A pelo Ajuste SINIEF 12/17, efeitos a partir de 11/09/17. Cláusula décima nona‑A As validações de que trata o § 4º da cláusula sexta devem ter início para: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 115Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) I – grupo CNAE 324, a partir de 1º de janeiro de 2018; II – grupo CNAE 121 a 122, a partir de 1º de fevereiro de 2018; III – grupo CNAE 211 e 212, a partir de 1º de março de 2018; IV – grupo CNAE 261 a 323, a partir de 1º de abrilde 2018; V – grupo CNAE 103 a 112, a partir de 1º de maio de 2018; VI – grupo CNAE 011 a 102, a partir de 1º de junho de 2018; VII – grupo CNAE 131 a 142, a partir de 1º de julho de 2018; VIII – grupo CNAE 151 a 209, a partir de 1º de agosto de 2018; IX – grupo CNAE 221 a 259, a partir de 1º de setembro de 2018; X – grupo CNAE 491 a 662, a partir de 1º de outubro de 2018; XI – grupo CNAE 663 a 872, a partir de 1º de novembro de 2018; XII – demais grupos de CNAEs, a partir de 1º de dezembro de 2018. Cláusula décima nona B As administrações tributárias autorizadoras de NFe poderão suspender ou bloquear o acesso ao seu ambiente autorizador ao contribuinte que praticar, mesmo que de maneira não intencional, o consumo de tal ambiente em desacordo com os padrões estabelecidos no MOC. § 1º A suspensão ou bloqueio, que tem por objetivo preservar o bom desempenho do ambiente autorizador de NFe, aplica‑se aos diversos serviços disponibilizados aos contribuintes, impossibilitando seu uso, conforme especificado no MOC. § 2º Na hipótese de suspensão, uma vez decorrido seu prazo, o acesso ao ambiente autorizador será restabeleci‑ do automaticamente. § 3º A aplicação reiterada de suspensões, conforme especificado no MOC, poderá determinar o bloqueio do acesso do contribuinte ao ambiente autorizador. § 4º O restabelecimento do acesso aos ambientes autorizadores ao contribuinte que tenha sofrido o bloqueio dependerá de liberação realizada pela administração tributária da unidade federada onde estiver estabelecido. Cláusula vigésima Este Ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Manaus‑AM, 30 de setembro de 2005. Revogado o Anexo I – CÓDIGOS DE DETALHAMENTO DO REGIME E DA SITUAÇÃO – pelo Ajuste SINIEF 14/19, efeitos a partir de 03/04/23. ANEXO I – CÓDIGOS DE DETALHAMENTO DO REGIME E DA SITUAÇÃO – REVOGADO ANEXO II OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO DE EVENTOS Além da obrigatoriedade prevista no inciso II da cláusula décima quinta‑B deste ajuste, o destinatário da NF‑e tem o dever de registrar, nos termos do MOC, um dos eventos previstos naquele inciso para toda NF‑e que: I – exija o preenchimento do Grupo Detalhamento Específico de Combustíveis, nos casos de circulação de mer‑ cadoria destinada a: a) estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 1º de março de 2013; b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, a partir de 1º de julho de 2013; II – acoberte operações com álcool para fins não‑combustíveis, transportado a granel, a partir de 1º de julho de 2014; III – nos casos em que o destinatário for um estabelecimento distribuidor ou atacadista, acoberte, a partir de 1º de agosto de 2015, a circulação de: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 116 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) a) cigarros; b) bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes; c) refrigerantes e água mineral. DOS PRAZOS PARA O REGISTRO DE EVENTOS O registro das situações de que trata este anexo deverá ser realizado nos seguintes prazos, contados da data de autorização de uso da NF‑e: Em caso de operações internas: Evento Inciso do § 1º da cláusula 15ª‑A Dias Confirmação da Operação V 20 Operação não Realizada VI 20 Desconhecimento da Operação VII 10 Em caso de operações interestaduais: Evento Inciso do § 1º da cláusula 15ª‑A Dias Confirmação da Operação V 35 Operação não Realizada VI 35 Desconhecimento da Operação VII 15 Em caso de operações interestaduais destinadas a área incentivada: Evento Inciso do § 1º da cláusula 15ª‑A Dias Confirmação da Operação V 70 Operação não Realizada VI 70 Desconhecimento da Operação VII 15 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 117Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Projeto Nota Fiscal Eletrônica Nota Técnica 2020.001 Evento de manifestação do destinatário Versão 1.10 - Junho 2021 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 118 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 2 / 17 Histórico de Alterações / Cronograma Versão Histórico de atualizações Implantação Teste Implantação Produção 1.00 • Junção das NT 2012.002 e 2013.001, ambas tratando da Manifestação do Destinatário • Inclusão da Manifestação para Pessoa Fisica (CPF) 16/03/2020 11/05/2020 1.10 • Atualização das regras de rejeições e adequação ao Ajuste SINIEF 44/20 01/03/2022 04/04/2022 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 119Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 3 / 17 1 Resumo Este documento substituirá as Notas Técnicas (NT) 2012.002 e 2013.001 e tem por objetivo unificar as informações referentes aos eventos de manifestação do destinatário (pessoa jurídica) na Nota Fiscal eletrônica (NF-e) modelo 55 e estender o serviço para ser usado também por pessoa física (CPF). A manifestação está prevista na cláusula décima-quinta-A do Ajuste SINIEF 7/05, a qual estabelece que o destinatário da Nota Fiscal eletrônica confirme a sua participação na operação acobertada pela Nota Fiscal eletrônica emitida para o seu CNPJ/CPF, através dos eventos tratados logo a seguir. A versão 1.10 dessa NT tem o objetivo de adequar esta documentação ao Ajuste SINIEF 44/20, que alterou os prazos para registro dos eventos de manifestação do destinatário. 2. Eventos da Manifestação do Destinatário A. Evento de “Confirmação da Operação” O evento de “Confirmação da Operação” pelo destinatário confirma a operação e o recebimento da mercadoria (para as operações com circulação de mercadoria). Se ocorrer a devolução total ou parcial das mercadorias, além do procedimento atual de geração da Nota Fiscal de devolução, também poderá ser comandado o evento da “Confirmação da operação”. O registro deste evento disponibiliza ao destinatário da NF-e todos os documentos fiscais previstos no item 3 da NT 2014.002. Nota: Após a Confirmação da Operação pelo destinatário, a empresa emitente fica automaticamente impedida de cancelar a NF-e. B. Evento de “Desconhecimento da Operação” O evento de “Desconhecimento da Operação” permite ao destinatário informar o seu desconhecimento de uma determinada operação. C. Evento de “Operação não Realizada” Em algumas situações, a empresa destinatária informa que a operação não foi realizada (com recusa de recebimento da mercadoria e outros motivos), não cabendo neste caso a emissão de uma Nota Fiscal de devolução. Este evento permite o registro da declaração de Operação não Realizada pelo destinatário, permitindo também a informação complementar da justificativa desta informação. O registro deste evento disponibiliza ao destinatário da NF-e todos os documentos fiscais previstos no item 3 da NT 2014.002. D. Evento de “Ciência da Emissão” (Ciência da operação) Neste evento, o destinatário declara ter ciência sobre uma determinada operação destinada ao seu CNPJ ou CPF, mas não possui ainda elementos suficientes para apresentar a sua manifestação conclusiva sobre a operação citada. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 120 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 4 / 17 O evento de “Ciência da Emissão” é opcional, pois o contribuinte pode registrar diretamente os eventos de manifestação final (confirmação da operação, desconhecimento da operação ou operação não realizada). O registro deste evento disponibiliza ao destinatário da NF-e todos os documentos fiscais previstos no item 3 da NT 2014.002. As NF-e com evento “Ciência da Emissão” deverão ter a manifestação final do destinatário declarada (registro do evento de Confirmação da Operação ou Desconhecimento da Operação ou Operação não Realizada) no prazo máximo de 180 dias contados da data de autorização da NF-e, nos casosde obrigatoriedade previstos no Ajuste SINIEF 07/05. E. Sobre a mudança da Manifestação do Destinatário O destinatário poderá enviar uma única mensagem de Confirmação da Operação, Desconhecimento da Operação ou Operação não Realizada, valendo apenas a última mensagem registrada. Exemplo: o destinatário pode desconhecer uma operação que havia confirmado inicialmente ou confirmar uma operação que havia desconhecido inicialmente. O evento de “Ciência da Operação” não configura a manifestação final do destinatário, portanto não cabe o registro deste evento após a manifestação final do destinatário. 3 - Prazos para realização dos eventos de manifestação do destinatário O destinatário deve apresentar uma manifestação conclusiva dentro de um prazo máximo definido, contados a partir da data de autorização da NF-e, conforme tabela abaixo: Evento Prazo legal(Ajuste SINIEF 44/20) Ciência da Emissão 10 dias contados a partir da data de autorização da NF-e Confirmação da Operação 180 dias contados a partir da data de autorização da NF-e Desconhecimento da Operação 180 dias contados a partir da data de autorização da NF-e Operação Não Realizada 180 dias contados a partir da data de autorização da NF-e 4 -Obrigados a realização da manifestação do destinatário A cláusula décima-quinta-B do Ajuste SINIEF 7/2005 prevê a obrigatoriedade do registro pelo destinatário da NF-e dos eventos de confirmação da operação, operação não realizada e desconhecimento da operação nos prazos especificados naquele Ajuste. Também está obrigado a realizar a manifestação, de acordo com o Anexo II do Ajuste SINIEF 7/2005, o destinatário de toda NF-e que: I – seja exigido o preenchimento do Grupo Detalhamento específico de Combustíveis, como nos casos de mercadoria destinada a: a) estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 1º de março de 2013; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 121Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 5 / 17 b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, a partir de 1º de julho de 2013; II - acoberte operações com álcool para fins não-combustíveis, transportado a granel, a partir de 1º de julho de 2014; III – acoberte, nos casos em que o destinatário for um estabelecimento distribuidor ou atacadista, a partir de 1º de agosto de 2015, a circulação de: a) cigarros; b) bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes; c) refrigerantes e água mineral. Obs: • a NT 2012/003 (item 03.1), publicada em agosto/2012, define quais são os CFOP que obrigam a informação do Grupo de Combustível na NF-e. Os CFOP citados estão relacionados com as operações que envolvem “Combustível derivado ou não de Petróleo e Lubrificantes”. • Como as operações com lubrificantes são exceção à obrigatoriedade de manifestação do destinatário, consta no Anexo II a tabela de Códigos de Produto da ANP relativa a lubrificantes e que não estão obrigados à Manifestação do Destinatário. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 122 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 6 / 17 5 Como operacionalizar a manifestação do destinatário 5.1 Serviço no Portal Nacional da NF-e No menu “Serviços”, “Manifestação Destinatário” do Portal Nacional da NF-e (https://www.nfe.fazenda.gov.br) é disponibilizada a opção de realizar a manifestação por chave de acesso ou por NSU (Número Sequencial Único), sendo obrigatório o uso de Certificado Digital do destinatário. Nas telas a seguir será acrescida também a opção de informar o CPF para permitir a manifestação por Pessoa Física. 5.1.1 Manifestação do destinatário por chave de acesso Nesta opção deve ser informada a chave de acesso e selecionar uma das formas de manifestação: “Ciência da Operação”, “Confirmação da Operação”, “Desconhecimento da Operação” ou “Operação Não Realizada”. O campo “Justificativa” somente será preenchido se selecionada manifestação “Desconhecimento da Operação” ou “Operação Não Realizada”. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 123Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 7 / 17 5.1.2 Manifestação do destinatário por NSU Nesta opção deve ser informado o número máximo de NSU ou aceitar a numeração máxima de NSU sugerida pelo sistema. É possibilitado escolher pesquisar “Todas as NF-e”, “Apenas NF-e sem manifestação de Confirmação, Desconhecimento ou Não Realizada” ou “Apenas NF-e sem manifestação de Ciência, Confirmação, Desconhecimento ou Não Realizada” e ainda escolher se quer manifestar NF-e de “Todos os emitentes” ou “Excluir emitentes da mesma empresa (mesmo CNPJ base)”. Se não for recuperada nenhuma NF-e com numeração de NSU até o limite informado, o sistema sugere que continue pesquisando e incrementa o NSU em 500.000, a fim de facilitar a busca. Ressalte-se que o resultado da pesquisa contempla apenas as NF-e destinadas ao CPF/CNPJ informado que foram emitidas nos últimos 15 dias. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 124 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 8 / 17 5.2 Aplicativo no Portal Nacional da NF-e No menu “Downloads”, “Manifestador de NF-e” do Portal Nacional da NF-e (https://www.nfe.fazenda.gov.br) foi disponibilizado software desenvolvido pela Sefaz-SP que viabiliza exclusivamente a manifestação do destinatário pessoa jurídica, sendo obrigatório o uso de Certificado Digital do destinatário. 5.3 Web Service – RecepcaoEvento – Manifestação do Destinatário Função: Serviço destinado à recepção de mensagem de Evento da NF-e. Processo: síncrono. Método: nfeRecepcaoEvento O autor do evento é o destinatário da NF-e. A mensagem XML do evento será assinada com o certificado digital que tenha o CNPJ-Base (8 primeiras posições do CNPJ) ou CPF do Destinatário da NF-e. Os endereços dos Web Services estão publicados no Portal da NF-e, no ambiente nacional (https://www.nfe.fazenda.gov.br, menu Serviços, Relação de Serviços Web). Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 125Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 9 / 17 5.3.1 Leiaute Mensagem de Entrada Entrada: Estrutura XML com o evento Schema XML : envConfRecebto_v9.99.xsd # Campo Ele Pai Tipo Oco r. Tam . Descrição/Observação P01 envEvento Raiz - - - - TAG raiz P02 versao A P01 N 1-1 2v2 Versão do leiaute P03 idLote E P01 N 1-1 1-15 Identificador de controle do Lote de envio do Evento. Número sequencial autoincremental único para identificação do Lote. A responsabilidade de gerar e controlar o identificador é exclusiva do autor do evento. O Web Service não faz qualquer uso ou controle deste identificador. P04 evento G P01 xml 1-20 - Evento, um lote pode conter até 20 eventos P05 versao A P04 N 1-1 2v2 Versão do leiaute do evento P06 infEvento G P04 1-1 Grupo de informações do registro do Evento P07 Id ID P06 C 1-1 54 Identificador da TAG a ser assinada, a regra de formação do Id é: "ID" + tpEvento + chave da NF-e + nSeqEvento P08 cOrgao E P06 N 1-1 2 Código do órgão de recepção do Evento, conforme Tabela do IBGE ou: 91 - Ambiente Nacional Informar o código da UF para este evento. P09 tpAmb E P06 N 1-1 1 Identificação do Ambiente: 1=Produção /2=Homologação P10 CNPJ CE P06 N 1-1 14 Informar o CNPJ ou o CPF do autor do Evento P11 CPF CE P06 N 1-1 11 P12 chNFe E P06 N 1-1 44 Chave de Acesso da NF-e vinculada ao Evento P13 dhEvento E P06 D 1-1 Data e hora do evento no formato AAAA- MMDDThh:mm:ssTZD (UTC – Universal Coordinated Time) P14 tpEvento E P06 N 1-1 6 Código do evento: 210200 - Confirmação da Operação 210210 - Ciência da Operação 210220 - Desconhecimentoda Operação 210240 - Operação não Realizada P15 nSeqEvento E P06 N 1-1 1-2 Sequencial do evento para o mesmo tipo de evento. Informar o valor “1” para este evento. P16 verEvento E P06 N 1-1 2v2 Identificação da Versão do evento informado em detEvento P17 detEvento G P06 1-1 Detalhes do evento. Insira neste local o XML específico do tipo de evento (ex: cancelamento, carta correção, registro de passagem). P18 versao A P17 N 1-1 2v2 Versão do evento P19 descEvento E P17 C 1-1 5-60 Informar a descrição do evento: Confirmacao da Operacao Ciencia da Operacao Desconhecimento da Operacao Operacao nao Realizada P20 xJust E P17 C 0-1 15-255 Informar a justificativa porque a operação não foi realizada, este campo deve ser informado somente no evento de Operação não Realizada. P91 Signature G P04 XML 1-1 Assinatura Digital do documento XML, a assinatura deverá ser aplicada no elemento infEvento Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 126 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 10 / 17 5.3.2 Leiaute Mensagem de Retorno Retorno: Estrutura XML com a mensagem do resultado da transmissão. Schema XML: retEnvConfRecebto _v9.99.xsd # Campo Ele Pai Tipo Ocor. Tam. Descrição/Observação R01 retEnvEvento Raiz - - - - TAG raiz do Resultado do Envio do Evento R02 versao A R01 N 1-1 2v2 Versão do leiaute R03 idLote E R01 N 1-1 1-15 Identificador de controle do Lote de envio do Evento. Número sequencial autoincremental único para identificação do Lote. A responsabilidade de gerar e controlar o identificador é exclusiva do autor do evento. O Web Service não faz qualquer uso ou controle deste identificador. R04 tpAmb E R01 N 1-1 1 Identificação do Ambiente: 1 =Produção /2=Homologação R05 verAplic E R01 C 1-1 1-20 Versão da aplicação que processou o evento. R06 cOrgao E R01 N 1-1 2 Código do órgão de recepção do Evento, conforme Tabela do IBGE ou: 91 - Ambiente Nacional Informar o código da UF para este evento. R07 cStat E R01 N 1-1 3 Código do status da resposta R08 xMotivo E R01 C 1-1 1-255 Descrição do status da resposta R09 retEvento G R01 - 0-20 - TAG de grupo do resultado do processamento do Evento R10 versao A R09 N 1-1 2v2 Versão do leiaute R11 infEvento G R09 1-1 Grupo de informações do registro do Evento R12 Id ID R11 C 0-1 17 Identificador da TAG a ser assinada, somente deve ser informado se o órgão de registro assinar a resposta. Em caso de assinatura da resposta pelo órgão de registro, preencher com o número do protocolo, precedido pela literal "ID" R13 tpAmb E R11 N 1-1 1 Identificação do Ambiente: 1 =Produção /2=Homologação R14 verAplic E R11 C 1-1 1-20 Versão da aplicação que registrou o Evento, utilizar literal que permita a identificação do órgão, como a sigla da UF ou do órgão. R15 cOrgao E R11 N 1-1 2 Código do órgão de recepção do Evento, conforme Tabela do IBGE ou: 91 - Ambiente Nacional Informar o código da UF para este evento. R16 cStat E R11 N 1-1 3 Código do status da resposta. R17 xMotivo E R11 C 1-1 1-255 Descrição do status da resposta. R18 chNFe E R11 N 0-1 44 Chave de Acesso da NF-e vinculada ao evento. R19 tpEvento E R11 N 0-1 6 Código do Tipo do Evento: 210200 - Confirmação da Operação 210210 - Ciência da Operação 210220 - Desconhecimento da Operação 210240 - Operação não Realizada R20 xEvento E R11 C 0-1 5-60 Descrição do Evento: Confirmacao de Operacao registrada Ciencia da Operacao registrada Desconhecimento da Operacao registrada Operacao nao Realizada registrada R21 nSeqEvento E R11 N 0-1 1-2 Sequencial do evento para o mesmo tipo de evento. Informar o valor “1” para este evento. R22 cOrgaoAutor E R11 N 0-1 2 Esta tag não é preenchida no evento de manifestação R23 CNPJDest CE R11 N 0-1 14 Informar o CNPJ ou o CPF do destinatário da NF-e. R24 CPFDest CE R11 N 0-1 11 Esta tag não é preenchida no evento de manifestação Específico para evento: 110111 – Cancelamento Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 127Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 11 / 17 R25 emailDest E R11 C 0-1 1-60 E-mail do destinatário informado na NF-e. Esta tag não é preenchida no evento de manifestação Específico para evento: 110111 – Cancelamento 30 dhRegEvento E R11 D 1-1 Data e hora de registro do evento no formato AAAA- MMDDTHH:MM:SSTZD (formato UTC). Se o evento for rejeitado informar a data e hora de recebimento do evento. R31 nProt E R11 N 0-1 15 Número do Protocolo do Evento 1 posição (1-Secretaria da Fazenda Estadual, 2-RFB), 2 posições para o código da UF, 2 posições para o ano e 10 posições para o sequencial no ano. R32 chNFePend E R11 N 0-50 44 Relação de Chaves de Acesso de EPEC pendentes de conciliação, existentes no AN. Esta tag não é preenchida no evento de manifestação Específico para evento: - 110140 – EPEC R91 Signature G R09 XML 0-1 Assinatura Digital do documento XML, a assinatura deverá ser aplicada no elemento infEvento. A decisão de assinar a mensagem fica a critério da UF. 5.3.3 Descrição do Processo de Recepção de Evento O WS de Eventos é acionado pelo destinatário da NF-e que deve enviar uma mensagem para declarar a sua participação na operação. O processo de Registro de Eventos recebe eventos em uma estrutura de lotes, que pode conter de 1 a 20 eventos. 5.3.4 Validação do Certificado de Transmissão Regras de validação idênticas aos demais Web Services, podendo gerar os erros: 280: "Rejeição: Certificado Transmissor inválido" 281: "Rejeição: Certificado Transmissor Data Validade" 282: "Rejeição: Certificado Transmissor sem CNPJ/CPF" 283: "Rejeição: Certificado Transmissor - erro Cadeia de Certificação" 286: "Rejeição: Certificado Transmissor erro no acesso a LCR" 284: "Rejeição: Certificado Transmissor revogado" 285: "Rejeição: Certificado Transmissor difere ICP-Brasil" 5.3.5 Validação Inicial da Mensagem no Web Service Regras de validação idênticas aos demais Web Services, podendo gerar os erros: 108: “Rejeição: Serviço Paralisado Momentaneamente (curto prazo) 109: “Rejeição: Serviço Paralisado sem previsão” 214: “Rejeição: Tamanho da mensagem excedeu o limite estabelecido” 5.3.6 Validação da Área de Dados a) Validação de forma da área de dados Regras de validação idênticas aos demais Web Services, podendo gerar os erros: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 128 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 12 / 17 225: “Rejeição: Falha no Schema XML do lote de NFe” 402: "Rejeição: XML da área de dados com codificação diferente de UTF-8" 404: "Rejeição: Uso de prefixo de namespace não permitido" 516: "Rejeição: Falha Schema XML, inexiste a tag raiz esperada para a mensagem" 517: "Rejeição: Falha Schema XML, inexiste atributo versão na tag raiz da mensagem" 587: "Rejeição: Usar somente o namespace padrão da NF-e" 588: "Rejeição: Não é permitida a presença de caracteres de edição no início/fim da mensagem ou entre as tags da mensagem" b) Extração dos eventos do lote e validação do Schema XML do evento Regras de validação idênticas aos demais Eventos, podendo gerar os erros: 491: "Rejeição: O tpEvento informado invalido" 492: "Rejeição: O verEvento informado invalido" 493: "Rejeição: Evento não atende o Schema XML específico" c) Validação do Certificado Digital de Assinatura Regras de validação idênticas aos demais Web Services, podendo gerar os erros: 290: "Rejeição: Certificado Assinatura inválido" 291: "Rejeição: Certificado Assinatura Data Validade" 292: "Rejeição: Certificado Assinatura sem CNPJ/CPF" 293: "Rejeição: Certificado Assinatura - erro Cadeia de Certificação" 294: "Rejeição: Certificado Assinatura revogado" 295: "Rejeição: Certificado Assinatura difere ICP-Brasil" 296: "Rejeição: Certificado Assinatura erro no acessoD ’A ng el o 9Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ALÍQUOTA – SIMPLES NACIONAL Tratando-se de operação ou prestação praticada por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", salvo disposição em contrário, o imposto será calculado segundo as regras do artigo 18 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. VENDA PARA NÃO CONTRIBUINTE EC 87/2015 Lei Complementar nº 190/2022 Convênio ICMS nº 236/2021 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 10 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * FUNDO DE COMBATE A POBREZA Observar Em cada Estado SÃO PAULO: Lei nº 16.006/15 Decreto nº 62.242/2016 a) bebidas alcoólicas classificadas na posição 22.03; b) fumo e seus sucedâneos manufaturados, classificados no capítulo 24; PRODUTO IMPORTAÇÃO Conforme dispõe a Resolução do Senado Federal nº 13/12 nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior será aplicada a alíquota de 4%. Esta alíquota aplica-se aos bens e mercadorias que, após seu desembaraço aduaneiro: a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização; ou b) ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação superior a 40%, o qual corresponde ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 11Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ISENÇÃO É a dispensa da exigência do imposto devido pela ocorrência do fato gerador. É a exclusão do crédito tributário, pois embora tenha acontecido o fato gerador do tributo (haja incidência), o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito tributário por meio de Lei que dispõe sobre o benefício da isenção. Para que desapareça uma isenção, basta que a lei seja revogada. As isenções do ICMS estão no Anexo I do RICMS/SP BENEFÍCIO FISCAL Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 12 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ART. 7º RICMS IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Imunidade é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. A imunidade só atinge a obrigação principal, permanecendo assim as obrigações acessórias. Para que desapareça uma imunidade, é preciso alterar a Constituição Federal Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 13Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) SUSPENSÃO É a postergação do pagamento do ICMS para um momento posterior. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto continua sendo do remetente, havendo apenas o adiamento do pagamento para etapa posterior. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA Escrituração Fiscal – Livro Registro de Entradas colunas sob os títulos "ICMS - Valores Fiscais" e "Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto": a)coluna "Isenta ou Não Tributada": o valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de mercadoria ou serviço cuja saída ou prestação tiver sido beneficiada com isenção ou estiver amparada por não- incidência, bem como, ocorrendo a hipótese, o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo; São Paulo observar o Anexo II do RICMS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 14 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) OBRIGATORIEDADE DE MENCIONAR O DISPOSITIVO LEGAL DO BENEFÍCIO É vedado o destaque do valor do imposto quando a operação ou prestação forem beneficiadas por isenção, não-incidência, suspensão, diferimento ou, ainda, quando estiver atribuída a outra pessoa a responsabilidade pelo pagamento do imposto, devendo essa circunstância ser mencionada no documento fiscal, com indicação do dispositivo pertinente da legislação, ainda que por meio de código cuja decodificação conste no próprio documento fiscal. Quando o valor da base de cálculo for diverso do valor da operação ou prestação, o contribuinte mencionará essa circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo pertinente da legislação, bem como o valor sobre o qual tiver sido calculado o imposto. DIFERIMENTO DO ICMS Na substituição tributária para trás, ou diferimento apenas a última pessoa que participa da cadeia de circulação da mercadoria é que paga o tributo, de maneira integral, inclusive relativamente às operações anteriormente praticadas e/ou seus resultados. Exemplos: operações com sucata, feijão, milho, etc.. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 15Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) SISTEMA DE CRÉDITO CRÉDITO BÁSICO O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação ou prestação com o anteriormente cobrado por este ou outro Estado, relativamente à mercadoria entrada ou à prestação de serviço recebida, acompanhada de documento fiscal hábil, emitido por contribuinte em situação regular perante o fisco. Artigo 19, LC 87/96 SISTEMA DE CRÉDITO DO ICMS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 16 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * CRÉDITO EXTEMPORÂNEO Observar Em cada Estado Artigo 65 - A escrituração fora dos momentos aludidos no artigo anterior somente poderá ser feita quando: I - tiverem sido anotadas as causas determinantes da escrituração extemporânea: a) na hipótese do crédito previsto no artigo 61, no documento fiscal respectivo e na coluna "Observações" do livro Registro de Entradas; b) nas demais hipóteses, no quadro "Observações" do livro Registro de Apuração do ICMS; CONTROLE DO CRÉDITO – ATIVO O crédito decorrente de entrada de mercadoria destinada à integração no ativo permanente, observado o disposto no item 1 do § 2º do artigo 66 do RICMS: 1 - será apropriado à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; 2 - para seu cálculo, terá o quociente de um quarenta e oito avos proporcionalmente aumentado ou diminuído "pro rata die", caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 17Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO POR EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL CRÉDITO MATERIAL DE USO OU CONSUMO É vedado o aproveitamento como crédito do valor do imposto pago na entrada de mercadoria ou de bens destinados a uso ou a consumo do estabelecimento até o dia 31/12/2032. Será permitido o crédito da entrada de bem destinado a uso ou consumo do estabelecimento, ocorrida a partir de 1º de janeiro de 2033. Base legal: art. 70, Parte Geral do RICMS, Lei Complementar nº 171/2019) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 18 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) CANCELAMENTO DO DOCUMENTO FISCAL Deverá solicitar o cancelamento da NF-e, mediante Pedido de Cancelamento de NF-e, transmitido à Secretaria da Fazenda quando, cumulativamente: a) não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação do serviço; b) tenha decorrido período de tempo de no máximo 24 (vinte e quatro) horas desde a concessão da autorização de Uso da NF-e; O Pedido de Cancelamento de NF-e transmitidos à Secretaria da Fazenda serão recebidos fora do prazo regulamentar, sendo o Pedido de Cancelamento de NF-e recebido até 480 horas do momento da concessão da Autorização de Uso da NF-e. DOCUMENTOS FISCAIS REGRAS GERAIS Ca ri na G on ça lv es Da LCR" d) Validação da Assinatura Digital Regras de validação idênticas aos demais Web Services, podendo gerar os erros: 213: "Rejeição: CNPJ-Base do Autor difere do CNPJ-Base do Certificado Digital" 227: “Rejeição: CPF do emitente difere do CPF do Certificado Digital” 297: "Rejeição: Assinatura difere do calculado" 298: "Rejeição: Assinatura difere do padrão do Projeto" 5.3.7 Validações gerais do WS NfeRecepcaoEvento # Regra de Validação Aplic. Ms g Descrição Erro P07-10 Atributo “Id” não corresponde à concatenação dos campos do evento (“ID” + tpEvento + chNFe + nSeqEvento) (*1) Obrig. 572 Rejeição: Erro Atributo ID do evento não corresponde a concatenação dos campos (“ID” + tpEvento + chNFe + nSeqEvento) P08-10 Código do órgão de recepção do Evento diverge do definido para este evento (*1) Obrig. 250 Rejeição: UF diverge da UF autorizadora Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 129Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 13 / 17 P09-10 Tipo do ambiente difere do ambiente do Web Service (*1) Obrig. 252 Rejeição: Ambiente informado diverge do Ambiente de recebimento P10-10 Se informado CNPJ do Autor do Evento: - CNPJ inválido (zeros, nulo ou DV inválido) (*1) Obrig. 489 Rejeição: CNPJ informado inválido (DV ou zeros) P11-10 Se informado o CPF do Autor do evento: - CPF inválido (zeros, nulo ou DV inválido) (*1) Obrig. 490 Rejeição: CPF informado inválido (DV ou zeros) P12-10 Validação da Chave de Acesso (tag:chNFe): - Dígito verificador inválido (*1) Obrig. 236 Rejeição: Chave de Acesso com dígito verificador inválido P12-14 - Código UF inválido (*1) Obrig. 614 Rejeição: Chave de Acesso inválida (Código UF inválido) P12-18 - Ano 12 (*1) Obrig. 616 Rejeição: Chave de Acesso inválida (Mês 12) P12-26 - CNPJ/CPF zerado ou dígito inválido (*1) Nota: Considerar a Série para determinar se CNPJ/CPF na Chave de Acesso. CNPJ: Série=[0-909], CPF: Série[0-909] Obrig. 617 Rejeição: Chave de Acesso inválida (CNPJ/CPF zerado ou dígito inválido) P12-30 - Modelo diferente de 55 ou 65 (*1) Obrig. 618 Rejeição: Chave de Acesso inválida (modelo diferente de 55/65) P12-34 - Número NF = 0 (*1) Obrig. 619 Rejeição: Chave de Acesso inválida (número NF = 0) P13-10 Data do evento maior que a data de processamento (aceitar tolerância de até 5 minutos) (*1) Obrig. 578 Rejeição: A data do evento não pode ser maior que a data do processamento 2P13-10 Data do evento menor que a Data de Emissão da NF-e Obrig. 577 Rejeição: A data do evento não pode ser menor que a data de emissão da NF-e 2P13-14 Data do evento menor que a Data de Autorização da NF-e não emitida em contingência (tpEmis=1) Nota: Na comparação acima, aceitar uma tolerância de 5 minutos, devido ao sincronismo de horário entre o ser- vidor da Empresa e o servidor da SEFAZ Autorizadora. Obrig. 579 Rejeição: A data do evento não pode ser menor que a data de autorização da NF-e não emitida em contingência *** Banco de Dados: Evento 3P15-10 Acesso BD de Eventos (Chave: Chave de Acesso, tpEvento, nSeqEvento): - Duplicidade do evento (tpEvento + chNFe + nSeqEvento) (*1) Obrig. 573 Rejeição: Duplicidade de Evento *** Banco de Dados: NF-e 2P21-10 Se tpAutor=2-Empresa Destinatário: - CNPJ/CPF do Autor diverge do CNPJ/CPF do Destinatário da NF-e Obrig. 575 Rejeição: O autor do evento diverge do destinatário da NF-e Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 130 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 14 / 17 5.3.8 Regras de validação específica dos eventos de manifestação do Destinatário # Regra de Validação Aplic. Msg Efeito Descrição Erro H01 Evento de “Operação não Realizada” deve ter uma justificativa Obrig . 595 Rej. Rejeição: Obrigatória a informação da justificativa do evento. H02 O nSeqEvento deve ser = 1 Obrig . 594 Rej. Rejeição: O número de sequencia do evento informado é maior que o permitido H03 Verificar prazo de recepção do evento, em relação a data da autorização *ver prazos no item 3 Obrig . 596 Rej. Rejeição: Evento apresentado fora do prazo: [prazo vigente] H04 Evento de “Ciência da Emissão” para NF-e Cancelada ou Denegada Obrig . 650 Rej. Rejeição: Evento de "Ciência da Emissão" para NF-e Cancelada ou Denegada H05 Evento de “Desconhecimento da Operação” para NF-e Cancelada ou Denegada Obrig . 651 Rej. Rejeição: Evento de "Desconhecimento da Operação" para NF-e Cancelada ou Denegada H06 Evento de "Ciência da Emissão" informado após a Manifestação final do destinatário (Confirmação da Operação, Operação não Realizada ou Desconhecimento). Obrig . 655 Rej. Rejeição: Evento de Ciência da Emissão informado após a manifestação final do destinatário H07 Se Evento do Destinatário, verificar se UF do destinatário corresponde a UF do Web Service (Nota: esta validação não se aplica para o Ambiente Nacional, no atendimento de todas as UF) Obrig . 658 Rej. Rejeição: UF do destinatário da Chave de Acesso diverge da UF autorizadora H08 A chave de acesso da NF-e informada no evento está com o tpEmis inválido, (posição 35 da chave) 1, 2, 4, 5, 6, 7 Obrig 496 Rej. Rejeição: A chave de acesso da NF-e informada no evento está com código de tpEmis inválido. 5.3.9 Final do processamento do Lote O processamento do lote pode resultar em: 1. Rejeição do Lote – por algum problema que comprometa o processamento do lote; 2. Processamento do Lote – o lote foi processado (cStat=128), a validação de cada evento do lote poderá resultar em: 2.1. Rejeição – o Evento será descartado, com retorno do código do status do motivo da rejeição; 2.2. Recebido pelo Sistema de Registro de Eventos, com vinculação do evento na NF-e, o Evento será armazenado no repositório do Sistema de Registro de Eventos com a vinculação do Evento à respectiva NF-e (cStat=135); 2.3. Recebido pelo Sistema de Registro de Eventos – vinculação do evento à respectiva NF-e prejudicada – o Evento será armazenado no repositório do Sistema de Registro de Eventos, a vinculação do evento à respectiva NF-e fica prejudicada face Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 131Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 15 / 17 à inexistência da NF-e no momento do recebimento do Evento (cStat=136); 6 Tabela de códigos de erros e descrições de mensagens de erros Código RESULTADO DO PROCESSAMENTO DA SOLICITAÇÃO 128 Lote de evento processado 135 Evento registrado e vinculado à NF-e 136 Evento registrado, mas não vinculado à NF-e Código MOTIVOS DE NÃO ATENDIMENTO DA SOLICITAÇÃO 236 Rejeição: Chave de Acesso com dígito verificador inválido 250 Rejeição: UF diverge da UF autorizadora 252 Rejeição: Ambiente informado diverge do Ambiente de recebimento 489 Rejeição: CNPJ informado inválido (DV ou zeros) 490 Rejeição: CPF informado inválido (DV ou zeros) 496 Rejeição: A chave de acesso da NF-e informada no evento está com código de tpEmis inválido. 572 Rejeição: Erro Atributo ID do evento não corresponde a concatenação dos campos (“ID” + tpEvento + chNFe + nSeqEvento) 573 Rejeição: Duplicidade de Evento 575 Rejeição: O autor do evento diverge do destinatário da NF-e 577 Rejeição: A data do evento não pode ser menor que a data de emissão da NF-e 578 Rejeição: A data do evento não pode ser maior que a data do processamento 579 Rejeição: A data do evento não pode ser menor que a data de autorização para NF-e não emitida em contingência 594 Rejeição: O número de sequênciado evento informado é maior que o permitido 595 Rejeição: Obrigatória a informação da justificativa do evento. 596 Rejeição: Evento apresentado fora do prazo: [prazo vigente] 614 Rejeição: Chave de Acesso inválida (Código UF inválido) 615 Rejeição: Chave de Acesso inválida (Ano 12) 617 Rejeição: Chave de Acesso inválida (CNPJ/CPF zerado ou dígito inválido) 618 Rejeição: Chave de Acesso inválida (modelo diferente de 55/65) 619 Rejeição: Chave de Acesso inválida (número NF = 0) 650 Rejeição: Evento de "Ciência da Emissão" para NF-e Cancelada ou Denegada 651 Rejeição: Evento de "Desconhecimento da Operação" para NF-e Cancelada ou Denegada 655 Rejeição: Evento de Ciência da Emissão informado após a manifestação final do destinatário 658 Rejeição: UF do destinatário da Chave de Acesso diverge da UF autorizadora OBS.: 1. Recomendado a não utilização de caracteres especiais ou acentuação nos textos das mensagens de erro. 2. Recomendado que o campo xMotivo da mensagem de erro para o código 999 seja informado com a mensagem de erro do aplicativo ou do sistema que gerou a exceção não prevista. Anexo I - Orientação sobre o Desenvolvimento da Aplicação pelas Empresas O ambiente de homologação deve ser usado para que as empresas possam efetuar os testes necessários nas suas aplicações, antes de passar a consumir os serviços no ambiente de produção. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 132 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 16 / 17 Em relação a massa de dados para que os testes possam ser efetuados, lembramos que podem ser geradas NF-e no ambiente de homologação a critério da empresa (NF-e sem valor fiscal). As NF-e no ambiente de homologação podem ser geradas por aplicativo da própria empresa, ou usando o Programa Emissor Público, com a mesma finalidade. Os testes no ambiente de produção, quando liberado este ambiente, por falha da aplicação da empresa, podem disparar os mecanismos de controle de uso indevido. Anexo II – Tabela de Códigos de Produto da ANP (lubrificantes) Produto Código ANP SPINDLE 610101001 NEUTRO LEVE 610101002 NEUTRO MÉDIO 610101003 NEUTRO PESADO 610101004 CILINDRO I 610101005 CILINDRO II 610101006 TURBINA LEVE 610101007 TURBINA PESADO 610101008 BRIGHT STOCK 610101009 OUTROS PARAFINICOS 610101010 HIDROGENADO LEVE 610201001 HIDROGENADO MÉDIO 610201002 HIDROGENADO PESADO 610201003 OUTROS NAFTENICOS 610201004 POLIALFAOLEFINA 610301001 OUTROS SINTÉTICOS 610301002 OUTROS SINTÉTICOS 610302001 SPINDLE RR 610401001 NEUTRO LEVE RR 610401002 NEUTRO MÉDIO RR 610401003 NEUTRO PESADO RR 610401004 OUTROS ÓLEOS LUBRIFICANTES BÁSICOS 610501001 ÓLEOS BÁSICOS - GRUPO II 610601001 ÓLEOS BÁSICOS - GRUPO III 610701001 HIDRÁULICO 620101001 ENGRENAGENS E SISTEMAS CIRCULATÓRIOS 620101002 PROCESSO 620101003 ISOLANTE TIPO A 620101004 ISOLANTE TIPO B 620101005 TEXTIL / AMACIANTE DE FIBRAS 620101006 ESTAMPAGEM 620101007 OUTROS ÓLEOS LUBRIFICANTES INDUSTRIAIS 620101008 ÓLEOS LUBRIFICANTES PARA AVIAÇÃO 620201001 ÓLEOS LUBRIFICANTES MARÍTIMOS 620301001 ÓLEOS LUBRIFICANTES FERROVIÁRIOS 620401001 CICLO OTTO 620501001 CICLO DIESEL 620501002 MOTORES 2 TEMPOS 620502001 TRANSMISSÕES E SISTEMAS HIDRÁULICOS 620503001 TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 620504001 OUTROS ÓLEOS LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS 620505001 ÓLEOS EXTENSORES E PLASTIFICANTES 620601001 PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA 620601002 CORRENTE DE MOTOSSERRA 620601003 OUTROS ÓLEOS LUBRIFICANTES ACABADOS 620601004 ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS OU CONTAMINADOS 630101001 MICROOLEOSAS 640101001 MACROOLEOSAS 640201001 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 133Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nota Fiscal Eletrônica NT 2020.001 Página 17 / 17 VASELINA 640301001 OUTRAS PARAFINAS 640401001 GRAXAS MINERAIS 650101001 OUTRAS GRAXAS 650101002 ÓLEOS LUB. PARAF E GRAXAS INTERMEDIÁRIOS 660101001 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 134 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Perguntas e Respostas Bloco 0 Como proceder se houver alteração na descrição do item? O registro 0205 deve ser informado no mês em que coincidir a ocorrência da alteração na descrição do item, sem que haja descaracterização deste, com a existência de transação com este item. Não ocorrendo transação no mês da alteração, o registro 0205 deverá ser informado no primeiro período em que houver movimentação do item ou no inventário. Empresa varejista adquire mesmo item de diversos fornecedores e cada um adota uma unidade de medida diferente na emissão dos documentos. Na venda, a empresa também pode variar a unidade, dependendo da quantidade. Como escriturar o registro E200? Só deve haver um registro 0200 por produto, com a unidade de medida utilizada na quantificação do estoque. No caso de comercialização ou aquisição com unidade diferente da constante no registro 0200, deve ser informado um registro 0220 com o fator de conversão entre a unidade de medida informada no item e a unidade de inventário do 0200. Para cada unidade de venda ou compra diferente da utilizada na quantificação do estoque haverá um registro 0220 correspondente. No registro 0400 deve ser informado o detalhe do CFOP? Não. O Registro 0400 não se refere ao CFOP. Algumas empresas utilizam outra classificação além das apresen‑ tadas nos CFOP. Esta codificação destina‑se a facilitar estes tipos de agrupamentos e suas descrições são livremente criadas e mantidas pelo contribuinte. Qual informação deve ser prestada no registro 0450? A tabela do registro 0450, criada e mantida pelo declarante, corresponde às informações complementares dos documentos fiscais exigidas pela legislação fiscal. Estas informações constam no campo “Dados Adicionais” dos documentos fiscais. Estes dados estão vinculados às informações de interesse do fisco prestadas no registro C110, cam‑ po COD_INF. Qual informação deve ser prestada no registro 0460? A tabela do registro 0460, criada e mantida pelo declarante, corresponde às informações lançadas na coluna “Observação” dos Livros Fiscais de Entradas e Saídas, de acordo com o estabelecido na legislação de cada UF. Este registro será usado para informar anotações de escrituração determinadas pela legislação pertinente aos lançamentos fiscais, tais como: ajustes efetuados por diferimento parcial de imposto, antecipações, diferencial de alí‑ quota e outros. Estes dados estão vinculados às informações prestadas no registro C195, campo COD_OBS. Quando deve ser informado o registro 0175? O registro 0175 deve ser informado apenas no mês em que coincidir a ocorrência da alteração com a existência de transação com aquele participante. Não ocorrendo transação no mês da alteração, o registro 0150 será informado com os dados atualizados, no mês em que houver transação com o participante, sem necessidade de informar o regis‑ tro 0175. Quando o declarante for substituto tributário do ICMS, o campo COD_NCM é obrigatório para todos os produtos movimentados ou apenas para os produtos cujo CFOP for de substituição tributária? Como funciona na importação/ exportação? O campo COD_NCM é obrigatório: 1. para empresas industriais e equiparadas a industrial, referente aos itens correspondentes à atividade fim, ou quando gerarem créditos e débitos de IPI; 2. para contribuintes de ICMS que sejam substitutos tributários quando houver retenção; 3. para empresas que realizarem operações de exportação ou importação. 4. Não existe COD‑NCM para serviços. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 135Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Bloco 1 As empresas que apenas adquirem energia elétrica para consumo deverão preencher os registros 1500 e filhos? As aquisições de energia elétrica são informadas nos registros C500 e C590. Os registros 1500 e filhos são somente para empresasdistribuidoras de energia elétrica que forneçam energia para outros estados (operações interestaduais). Como informar o número do memorando de exportação, campo NR_MEMO do registro 1110, se ele é emitido em até 30 dias do embarque da mercadoria? O registro 1110 só se refere à exportação indireta e deve ser informado no período de apuração em que a ex‑ portação for efetivamente concluída, independente da data de emissão do documento fiscal. A comercial exportadora (“trading”), que informa o registro 1110, já deve estar de posse desse documento, quando da efetiva exportação. Quando devem ser informados os registros 1200 e 1210? Os registros demonstram a conta corrente dos créditos fiscais de ICMS, controlados extra‑apuração. Cada UF determina a obrigatoriedade de apresentação dos registros 1200 e 1210, de acordo com sua legislação. O registro 1200 deve ser apresentado quando ocorrer movimentação ou, não havendo movimentação no período, houver saldo. O registro 1210 deve ser apresentado quando o campo CRED_UTIL tiver valor informado. Quem deve preencher o registro 1100 e filhos? O efetivo exportador, ou seja, aquele que constar na DDE ou na DSE. Referente à exportação indireta, qual é a data de conclusão da exportação? Data de averbação ou data de memorando? Data da averbação. A data do Memorando de Exportação representa somente a data em que este documento foi emitido e não a data em que o produto foi efetivamente exportado. O Memorando de Exportação visa informar à empresa remetente do produto “com fim específico de exportação” e ao Fisco Estadual que o mesmo foi exportado com base na DDE – Declaração de Despacho de Exportação nele indicada. Quando deve ser informado o registro 1100 e filhos? No período de apuração em que a exportação for efetivamente concluída, independente da data de emissão do documento fiscal. Quem deve informar o registro 1110? A obrigatoriedade de prestar a informação do registro 1110, que se refere à exportação indireta, é apenas da comercial exportadora (“trading”). Bloco C A nota de faturamento assim como a de remessa devem ser informadas no registro C100 e filhos Qualquer operação de compra/venda é considerada à vista, se for quitada em sua totalidade no ato da transa‑ ção. No caso em questão, a operação é a prazo, sendo que a entrada é considerada como a primeira parcela e o saldo a pagar, como as parcelas remanescentes. Caso o emitente ou destinatário de um documento fiscal possua regime especial, deve‑se preencher o campo COD_ SIT do registro C100 com o código “08”? Não, o campo COD_SIT do registro C100 se refere à situação do documento fiscal, não guardando correlação com o emitente ou destinatário. Assim, o uso do código “08” se aplica especificamente àqueles documentos emitidos ou recebidos em virtude de regime especial ou norma específica. Ex.: emissão de nota fiscal modelo 01 que referencie um cupom fiscal. Como deve ser informada a operação de “venda à ordem”? A nota de faturamento assim como a de remessa devem ser informadas no registro C100 e filhos Como deverão ser escriturados os cupons fiscais emitidos pelas empresas varejistas? Os estabelecimentos emissores de cupons fiscais devem apresentar os registros C400 e os filhos relacionados ao perfil em que o contribuinte está enquadrado. Observar a tabela constante do item 2.6.1.2 do Ato COTEPE 09/08 e suas alterações. Como devo informar no registro C420 uma situação em que existe a possibilidade de ocorrer mais de uma alíquota efetiva do ICMS no ECF? Hoje, existe um único totalizador T0700, onde são acumuladas as vendas. Devo informar um ou vários registros C420? Para a situação em que houver mais de uma carga tributária efetiva, o Código do totalizador deverá estar no for‑ mato xxTnnnn, conforme a tabela 4.4.6, sendo obrigatório o campo “número do totalizador, quando ocorrer mais de Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 136 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) uma situação com a mesma carga tributária efetiva”, que poderá variar de 01 a 30. Por exemplo, imagine um caso com as três seguintes alíquotas efetivas: 1 – 7% – integral; 2 – 12% – base de cálculo 58,333% = 7%; 3 – 17% – base de cálculo 41,176% = 7%. No exemplo, haveria três registros C420, com os campos “código do totalizador”: 01T0700, 02T0700 e 03T0700, sendo obrigatório informar os campos NR_TOT, no exemplo: 01, 02 e 03, respectivamente. No caso de ECF, que possua um único totalizador T0700, onde são acumuladas as vendas, deve ser informado apenas um registro C420. Como escriturar a carta de correção ou a carta de correção eletrônica na EFD ICMS/IPI? Conforme Ajuste Sinief 01/2007 é permitida a utilização de carta de correção, para regularização de erro ocor‑ rido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com: I – as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; II – a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; III – a data de emissão ou de saída.”. Dessa maneira, considerando que não há alteração que reflita na apuração do imposto, não há que se falar em escrituração da carta de correção ou da carta de correção eletrônica na EFD ICMS/IPI. Quando dentro do período escriturar a nota fiscal ou NF‑e já com as alterações necessárias. Como informar um documento de arrecadação relativo a várias notas fiscais? Para cada documento fiscal (registro C100), deve ser informado o registro C112, observando‑se que deve cons‑ tar o valor total do documento de arrecadação. Como preencher o campo 23 do registro C500 quando houver mais de uma informação complementar (dados adicio‑ nais) na nota fiscal? O campo só permite a informação de um código, cuja descrição deverá estar no registro 0450, onde poderá, resumidamente, ser informada uma ocorrência ou mais dentro daquele código. Informe somente os de interesse fiscal. Como preencher o registro C115, quando se tratar de venda para o exterior? Nas operações de exportação, o registro C115 não deve ser informado. Como preencher o registro C197 na ausência de publicação da tabela de códigos de ajuste de algumas UF? O registro C197 não deve ser informado pelos estabelecimentos domiciliados nas UF que não publicaram a tabela constante no item 5.3 do Ato COTEPE/ICMS 09/08. Para Pernambuco, não existe a tabela 5.3. Como tratar importações via SEDEX (ou Courier), relativas à aquisição de bens sem finalidade comercial, na qual não é emitida a DI ou DSI? E as remessas expressas com emissão de Declaração de Importação de Remessa Expressa (DIRE)? O registro C120 não deve ser informado no caso de aquisição de bens integrantes de remessas postais interna‑ cionais, sem cobertura cambial e sem finalidade comercial, até o limite US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moe‑ da, submetidos a despacho aduaneiro com base no documento Declaração para Aduana emitido pelo ECT, dispensada a apresentação de DSI. As remessas expressas relacionadas na Instrução Normativa RFB 1073/2010, e alterações, com emissão de DIRE, não devem ser informadas no registro C120. A NFe de entrada relativa a essa importação deve ser informada no registro C100. Devem ser informados os valores de base de cálculo, alíquota e valor do ICMS nas aquisições de mercadorias forneci‑ das por empresas optantes pelo Simples Nacional? Não, pois os valores não estão destacados no documento fiscal. Caso o contribuinte tenha direito a crédito, o va‑ lor deste deve ser informado via ajuste de documento fiscal (registro C197) ou de apuração (registro E111), conforme determinar a legislação de cada Unidade Federada. Devemos informar dados da prestação de serviços constantes em nota fiscal conjugada? Sim, mesmo que só haja serviço sujeito a ISSQN na nota fiscal conjugada, tanto em notas fiscais de entrada quan‑ to em notas fiscais de saída. Tratar o serviço como um item do documento fiscalnão tributado pelo ICMS. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 137Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Na aquisição de bem do ativo imobilizado, objeto de uma NF, modelo 1/1A ou 55, como deve ser lançado o crédito de ICMS (1/48) apropriado mensalmente? Nos registros C100, C170 e C190 não informe o valor de ICMS. O cálculo das parcelas de crédito do ICMS a ser apropriado na apuração referente ao Ativo Imobilizado deve ser efetuado no bloco G. O valor a ser apropriado deve constar de ajuste de documento ou de ajuste da apuração, conforme legislação estadual. Nas entradas, quais informações de interesse fiscal devem ser prestadas nos registros C110 e filhos? Para documento fiscal emitido por terceiro, que exija detalhamento previsto nos registros C111, C112 ou C113 o registro C110 deve ser informado, junto com o(s) filho(s) correspondente(s). Para documento fiscal de emissão própria, deve ser informado o registro C110 e seus detalhamentos, conforme determinar a legislação aplicada. Nas entradas, o registro C114 só será informado quando o emitente da nota fiscal e do cupom fiscal for o mes‑ mo. Exemplo: devolução, desfazimento. Nas operações com brindes ou presentes com entrega em endereço de pessoa diversa da do adquirente são emitidas duas NF. Na NF que acompanha a mercadoria, o PVA verificará consistência no registro C170 em razão de informar documento fiscal sem valor? Obrigatório informar o valor Zero, pois este campo não poderá ser informado com o conteúdo Vazio. Nas saídas, quais informações de interesse fiscal devem ser prestadas nos registros C110 e filhos? Nas saídas, o registro C110 deverá trazer todas as informações complementares que constam dos documentos fiscais de saídas emitidos. Se a informação do registro C110 fizer referência a documento de arrecadação, nota fiscal, cupom fiscal ou outros deverá ser discriminado no registro filho correspondente. No campo VL_FORN do registro C500 deve ser informado o valor total fornecido/consumido ou o valor do consumo descontados os valores de impostos, taxas, contribuições, etc? O valor informado deve ser igual à quantidade multiplicada pelo preço de kw/h ou m3, para energia elétrica ou gás, respectivamente. Os impostos incidentes já estão incluídos neste valor. Notas fiscais/conta de fornecimento d’água canalizada (modelo 29), nas aquisições, devem ser escrituradas? Aquisição de água por meio das Notas fiscais/conta de fornecimento d’água canalizada (modelo 29) deve ser informada nos registros C500 e C590. O campo QTD do registro C170 deverá ser maior do que zero. No caso de UF que exige a emissão de nota fiscal para complementar dados, como será informado? No caso específico, preencher o campo COD_SIT (código da situação do documento) com o código 06: do‑ cumento complementar. Se não existir item no documento fiscal, não informar o registro C170. O código de enquadramento legal do IPI (COD_ENQ) deve ser preenchido conforme tabela indicada no item 4.5.3. Onde se encontra esta tabela? Que informação deverá ser gravada neste campo? Esta tabela não foi publicada pela RFB. Enquanto pendente de publicação, informe o campo vazio (||). O participante deve ser informado no preenchimento do registro C100 para uma nota fiscal cancelada? O COD_PART não deve ser informado em notas fiscais canceladas. Observar a exceção 1 do registro C100 no Guia Prático. O que deve ser informado no campo VL_DA do registro C500? Neste campo devem ser informados os valores, excluído o consumo de energia elétrica ou gás, sobre os quais incidam o ICMS e/ou contribuição. O que é consolidação na combinação CST/CFOP/Alíquota? Seria como o exemplo abaixo: Nota Fiscal: Nº 0001 Item 1: CST_ICMS = 000 CFOP = 5102 ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 1000,00 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 138 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Item 2: CST_ICMS = 000 CFOP = 5102 ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 1000,00 Item 3: CST_ICMS = 000 CFOP = 5101 ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 500,00. Consolidação do Registro C190: 1º Registro C190: CST_ICMS = 000, CFOP = 5102, ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 2000,00 2º Registro C190: CST_ICMS = 000, CFOP = 5101, ALIQ_ICMS = 17% Valor ICMS: 500,00. O registro é obrigatório para todos os contribuintes, se houver ressarcimento? Não. Este registro deve ser informado apenas pelos contribuintes para os quais a legislação estadual obriga a emissão, nas operações interestaduais, de documento fiscal para o ressarcimento de ICMS em operações com substitui‑ ção tributária pelo valor da última entrada. Os campos relativos ao PIS e à COFINS retidos por substituição tributária, do registro C100, devem ser preenchidos por todos os contribuintes? Os campos referentes a valores de impostos e contribuições somente deverão ser informados quando o infor‑ mante do arquivo tiver o direito ao crédito ou a obrigação de debitar‑se. Assim, se houver destaque na saída, é obri‑ gatório o preenchimento; na entrada, só é obrigatório se houver direito ao crédito. Os contribuintes que entregarem a EFD‑Contribuições, relativa ao mesmo período de apuração do registro 0000, estão dispensados do preenchimento dos campos referentes às contribuições para PIS/COFINS, desde a publicação do Guia Prático 2.0.10, em junho/2012. Porque o PVA não disponibiliza códigos de ajuste para o preenchimento do registro C197? Nem todos os estados utilizam o registro C197. Para estabelecimento domiciliado em UF que não publicou a tabela 5.3, este registro não deve ser apresentado, devendo os ajustes a créditos e débitos ser feitos em ajustes da apu‑ ração, utilizando os códigos da Tabela 5.1.1 do Ato COTEPE/ICMS 09/08. Para Pernambuco, não existe a tabela 5.3. Qual a finalidade deste registro? Devem ser informadas na EFD‑ICMS/IPI as notas fiscais autorizadas pelo Fisco Estadual que se referem à venda de mercadorias e de serviços (notas conjugadas). Quando no fornecimento dos serviços houver destaque de um desses tributos, o registro deve ser informado. Qual a relação existente entre o valor total do documento (campo VL_DOC do registro C100) com o valor da operação (campo VL_OPR do registro C190)? Como regra geral, o valor do campo VL_DOC do registro C100 deve corresponder ao somatório do valor do campo VL_OPR dos registros C190.Na ocorrência de divergência entre os valores será emitida uma “Advertência” pelo programa validado, o que não impedirá a assinatura e transmissão do arquivo. Quando existe informação relativa aos registros C111, C112 ou C113, deve ser preenchido o C110, considerando que pode não existir observação expressa na NF? Sim. Os registros referidos são filhos do registro C110, portanto deve ser sempre preenchido, considerando a hierarquia dos registros. Quando recebo uma mercadoria acompanhada de NF com ICMS ST destacado, como faço o lançamento nos registros C100, C170 e C190? Sempre que receber uma nota fiscal que tenha ICMS ST destacado, tenho que informar os regis‑ tros E200 e seus filhos? O registro E200 é de exclusividade para os contribuintes substitutos tributários. Regra geral, o adquirente não deve apropriar créditos de ICMS ST, nada informando, pois, nestes campos. Que segmento empresarial deverá preencher o registro C178? O registro C178 deverá ser informado pelo fabricante ou importador (equiparado a industrial) de cigarros e bebidas quentes nas operações de saídas. Empresas varejistas e atacadistas destes segmentos não devem apresentar. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 139Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Estabelecimentos não contribuintes do IPI que adquiram mercadorias cuja NF contenha destaque do IPI devem infor‑ mar o campo VL_IPI do registro C190? Não. Regra geral: os campos de valor de imposto/contribuição, base de cálculo e alíquota só devem ser informa‑ dos se o adquirente tiver direito à apropriação do crédito. No caso, como não há direito a crédito,o Valor do IPI será adicionado ao valor da operação, campo 5 do registro C190. Nota fiscal emitida em referência à operação ou prestação também registrada em equipamento emissor de cupom fiscal deve ser informada no registro C100? Nota fiscal emitida em referência à operação ou prestação também registrada em equipamento emissor de cupom fiscal deve obrigatoriamente ser declarada, informando o registro C100 e os registros filhos: C110, C114 e C190, sem informação do ICMS. No caso de NFe de emissão própria, informar os registros C100 e C190 (ver exceção 2 do registro C100 do Guia).O cupom fiscal referenciado deve ser informado no registro C400 e filhos, com o respectivo lançamento do ICMS. Quando do lançamento da nota fiscal de entrada emitida por terceiros, é necessário informar regimes especiais e a legislação de benefícios fiscais constantes no quadro de informações adicionais relativos à operação de saída do emi‑ tente? Nos casos citados não é necessária a informação nos registros C110 e 0450, se o benefício não influenciar a apuração dos impostos do informante do arquivo. A informação nas entradas deve ser prestada quando, por exemplo, tiver sido citado um documento fiscal de devolução de mercadoria. Como informar um pagamento que contém diversas Notas Fiscais? Nos casos onde uma única fatura diz respeito a diversas notas fiscais, para cada nota apresentada no C100, a fatura deve ser informada no registro C140, sempre com o seu valor original, sem nenhum rateio. Bloco D Contribuinte que adquire serviços de telecomunicações, sem direito ao crédito de ICMS, como informar o campo 19 VL ICMS, que é um campo obrigatório? Como não há direito a crédito, informe o Campo 19 – VL ICMS com valor “zero”. Em que operação os campos 10, 13 e 14 do registro D100 devem ser informados? Os campos 10, 13 e 14 do registro D100 referem‑se apenas ao documento fiscal de código 57 (CT‑e).Até 31/03/2012, o campo 10 deveria ser informado apenas nos documentos de emissão própria. A partir de abril/2012, o campo CHV_CTE passou a ser de preenchimento obrigatório em todas as situações, exceto COD_SIT = 5. O campo 13 deve ser informado nas entradas ou saídas, de emissão própria ou de terceiros. O campo 14 não deve ser informado. Qual o município a ser informado relativo ao serviço de transporte efetuado por transportadora brasileira de merca‑ doria importada no desembaraço? Informar o código de município brasileiro onde se inicia o transporte, ou seja, onde a mercadoria foi desemba‑ raçada. Bloco E Como informar aquisição de mercadoria com destaque de ICMS/ST na nota fiscal? Em regra, ICMS/ST não é creditado. Caso tenha direito à apropriação do crédito, o valor do ICMS/ST desta‑ cado na nota fiscal deverá ser informado, observado o tratamento legal, como ICMS normal (exemplo: indústria que adquire matéria‑prima tributada com ST). Empresa substituída, que assumir a condição de substituta em operação interestadual, deve gerar os registros 0015 e E200? O registro E200 deve ser informado sempre que o contribuinte assumir a condição de substituto tributário, inclusive nos casos de devolução. O registro 0015 deve ser informado apenas se o contribuinte possuir inscrição na unidade federada de destino. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 140 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) No registro E510 (CONSOLIDAÇÃO DOS VALORES DO IPI), os valores informados são referentes aos valores in‑ formados no C170? O registro E510 consolida os valores de IPI especificamente do registro C190, agrupado por CST_IPI, que por sua vez é sumarizado com os valores do registro C170 ou nos casos de notas fiscais eletrônicas de emissão própria, no registro C100, agrupado por CST_IPI. Bloco H Como devem ser informadas as mercadorias da empresa em posse de terceiros? Ex.: Mercadoria enviada para conser‑ to, em consignação, remetidas para industrialização, etc. O inventário deve ser realizado na forma estabelecida pelo art. 76 do Convênio SINIEF S/Nº, de 1970. A infor‑ mação sobre a posse deve ser prestada, à época do inventário, no campo pertinente do Registro H010. Se a mercadoria é de propriedade do informante, mas está em posse de terceiros, no mesmo Registro H010 deve ser informado o par‑ ticipante (Registro 0150) que tem a posse da mercadoria na data do Inventário. O inventário pode ser apresentado mensalmente? Sim. Quais mercadorias devem constar no inventário? Aplica‑se o art. 76 do Convênio S/N, de 15 de dezembro de 1970, que dispõe: “Art. 76. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina‑se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que per‑ mitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias‑primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época do balanço. § 1º No livro referido neste artigo serão também arrolados, separadamente: 1. as mercadorias, as matérias‑primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufa‑ turados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; 2. as mercadorias, as matérias‑primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufatu‑ rados e os produtos em fabricação de terceiros, em poder do estabelecimento.” Quando deve ser apresentado o inventário? O bloco H, com informações do inventário, deverá ser informado junto com a movimentação do segundo pe‑ ríodo de apuração subsequente ao levantamento do balanço. Em regra, as empresas encerram seu balanço no dia 31 de dezembro, devendo apresentar o inventário na escrituração de fevereiro, entregue em março. Havendo legislação específica, o inventário poderá ter periodicidade diferente da anual e ser exigido em outro período. Em São Paulo, sem prejuízo dessa obrigação citada, deve ser observado o disposto no parágrafo 4º do artigo 3º da Portaria CAT 147/2009, que pode ser consultada no site www.fazenda.sp.gov.br/sped. Tal dispositivo refere‑se aos casos de início da obrigatoriedade em período diferente de janeiro, quando o contribuinte deverá informar no arqui‑ vo da primeira referência o inventário levantado no último dia do último mês em que não estava obrigado. Exemplo: início da obrigatoriedade em outubro/2012 – deverá apresentar no arquivo de outubro/2012 (que será entregue até 25 de novembro de 2012) o inventário do dia 30 de setembro do mesmo ano e no arquivo de feverei‑ ro/2013 o inventário encerrado em 31/12/2012 (que será entregue até 25 de março de 2013). Os bens de uso/consumo, em casos especiais, contabilizados no estoque por determinação legal, podem ser discrimi‑ nados no Bloco H da EFD‑ICMS/IPI? Se a empresa está obrigada, em virtude de alguma norma, a efetuar um levantamento de estoque incluindo os materiais de uso/consumo, deverá informá‑lo na EFD‑ICMS/IPI. O contribuinte pode entregar um arquivo contendo o inventário de vários estabelecimentos? Não. O inventário é por estabelecimento devendo constar na respectiva EFD‑ICMS/IPI. A apresentação do bloco H é obrigatória para todos os estabelecimentos? O livro Registro de Inventário deve ser utilizado por todos os estabelecimentos que mantenham mercadorias em estoque. Se não contiver dados do inventário físico do estabelecimento, informar apenas os registros de abertura (Registro H001) e de encerramento (Registro H990). Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 141Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Como deve ser informada uma operação de retorno de produto remetido para industrialização? Devem ser informados tanto o produto enviado para industrialização, quanto os materiais aplicados (se houver) e o serviço prestado, conforme discriminados no documento fiscal. Exemplo: No caso de retorno de beneficiamen‑ to – informar um registro C170 para cada item: produto enviado para beneficiamento; materiais aplicados e o serviço prestado. Informar também os registros C110 e C113.Como devem ser informados os campos referentes ao Código da Situação Tributária, ao CFOP ou à Alíquota do ICMS para documentos em que não há tal informação? A informação referente à combinação CST, CFOP e Alíquota do ICMS está implícita na operação e deve ser prestada sob enfoque do declarante. Como proceder ao registro de crédito de ICMS na aquisição de mercadorias fornecidas por contribuintes optantes pelo SIMPLES Nacional, que não destacam ICMS na nota fiscal, mas que geram direito ao crédito? A NF, sem destaque do ICMS, deve ser lançada no registro C100 e filhos, normalmente, e o crédito deve ser apropriado por meio de ajuste fiscal, de acordo com a legislação de cada UF. Regra geral, para os estabelecimentos do‑ miciliados na UF que publicou a tabela 5.3 do Ato COTEPE/ICMS, informar o ajuste no registro C197. Para os demais estabelecimentos, efetuar o ajuste no registro E111, utilizando a tabela 5.1.1 do mesmo Ato. Como tratar as empresas que não são contribuintes de ICMS com Inscrição Estadual “ISENTA”? Informe o campo vazio(||), se não existe a informação. É vedado utilizar a expressão “ISENTA” como conteúdo do campo. Documento sem base de cálculo – O PVA aceita uma nota fiscal com destaque do ICMS, mas sem base de cálculo? Sim. A nota fiscal deve ser informada com o código de situação 08 (documento fiscal emitido com base em re‑ gime especial ou norma específica) no registro C100. Entrada/Aquisição – Quais CST devem ser informados na entrada/aquisição de material para uso e consumo tributa‑ do integralmente (000), considerando que não há direito ao crédito do ICMS e do IPI? O campo deverá ser preenchido com o código da Situação Tributária sob o enfoque do declarante. Ex.1 – Aqui‑ sição de mercadorias tributadas para uso e consumo informar código “90” da tabela B. O campo COD_NCM fica dispensado do preenchimento quando o tipo de item informado no campo TIPO_ITEM for igual a 07 – Material de Uso e Consumo; ou 08 – Ativo Imobilizado; ou 09 – Serviços; ou 10 – Outros insumos; ou 99 – Outras? Sim, o campo COD_NCM não precisa ser preenchido nos casos citados. Os cadastros registrados na EFD‑ICMS/IPI (tais como fornecedores, itens, clientes e outros) serão enviados de acordo com o movimento do mês ou na totalidade, incluindo os que não foram movimentados? Devem ser informados apenas os cadastros dos fornecedores, clientes e produtos referenciados nos demais blo‑ cos da EFD‑ICMS/IPI do período, exceto se for apresentado o fator de conversão no registro 0220 (alteração válida a partir de julho de 2012). Quais registros devem ser informados na aquisição de serviços de comunicação e telecomunicação? Devem ser informados os registros D500 e D590. Quantos arquivos devem ser enviados? Um arquivo para cada mês civil de apuração dos impostos (ICMS e IPI) para um mesmo CNPJ + IE. A coluna “Outras”, relacionada às operações sem crédito/débito, foi excluída da EFD‑ICMS/IPI? A combinação CST_ICMS, CFOP e alíquota identifica o valor correspondente ao que era registrado nas colunas Isentas/Não tributadas e Outras no livro em papel. Como destacar o IPI nos casos de devolução de compras? Para contribuinte do IPI o imposto deve ser destacado na NF e para não contribuintes o imposto deve ser indi‑ cado nas Informações Complementares. Qual o prazo para retificação da EFD‑ICMS/IPI? No caso de retificação de EFD, deverá ser utilizado o leiaute vigente no período de apuração. O PVA a ser uti‑ lizado deverá ser a versão atualizada da data da transmissão. O Ajuste Sinief 11/2012 definiu regras padronizadas em todo o território nacional para a retificação da EFD‑ICMS/IPI: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 142 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) EFD‑ICMS/IPI de mês de referência de janeiro de 2009 a dezembro de 2012 pode ser retificada, sem autorização, até 30 de abril de 2013; EFD‑ICMS/IPI de mês de referência de janeiro de 2013 em diante, pode ser retificada, sem autorização, até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração (Ex.: Janeiro de 2013 pode ser retificado até 30 de abril de 2013); Cumpridos estes prazos, retificações somente serão possíveis com autorização, de acordo com o que determina o referido Ajuste. Na nova transmissão deve ser indicada a finalidade do arquivo: “remessa do arquivo substituto”. Não é permitido o envio de arquivo digital complementar ou parcial. O contribuinte de ICMS e/ou IPI que for tomador de serviço de transporte de mercadorias deve preencher o Bloco D? Qualquer empresa contribuinte de ICMS e/ou IPI que for tomadora de serviço de transporte deve preencher os registros específicos do bloco D, mesmo que não tenha direito a crédito. Qual o valor da multa instituída para a entrega da EFD ICMS/IPI em atraso? O contribuinte obrigado à entrega da EFD ICMS/IPI está sujeito a duas multas distintas: 1. uma de competência da Secretaria de Fazenda Estadual da circunscrição do contribuinte. Nesta caso consulte a legislação do ICMS do seu domicílio e, em caso de dúvidas, envie e‑mail para a Secretaria de Fazenda (http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/1577). Multa não aplicável aos contribuintes de IPI domiciliados em Pernambuco (IN RFB 1371/2013). 2. outra de competência da RFB, prevista no Regulamento do IPI – Decreto 7212/2010, art. 272 c/c art. 453 e art. 592, com a redação do art. 57 da Medida Provisória 2.158‑35/2001 e posteriores modifi‑ cações, que dispõe: a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês‑calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês‑calendário ou fração, relativamente às demais pes‑ soas jurídicas; (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) c) R$ 100,00 (cem reais) por mês‑calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; (Incluído pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013) Estas multas serã o reduzidas à metade, quando a escrituração digital for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício (intimação ou fiscalização). O PVA não emite o DARF. Para emissão do DARF deverá ser utilizado o Código de Receita: 3630 – Multa por falta ou atraso na entrega da EFD – ICMS/IPI. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 143Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 144 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 145Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 146 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 147Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 148 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI)’A ng el o 19Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NOTA FISCAL COMPLEMENTAR Quando o documento fiscal for emitido a menor deverá ser feito um novo documento fiscal, complementar, na forma do artigo 182, RICMS/SP. Sendo a regularização após período de apuração, o contribuinte deverá: 1 - recolher em guia de recolhimentos especiais a diferença do imposto com as especificações necessárias à regularização, indicando, na via do documento presa ao talão, essa circunstância, bem como o número da autenticação e a data da guia de recolhimento; 2 - efetuar, no livro Registro de Saídas: a) a escrituração do documento fiscal; b) a indicação da ocorrência, na coluna "Observações", nas linhas correspondentes aos lançamentos do documento fiscal original e do documento fiscal complementar; CANCELAMENTO DA NF-E Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 20 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) 3 - registrar o valor do imposto recolhido na forma do item 1 no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto - Estornos de Débitos", com a expressão "Diferença do Imposto - Guia de Recolhimento nº ..., de ../../..". Não deverá ser recolhido em Guia quando, no período de apuração em que tiver sido emitido o documento fiscal original e nos períodos subseqüentes, até o imediatamente anterior ao da emissão do documento fiscal complementar, o contribuinte tiver mantido saldo credor do imposto nunca inferior ao valor da diferença. Estando a empresa com saldo credor suficiente para cobrir o débito poderá ser feito apenas a nota fiscal complementar com o imposto devido lançado no livro Registro de Saídas, com débito do imposto. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 21Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Pelo destinatário a) deverá escriturar o respectivo documento fiscal no Livro Registro de Entradas, nas colunas próprias, já considerando os valores que deveriam constar da operação, ignorando a importância correspondente à diferença destacada a maior, em atendimento ao que determina o § 5º do art. 61 do RICMS; b) emitir "Declaração" ao emitente do documento informando que o valor destacado a maior não foi aproveitado como crédito, autorizando-o à recuperação do imposto recolhido indevidamente. Caso o crédito referido tenha sido apropriado, proceder à sua regularização e declarar o fato ao remetente. * NOTA FISCAL A MAIOR Pelo remetente a) escriturar a nota fiscal emitida, nas colunas próprias do livro "Registro de Saídas", com os valores que constam grafados no respectivo documento, em conformidade com o art. 215 do RICMS/00; b)enviar ao destinatário uma "Declaração" que identifique a pessoa jurídica, prestando esclarecimentos quanto à quantidade efetiva de mercadoria remetida ou o montante do imposto que deveria constar do documento, informando o valor da diferença. Simultaneamente, nessa Declaração, o remetente deverá solicitar ao destinatário que não aproveite o crédito do imposto da diferença destacada a maior ou indevidamente no referido documento fiscal (art. 63, § 4º, do RICMS/00); Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 22 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) CARTA DE CORREÇÃO Após a concessão da Autorização de Uso, o emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF- e, por meio de CC-e transmitida à Secretaria da Fazenda. No entanto, não poderão ser sanados erros relacionados: a) às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto: tais como valor da operação ou da prestação, base de cálculo e alíquota; b) a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço do remetente ou do destinatário; c) à data de emissão ou à data de saída da mercadoria; e d) ao número e à série da NF-e; e) Campos da NF-e de exportação informados na Declaração Única de Exportação (DU-E); e f) a inclusão ou alteração de parcelas de vendas a prazo c) verificando que o documento fiscal já foi escriturado deverá promover o estorno do crédito apropriado indevidamente no Livro Registro de Apuração, no quadro "Débitos do Imposto" - "Estornos de Créditos", conforme preceitua o art. 61 , § 5º do RICMS/00. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 23Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO PRAZO DE CONSERVAÇÃO DOS DOCUMENTOS O contribuinte deverá conservar pelo prazo de 5 anos os documentos fiscais Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 24 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO NOTA TÉCNICA 2020.001 EVENTO DE MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO Tem por objetivo unificar as informações referentes à manifestação do destinatário na Nota Fiscal eletrônica (NF-e) modelo 55 e estender o serviço para ser usado também por Pessoa Física (CPF). A manifestação permite que o destinatário da Nota Fiscal eletrônica confirme a sua participação na operação acobertada pela Nota Fiscal eletrônica emitida para o seu CNPJ/CPF, através dos eventos. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 25Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) PRAZO DA MANIFESTAÇÃO: 180 DIAS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 26 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) RETORNO DE MERCADORIA NÃO ENTREGUE AO DESTINATÁRIO – MANIFESTAÇÃO Relativamente à mercadoria que retorna ao estabelecimento remetente por não ter sido entregue ao destinatário, o emitente da NF-e deverá guardar, pelo prazo de 5 anos, o Danfe que serviu para acompanhar a mercadoria, cujo verso deverá conter indicação do motivo da não entrega. Foi publicado o Ajuste Sinief nº 58/2022 , com efeitos a partir de 1º.02.2023, que implementou os seguintes eventos na NF-e: a) Insucesso na Entrega da NF-e: registro da impossibilidade da entrega da mercadoria, pelo remetente, mediante a declaração dos motivos que impediram a conclusão do serviço de transporte; e b) Cancelamento do Insucesso na Entrega da NF-e: registro de que houve o cancelamento do registro de insucesso na entrega da mercadoria pelo remetente. (Portaria CAT nº 162/2008 , art. 33-A ) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 27Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGRAS PARA EMISSÃO Observar Ajuste SINIEF 7/2005 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 28 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) MOMENTO DA EMISSÃO DATA E HORA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 29Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REJEIÇÕES – EXEMPLOS NUMERAÇÃO DA NF-E EX.: serie 1 vendas, serie 2 devoluções, serie 3 doação Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 30 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ART. 13 PORTARIA CAT 162/08 Após a análise a que se refere o artigo 12, a Secretaria da Fazenda comunicará o emitente, alternativamente: I - da concessão da Autorização de Uso da NF-e; II - da denegação da Autorização de Uso da NF-e devido à irregularidade cadastral do emitente ou do destinatário; NOTAS FISCAIS DENEGADAS/REJEITADAS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 31Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NOTA REJEITADA Na hipótese de rejeição do arquivo digital da NF-e, o arquivo digital rejeitado não será arquivado na Secretaria da Fazenda para consulta III - da rejeição do arquivo digital da NF-e devido a: a) falha na recepção ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; c) não credenciamento do emitente para emissão de NF-e; d) duplicidade do número da NF-e; e) falha na leitura do número da NF-e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo digital da NF-e. Oemitente poderá transmitir, novamente, o arquivo digital da NF-e nos casos previstos nas alíneas “a”, “b” e “e” Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 32 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NOTAS DENEGADAS/CONSULTA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 33Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) PRAZO INUTILIZAÇÃO? Na hipótese de quebra de sequência da numeração, deverá solicitar a inutilização do número da NF-e, mediante Pedido de Inutilização de Número de NF-e, até o 10° (décimo) dia do mês subsequente àquele em que ocorrer a quebra de sequência da numeração. O Pedido de Inutilização de Número de NF-e transmitidos à Secretaria da Fazenda serão recebidos fora do prazo regulamentar, sendo o Pedido de Cancelamento de NF-e recebido até 480 (quatrocentos e oitenta) horas do momento da concessão da Autorização de Uso da NF-e. Base legal: Cláusula décima quarta Ajuste 7/2005 QUEBRA DA SEQUÊNCIA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 34 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Com a publicação do Ajuste Sinief nº 38/2021 , que produz efeitos desde 1º.12.2021, a obrigatoriedade de escriturar as NF-e denegadas e os números inutilizados, foram excluídas do Ajuste Sinief nº 7/2005, permanecendo a obrigação apenas para as NF-e canceladas, que deverão ser escrituradas sem valores monetários. O fisco paulista disciplinou sobre o tema, mediante a publicação da Portaria SRE nº 103/2022, definindo que, a partir de 1º.01.2023, as NF-e inutilizadas ou denegadas não devem ser escrituradas nos livros fiscais. (Portaria CAT nº 162/2008, art. 39; Portaria SRE nº 103/2022 ) CANCELAMENTO Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, o emitente pode solicitar o seu cancelamento, dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contados a partir do momento que foi concedida a Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço, por meio do registro de evento correspondente Cláusula décima segunda Ajuste 7/2005 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 35Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) EMISSÃO NF PRINCIPAIS CAMPOS DA NF-E Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 36 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DADOS DESTINATÁRIO/REMETENTE CÓDIGO DA SITUAÇÃO DO DOCUMENTO 00 Documento regular 01 Escrituração extemporânea de documento regular 02 Documento cancelado 03 Escrituração extemporânea de documento cancelado 04 NF-e, NFC-e ou CT-e - denegado (descontinuado) 05 NF-e, NFC-e ou CT-e - Numeração inutilizada (descontinuado) 06 Documento Fiscal Complementar 07 Escrituração extemporânea de documento complementar 08 Documento Fiscal emitido com base em Regime Especial ou Norma Específica Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 37Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TRIBUTOS PRODUTO E SERVIÇO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 38 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) VALOR DO ICMS DESONERADO O conteúdo do campo vICMSDeson, enquanto não for previsto no leiaute do DANFE, deverá ser copiado no campo de Informações Complementares de Interesse do Contribuinte (infCpl) para que a informação conste impressa no DANFE. Caso seja necessária sua impressão no DANFE, outros campos que não forem previstos no leiaute também poderão ser copiados no campo de Informações Complementares de Interesse do Contribuinte (infCpl). para as versões 3.10 e seguintes da NF-e, no "Valor do ICMS desonerado" de cada item, preenchendo-se ainda o campo "Motivo da Desoneração do ICMS" do item com os códigos próprios especificados no MOC ou na NT da NF-e; Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 39Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) INDICADOR DE PRESENÇA DO COMPRADOR Indicador de presença do comprador no estabelecimento comercial no momento da operação 0= Não se aplica (por exemplo, Nota Fiscal complementar ou de ajuste); 1= Operação presencial; 2= Operação não presencial, pela Internet; 3= Operação não presencial, Teleatendimento; 4= NFC-e em operação com entrega a domicílio; 9= Operação não presencial, outros. Fundamento legal UF Ato Declaratório GEREN/COAP/SUAE/SEF/SEFAZ nº 4/2023Distrito Federal Instrução Normativa GSE nº 1.518/2022Goiás RICMS-ES/2002 , arts. 543-Z-Z -Z-Z-B, 543-Z-Z-Z-Z-C https://sefaz.es.gov.br/codigos-de-beneficios-fiscais-cbenefEspírito Santo Norma de Procedimento Fiscal CRE nº 53/2018 https://sped.fazenda.pr.gov.br/Arquivo/TABELA-DE- CODIGOS-DE-BENEFICIO-FISCAL-POR-CST-PARANA- atualizada-em-26092023 Paraná https://receita.fazenda.rs.gov.br/download/11537?420864878Rio Grande do Sul Portaria Sucief nº 65/2019 https://portal.fazenda.rj.gov.br/dfe/beneficios-fiscais/Rio de Janeiro Ato DIAT nº 79/2022Santa Cantarina ) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 40 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DADOS DO TRANSPORTE TOTAL DOS TRIBUTOS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 41Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ICMS OPERAÇÃO INTERESTADUAL 2015-003 (EC 87/2015) INFORMAÇÕES ADICIONAIS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 42 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) POSSIBILIDADES NO GERENCIADOR DE NF-E DADOS DA NF-E Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 43Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TRIBUTOS DEVOLVIDOS CONSULTA NO PORTAL NACIONAL PELA CHAVE DE ACESSO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 44 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NOVA TABELA DE CFOP 03/04/2024 PRINCIPAIS OPERAÇÕES Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 45Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) CSOSN O CSOSN é composto das codificações específicas para identificar a situação tributária nas diversas operações praticadas por empresas optantes pelo Simples Nacional. Essas codificações, tanto o CSOSN, quanto o CRT, se encontram nas tabelas "A e B" do Anexo I do Ajuste Sinief nº 7/2005. Entretanto, este anexo estará revogado a partir de 01.12.2023, ficando então, relacionados nos anexos III e III-A do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970. Em relação ao CSOSN, a relação dos códigos estão previstas no anexo III-A do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970. MUDANÇAS QUE OCORRERIAM A PARTIR DE 2024 O Ajuste Sinief nº 3/2022, estabeleceu alterações significantes no Convênio Sinief s/n de 15.12.1970, no que se refere a relação dos Códigos Fiscais de Operações e prestações (CFOP). Com as alterações, passou-se a ter duas relações, uma, inserida ao anexo II que vigoraria até 31.03.2024 e outra, inserida ao anexo II-A com efeitos a partir de 1º.04.2024, ambas implementadas no referido Convênio. Entretanto, a alteração que estava previsto para o ano de 2024, ou seja, uma nova tabela de CFOPs implementados pelo Ajuste Sinief nº 3/2022 , o governo retrocedeu quanto a esta decisão, decidindo revogar esta medida e manter a tabela atual, ficando vigente apenas a relação de CFOP já existente no anexo II. Não foram expostos os motivos de forma clara quanto a decisão, apenas publicou o Ajuste Sinief nº 29/2023, a qual revogou, a partir de 04.10.2023, a nova relação de CFOP listada no anexo II-A do Convênio Sinief s/n de 15.12.1970. (Ajuste Sinief nº 3/2022; Ajuste Sinief nº 29/2023 ) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 46 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TABELA B – TRIBUTAÇÃO PELO ICMS 00 – Tributada integralmente 02 – Tributação monofásica própria sobre combustíveis 10 – Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária15 – Tributação monofásica própria e com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis 20 – Com redução de base de cálculo 30 – Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 40 – Isenta 41 – Não tributada 50 – Suspensão 51 – Diferimento 53 – Tributação monofásica sobre combustíveis com recolhimento diferido 60 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 61 – Tributação monofásica sobre combustíveis cobrada anteriormente 70 – Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária 90 – Outras; CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA (CST) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 47Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) AMOSTRA DE MEDICAMENTOS a) quantidade suficiente para o tratamento de um paciente, tratando-se de antibióticos; b) 100% (cem por cento) da quantidade de peso, volume líquido ou unidades farmacotécnicas da apresentação registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e comercializada pela empresa, tratando-se de anticoncepcionais; c) 50% (cinqüenta por cento) da quantidade total de peso, volume líquido ou unidades farmacotécnicas da apresentação registrada na ANVISA e comercializada pela empresa, nos demais casos; d) na embalagem, as expressões ''AMOSTRA GRÁTIS'' e "VENDA PROIBIDA" de forma clara e não removível; e) o número de registro com treze dígitos correspondentes à embalagem original, registrada e comercializada, da qual se fez a amostra; f) no rótulo e no envoltório, as demais indicações de caráter geral ou especial exigidas ou estabelecidas pelo órgão competente do Ministério da Saúde. a) contiver a indicação, em caracteres bem visíveis, da expressão "Distribuição Gratuita"; AMOSTRA GRÁTIS Benefício: Isenção do ICMS, conforme artigo 3º, Anexo I do RICMS nas saídas internas e interestaduais IPI: ISENÇÃO conforme artigo 54 do RIPI CFOP: 5.911 ou 6.911 Natureza da operação: Remessa de amostra grátis Requisitos/condições para a isenção: Deve ser distribuição gratuita, de amostras de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a natureza, espécie e qualidade da mercadoria. Consistir em quantidade não excedente a 20% do conteúdo ou do número de unidades da menor embalagem de apresentação comercial do mesmo produto, para venda a consumidor. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 48 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ARMAZÉM GERAL Benefício: Remessa dentro do Estado: não-incidência, art. 7º, I RICMS do RICMS/SP Retorno dentro do Estado: não incidência, art. 7º, II do RICMS/SP IPI: suspensão conforme art. 43, III do RIPI OBS.: Remessa e retorno para outros Estados: tributado normalmente CFOP: Remessa: 5.905 ou 6.905 Retorno: 5.906 ou 6.906 Tratamento fiscal: As operações de armazenagem estão disciplinadas no Anexo VII capítulo II do RICMS/SP ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO Benefício: Isenção do ICMS nas operações com produtos de origem nacional IPI: Suspensão na remessa, convertendo-se em isenção quando os produtos forem destinados a consumo interno, conforme artigo 106 a 120 do RIPI. Estados/Municípios abrangidos: de Macapá e Santana, no Estado do Amapá, Bonfim e Boa Vista, no Estado de Roraima, Guajaramirim, no Estado de Rondônia, Tabatinga, no Estado do Amazonas, e Cruzeiro do Sul e Brasiléia, com extensão para o município de Epitaciolândia, no Estado do Acre CFOP: 6.109 (Venda de produção do estabelecimento) CFOP: 6.110 ( Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros) Fundamento legal: artigo 5º Anexo I do RICMS/SP Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 49Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) BONIFICAÇÃO Tratamento fiscal: Operação tributada normalmente, tanto o ICMS como o IPI Decisão Normativa CAT nº 04/2000 ICMS - Bonificações - Dispõe sobre a inclusão do valor das mercadorias bonificadas na base de cálculo do imposto CFOP: 5.910 ou 6.910 *ATIVO IMOBILIZADO Benefício Fiscal: Não incidência do ICMS em todas as saídas de ativo (venda, transferência, doação, etc.) conforme artigo 7º, XIV do RICMS/SP IPI: não constitui fato gerador, conforme artigo 38, III RIPI CFOP: venda de ativo: 5.551 ou 6.551 transferência de ativo: 5.552 ou 6.552 remessa para uso fora do estabelecimento: 5.554 ou 6.554 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 50 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) O contribuinte que adquirir brindes para distribuição direta a consumidor ou usuário final deverá: I - registrar a Nota Fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado no documento fiscal;, sob o CFOP 1.949 II - emitir, no ato da entrada da mercadoria no estabelecimento, Nota Fiscal com destaque do valor do imposto, incluindo na base de cálculo do imposto o valor IPI lançado no documento fiscal de aquisição, 1 - no quadro "Destinatário/Remetente", no campo "Nome/Razão Social", a expressão "Diversos - Brindes" e nos demais campos, os dados do emitente; 2 - CFOP", o código 5.949; O adquirente dos brindes lançará normalmente a nota fiscal de compra, com direito a crédito, salvo se adquirir de empresas enquadradas no Simples Nacional. Portaria SRE nº 41/2023 - DOE SP de 22.06.2023 BRINDE Conceito: Considera-se brinde a mercadoria que, não constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tiver sido adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final conforme artigo 455 e seguintes CFOP: 5.910 ou 6.910 "Remessa de brinde" 1.910 2.910 Entrada de bonificação, doação ou brinde Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 51Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * CONSERTO Bens de uso da empresa Remessa: não incidência do ICMS, art. 7º, IX do RICMS/SP CFOP: 5.915 ou 6.915 Retorno: não incidência do ICMS, art. 7º, X do RICMS/SP CFOP: 5.916 ou 6.916 IPI: não incidência - art. 5º, XI, RIPI Mercadoria de comercialização: segue as regras de industrialização, artigo 402 e seguintes do RICMS/SP * COMODATO Tratamento Fiscal: não-incidência do ICMS conforme artigo 7º, VIII do RICMS/SP OBS.: O benefício é apenas para bens de uso da empresa, não incluindo mercadorias de comercialização CFOP: 5.908 ou 5.908 (Remessa de bem por conta de contrato de comodato) CFOP: 5.909 ou 6.909 (Retorno de bem por conta de contrato de comodato) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 52 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DEMONSTRAÇÃO Considera-se operação de demonstração aquela em que o contribuinte remeter a terceiro mercadoria em quantidade estritamente necessária para conhecimento de sua natureza, espécie e utilização, desde que retorne ao estabelecimento remetente. Benefício Fiscal de ICMS Fica suspenso o imposto, condicionado ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem em até 60 (sessenta dias), inclusive, o recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual Tratamento Fiscal IPI Tributado normalmente, conforme arts. 2º e 39 do RIPI CFOP: 5.912/ 6.912 - remessa de mercadoria em demonstração 5.913/ 6.913 - retorno de mercadoria ou bem recebido para demonstração Base legal: Ajuste SINIEF 02/2018, Portaria SRE nº 41/2023 - DOE SP de 22.06.2023 LEI COMPLEMENTAR 116/2003 subitem 14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partesempregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 53Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA Conceito: Devolução de mercadoria é a operação que tem por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior, conforme inciso IV do artigo 4° do RICMS/2000, devendo, pois, a Nota Fiscal relativa à devolução reproduzir todos os elementos constantes da Nota Fiscal anterior, emitida pelo fornecedor. Devolução interestadual: Aplicar-se-ão a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constantes no documento fiscal que acobertou a operação original da qual resultou o recebimento da mercadoria ou do bem. Fundamento legal: artigos 57 e 452 e seguintes do RICMS/SP Tratamento fiscal IPI Deverá ser observado o mesmo tratamento tributário em vigor por ocasião da saída da mercadoria do estabelecimento remetente. Deve-se anotar no documento fiscal de devolução o motivo dessa ocorrência conforme arts. 229 a 231do RIPI * DEPÓSITO FECHADO Benefício Fiscal: não incidência do ICMS as remessas para depósito fechado bem como o retorno nas operações internas conforme artigo 7º, II do RICMS/SP benefício Fiscal IPI: suspensão (na remessa e no retorno) CFOP: Remessa para depósito fechado: 5.905 ou 6.905 Retorno de mercadoria depositada em depósito fechado: 5.906 ou 6.906 Observar Anexo VII do RICMS/SP Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 54 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) EXPORTAÇÃO Benefício do ICMS: Toda saída de mercadoria para o exterior tem o amparo da não incidência do imposto, conforme artigo 7º, V do RICMS O benefício abrange também as exportações indiretas, assim considerada a saída de mercadoria com o fim específico de exportação, com destino a: a) empresa comercial exportadora, inclusive "trading"; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Os procedimentos relacionados com a exportação indireta encontram-se nos artigos 439 e seguintes do RICMS/SP. - Mercadoria alienada a empresa situada no exterior e entregue a estabelecimento situado em território nacional - Procedimentos Fiscais na Resposta à Consulta nº 106/2001, de 26 de março de 2001. DOAÇÃO Tratamento fiscal: Em regra é tributada normalmente pelo ICMS e IPI. CFOP: 1.910 /2.910 Entrada de bonificação, doação ou brinde. 5.910/ 6.910 Remessa em bonificação, doação ou brinde. As doações amparadas por isenção do ICMS estão fundamentadas no Anexo I do RICMS/SP. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 55Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * EXPOSIÇÃO OU FEIRAS Benefício: Isenção do ICMS, conforme artigo 33 Anexo I do RICMS/SP, na saída de mercadoria com destino a exposições ou feiras para mostra ao público em geral, assim como o respectivo retorno, desde que a mercadoria retorne ao estabelecimento de origem no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data da saída TRATAMENTO IPI suspensão - remessa e retorno, art. 43, II do RIPI CFOP: 5.914 ou 6.914 (Remessa de mercadoria ou bem para exposição ou feira) CFOP: 1.914 ou 2.914 (Retorno de mercadoria ou bem remetido para exposição ou feira) EXPORTAÇÃO TRATAMENTO IPI Imunidade - art. 18, II (exportação direta); ou suspensão - art. 43, V, (exportação indireta). Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 56 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) MOSTRUÁRIO Considera-se operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias. Na saída de mercadoria destinada a mostruário o contribuinte deverá emitir nota fiscal indicando como destinatário o seu empregado ou representante, que conterá, além dos demais requisitos, as seguintes indicações: I - no campo natureza da operação: Remessa de Mostruário; II - no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912, conforme o caso;” III – suspensão do ICMS nos termos do Ajuste SINIEF 02/2018”; IV - no campo Informações Complementares: Mercadoria enviada para compor mostruário de venda. LOCAÇÃO Benefício Fiscal ICMS: Não-incidência do ICMS na saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os referidos bens voltem ao estabelecimento de origem -Retorno de locação: não-incidência, art. 7º, IX e X do RICMS/SP TRATAMENTO IPI Primeira saída - tributada; demais saídas - não incidência (salvo se o produto tiver sido submetido à nova industrialização) CFOP: 5.949/6.949 - remessa de bem para locação Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 57Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) RETORNO DE MERCADORIA NÃO ENTREGUE AO DESTINATÁRIO O estabelecimento que receber, em retorno, mercadoria por qualquer motivo não entregue ao destinatário, deverá: I - emitir Nota Fiscal pela entrada da mercadoria no estabelecimento, com menção dos dados identificativos do documento fiscal original, registrando-a no livro Registro de Entradas, e consignando os respectivos valores na coluna "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto" ou "ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto", conforme o caso; O transporte da mercadoria em retorno será acompanhado pela própria Nota Fiscal emitida pelo remetente, cuja 1ª via deverá conter indicação, no verso, efetuada pelo destinatário ou pelo transportador, do motivo de não ter sido entregue a mercadoria. CFOP 1.949/2.949 por tratar-se de retorno e não devolução de mercadorias. Fundamento legal: artigo 453 do RICMS/SP. MOSTRUÁRIO TRATAMENTO IPI: Tributado normalmente A legislação não prevê benefício fiscal para a saída de produto a título de mostruário, devendo a operação ser normalmente tributada, de acordo com a sua classificação fiscal e alíquotas previstas na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), exceto na hipótese de existência de benefício fiscal específico previsto na legislação para o produto. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 58 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) SUCATA Diferimento do ICMS nas sucessivas saídas internas de papel usado ou apara de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho, fragmento ou resíduo de plástico, de borracha ou de tecido, conforme artigo 392 do RICMS A operação interestadual é tributada normalmente CFOP: 5.101/6.101 ou 5.949/6.949 - venda de sucata CFOP - VENDA DE SUCATA RESULTANTE DO PROCESSO INDUSTRIAL. Resposta à Consulta nº 531/2001, de 22 de agosto de 2001. TRATAMENTO IPI Estes produtos figuram ora como não tributados, ora como tributados com alíquota zero, segundo a Tabela de Incidência do IPI (TIPI) RETORNO DE MERCADORIA NÃO ENTREGUE Na escrituração da nota fiscal, serão indicados, em lugar dos dados do emitente, os do remetente. Deverá ser utilizado o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) de devolução Na hipótese de retorno de mercadoria não entregue, o Fisco paulista manifestou-se, por meio da Resposta à Consulta nº 14.396/2016 no sentido de que o contribuinte destinatário que não recebeu a mercadoria deverá manifestar-se sobre a não ocorrência da operação em relação à nota fiscal de remessa emitida para o seu CNPJ, mas não deverá manifestar-se em relação à nota fiscal (entrada) emitida pelo fornecedor, uma vez que esta nota fiscal será emitida com o CNPJ do próprio fornecedor. Resposta à Consulta nº 14.396/2016, artigo 454 do RICMS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 59Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIA STF – ICMS – DESLOCAMENTO DE MERCADORIAS ENTRE ESTABELECIMENTOS DO MESMO CONTRIBUINTE – NÃO INCIDÊNCIA Por unanimidade,o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) que preveem a ocorrência de fato gerador do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na transferência interestadual de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte. A decisão se deu em sessão virtual finalizada em 16/4 no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 49, na qual o governo do Rio Grande do Norte buscava a validação da cobrança. Repercussão geral O ministro Edson Fachin reforçou que o Plenário do STF, na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1255885 (Tema 1099 da repercussão geral), em agosto do ano passado, firmou a seguinte tese: “Não incide ICMS no deslocamento de bens de um estabelecimento para outro do mesmo contribuinte localizados em estados distintos, visto não haver a transferência da titularidade ou a realização de ato de mercancia”. Convênio ICMS nº 178/2023 TRANSFERÊNCIA DE ATIVO Benefício Fiscal ICMS: A transferência de ativo imobilizado, tanto dentro do Estado como para outra Unidade da Federação está contemplada com a não incidência do ICMS, conforme artigo 7º, XIV do RICMS/SP BENEFÍCIO IPI: Suspensão - art. 43, XII , RIPI CFOP: 5.552/6.552 - Transferência de bem do ativo imobilizado. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 60 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL DE USO OU CONSUMO Benefício: Transferência interna: não incidência do ICMS nas transferências realizadas dentro do Estado. CFOP: 5.557/6.557 - Transferência de material de uso ou consumo Transferência para outro Estado: De acordo com o Regulamento do ICMS é possível aplicar a não incidência nas operações internas e interestaduais. Nas operações interestaduais agir com cautela, uma vez que tal benefício não é conveniado com os demais Estados. Fundamento legal: artigo 7º do RICMS/SP e suspensão do IPI, art. 43, XI do RIPI A Lei Complementar 87/96 foi alterada para introduzir a decisão do STF, passando a dispor da seguinte maneira: Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, [...] § 4º - Não se considera ocorrido o fato gerador do imposto na saída de mercadoria de estabelecimento para outro de mesma titularidade, mantendo-se o crédito relativo às operações e prestações anteriores em favor do contribuinte, inclusive nas hipóteses de transferências interestaduais em que os créditos serão assegurados: I - pela unidade federada de destino, por meio de transferência de crédito, limitados aos percentuais estabelecidos nos termos do inciso IV do § 2º do art. 155 da Constituição Federal , aplicados sobre o valor atribuído à operação de transferência realizada; II - pela unidade federada de origem, em caso de diferença positiva entre os créditos pertinentes às operações e prestações anteriores e o transferido na forma do inciso I deste parágrafo. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 61Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) VEÍCULOS, MÁQUINAS E BENS USADOS Na saída de máquinas, aparelhos ou veículos usados a base de cálculo do imposto fica reduzida em um dos seguintes percentuais: I veículos: 90% (noventa por cento); II - máquinas ou aparelhos: a) os de uso agrícola, classificados nas posições 8432 e 8433 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH - 95% (setenta e três por cento); b) os demais - 80% (sessenta e um inteiros e oito décimos por cento) Condições para o benefício: 1 - a operação da qual tiver decorrido a entrada não tenha sido onerada pelo imposto; 2 - a entrada e a saída sejam comprovadas mediante emissão de documento fiscal próprio; 3 - as operações sejam regularmente escrituradas. Fundamento legal: artigo 11, Anexo II do RICMS/SP. PR – ICMS – TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS OU BENS – USO OU CONSUMO Na transferência de material de uso e consumo entre estabelecimento do mesmo titular não há incidência do ICMS. (RICMS-PR/2017, art. 3º, XV) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 62 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) VENDA À ORDEM ARTIGO 129 DO RICMS/SP PORTARIA SRE Nº 41/2023 – DOE SP DE 22.06.2023 Tratamento fiscal: Por ocasião da entrega, global ou parcial, da mercadoria a terceiro, deverá ser emitida Nota Fiscal: 1 - pelo adquirente original em favor do destinatário, com destaque do valor do imposto, quando devido, consignando-se, sem prejuízo dos demais requisitos, o nome do titular, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento que irá promover a remessa, sob o CFOP 5.120/6.120 2 - pelo vendedor remetente: a) em favor do destinatário, para acompanhar o transporte da mercadoria, sem destaque do valor do imposto, na qual, além dos demais requisitos, constarão: como natureza da operação, a expressão "Remessa por Ordem de Terceiro", o número de ordem, a série e a data da emissão da Nota Fiscal de que trata o item anterior, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do seu emitente, CFOP: 5.923/6.923 b) em favor do adquirente original, com destaque do valor do imposto, quando devido, na qual, além dos demais requisitos, constarão: como natureza da operação, a expressão "Remessa Simbólica - Venda à Ordem", o número de ordem, a série e a data da emissão da Nota Fiscal prevista na alínea anterior, bem como o número de ordem, a série, a data da emissão e o valor da operação, constantes na Nota Fiscal relativa ao simples faturamento sob o CFOP 5.118/6.118 (fabricação) ou 5.119/6.119 Tratamento IPI: tributação normal, com emissão facultativa de nota fiscal de simples faturamento, art. 187, I RIPI PARANÁ Percentuais de redução A base de cálculo do ICMS é reduzida para: a) 5% do valor da operação, nas saídas de aparelhos, máquinas e veículos usados; b) 20% do valor da operação, nas saídas de motores, móveis e vestuários usados. (RICMS-PR/2017, Anexo VI, Item 4) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 63Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) VENDA ENTREGA FUTURA Nas vendas para entrega futura, poderá ser emitida Nota Fiscal com indicação de que se destina a simples faturamento, vedado o destaque do valor do imposto. CFOP: 5.922/6.922 Por ocasião da saída global ou parcial da mercadoria, deverá ser emitida a nota Fiscal com destaque do valor do imposto, como natureza da operação, a expressão "Remessa - Entrega Futura. CFOP: 5.116/6.116 - Venda de produção do estabelecimento originada de encomenda para entrega futura 5.117/6.117 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, originada de encomenda para entrega futura. TRATAMENTO IPI: Tributação normal E emissão facultativa de nota fiscal de simples faturamento Fundamento legal: artigo 129 do RICMS/SP, Portaria SRE nº 41/2023 - DOE SP de 22.06.2023 , artigo 187, I, RIPI. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 64 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ZONA FRANCA DE MANAUS Tratamento IPI Poderão sair com suspensão os produtos nacionais remetidos com a finalidade de serem exportados e aqueles que, antes da remessa, forem enviados pelo seu fabricante a outro estabelecimento para industrialização adicional, por conta e ordem de terceiros, exceto em relação aos produtos anteriormente mencionados CFOPs: 6.109 Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio 6.110 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio ZONA FRANCA DE MANAUS Tratamento fiscal: Isenção do ICMS conforme artigo 82, Anexo I do RICMS/SP na saída de produto industrializado de origem nacional para comercialização ou industrialização nos Municípios de Manaus,Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo Condições para a isenção: I - o estabelecimento destinatário esteja situado nos referidos municípios; II - haja comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; III - seja abatido do preço da mercadoria o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção; IV - o abatimento previsto no inciso anterior seja indicado, de forma detalhada, no documento fiscal. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 65Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) * PRAZO DE RECOLHIMENTO DO ICMS Os prazos de recolhimento do ICMS estão no Anexo IV do RICMS/SP. O imposto deve ser recolhido por meio da DARE-ICMS, disponível no site da Secretaria da Fazenda. OBSERVAR AGENDA TRIBUTÁRIA MENSAL RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 66 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída: I - ao destinatário, quando este for contribuinte usuário final; ou II - ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto. Dessa maneira, quando o destinatário for não contribuinte do imposto localizado em outro Estado, caberá ao remetente a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas (art. 8º da DDTT da Lei nº 6.374/1989, na redação da Lei nº 15.856/2015, e art. 36, parágrafo 6º, do RICMS-SP). DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 67Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) BASE DUPLA OU SIMPLES? DESTINATÁRIO CONTRIBUINTE DO ICMS DESTINATÁRIO NÃO CONTRIBUINTE BASE ÚNICA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 68 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ** MATÉRIA PORTAL CENOFISCO Divulgamos a lista e exemplos de fórmulas de cálculos das Unidades Federadas que adotam a base de cálculo única ou dupla, quando o bem e/ou mercadoria forem utilizados para uso/consumo ou ativo imobilizado, com respaldo nas legislações internas bem como na cláusula décima segunda do Convênio ICMS nº 142/2018. Exemplos de Cálculos: Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 69Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 70 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 71Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 72 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) ESCRITURAÇÃO FISCAL EFD DENÚNCIA ESPONTÂNEA O contribuinte que procurar a repartição fiscal, antes de qualquer procedimento do fisco, para sanar irregularidade relacionada com o cumprimento de obrigação pertinente ao imposto, ficará a salvo das penalidades previstas no artigo 527, desde que a irregularidade seja sanada no prazo cominado. Fundamento legal: Artigo 529 do RICMS/SP Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 73Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) O contribuinte deverá utilizar a EFD-ICMS/IPI para efetuar a escrituração dos livros: a) livro Registro de Entradas; b) livro Registro de Saídas; c) livro Registro de Inventário; d) livro Registro de Apuração do IPI; e) livro Registro de Apuração do ICMS; f) documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap); e g) livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE). Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 74 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) HIERARQUIA DOS ARQUIVOS ESCRITURAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS BLOCOS DA EFD Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 75Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NECESSÁRIO IMPORTAR AS INFORMAÇÕES DO SISTEMA ADOTADO PELA EMPRESA ** NECESSÁRIO VALIDAR E CORRIGIR OS ERROS A importação foi concluída com êxito. A escrituração não possui erros de estrutura Deseja fazer a validação de conteúdo agora? Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 76 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) DOCUMENTOS FISCAIS Primeiro, no sistema da empresa tem que criar os cadastros, para depois sim conseguir fazer o SPED. As informações tem que vir pronta do software da empresa Depois que gerar o arquivo, em formato TXT vai na opção do SPED de importar. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 77Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) NA PARTE DE DOCUMENTOS FISCAIS, INFORMAR QUAL DOCUMENTO A EMPRESA VAI ESCRITURAR, SEJA NA ENTRADA, SEJA NA SAÍDA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 78 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) PREENCHER INFORMAÇÕES DA NOTA FISCAL NO REGISTRO PAI E SEUS REGISTROS FILHOS REGISTRO C 100 É O PAI, E O RESTANTE VAI PREENCHENDO DE ACORDO COM A NECESSIDADE, MAS PELO MENOS O REGISTRO C 170 E C 190 DEVE ESTAR PREENCHIDO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 79Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO C-100 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 80 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO C170 (ITENS DA NOTA FISCAL) Para documentos de entrada, os campos de valor de imposto, base de cálculo e alíquota só devem ser informados se o adquirente tiver direito à apropriação do crédito (enfoque do declarante). Para cada registro C100, obrigatoriamente deve ser apresentado, pelo menos, um registro C170 e um registro C190, observadas as exceções. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 81Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO DE SAÍDA – REGISTRO C-170 NAS NOTAS DE SAÍDAS NÃO PREENCHER O REGISTRO DE PRODUTOS, SÓ A CHAVE DE ACESSO. JÁ O REGISTRO ANALÍTICO, C 190 PRECISA NORMALMENTE O registro C170 é obrigatório para a discriminação dos itens da nota fiscal (mercadorias e/ou serviços constantes em notas conjugadas), inclusive em operações de entrada de mercadorias acompanhadas de NF-e emitida por terceiros. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 82 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) CAMPO CFOP Campo 11 (CFOP) - Preenchimento: nas operações de entradas, devem ser registrados os códigos de operação que correspondem ao tratamento tributário relativo à destinação do item. Se o campo IND_OPER do registro C100 for igual a "0" (zero), então o primeiro caractere do CFOP deve ser igual a 1, 2 ou 3. Se campo IND_OPER do registro C100 for igual a "1" (um), então o primeiro caractere do CFOP deve ser igual a 5, 6 ou 7. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 83Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO C 190, NO ANALITICO TRÁS A TRIBUTAÇÃO DE TODOS OS CFOPS COM RESPECTIVO VALOR E TRIBUTAÇÃO. O ANALÍTICO TEM QUE BATER COM O REGISTRO PAI C 100 REGISTRO C190 REGISTRO ANALÍTICO DA NOTA FISCAL Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 84 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 85Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO C195 OBSERVAÇÕES DO LANÇAMENTO FISCAL Este registro deve ser informado quando, em decorrência da legislação estadual, houver ajustes nos documentos fiscais, informações sobre diferencial de alíquota, antecipação de imposto e outras situações. Sempre que existir um ajuste (lançamentos referentes aos impostos que têm o cálculo detalhado em Informações Complementares daNF; ou aos impostos que estão definidos na legislação e não constam na NF; ou aos recolhimentos antecipados dos impostos), deve, conforme dispuser a legislação estadual, ocorrer uma observação. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 86 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) APURAÇÃO DO IMPOSTO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 87Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Registro E100 tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS. Registro E110 Tem por objetivo informar os valores relativos à apuração do ICMS referentes às operações próprias, sendo que deverá ser apresentado inclusive nos períodos sem movimento, caso em que os valores deverão ser apresentados zerados. REGISTRO E100 E E110 APURAÇÃO DO ICMS – OPERAÇÕES PRÓPRIAS Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 88 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO FILHO E-110 É A APURAÇÃO DO IMPOSTO SE TIVER ALGUM AJUSTE NA APURAÇÃO, COMO ESTORNOS, CRÉDITOS TAMBÉM COLOCAR NESSE REGISTRO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 89Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) OBRIGAÇÕES DE ICMS RECOLHIDO OU A RECOLHER – OPERAÇÕES PRÓPRIAS ONDE A EMPRESA INFORMA O ICMS A PAGAR DENTRO DO MÊS E O CÓDIGO DE RECOLHIMENTO, DATA DE RECOLHIMENTO CASO PREENCHA NO REGISTRI C 110, TENDO ALGUM AJUSTE NA APURAÇÃO VAI PRECISAR TAMBÉM PREENCHER O REGISTRO FILHO E -111, COM O CÓDIGO DO AJUSTE DA APURAÇÃO. CADA ESTADO TEM UMA TABELA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 90 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS - Substituição Tributária para cada Unidade da Federação (UF) em que o informante seja inscrito como substituto tributário, inclusive para o seu Estado, nas operações internas que envolvam substituição e também para a UF para a qual o declarante tenha comercializado e que não tenha inscrição como substituto. REGISTRO E200 REGISTROS E200 E E210 APURAÇÃO DO ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 91Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO E 210 Tem por objetivo informar valores relativos à apuração do ICMS de substituição tributária, mesmo nos casos de períodos sem movimento Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 92 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 93Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTROS E500, E510, E520, E530 E E531 APURAÇÃO DO IPI Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 94 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO E510 – CONSOLIDAÇÃO DOS VALORES DO IPI Este registro deve ser preenchido com os valores consolidados do IPI, de acordo com o período informado no registro E500, tomando-se por base as informações prestadas no registro C170, ou, nos casos de notas fiscais eletrônicas de emissão própria, no registro C100. A consolidação se dará pela sumarização do valor contábil, da base de cálculo e do imposto relativo a todas as operações, conforme a combinação de Código Fiscal de Operações Prestação (CFOP) e Código da Situação Tributária do IPI (CST/IPI). REGISTRO E500 – PERÍODO DE APURAÇÃO DO IPI Este registro deve ser apresentado pelos estabelecimentos industriais ou equiparados a industriais, conforme dispõe o Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), para identificação do período de apuração. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 95Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Campo 06 (VL_IPI) O total de créditos e dos débitos informados neste registro deverá ser igual ao total dos créditos e débitos dos registros C190 e do registroE520 Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 96 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) REGISTRO E530 AJUSTES DA APURAÇÃO DO IPI REGISTRO E-520 – APURAÇÃO Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 97Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Registro E530 - Ajustes da Apuração do IPI Este registro deve ser apresentado para discriminar os ajustes lançados nos campos "Outros Débitos" e "Outros Créditos" do registro E520. Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 98 Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) PENALIDADES O descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias, instituídas pela legislação do ICMS fica sujeito às penalidades previstas nos incisos do artigo 527 do RICMS, onde: a) infrações relativas ao pagamento do imposto - artigo 527, I b) infrações relativas ao crédito do imposto - artigo 527, II c) infrações relativas à documentação fiscal em entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou depósito de mercadoria ou, ainda, quando couber, em prestação de serviço - artigo 527, III d) infrações relativas a documentos fiscais e impressos fiscais - artigo 527, IV A multa aplicada poderá ser reduzida ou relevada por órgão julgador administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação, e não implique falta de pagamento do imposto (artigo 527-A do RICMS/SP) Ca ri na G on ça lv es D ’A ng el o 99Prático de Emissão de Nota Fiscal (NF-e) e Escrituração Fiscal (EFD ICMS/IPI) Ajuste Sinief 07/05, de 30 de setembro de 2005 Publicado no D0.05. Republicado no DOU de 08OU de 05.1.02.17, em atendimento ao disposto na cláusula quarta do Ajuste SINIEF 17/16. Vide Protocolos ICMS 42/09. Vide o Conv. ICMS 24/11, que trata de regime especial nas operações e prestações que envolvam revistas e periódicos. Vide o Ajuste Sinief 01/12, que trata de regime especial nas operações e prestações que envolvam jornais. Manual de Orientação do Contribuinte: Ato Cotepe/ICMS 51/15. Vide Ajuste SINIEF 19/16, que institui a NFC‑e e DANFE‑NC‑e. Vide Despacho 18/17, que torna sem efeito a republicação no DOU de 02/02/17, Seção 1, páginas 45 e 46. Alterado pelos Ajustes SINIEF 5/17, 7/17, 9/17, 12/17, 15/17, 1/18, 5/18, 14/18, 16/18, 4/19, 14/19, 22/19, 33/19, 01/20, 10/20, 21/20, 26/20, 33/20, 44/20, 02/21, 19/21. Institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica. O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ e o Secretário Geral da Receita Federal do Brasil, na 119ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em Manaus, AM, no dia 30 de setembro de 2005, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte A J U S T E Cláusula primeira Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica – NF‑e, modelo 55, que poderá ser utilizada pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI ou Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS em substituição: I – à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1‑A; II – à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. III – REVOGADO IV – REVOGADO § 1º Considera‑se Nota Fiscal Eletrônica – NF‑e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de exis‑ tência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador. § 2º Ficam as unidades federadas autorizadas a estabelecer a obrigatoriedade da utilização da NF‑e, a qual será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado: I – na hipótese de contribuinte inscrito no cadastro do ICMS de uma